Manuel Ivo Cruz, maestro e compositor, musicólogo e historiador, morreu no sábado de manhã, dia de Natal, aos 75 anos de idade, no Hospital de Santo António, no Porto, onde se encontrava internado há duas semanas. No dia 5 de Outubro de 2010, participou nas comemorações do dia da Fundação de Portugal junto da Família Real Portuguesa. Era monárquico por convicção e fiel correligionário de S.A.R., O Duque de Bragança.
Nada interessa, quando desta vida alguém parte, referir as suas opções políticas. Vale, sim, a sua conduta, as suas atitudes. Acima de tudo, a sua fidelidade e a sua coerência.
O Maestro Manuel Ivo Cruz foi ontem a sepultar, conforme a Imprensa amplamente noticiou. E na biografia, necessáriamente traçada ad hoc, deste Homem da Música e do Pensamento, vá lá saber-se porquê, escapou sempre a sua inalterável convicção monárquica, jamais escondida.
Encontrei-o a última vez em Guimarães, no passado 5 de Outubro, entre os milhares de portugueses presentes, dizendo sim a Portugal e não à República.
Facto sonegado, todos notarão...
Mas as imagens não perdoam. Quer nas cerimónias fúnebres, quer a caminho do cemitério da Lapa, onde foi dada sepultura aos seu restos mortais, a bandeira nacional acompanhou-o sempre.
Manuel Ivo Cruz partiu para a Eternidade no ano maldito do centenário, prenúncio de um Portugal - do seu Portugal - no limiar de algo que, se não for melhor, será péssimo.
A minha homenagem, Maestro! Viva Portugal!
João Afonso Machado
Fonte: Família Real Portuguesa
Sem comentários:
Enviar um comentário