sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Portugal: A Queda Anunciada de um Regime

No passado Domingo, dia 23 de Janeiro de 2011, assistimos, nós Portugueses, à vitória “relativa” do Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, no âmbito das eleições presidenciais.

Segundo as fontes oficiais, o resultados oficiais que passaram na comunicação social, deste regime (?), foram os seguintes:

• Aníbal Cavaco Silva (candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP) – 52.94%;
• Manuel Alegre (candidato apoiado pelo PS e BE) – 19.75%;
• Fernando Nobre (candidato independente) – 14.1%;
• Francisco Lopes (candidato apoiado pelo PCP e Partido Ecologista Os Verdes) – 7.14%;
• José Manuel Coelho (candidato apoiado pelo PND) – 4.5%;
• Defensor Moura (candidato independente) – 1.57%.
• Votos Brancos:4.26%
• Votos Nulos:1.93%
• Abstenção: 53.57%.

E os resultados que “não interessam”:

Abstenções = 53,38%

Brancos = 4,26%

Nulos = 1,93%

O actual e também novo Presidente da República foi o que menos votos teve em TODA A HISTÓRIA da III República!!!

A Abstenção ainda foi maior do que na eleições presidenciais de 2001, que elegeu pela segunda vez, Jorge Sampaio!!!

Sinais:

O primeiro sinal que facilmente nos apercebemos é da arrogância do discurso de vitória de Cavaco Silva. Como se a vitória eleitoral fosse uma espécie de vingança pessoal ou político-partidária contra o Partido Socialista e o actual Governo.

O segundo sinal, de extrema gravidade e de enorme importância, é que, fazendo as contas, numa escala de 0 a 100%, contando com os resultados da Abstenção, dos Nulos e dos Brancos, o de novo eleito Presidente da República, obteve cerca de 23% dos votos. Nem chega a 1/4 dos cidadãos eleitores!

O terceiro sinal, e que é uma enormidade, é ter havido nestas eleições “eleitores fantasmas”, como se poderá ver na seguinte imagem:

Pelo que, quando nós temos este número gritante de “eleitores fantasmas”, quando nós assistimos incrédulos ao facto escandaloso numa democracia ocidental como a nossa, de cidadãos não poderem votar, devido ao Cartão do Cidadão, quando nos apercebemos da tristeza do sistema que até foi abaixo devido a tantas requisições dos eleitores que queriam saber, afinal onde é que poderiam exercer o seu direito inalienável de votar, apercebemos-nos claramente que algo vai mal na República das Bananas…

Juntando a tudo isto, a fraquissíma qualidade da campanha eleitoral da parte dos mais diversos candidatos, sem nenhuma ideia para Portugal, sem nenhum objectivo definido, numa onda de ataques pessoais que não há paciência, com tanto baixo nível e a juntar a isso, o Tiririca Coelho que até ganhou simpatia popular, apercebemos-nos que Cavaco Silva certamente se tivesse que receber um Cognome, será certamente “o último”.

E será o último, porque o regime actual, fracassou em toda a linha. Seja no plano político – não estabelecendo em Portugal um regime democrático pleno e transparente. No plano económico e social, desde o abandono da indústria pesada, da agricultura, das pescas, passando pela medíocre educação, saúde, justiça, etc…

Finalmente, neste plano dos sinais, o actual regime republicano, não é capaz de galvanizar os Portugueses em acreditarem em si próprios. Fomentou nestes 35 anos de existência a ideia errada que Portugal não tem sentido, não valoriza a nossa História colectiva – bastará olhar para os Manuais escolares. Permite-se tudo e mais alguma coisa, sem um verdadeiro equilíbrio social que permita a prosperidade nacional.

Quando assim é, teremos que olhar para a nossa História, para as nossas raízes e recuperar o sentimento do que é ser Português.

Portugal é uma Nação que se emancipou do Reino de Leão e Castela. Fundou-se e expandiu-se, primeiro na Europa e depois pelos quatro cantos do Mundo. Foi uma Nação pioneira na Globalização. Estabeleceu um Império onde o sol nunca se punha. Criou raízes com os diversos Países que hoje compõem, a Lusofonia. Tem uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas do Mundo. Tem uma riqueza que ainda não explorou e esta República destrutiva de Portugal não irá explorar, cedendo-a em nome de capitais fáceis para, se calhar, o Euro-Estado que se está a construir, graças ao Tratado de Lisboa, que foi tão festejado por estes senhores do sistema…

Quando assim é, temos que olhar para o que nos resta:

- Uma Pátria com quase 900 anos.

