Diário de Notícias de 23-03-2011
Como é que o País chegou a este estado?
A causa reside no modelo errado de desenvolvimento gastando fundos europeus em grandes obras publicas e estimulando o consumismo em vez de desenvolver educação e formação técnica e as capacidades agrícola e industrial.
Desse modo os Portugueses enriqueceriam de modo sustentável em vez de se endividarem. Se o próprio Estado é incoerente, não favorecendo a produção nacional quem acreditará nele?
Por exemplo, hospitais novos foram equipados geralmente com cerâmicas importadas. As famílias esquecem-se de que ao não preferirem os nossos produtos põem em risco os empregos da própria família.
Como sairemos desta situação?
Em várias ocasiões muito graves da nossa História o povo Português provou ser capaz de ultrapassar todos os obstáculos. Para isso, precisou de acreditar nos governantes, de uma politica de verdade e de ver nos governantes coerência e honestidade para perceber que valia a pena aceitar sacrifícios necessários. Os governantes não podem continuar a desperdiçar o nosso dinheiro com obras publicas inúteis e em inúmeros institutos públicos de utilidade duvidosa. Não duvido que alguns sejam muito úteis e sei que o Governo acaba de reduzir o seu número, mas estou certo de que ainda se pode poupar muito sem ter de cortar nas reformas e asfixiar a economia com impostos excessivos, que diminuem a nossa competitividade internacional. - Dom Duarte de Bragança
Fonte: Família Real Portuguesa
Como é que o País chegou a este estado?
A causa reside no modelo errado de desenvolvimento gastando fundos europeus em grandes obras publicas e estimulando o consumismo em vez de desenvolver educação e formação técnica e as capacidades agrícola e industrial.
Desse modo os Portugueses enriqueceriam de modo sustentável em vez de se endividarem. Se o próprio Estado é incoerente, não favorecendo a produção nacional quem acreditará nele?
Por exemplo, hospitais novos foram equipados geralmente com cerâmicas importadas. As famílias esquecem-se de que ao não preferirem os nossos produtos põem em risco os empregos da própria família.
Como sairemos desta situação?
Em várias ocasiões muito graves da nossa História o povo Português provou ser capaz de ultrapassar todos os obstáculos. Para isso, precisou de acreditar nos governantes, de uma politica de verdade e de ver nos governantes coerência e honestidade para perceber que valia a pena aceitar sacrifícios necessários. Os governantes não podem continuar a desperdiçar o nosso dinheiro com obras publicas inúteis e em inúmeros institutos públicos de utilidade duvidosa. Não duvido que alguns sejam muito úteis e sei que o Governo acaba de reduzir o seu número, mas estou certo de que ainda se pode poupar muito sem ter de cortar nas reformas e asfixiar a economia com impostos excessivos, que diminuem a nossa competitividade internacional. - Dom Duarte de Bragança
Fonte: Família Real Portuguesa
1 comentário:
Com todo o respeito pela opinião de Sua Alteza, o sr. D. Duarte, penso que as causas da nossa decadência nomeadamente económica e política são bem mais profundas e históricas pois assentam, a meu ver, na mudança de rumo imposta ao país: a III República optou pela chamada integração europeia quando a nossa sobrevivência como Nação soberana sempre dependeu do mar e das ligações aos povos com os quais construímos a nossa História.
Neste aspecto, o actual regime tem-se revelado incomparavelmente menos patriótico do que a própria I República e a classe política a maior subserviencia tem demonstrado aos interesses estrangeiros em toda a História de Portugal... creio mesmo que até o próprio Miguel de Vasconcelos coraria de vergonha perante tanta submissão!
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