Aqui, a análise lúcida e precisa de alguns dos principais problemas do país é exposta, em poucas palavras, não sem antes apontar soluções. E esperança. Se dúvidas houvesse sobre como se deve dirigir a um povo o seu chefe de Estado, aqui poderá ver-se. Sublinhar a necessidade de ultrapassar a pandemia através da alavancagem financeira, ou o importante papel dos portugueses em todo este processo, são exemplos que mostram como é preciso compreender os pontos fulcrais e ter visão a longo prazo, não apenas para anos de eleições.
Neste processo de estratégia futura, frisou como o serviço militar obrigatório ou a sua substituição por um serviço à comunidade é construtor de um bom sentido de cidadania.
Assim, compreende-se porque é mais importante a edificação de bons cidadãos do que de eleitores partidarizados. Destaco agora um dos muitos pontos relevantes do seu discurso, talvez o melhor projecto que Portugal um dia sonhou e que Fernando Pessoa poetizou: a ligação do nosso país com os seus congéneres de mesma língua oficial. Porque ganhar eleições não move o Duque de Bragança; move-o, sim, o nosso país dominar o seu futuro.
E, resumindo um sentimento vivo em apenas duas palavras, ouso juntar a minha à sua voz para dizer:
Viva Portugal!
Aline Hall de Beuvink, Professora Universitária
Fonte: Novo Semanário
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