quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Ivermectina, a droga proscrita

 



Na alegada pandemia viral da doença baptizada de COVID-19, as autoridades de saúde de vários países, seguindo as orientações da OMS, aconselharam contra a utilização de qualquer fármaco com fim terapêutico ou profiláctico fora de ensaios clínicos. Ao cidadão comum apenas se aconselhavam medicamentos para aliviar os sintomas, isto é, paracetamol e ibuprofeno.

Em ambiente hospitalar alguns tratamentos foram sendo permitidos, tais como remdesivir, dexametasona e, mais tarde, anticorpos monoclonais e o caríssimo medicamento Paxlovid desenvolvido pela Pfizer. Em cuidados intensivos faziam-se tratamentos invasivos com recurso a ventilação mecânica e comas induzidos.

Logo no início, em Abril de 2020, investigadores australianos constataram que um fármaco banal usado no tratamento e prevenção de várias doenças parasitárias, a ivermectina, eliminava o vírus SARS-CoV-2 in vitro, em doses superiores às normais para tratamento das doenças para as quais é comprovadamente eficaz.

Rapidamente a comunidade científica, em hospitais e clínicas de diversos países, iniciou ensaios clínicos do fármaco, muitos deles sem grau de confiança considerada suficiente, mas que apontavam para a possível adequação da ivermectina para o tratamento e profilaxia da Covid. Mas o ruído gerado em torno destes ensaios tornou impossível qualquer conclusão robusta.

A suspeita de que a ivermectina seria um fármaco “milagroso” para a doença era apoiada pela inexistência de surtos relevantes da doença nos países que a usavam massivamente na prevenção de doenças parasitárias, facto que é reconhecido pelo próprio NIH (National Institutes for Health) americano nas suas orientações para tratamento da Covid, neste excerto que traduzo:

“Dados populacionais indicaram que o uso massivo de quimioterapia profiláctica em todo o país para infecções parasitárias, incluindo o uso de ivermectina, esteve associado a uma menor incidência de COVID-19”, citando um estudo de Martin D Hellwig e Anabela Maia, publicado em Janeiro de 2021.

É sabido que a ivermectina foi também promovida por dois importantes chefes de estado que se opunham ao encerramento das economias dos respectivos países, vendo nela (e não só) o tratamento que impediria confinamentos e, com isso, deixaria funcionar a economia. Foram eles os presidentes Donald Trump (EUA) e Jair Bolsonaro (Brasil). A intervenção destes chefes de estado não favoreceu a ivermectina (nem a hidroxicloroquina), pelo contrário, a esquerdopatia oligarca, que financia a imprensa internacional e a OMS, usou isso para denegrir o fármaco – fármaco esse que poderia ter ajudado a debelar mais depressa o surto mundial de Covid.

Porém, e ao contrário da hidroxicloroquina, cujos ensaios foram cancelados, a ivermectina nunca chegou a ser completamente ignorada. A Universidade de Oxford viria a incluí-la num ensaio alargado em Junho de 2021, que foi interrompido, mais tarde retomado, sem que se conheçam ainda resultados, positivos ou negativos. O que estará a fazer retardar este ensaio?

O programa da Universidade de Oxford, Principle, que visa a descoberta de medicamentos reaproveitados baratos, até agora só descobriu um fármaco, a budesonida (já usada no tratamento de doenças respiratórias) que poderia ajudar no tratamento precoce da Covid. Segundo se pode ler no site do programa:

“O tratamento precoce com budesonida inalada reduz o tempo de recuperação numa média de três dias em pacientes com COVID-19 que têm maior risco de doenças mais graves e são tratados na comunidade. Um corticosteroide comum, budesonida é o primeiro fármaco amplamente disponível e barata encontrada para encurtar os tempos de recuperação em pacientes com mais de 50 anos que são tratados em casa e em outros ambientes comunitários. As descobertas baseiam-se numa análise provisória, que incluiu 751 pessoas no grupo budesonida e 1028 no grupo de cuidados habituais que testaram SARS-CoV-2 positivos”.

Mas nem esse, que se saiba, foi aconselhado por alguma autoridade de saúde para o tratamento da Covid na comunidade.

Quanto à ivermectina, continuamos sentados à espera dos resultados dos estudos, embora não contemos com a sua divulgação no caso de serem favoráveis à sua eficácia. De resto, a alegada pandemia de Covid foi das mais pequenas pandemias de que há notícia, como se pode ver no mapa dado abaixo (com números oficiais que contabilizam mortes “de” e “com” Covid) e que faz desconfiar que se tratou apenas de um pretexto para o negócio de “vacinas” que não imunizam, não evitam o contágio e devem ser reforçadas periodicamente.

Talvez Bolsonaro tivesse razão quando disse que a alegada pandemia era apenas um “resfriadinho”.


Henrique Sousa

Fonte: Inconveniente

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