segunda-feira, 30 de maio de 2011

Os progressistas e os retrógrados…

Países retrógrados!?
 
 
Japão – Quando Portugal teve o seu primeiro monarca, eles já iam no 76.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Reino Unido - Quando Portugal teve o seu primeiro monarca, eles já iam no 27.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
 
Noruega - Quando Portugal teve o seu primeiro monarca, eles já iam no 22.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Suécia - Quando Portugal teve o seu primeiro monarca, eles já iam no 17.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
Dinamarca - Quando Portugal teve o seu primeiro monarca, eles já iam no 16.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo retrógrado!?
 
 
Países ainda mais retrógrados!?
 
 
Bélgica - Quando Portugal já ia no seu 30.º monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
 
Países Baixos (Holanda) - Quando Portugal já ia no seu 27.º monarca, eles iam apenas no seu 1.º. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
 
Luxemburgo - Quando Portugal já ia no seu 27.º monarca, eles iam apenas no seu 1.º Grão-Duque. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
 
Liechtenstein - Quando Portugal já ia no seu 19.º monarca, eles iam apenas no seu 1.º Príncipe. Mas ainda hoje os têm… Não são um povo ainda mais retrógrado!?
 
 
E muitos outros…
 
 
Portugal já conta 868 anos. Quantos se lembram do nome do nosso primeiro Rei e quantos se lembram do nome do primeiro presidente da república, sendo que este último dista há muitos menos anos para esquecer (apenas 100)?
 
 


SUA ALTEZA REAL, A DUQUESA DE BRAGANÇA PRESIDIU BAILE DE SOLIDARIEDADE NO ESTORIL


As portas do Salão Nobre do Hotel Palácio Estoril, abriram-se para receber ontem à noite, o tão aguardado “Baile Madeira em Flor”, presidido por Sua Alteza Real, A Duquesa de Bragança. Evento criado há onze anos pela empresária Madeirense Gilda Paredes Alves, que visa promover a Madeira como destino de férias e que tem nele inserida uma componente solidária para com os mais desfavorecidos. A receita deste ano reverteu a favor do Centro Paroquial Senhora Boa Nova no Estoril. Rodeada por exóticas flores típicas da Madeira, a anfitriã recebeu os convidados para um cocktail, ao qual se seguiu um requintado jantar, com animação e desfile do estilista José António Tenente, antecedido pelo sorteio de vouchers para massagens no Banyan Tree Spa. Os belos e imponentes arranjos florais foram da autoria do arquitecto Dino Gonçalves e o baile ao som dos Lisbon Swingers Jazz Big-Band.

Fonte: Família Real Portuguesa

domingo, 29 de maio de 2011

S.A.R., DOM DUARTE DE BRAGANÇA PRESENTE NO LANÇAMENTO DO LIVRO "HISTÓRIAS E MORAIS"


No dia 26 deste mês de Maio, no Convento dos Cardaes, na Rua do Século, nº 123, no Bairro Alto, em Lisboa, às 18h e 30m, realizou-se o lançamento do livro «HISTÓRIAS E MORAIS», pela jornalista Helena Matos, cronista do Público. O livro reune artigos do autor, Pe. Gonçalo Portocarrero publicados recentemente na imprensa, bem como alguns textos inéditos e contou com a presença de S.A.R., O Senhor Dom Duarte de Bragança.


Fonte: Família Real Portuguesa

Jornal I – “É preciso desmistificar a visão retrógrada da Monarquia”, presidente da Causa Real Luís Lavradio

sábado, 28 de maio de 2011

A comunicação e a linguagem encriptada

Porque é que os portugueses andam descontentes e preocupados?

As respostas são simples: não entendem o que lhes é dito (por acção ou por omissão) e, consequentemente, não sabem em quem acreditar. Andamos sem orientação.

O cerne do problema reside no discurso, na linguagem entre: Regime e Povo. A república, e os seus bastiões assentes numa estrutura minoritária de cariz (pseudo) intelectual, sempre falou, através das suas três fases, de forma encriptada com o povo português.

Por isso o nosso desânimo, a nossa falta de reacção, a nossa resignação, o negrume deste povo. Havia uma ligação comunicacional, um entendimento que foi brutalmente interrompido no dia 5 de Outubro de 1910, por intermédio da acção de uns contra a maioria. Ainda hoje somos geridos por uma matriz de interesses minoritários, alheios aos interesses gerais dos portugueses.

Desde aí, a ferida nunca mais sarou. Não andamos de bem connosco próprios, somos um País mal resolvido.

Com os nossos Reis, tal nunca aconteceu. As nossas tradições originárias (entenda-se provindas de outro 5 de Outubro…o de 1143), por um lado, e o nosso verdadeiro progressismo, por outro, sempre foram o modo comunicacional dos nossos Soberanos com os portugueses. Por outras palavras, os nossos Reis sempre souberam falar a linguagem do nosso Povo e este perceber os seus Reis, os seus legítimos representantes. Havia uma harmonia, a harmonia que os países privilegiados hodiernamente com monarquias constitucionais, vêem traduzir-se em progresso e desenvoltura para lidar com os desafios que o futuro lhes coloca. Falta-nos essa capacidade hoje, a mesma que tivemos e perdemos em 1910.

