domingo, 2 de junho de 2024

UMA REPÚBLICA ZOMBIE

Uma das muitas diferenças entre Monarquia Tradicional e a República Liberal é a existência do Estado e de um contrato social, vulgo constituição que o fundamenta. Se em Monarquia tal não existe, nos regimes de índole protestante-Liberal, (chamemos-lhe com eles gostam, laicos…), tal é fundamental à sua existência.

Se em Monarquia, o facto de não existir um Rei nunca pôs em causa o funcionamento do governo, pois a instituição e a sociedade funcionam e sobrevivem na falta do seu elemento de unidade terrena, já o Estado liberal não sobrevive sem uma multidão de indivíduos e basta que falhe um deles, para que o estado fique bloqueado.

O exemplo mais recente é demasiado ilustrativo; o primeiro-ministro resigna ao cargo, por suspeitas de corrupção e o governo petrificou, a sociedade ficou suspensa porque este “estado de direito democrático”, perdeu uma das suas cabeças. Inclusive o orçamento teve uma apressada assinatura presidencial, para que Portugal continuasse o seu estranho ziguezague de desastre em desastre, em nome do ainda mais estranho progressismo.

Por isso, quando o presidente, a tal primeira figura do amigo imaginário a quem pagamos impostos e que por ele somos castigados por alegado mau comportamento, começa a demonstrar alguns acessos de demência, o amigo imaginário passa a ser o “zombie” que corre atrás de nós, como em qualquer filme de terror “holliwoodesco”.

Afirma esse senhor, que “Portugal deve assumir a responsabilidade total pelo que fez no período colonial e pagar os seus custos”. Ora o período colonial é inaugurado na era pós-revolucionária do século XIX, altura em que foram cometidas toda a espécie de atrocidades legislativas, fruto de um poder ilimitado adquirido por via constitucional. Durante séculos civilizamos, ou seja, transmitimos a capacidade de elevar o pensamento para Deus, mas é com o liberalismo, que se retorna à barbárie, sob a capa chique do modernismo.
É o insuspeito Almeida Garret uma das testemunhas desse facto, a propósito de um vomitado legislativo sobre uma reordenação territorial, que nem à Metrópole servia, mas que era aplicado à força de martelo nas colónias.

É esse Senhor de Belém, eleito por 20% dos portugueses, quem demonstra também a sua felicidade por ter sido o Brasil o primeiro a “libertar-se” do jugo “colonialista”.

Na verdade, essa “libertação” destruidora do Reino Unido de Portugal e do Brasil, foi fruto de uma intensa actividade maçónica de quem o traidor, o senhor D Pedro, era Grão-Mestre e também de um intenso labor anglo-saxónico, profundamente preocupado com a ameaça que tal União Atlântica representava para os seus planos de domínio mundial.

Como é possível esquecer a chantagem exercida por Inglaterra, junto de Portugal, para que chegasse a um acordo com o Brasil, num momento em que o traidor, Senhor D Pedro, declarava guerra ao Senhor seu Pai SMF D João VI? É outro insuspeito, desta vez Luz Soriano, quem o afirma.

Sem surpresa e porque tudo se resume a dinheiro, vem agora um ministério para a igualdade racial, indagar como irão ser pagos esses custos e se embarcarmos na loucura onírica do senhor de Belém, há várias hipóteses em cima da mesa: - Há o PRR, ou talvez a entrega do Algarve como pagamento da divida, ou ainda um eventual penhor do PIB por cem ou duzentos anos e porque não, cedermos em dação Portugal? Ficava o problema resolvido!

Contudo, em ambos os lados desse Mare Nostrum que é o Atlântico, desenha-se o lento, delicado, mas determinado movimento de realinhamento de Pátrias em torno de um só Bem Comum e se essa fôr a vontade de Deus, é o nosso labor percorrer o caminho.

Deixemos por isso, o “zombie de Belém” percorrer os buchos do seu palácio e combatamos pelo que realmente importa, Deus e Pátria.

Por Deus, Pátria e Rei Legitimo!

Sem comentários: