Quando lhe for concedida a nacionalidade timorense o Duque de Bragança, herdeiro dos Reis de Portugal, não será um cidadão comum naqueles confins da Oceania!
Bem pelo contrário, será o símbolo vivo de uma unidade política que vem do passado e que muitos timorenses quererão perpetuar no futuro. Aquele povo sempre reconheceu os sinais da sua identidade, sinais que Dom Duarte em recente entrevista definiu magistralmente – ‘o que distingue um timorense de um indonésio é aquele espírito cristão, de caridade e de respeito pelos outros que não existe na Indonésia’. Os timorenses gostam da sua cultura e querem mantê-la.
E nós aqui no rectângulo, o que esperamos para reconquistar a nossa identidade, actualmente desfigurada por falsos valores que nos envergonham?!
Talvez seja necessário requerermos (todos) também a dupla nacionalidade para reconstruir a partir de Timor tudo aquilo que perdemos. Um novo reino de que nos possamos orgulhar!
Talvez que Timor seja o exemplo que esperávamos! O país mais exíguo, o mais pobre da comunidade lusíada, o último a aceder à independência, mas o primeiro que se prontificou a ajudar-nos!
Quem sabe se não passa por Timor o regresso ‘à lusitana antiga liberdade’!
Saudações monárquicas!
Fonte: Interregno
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