Hoje, em república, não temos nem nunca teremos essa harmonia…não se iludam. O cariz partidário invade todos os tecidos comunicacionais, invade todas as hierarquias, inclusive daquele que devia ser o nosso último reduto de confiança e de neutralidade: o Chefe de Estado. A mancha advém do simples facto que todos contaminaram-se com fenómenos partidários. Esse cariz devia bastar-se apenas pelo Governo e pelas autarquias, mas não é o que acontece, infelizmente. O fenómeno é similar a uma trepadeira de Buganvília que apenas pontualmente - uma vez ao ano - dá alguma cor. Mas no resto do ano, a maior parcela temporal desta planta, anda seca, sem flor e sem cor. Traduz-se em algo meramente visual, aparentemente fantástico mas desprovido de sustentabilidade, algo deveras enganador…por (in)definição. Daí que, para assegurar essa “trepadeira”, é necessário manter uma linguagem “técnica”, encriptada e codificada…para que ninguém questione a sustentabilidade do seu crescimento. Sampaio era prodigioso, quanto a esta matéria…reconheça-se.

Não tenham a menor dúvida: o pior dos elitismos é o intelectual! Posto isto, a associação é inevitável: recordem aquele restrito grupo que “pensou” a república para uma Nação de 767 anos e concluam sobre aquilo que hoje temos e somos…?

Ora, mesmo que entre em funções um novo Governo da república, o que certamente irá acontecer, pode este eventualmente melhorar a nossa situação e imagem perante o estrangeiro. Contudo, será uma “nova” política de remedeio, de concerto e arranjo. Nada mais do que isso…!

Para voltarmos a ser nós próprios, para voltarmos à ribalta, aquela que há mais de 100 anos já não estamos, isso, é mais que sabido, inclusive para alguns pensadores portugueses da actualidade, que só com uma mudança de ideias e de ideais, com uma mudança de Regime, que no meu modesto entendimento seria mais facialmente enquadrável com: uma nova e moderna Monarquia em Portugal.


LEGISLATIVAS: REAL ASSOCIAÇÃO DE VIANA QUER FAZER REFERENDO SOBRE A MONARQUIA E ENVIA CARTA A CABEÇAS-DE-LISTA

A Real Associação de Viana do Castelo enviou esta quarta-feira uma carta aos cabeças-de-lista pelo círculo eleitoral de Viana. A Associação quer saber se os candidatos por Viana admitem a possibilidade de realizar um referendo para que os portugueses possam escolher entre República ou Monarquia.
A Real Associação explica que existem “defensores do regime monárquico em todos os partidos políticos” e, por isso, os portugueses “têm o direito de escolher se querem viver em Monarquia ou em república”. Luís Maria Barreiros, da direcção da Real Associação, explicou à Geice que na carta são colocadas duas questões: a primeira quer saber se os cabeças-de-lista admitem substituir a expressão ‘’ forma republicana’’ por "forma democrática" de organização do Estado. A segunda questão é sobre a possibilidade da realização de um referendo sobre República ou Monarquia, embora Luís Maria Barreiros admita que este não é o momento “oportuno”. A Real Associação de Viana tem cerca de 800 sócios. Espera agora por uma resposta dos cabeças-de-lista por Viana à carta que enviou.
Rádio Geice
 
CARTA
Considerando que nenhuma geração tem o direito de impor às gerações futuras as suas leis;
Considerando que uma grande parte dos eleitores portugueses gostaria de se pronunciar sobre a forma de organização do Estado;
Considerando que há defensores do regime monárquico em todos os partidos políticos;
Considerando que os portugueses têm o direito de escolher se querem viver em Monarquia ou em república e que esse direito não lhes pode ser vedado por uma imposição anti-democrática;
A REAL ASSOCIAÇÃO DE VIANA DO CASTELO pretende saber se os cabeças de lista de todos os partidos concorrentes à Assembleia da República pelo círculo eleitoral do distrito de Viana do Castelo concordam com:
1. a alteração da redacção da alínea b) do artigo 288º da CRP, substituindo-se a expressão ‘’ forma republicana’’ por "forma democrática" de organização do Estado;
2. a realização de um referendo sobre República ou Monarquia.
Por isso, Senhor Candidato, dê-nos a sua opinião, com brevidade, de preferência até ao próximo dia 30 de Maio, para a divulgarmos aos nossos associados.
Obrigado!
A Direcção da Real Associação de Viana do Castelo

Fonte: Família Real Portuguesa

Ascensão é na Chamusca!