- Uma Família Nacional, solidária, que sempre que é preciso se une e resolve.

- Uma Tradição centrada nas raízes da Liberdade.

- A força e a capacidade de criar um Novo Pacto Social entre a Nação e os seus Representantes.

Assim, e só assim, os Portugueses unidos, terão que em Referendo, demonstrar, de uma vez por todas, à República, que não é bem-vinda, que os enganou, que os prejudicou, que lhes roubou um dos bens mais preciosos da nossa História: a Liberdade!

Não ponho em causa a Democracia quando falo que nos falta a Liberdade. Falta-nos a Liberdade de querer voltar a ter um Rei e neste aspecto até se confunde com a própria Democracia.

Sem uma boa Justiça não pode haver uma boa Democracia.

A Aclamação do Rei, isto é, a Eleição do Rei, é, por si só, algo verdadeiramente único no que toca às Monarquias Europeias. Sim, o Rei era pela Graça de Deus! Mas Graças a Deus que o povo aclamou os seus Reis e que estes o serviram durante mais de 700 anos! Vamos ocultar isto até quando?

O Pacto Social em Portugal sempre existiu entre o Povo e o Rei.

Seja na Monarquia Medieval, seja na Monarquia Constitucional, os Reis eram aclamados em Cortes. Eram confirmados, pelos representantes da Nação. Não podemos dizer, que a ascensão ao Trono é um acto anti-democrático, quando não percebemos nem queremos perceber o real significado de tudo isto.

As Liberdades do Povo foram sempre garantidas.

Fomos um Povo único na História porque sempre soubemos marcar posição. Recuperemos, pois, esta capacidade que quatro Ditaduras procuram nos silenciar. As de Afonso Costa, Pimenta de Castro, Salazar e o actual sistema….

Um regime que nasceu do sangue de um Rei e do Seu Filho e Herdeiro, não pode ser um regime digno.

Um regime que se auto impôs por 3 vezes ao povo, sem procurar a legitimidade democrática, não poderá nunca durar muito tempo.

Um regime que tem como seu chefe máximo, um Presidente eleito por cerca de 23% do total dos cidadãos eleitores, não tem sequer o direito de tomar posse! E no entanto irá tomar posse…

Portugueses,

Nós não precisamos disto. Temos um Rei, temos uma Família Real. Existe a Monarquia, como solução credível que nos poderá levar à prosperidade que tanto ansiamos. Precisamos de ir à História, às nossas raízes da Liberdade e traçarmos o caminho da Democracia Real.

O Rei vive entre nós desde 1953, ano que veio do exílio onde estava com sua Família. O Rei tem-se preocupado, durante toda a sua vida em servir Portugal, e procurar ajudar-nos de alguma maneira.

Um Rei que vive junto do Povo, servirá melhor o povo do que alguma vez um Presidente o fez. Um Rei que conhece o povo e ouve as suas preocupações e anseios, será o melhor servidor da nossa respublica.

Tenhamos a capacidade de perceber que o este actual regime político, a República perdeu toda a credibilidade. Temos que exigir a alteração da alínea b) do artigo 288.º da Constituição que impede um Referendo sobre a Chefia do Estado. E quando for o Referendo, vamos recuperar a Dignidade de Portugal perdida nestes 100 anos miseráveis de 3 república, e aclamar como Rei de Portugal, Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.

Com a História que temos e com os Reis que tivemos, temos a obrigação de voltarmos a ser uma Monarquia. O prestígio de Portugal será claramente recuperado e haverá um Projecto para o nosso Portugal. Um projecto ambicioso com o qual, estou seguro, ganharemos todos.

Porque Portugal está em jogo,

Porque o futuro é já amanhã e temos que acordar hoje,

É A HORA!

CHEGOU A HORA DA QUEDA DA REPÚBLICA E DA PROCLAMAÇÃO DA MONARQUIA!!!

VIVA O REI!

VIVA PORTUGAL!!!!


David Garcia

Fonte:
PDR - Projecto Democracia Real

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