Na sua carta aos Coríntios, O apóstolo Paulo recomenda:
«… mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido. O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher.» (1 Coríntios 7:2-4)
Estes conceitos divinos são odiados pelos movimentos feminista e lgbtetc., que definem as directrizes da educação escolar no que diz respeito aos conceitos de família, casamento e sexualidade. Assim, de acordo com o PRESSE, cujo caderno do 3º ciclo foi retirado da Internet depois da polémica causada pelas “fichas para heterossexuais”[1]:
«Cada pessoa vive a sua sexualidade de forma diferente de acordo com a educação recebida pela família, pelos amigos, pela escola, pelo local onde vive, pelos meios de comunicação, entre outros e esta experiência interfere na construção da personalidade da pessoa e, portanto, na sua saúde. Como referem López e Fuertes, (1999, p. 16) “a sexualidade não só mediatiza todo o nosso ser como também é mediatizada pelo que somos”.»[2]
Traduzindo: todos nascem neutros e é a educação recebida no seio familiar que condiciona e impõe o sexo a meninos e meninas.
Assim, para combater esse condicionamento e imposição, que constatam que se nasce menino ou menina – “os tais estereótipos impostos por uma sociedade patriarcal machista” – a escola, os amigos, o local onde se vive e os meios de comunicação têm a palavra final na construção da sexualidade da pessoa. Desse modo, as suas preferências sexuais condicionam todo o seu ser e tornam-na conhecida [mediatizada] de acordo com a identidade de género autodeterminada [preferência sexual tornada pública]. Resumindo: sexo é tudo, tudo é sexo e o “género” é só uma palavra trazida da língua inglesa para confundir os incautos. Como escreveu a feminista radical, esquizofrénica e lésbica, Shulamith Firestone:
«A mente plenamente sexuada [a mente que só pensa em sexo] tornar-se-ia universal se a criança escolhesse a relação sexual com os adultos, e ainda no caso que escolhesse a sua própria mãe genética, não existiriam razões, à priori, para que esta rejeitasse as suas insinuações sexuais, visto que o tabu do incesto teria perdido a sua função.»
Chocado? Não devia estar (ou será que devia?), pois é isto que se está a fazer às crianças na escola: a inculcar nas suas mentes sexo, sexo e mais sexo, muito sexo, em todas as suas perversões, até elas só pensarem nisso e não rejeitarem quaisquer insinuações sexuais, venham elas de onde vierem. Como escreveu a feminista radical, nem a própria mãe teria razões para rejeitar os avanços sexuais de um filho (ou um filho de um pai…). Se isto não dá ânsias de vómito…
Este programa imoral, concebido por adultos tarados – para erotizar crianças – repesca as práticas mais depravadas e imorais do Antigo Império Romano, e da Antiguidade em geral, como algo libertador e desejável para os dias de hoje e aponta o dedo aos cristãos como os repressores do que era bom:
«Ganham força as concepções de Santo Agostinho de que o sexo era fruto do pecado humano. […] Século VII: As actividades homossexuais caem na clandestinidade. Cresce a repressão à actividade sexual pelo prazer.»
Percebeu?
O sexo, criado por Deus para gerar vida e ser prazeroso no casamento (entre marido e mulher), é bom. Tudo o que Deus criou é bom quando é usado para o propósito para o qual foi criado. Deus ordenou a Adão e Eva que se unissem sexualmente e reproduzissem antes da queda (antes do pecado entrar no Éden). O que adultos ateus, ou simplesmente ignorantes da origem do sexo, pretendem incutir na mente dos seus filhos é que foram os malvados dos cristãos que tornaram clandestinas as actividades homossexuais e passaram a reprimir a actividade sexual prazerosa… Como se só fosse prazeroso o sexo entre pessoas do mesmo sexo… Depois, admira-se que haja cada vez mais crianças a declararem-se lgbtetc.?
É verdade que Roma Antiga ficou conhecida pela imoralidade sexual desenfreada. De acordo com o historiador Will Durant:
«[No Império Romano] A prostituição florescia. O homossexualismo era estimulado pelo contacto com a Grécia e com a Ásia. Muitos homens ricos pagavam um talento (+ ou – 3 600 euros) por um homem favorito. Cato queixava-se de que um belo jovem custasse mais do que uma quinta».[3]
Durant, diz que a prostituição (que a esquerda quer transformar numa profissão como as outras) era tão comum em Roma que algumas vezes os votos dos políticos tinham de ser recolhidos no collegium lupanariorum, que era a “associação de defensores dos bordéis”,[4] e acrescenta:
«O adultério era tão comum que atraía pouca atenção, a não ser quando era praticado por motivos políticos; e praticamente todas as mulheres abastadas se divorciavam pelo menos uma vez.»[5]
E diz mais:
«Os romanos, como os gregos, toleravam de bom grado os locais onde se concentravam os prostitutos. A profissão era legalizada e restrita […] O velho Séneca adoptava o amplo adultério entre as mulheres romanas».[6]
Prostituição legalizada? Adultério comum? Divórcio? Homossexualismo, nas ruas e às claras? Tudo, tolerado de bom grado? Moderno? Sinais da evolução dos tempos?
Não! Não há nada de novo debaixo do sol!
Mas, de todas as cidades da Antiguidade, não havia nenhuma mais depravada do que Pompeia. Por exemplo: era comum que um símbolo fálico adornasse o lado de fora das casas.
Portanto, não devia deixar de ser um alerta, para nós, o facto de a cidade mais pervertida daquela época ter sido destruída repentinamente em 24 de Agosto de 79 d.C. — como Sodoma e Gomorra haviam sido antes disso. Deus abomina o pecado e, para nosso exemplo, Ele destruiu Sodoma e Gomorra devido à imoralidade que imperava:
«Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; e condenou à destruição as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza, e pondo-as para exemplo aos que vivessem impiamente;» (2 Pedro 2:4-6)
Foi num mundo corrupto e pervertido — que está a ressurgir das cinzas e a ser apresentado à sociedade como algo moderno, bom e desejável — que Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou. Foi nesse mundo que o Evangelho começou a ser espalhado pelos discípulos. Eles chegavam e declaravam às sociedades que acreditavam em deuses pagãos, que nada tinham de santos e encorajavam toda a sorte de perversão sexual, que Deus é Santo e requer santidade dos Seus filhos.
Hoje, o hedonismo moderno está a ensinar às nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos, que o Cristianismo reprime a sexualidade e impede o prazer, mas o que ele realmente quer dizer é que o Cristianismo “reprime a imoralidade” e, nisso, está certo.
[1] https://observador.pt/opiniao/tudo-sobre-a-minha-heterossexualidade/
[2] Se escrever o texto do PRESSE no Google, é conduzido a um link, mas quando carrega no link dá “Not Found“: https://aeja.pt/ficheiros/d3303526MtvRUOBfb.pdf. Isto aconteceu depois da denúncia de uma ficha do PRESSE para heterossexuais.
[3] Caesar and Christ, p. 89.
[4] Ibid. p. 134.
[5] Ibid.
[6] Ibid. p. 369.
Maria Helena Costa
Fonte: Inconveniente
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