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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Salve, Rei!, poesia de Camilo Castelo Branco dedicada ao rei Dom Miguel I

ELUCIDAÇÃO

Em 1911, quando faziamos ainda parte da redacção da Nação, reproduzimos naquelle periodico, n.o 15.255, de 13 de Outubro, a poesia “Salve, Rei!”, de Camillo Castello Branco, de que mandámos tirar uma separata, de 32 exemplares numerados, sendo 3 em papel Whatman e os restantes em papel de linho nacional.
Estando todos aquelles exemplares distribuidos, e sendo muitos os camillianistas que desejam possuir a poesia Salve, Rei!, resolvemos, sem nenhuns intuitos mercantís, que tambem da primeira vez não tivemos, pois que a edição foi destinada unicamente a offertas, fazer a presente reedição daquella pouco conhecida producção do Maior de Todos, como justificadamente os seus mais enthusiastas admiradores cognominaram o auctor do Amor de Perdição e de tantissimas obras que honram a litteratura portugueza.
Eis a razão desta nova especie da extensissima bibliographia camilliana.
Novembro de 1915.
Frazão de Vasconcellos


Nótula da nossa 1ª edição
A poesia que se segue, dedicada a El-Rei Dom Miguel I, por occasião do seu casamento, foi impressa originalmente, em janeiro de 1852, em uma folha solta, e reproduzida
no diario legitimista A Nação, n.o 1834, de 22 de novembro de 1853, em parallelo com uma outra poesia do mesmo Camillo, transcripta do jornal O Portuense, de 17 de novembro de 1853, em honra de Dona Maria II, a quando do seu fallecimento.
Na sua preciosa Bibliographia Camilliana, refere-se o nosso presado amigo Sr. Henrique Marques a esta pouco conhecida producção do notabilissimo e fecundissimo espirito que foi Camillo Castello Branco, dizendo que viu um exemplar da folha solta, na Bibliotheca Publíca do Porto, e informando mais que o Jornal da Manhã, daquella cidade, a reproduziu no seu n.o 137, de 19 de maio de 1890.
Frazão de Vasconcellos


SALVE, REI!
Cantor d'outr'ora, quando vi sem flores
Os magicos jardins da phantasia,

Minha lyra depuz.
Não mais pedi inspirações terrenas.
Curvei-me ante o altar, sagrei meu estro

Aos canticos da cruz.

E, sem magoa, quebrei prisões da terra,
Mas uma, se então quiz tambem quebral-a,
Não pude... em vão tentei...

Eram saudades a viver d'esp'ranças,
Saudades, que nem Deus manda esquecel-as,

Saudades do meu Rei!

Ficava-me no mundo um nome grande,
Um symbolo d'amor, de luz radiante,

Sob um manto real...
Imagem do que vi na minha infancia,
Sentado no docel, herança augusta

Dos Reis de Portugal

Christão, pedi com fé - senti que a tinha
Prostrado ante o altar, quando eu pedi

Recursos ao meu Deus...
Recursos, não pr'a mim que nasci servo,
Recursos para Vós, Rei desterrado

Sob inhospitos céus!--

Pulsou-me o coração, senti no labio,
Em vez da oração, soltar-se o hymno

D'um peito portuguez!

Ás lagrimas succede essa alegria
Dos extasis que á mente imprimem vôos

D'energica altivez!

Rei! no dia em que descestes
Do Vosso throno real
Apagou-se a luz da gloria,
Cerrou-se o livro da historia
Do Reino de Portugal.
Surge o anjo do exterminio
Sobre as trevas infernaes!
Traz de fogo a fera espada,
E com mão ensanguentada
Rasgas as purpuras reaes.

Sobre o solio dos Affonsos
Ferreo sceptro esmaga a lei:
Ruge alli o despotismo
Se não verga ao servilismo
Quem lhe diz «Tu não és Rei!»
Não és Rei! és uma affronta
Feita ao povo portuguez!
Não és Rei que não herdaste
Este chão que escravisaste
A quem falso Rei te fez!

Vaga o anjo do exterminio
Como inspiração do algoz!
Corações com Vossa imagem,
Oh meu Rei! são a carnagem
Do punhal que fere atroz!
Foram dias de martyrio,
De terror e maldição!
Mas o martyr, expirando,
Esquecia-Vos só quando
Lhe morria o coração!

Vaga o anjo do exterminio
Do mosteiro sobre a cruz,
E roçando a negra aza
Pela cruz o templo arraza
E do altar extingue a luz.
Cospe injurias e sarcasmo
Sobre a face do ancião,
Porque orava, é réo, e expulso
Foge á morte, e cede ao impulso
De penuria, e pede pão.

Pede o pão que amassa em pranto
De saudades que crê vem
D'uma cella que comprára
Quando o mundo cá deixára
Com as pompas que elle tem!
Pede o pão que lhe usurparam
Com tamanho desamor...
Fraco, ao vêr que chega a morte,
Morre... e então mostra que é forte
Perdoando ao matador!

Lá, no campo da carnagem,
Mutilado um corpo jaz...
Ficaram-lhe alli seus ossos...
Pois que foi um d'entre os Vossos
Real Senhor! não terá paz.
Nem a paz dos que morreram
Sem a nodoa da traição
Nem a paz da sepultura
Ao fiel que honrado jura
Morrer sob o seu pendão

Lá se abraça ao corpo exangue
No abandono da viuvez
A que alli vive arrastada
Mendigando, envergonhada,
Improperios... talvez!
Pobre, e só, mãe de tres filhos
Quando a fome a constrangeu,
Inda assim, um pensamento,
Uma esperança, um grato alento
Foi por Vós que o concebeu...

Vaga o anjo do exterminio
Enverga o manto real;
D'um diadema a fronte cinge,
Mas o sangue que lh'o tinge
Brada vingança fatal!
N'essa fronte ensanguentada
Escreveu a mão de Deus!...
Mas tambem homens puzeram
Inscripções onde se leram
Infamias como tropheus!

