terça-feira, 12 de abril de 2022

As mentiras do governo ucraniano

Tradução Deus-Pátria-Rei


O "conselho municipal de Mariupol" (?) adverte: após o "genocídio" de Boutcha, os russos estão agora "implantando" "crematórios móveis" em Mariupol, para "apagar os vestígios dos seus crimes". E os moradores que testemunham esses horrores são "reunidos" em campos russos.

Segundo o presidente de câmara de Mariupol, "dezenas de milhares" de moradores já podem ter sido vítimas dos crematórios itinerantes. (Há alguns dias, ele disse que "dezenas de milhares" de habitantes foram "deportados" para campos russos.)

Nas redes sociais, em plena ebulição, a conclusão nem é preciso dizer: "é Auschwitz".

Provavelmente estamos chegando ao fim do delírio. Porque depois das palavras "genocídio" e "Auschwitz" não vejo o que mais pode ser encontrado.

É sempre a mesma imagem que nos é mostrada, sem nunca dizer onde e quando foi tirada. Ainda terão que nos explicar como essa coisa que acabou de chegar em Mariupol já conseguiu queimar dezenas de corpos…

Em relação às famosas fotos de satélite Maxar pelas quais o New York Times acreditava poder provar que os cadáveres nas ruas de Boutcha estavam já lá em 19 de Março (o que é um absurdo por si só porque não estariam no estado em que foram encontrados em 2 de Abril), os especialistas concluíram que essas imagens não poderiam ter sido tiradas naquele dia, já que nenhum dos três satélites Maxar podia ver Boutcha, mas não poderiam ter sido tiradas no 1º de Abril às 11h57. (Veja também, no final do artigo, o breve vídeo que compila as declarações do presidente de câmara e seu vice em 31 de Março sem menção a cadáveres nas ruas e depois o seu vice a 1 de Abril pedindo aos moradores para não sairem de suas casas para não causar incidentes com os soldados ucranianos que limpam as ruas…)

Enquanto isso, o professor Marcello Ferrada de Noli fez uma compilação das imagens de todos os cadáveres de Boutcha que usam uma braçadeira branca, pela qual esses habitantes se designam como não hostis aos russos (como visto em Mariupol sobre os vivos). E termina com a famosa troca numa rua de Boutcha entre um soldado ucraniano e um oficial: “Posso atirar em quem não tem a braçadeira azul? - Merda ! Obviamente ! Num comentário, alguém lembra que em 2 de Abril no portal lb.ua um artigo tinha como título: “O regimento Safari das forças especiais começa em Boutcha sua operação para limpar sabotadores e cúmplices da Rússia. »

Confesso que não entendo como podemos confiar no governo ucraniano, que não para de falar mentiras. Para dar apenas um exemplo, há quase duas semanas ele anunciou que Kherson seria assumido. Nada aconteceu... Ontem à noite ele anunciou que o exército russo deixaria Kherson no dia seguinte, e que seria uma grande vitória para a Ucrânia, já que era a única grande cidade ocupada pelos russos. As redes sociais ucranianas estavam em chamas. Hoje à noite, os russos não apenas não partiram, mas estenderam seu controle um pouco mais para Mykolaiv…

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