Oh Rei de Portugal! Quando a amargura
D'este povo infeliz, é sem conforto,

Valemo-nos do céu!
Pedimos-lhe por Vós, anjo proscripto,
Pedimos-lhe vigor á doce espr'ança

Que em vós o céu nos deu!

Vireis, Senhor vireis, que Deus é justo!
Vireis enxugar lagrimas amargas

Que se choram por Vós!
Sereis de todos Pae, não vingativo,
E nós todos irmãos, e Vós de todos...

O Rei de todos nós!

Fatidica aureola circumda
Nas plagas do desterro dolorosas

Vossa fronte real.
Sentado sobre as rochas da montanha
Lá mesmo na solidão d'amargo exilio

Sois Rei de Portugal!

Deu-vos um anjo a Providencia augusta
Em galardão á dôr que amargurastes

Com Santa intrepidez.
Um dia curvaremos o joelho
Perante Essa que o ceu fadou Rainha

Do povo portuguez.


Camillo Castello Branco

Salve, Rei! - Poesia de Camillo Castelo Branco. Lisboa, Typographia A. J. Ferros & Ferros: 1915.

Fonte: lusitana antiga liberdade

CONCLUSÕES DAS V JORNADAS POR UM TEJO VIVO - AZAMBUJA . MAIO 2011

Reunidos na Azambuja, Portugal, nestas V Jornadas por um Tejo Vivo, as organizações, municípios e associações de cidadãos que compõem a Rede de Cidadania por uma Nova Cultura da Água no Tejo/Tajo e seus afluentes constatam, uma vez mais, que os problemas que vêm denunciando desde a sua constituição no ano de 2007 continuam actuais.

O atraso nos processos de planeamento em Espanha e Portugal e a falta de transparência informativa sobre o conteúdo dos trabalhos dificulta enormemente o avanço nas decisões que permitam uma recuperação do bom estado ecológico do rio Tejo e seus afluentes e a contribuição da sociedade civil neste processo.

A celebração das jornadas em Portugal pela primeira vez serviu para reforçar os laços entre os grupos de cidadãos envolvidos na defensa dos valores naturais e patrimoniais dos nossos rios e colocar conjuntamente os problemas que partilhamos.

As principais conclusões das V Jornadas por um Tejo Vivo são:

1. Espanha e Portugal compartilham os problemas fundamentais que afectam o estado ecológico do Tejo/Tajo e seus afluentes:

• A insuficiência de caudais como consequência de um modelo de gestão que não tem em conta a necessária integridade ecológica do rio e a ausência de um regime de caudais ecológicos definido com base em critérios científicos validáveis.

• A contaminação da água como resultado de descargas descontroladas e ilegais; a ausência ou insuficiência de sistemas de depuração de águas residuais; assim como a contaminação difusa derivada do excesso de fertilizantes e tratamentos na agricultura. A escassez de caudais agrava significativamente os problemas de qualidade.

• A degradação do espaço fluvial do Tejo e seus afluentes, com a ocupação do domínio público hídrico, extracção de áridos, destruição da vegetação ripícola, encanamento e desvio de leitos, e outras alterações da integridade hidromorfológica dos rios.

2. Estes desafios compartilhados exigem uma efectiva coordenação dos trabalhos de elaboração dos planos de gestão da bacia do Tejo/Tajo de ambos os lados da fronteira, e a apresentação de planos coordenados que permitam a recuperação integral do bom estado ecológico do rio.

3. É necessária uma revisão da Convenção de Albufeira para a adaptar às exigências da DQA. Concretamente, esta revisão deverá contemplar:

• A adopção do regime de caudais ecológicos contemplados na directiva quadro na Convenção de modo a que contribuam para alcançar os objectivos de bom estado ecológico que devem orientar os novos planos de gestão da bacia de ambos os lados da fronteira.

• A incorporação de critérios de qualidade no regime de caudais que passam de Espanha para Portugal. Estes parâmetros de qualidade são fundamentais para garantir o cumprimento dos objectivos da DQA de ambos os lados da fronteira

• Supressão da reserva de 1.000 hm3 para transvases do Tejo prevista no Convénio, visto que não existem esses excedentes na bacia hidrográfica do Tejo. A existência desta reserva limita uma gestão integral da bacia com base em critérios técnicos.

4. O actual estado de deterioração do rio Tejo de ambos lados da fronteira torna inviável a política de transvases. O Tejo não tem água suficiente, nem em quantidade nem em qualidade, para continuar a suportar a pressão que supõem os transvases existentes, actualmente em construção ou em estudo. Neste sentido devem implementar-se alternativas aos transvases baseadas no uso eficiente e gestão e contenção da procura de água nas bacias receptoras, recorrendo preferencialmente a medidas não estruturais, com a finalidade de promover a substituição progressiva dos transvases por outras fontes de abastecimento.

5. Existe uma responsabilidade de cidadania fundamental no actual estado de deterioração do Tejo e seus afluentes. Muitas populações ribeirinhas continuam a viver de costas para o rio e continuam a utilizá-lo como esgoto em vez de valorizarem o seu potencial como património compartilhado que devemos proteger e gerir como tal.

6. Os espaços fluviais da bacia do Tejo/Tajo (rios, ribeiros, fontes) podem ser o elemento integrador em redor do qual se articulem modelos de desenvolvimento económico das suas populações. Mas para alcançar este potencial é fundamental fomentar uma cultura de conhecimento, respeito e de disfrute deste património.

7. A escassez de informação e défice de participação pública que vem caracterizando o processo de planeamento dirigido pelas Administrações competentes na bacia do Tejo: a Confederacion Hidrográfica del Tajo e a ARH Tejo, dificultam enormemente o necessário envolvimento da cidadania neste processo e permitem a manipulação política dos processos. Neste sentido é fundamental melhorar a transparência e a informação disponível para o público

Azambuja, Portugal

14 de Maio de 2011


Resoluções

Apresentações



O estuário de Lisboa: ameaças e oportunidades do novo Plano de Gestão da Região Hidrográfica - Paula Chainho, Instituto de Oceanografia, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa


Fonte: proTEJO

Freguesia de Oliveira S. Pedro recebe S.A.R. O Senhor Dom Duarte no dia 4 de Junho

Freguesia de Oliveira S. Pedro recebe Duque de Bragança

Para financiar o restauro da igreja, a paróquia de Oliveira S. Pedro tem a funcionar um espaço convívio que, no início de Junho, recebe D. Duarte Pio de Bragança.

À espera de D. Duarte Duque de Bragança, que visita a freguesia no dia 4 de Junho, a comissão de obras de Oliveira S. Pedro realizou este fim de semana a festa da francesinha e da caipirinha, evento cuja receita reverteu a favor dos trabalhos da primeira fase de restauro da igreja paroquial.
A convite da Junta de Freguesia, o pretendente ao trono de Portugal almoçará, no sábado anterior às eleições legislativas, no espaço de convívio que, desde o verão passado, funciona todos os fins-de-semana com comes e bebes, música e jogos populares. As receitas angariadas vão ser canalizadas para o restauro do telhado e paredes exteriores da igreja paroquial, empreitada que deve iniciar esta semana.
Os mais de 30 voluntários que integram a comissão de obras não querem deixar passar a visita de D. Duarte Pio de Bragança para lhe oferecer um almoço, no qual se podem inscrever 150 pessoas.

Esta é mais uma forma que a comissão encontrou para reunir fundos para o restauro da igreja, aproveitando a deslocação de D. Duarte que vem inaugurar a réplica de um marco com as armas Casa de Bragança. Oliveira S. Pedro fez parte dos domínios daquela casa senhorial, facto comprovado pelos marcos que ainda existem no território da freguesia.

Outros já desapareceram, sendo intenção da autarquia presidida por Augusto Carvalho substituí-los por réplicas.

Fonte: PPM Braga

quinta-feira, 26 de maio de 2011

125º ANIVERSÁRIO DO CASAMENTO D'EL REI DOM CARLOS E RAINHA DONA AMÉLIA

O casamento real aconteceu no dia 22 de Maio de 1886 na igreja de São Domingos em Lisboa.
Constando do programa uma série de recepções no paço, jantares e bailes de corte, récitas de gala nos teatros, tourada á "antiga portuguesa" na praça do Campo de Santana (foi inaugurada em 31 de Julho de 1831), duas corridas de cavalos no hipódromo de Belém, uma quermesse no Jardim Zoológico e um sarau no Real Ginásio Clube Português, etc.

Dona Amélia e o seu séquito composto por 57 pessoas, havia chegado a Portugal dois dias antes à estação de Santa Apolónia, ficando depois hospedados no paço das Necessidades.

Muita gente da província, veio a Lisboa para assistir ao casamento real, mas o povo poucas vezes teve oportunidade de ver o casal, exceptuando a passagem dos coches pela ruas de Lisboa.
A única cerimónia ao ar livre foi uma parada militar no dia 25 de Maio.

Só a selecta assistência no teatro S.Carlos pode ver a Princesa Dona Amélia de perto, no dia em que se ouviram o primeiro acto da ópera Semiramis e dois actos da Aida de Verdi, ou a que esteve presente no baile de gala no dia 28 do mesmo mês.

Como quase sempre em Portugal, o aspecto financeiro é um factor importante, sobretudo quando se vive com dificuldades o que era manifestamente o caso, tanto assim que Dom Luís havia considerado a hipótese de adiar o casamento, devido ao aperto financeiro existente, pois o parlamento havia disponibilizado menos dinheiro do que o havia concedido para o casamento de Dom Luís, a quantia de 107 contos.

Os jovens príncipes foram viver para o palácio de Belém, em frente ao Tejo, construído por Dom João V na primeira metade do século XVII e que servia até essa altura para hospedar visitantes a Lisboa.

Aqui nasceram os seus filhos, Dom Luís Filipe e Dom Manuel II , que foram baptizados na capela palatina, bem como um parto prematuro de uma infanta de nome Maria, que não sobreviveu.

A vida "modesta" a que foram obrigados a viver com um magro orçamento de 40 contos anuais, não impediram que umas "obrinhas" em casa tenham sido feitas, contratando os grandes pintores da época como Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa para decorar algumas salas.

Fonte: Família Real Portuguesa

Quer mesmo ficar sentado?

Chegaram e já se instalaram os que de fora vêm impor a receita que nos garantiam não ser necessária. Como é sabido e tem sido repetido até à exaustão, iremos viver tempos de grande dificuldade. Claro que quem nos pôs nesta miserenta situação, uma trupe de sucessivos irresponsáveis habituados a gerir à tripa forra recursos que não são seus, ao sabor dos ciclos eleitorais e das conjunturas, muito provavelmente, não sentirá remorsos nem um pingo de vergonha. Que não têm vergonha já se sabe. Que não nos respeitam também não se duvida. Mas não reside nisto o nosso problema. O grave é não nos darmos nós ao respeito.
Se estivermos minimamente atentos ao que se vai publicando lá fora sobre Portugal e sobre a sua triste situação, percebemos não ser muito abonatória a ideia que têm de nós e da capacidade de nos regermos. E, na verdade, percebe-se. Chauvinismos à parte, não é muito difícil de compreender o desconforto de quem, não tendo qualquer responsabilidades no nosso despautério, nem sequer uma vaga culpa in eligendo, vai pagar as pantominices desta caduca república.
O cenário em que hoje nos vemos é fruto de uma laboriosa prodigalidade de aventureiros e mentirosos que não se limitam a pôr em causa os nossos já magros cabedais. Com manifesta e recalcitrante ineptidão, ferem de morte a nossa credibilidade externa, a nossa compostura internacional e a honra com que nos apresentávamos no teatro das nações.
O medo que devotamos às chamadas ditaduras nacionais não é suficiente para que rechacemos aquelas que nos vêm do exterior. Claro que agora é tarde. Não pode corrigir-se o tiro que foi já desferido, mas deve a experiência do erro anterior ajudar a preparar o próximo disparo.
Não será tarde porém para nos convencermos de que todas as crises em que constantemente tropeçamos, umas mais económicas, outras mais financeiras, mas todas, sempre, políticas, são afinal emanação de valores pífios, transitórios e, as mais das vezes, contraditórios. Não será tarde, como digo. Mas não temos mais tempo. Se não tomarmos colectivamente uma atitude, se continuarmos ronceiramente a adiar a restauração dos nossos valores tradicionais, acontecerá connosco o que sucede com o nosso serviço de saúde. Ou vêm médicos estrangeiros salvar-nos ou morremos sentados numa cadeira de pau à espera de uma consulta.

Nuno Pombo in Correio Real nº 5 Maio 2011

Fonte: Real Associação de Lisboa

Conferência de Rainer Daehnhardt sobre o Elmo de El-Rei D. Sebastião

Conferência de Rainer Daehnhardt sobre o Elmo de El-Rei D. Sebastião na sessão de lançamento do segundo número da revista Finis Mundi, com o título "D. Sebastião, o Elmo desejado", na qual o historiador luso-alemão defendeu a tese que o Rei-Menino não morreu em Alcácer-Quibir e anunciou a apresentação do Elmo aos portugueses, na Quinta Wimmer, sita em Belas (Sintra), Domingo, dia 7 de Agosto, às 16 horas.

Fonte: Nonas

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Escândalos e lutas pelo poder

O recente escândalo de Dominique Strauss-Kahn, acusado por uma criada de hotel de violação, está a preencher páginas de jornais e tempos de antena das televisões. Por se tratar de um crime sexual, e por DSK, como é conhecido no seu país de origem, ser à data dos acontecimentos director-geral do FMI e, mais importante ainda, provável candidato ao Palácio do Eliseu.

O tratamento deste caso tem todos os ingredientes para captar a atenção dos consumidores de notícias de escândalos: dinheiro, política e sexo. Tal como as histórias que envolveram o Presidente Clinton ou o primeiro-ministro italiano, mas aqui com a grande diferença de haver uma acusação de violência, o que torna o ex-ocupante da Sala Oval e o “cavaliere” Berlusconi em quase meninos de coro.

A notícia causou um terramoto em França, sobretudo no Partido Socialista, que via nele – inclusive mercê de sondagens que o davam como vencedor das eleições presidenciais de 2012 – o grande trunfo para recuperar a Presidência da República que desde François Mitterrand lhe tem escapado. Aliás, se o acusado pertencesse a um partido de direita, o abalo seria igual e as reacções semelhantes. Mas, imediatamente, o PS francês, ainda que oficiosamente, lançou a tese da cabala, o “complot”, que nós portugueses tão bem conhecemos da história política recente, para justificar a acusação. Sem, pelo menos de forma clara, nela implicar o partido do actual presidente, deixando no ar a possibilidade de serem países não europeus a quererem ocupar o lugar mais importante do FMI, os socialistas não deixam de dizer, pelas vozes de dirigentes menores, que DKS caiu numa armadilha para o afastar da corrida presidencial.

Neste caso lamentável, não faço juízos de valor sobre as atitudes “mulherengas” de Strauss-Kahn em que é reincidente, nem condenações prematuras, quando a Justiça ainda não se pronunciou definitivamente. Se tivesse que fazer acusações seria ao espectáculo montado em primeira mão pelo sistema penal dos EUA que fere a dignidade humana, e mesmo os criminosos confessos a têm, pelos meios de comunicação social para quem estes casos são uma forma fácil de vender o produto e para os leitores “voyeurs” que, como as hienas, se alimentam do esterco.

Mas, ao reflectir sobre este caso, não posso deixar de concluir que a simples enunciação da tese de “complot” – que pode muito bem ter existido – envolvendo um eventual candidato à Chefia do Estado francês, revela que a luta pelo poder, ainda que efémero, para o cargo de presidente da república, vem revelar que mesmo para a mais alta magistratura das repúblicas – que representam os seus países e os respectivos Estados, interna e externamente e deveriam ser a referência política das democracias – todas as formas de afastar ou diminuir possíveis adversários são possíveis, mesmo as ilícitas, pela legalidade ou pela ética. A chefia do Estado, pela sua importância nacional e política, não pode estar à mercê de lutas que a diminuem e põem em causa dignidade da função e de quem a encarna.

João Mattos e Silva

Presidente da Real Associação de Lisboa

Fonte: Real Associação de Lisboa

O caminho certo

Iniciou-se no passado Domingo a campanha eleitoral para as Eleições Legislativas de 2011 mas antes Portugal teve oportunidade de assistir aos debates (frente-a-frente) entre os líderes partidários. No entanto, para surpresa (ou talvez não!) de todos aqueles que estão minimamente cientes da gravidade da situação que o País atravessa, os partidos sem assento parlamentar foram excluídos dos referidos debates. Qual a razão disto acontecer? Que (des)igualdade é esta? Foram os partidos representados no Parlamento que levaram Portugal ao actual estado (bem deprimente, por sinal). Será que são eles que têm as soluções para a nossa Nação? Não souberam gerir Portugal nem no passado nem no presente! Será que irão saber no futuro?

Saindo do âmbito partidário pode-se pensar na República em geral (porque o problema de Portugal é mais abrangente). Só na 3ª República o prestígio, o orgulho e a auto-estima nacionais foram gravemente feridos por 3 vezes! No passado a República já se mostrou incapaz de governar os destinos nacionais. Essa incapacidade foi confirmada pelos tempos presentes! Há algum sinal que nos garanta que o futuro será diferente?

Não será altura de uma mudança verdadeira? Não será altura de acordar e perceber que o caminho que Portugal começou a trilhar em 1910 é um caminho errado? Mudemos, pois, para o caminho certo.

Viva o Reino de Portugal

Fonte: Portugal Futuro

Causa Real - O desafio do ilogismo eleitoral português.

A Causa Real tem pela frente um imenso desafio. Um desafio político e comunicacional extremamente preocupante, porque simultaneamente decisivo e da maior complexidade. Isto, em resultado da actual observância da idiossincrasia eleitoral irracional do Povo Português. Um desafio que se centra no mercado eleitoral e na tentativa de quebrar a perspectiva fundamentalista, estática, auto-destrutiva, incompreensível, inconsequente e ilógica do Povo Português. Não vejo maior desafio para um especialista em marketing político e eleitoral do que trabalhar um eleitor que, tendo visto o abismo, persiste (livre e por vontade própria!) em avançar derradeiramente sobre ele. A Causa Real tem um enorme desafio: o ilogismo eleitoral português.
 
 


terça-feira, 24 de maio de 2011

Má Despesa Pública – Palácio de Belém mais caro que Buckingham

O leitor do DN João Gaivão fez as contas. “Referia o DN de sábado que a Presidência da República emprega agora 500 pessoas. Numa recente publicação, é referido que o Palácio de Buckingham emprega 300. Será que Cavaco e a sua Maria necessitam de mais cuidados que a Rainha e o seu consorte? Ou será antes a eterna questão de os serviços públicos em Portugal empregarem muito mais gente do aquela que realmente necessitam, pagos por todos nós? No mesmo trabalho de investigação, referia-se que o orçamento da Casa Real britânica era de 46,6 milhões de euros e o da casa republicana de Portugal era de 16 milhões. Aparentemente, a monarquia é mais dispendiosa. Errado. Se dividirmos 46,6 milhões por cerca de 50 milhões de ingleses, dá bastante menos (0,93 euro) que 16 milhões por dez milhões de portugueses (1,60euro). (Fonte: Diário de Notícias)

Rui Monteiro

As Eleições - Uma questão de Caridade (Amor)

Todo e qualquer cristão, que o seja realmente, não pode ignorar que a escolha política por ele realizada implica uma grave decisão moral, em consequência do maciço impacto social do seu voto, pela qual terá de responder perante Deus, no Juízo que decidirá da sua salvação ou condenação eternas. Por isso, importa muito que conforme a sua consciência à Verdade ensinada por Cristo através da doutrina do Magistério da Igreja, de modo a que não venha a cooperar no mal através de políticos ou governos que sejam do Maligno (Cf. Os governos satânicos de J. Sócrates).

A Caridade que é o centro, a raiz e o cume ou perfeição de toda a vida cristã deve por isso mesmo orientar todo o pensar e agir de qualquer baptizado. Deste modo esta virtude eminente procurará, inclusive mediante a política e as leis que dela resultam, defender (no sentido não só de proteger mas também de advogar a causa de) os mais pobres, os mais fracos, os mais inocentes, os mais idosos. Não pode haver verdadeira Caridade em quem não pratica a Justiça, os princípios da subsidiariedade e da solidariedade, as liberdades de ensinar e de aprender, quem não garante ambiente social e educativo moralmente são para as crianças e os jovens, quem destrói a família pelo falsamente chamado casamento entre pessoas do mesmo sexo e pelo divórcio expresso/sem culpa, quem legaliza a matança de inocentes pelo aborto, pela letal, para muitos seres humanos embrionários, reprodução artificial, pela eutanásia e “suicídio assistido”.

Mas a Caridade exige do cristão ainda mais do que fica dito. Requer também o amor dos inimigos sabendo discernir, para dizê-lo com o bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires, “no inimigo as culpas da pessoa e … (dando) a cada um o que é seu: aborrecendo as culpas e amando as pessoas; desejando-lhes emenda das culpas, e salvação das almas, assim como o médico ama a pessoa do doente que cura, mas aborrece-lhe a doença e deseja e procura de lha lançar fora”; “ … desejando-lhe a graça de Deus e os outros bens da alma, e de tal maneira o amemos que lhe não façamos a vontade, nem consintamos com ele algum pecado, porque agravar ou ofender a Deus por amor do próximo, não é caridade mas destruição dela. A verdadeira caridade não afaga nem condescende ao próximo em suas culpas, mas repreende e castiga como pode e como deve.” Justamente pelo que fica dito se reconhece que António Barreto, apesar de não ser católico, tem carradas de razão quando diz que José Sócrates e o partido socialista devem ser severamente punidos nestas próximas eleições. É uma questão de Caridade! Talvez ele o tenha dito somente por se tratar de uma questão de justiça, nós, porém, dizemo-lo também por Caridade.

" A caridade é a suma da Lei de Deus. Quanto Deus mandou, nela se encerra; e tudo mandou por amor dela; e quem a tem, tudo tem; e quem a não tem, nada lhe aproveita quanto tem. Quem a tem, tudo sabe, pois sabe e gosta o miolo de todas as sagradas e santas Escrituras. … Esta é a que faz o jugo do Senhor suave e leve. Sem esta nenhuma outra virtude aproveita. … Esta é o vínculo da perfeição. Esta é o caminho pelo qual Deus desceu dos Céus e veio aos homens. E ela só é também o caminho por onde os homens hão-de subir aos Céus. … Só ela mata todos os pecados, só ela vence todas as tentações, só ela cumpre todos os Mandamentos e exercita todas as virtudes, e faz doces todos os trabalhos; só esta diferencia os filhos da salvação dos filhos da eterna perdição. As outras virtudes podem ter os maus e filhos do diabo, mas esta não a podem ter senão os bons e filhos de Deus, herdeiros do Céu.” (Bem-aventurado Bartolomeu dos Mártires).

Nuno Serras Pereira

Fonte: Logos

E AGORA? VIVEM TODOS BEM?


Fonte: Família Real Portuguesa

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fotos de SS.AA.RR. na Cerimónia de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra 2011




Fonte: Casa Real Portuguesa

Chegou o tempo de AGIR! (contra a república)

Depois de ter escrito o seguinte parágrafo no Facebook, decidi aprofundar as ideias:

-Caros Monárquicos Portugueses, caros Amigos,
Não venho aqui vos dar lições. Apenas apelo a que num momento em que a nossa querida Pátria está a passar por uma fase terrível e
só Deus sabe quando todos estes males estarão resolvidos, para bem do nosso Povo, e por ele, vos peço encarecidamente, que lutem, por amor de Deus, pela Pátria e pelo Rei e não entre vós!
Longa Vida ao Rei Dom Duarte! Viva Portugal!
Temos um Rei para Aclamar!

Desenvolvendo as ideias:

Precisamos de uma linha de orientação de Comunicação ambiciosa. Precisamos de maior dinamismo regional e local. Precisamos de não nos entretermos com o que não interessa e pensarmos alto. Pensarmos em Portugal. Precisamos de uma unidade de pensamento político em torno da Transição para uma Monarquia Democrática. Precisamos de ter os pés bem assentes no chão e não andarmos a perder tempo com cenários irrealistas (que é o contrário de se ser Realista ou Monárquico). Precisamos de perceber em que época vivemos.Precisamos de ver como funcionam as Monarquias Europeias que são Democracias Reais de excelência. Precisamos de de divulgar aos Portugueses a originalidade do Pacto Social nascido em Portugal, com a Aclamação Real. Em suma, precisamos de menos intrigas. Menos lavagem de roupa suja. Mais acções concretas. Mais trabalho de unidade na diversidade. Precisamos de defender o Rei quando é fundamental o fazermos nos sites dos Jornais Nacionais. Precisamos de defender a Monarquia Democrática também nesses sites e não olharmos para o lado, fazendo de conta que não é nada connosco. É CONNOSCO SIM! Precisamos, decisivamente, de marcar a Agenda Política. Precisamos de encostar todos aqueles que se dizem tão democratas mas que impedem o Referendo ao regime e a possibilidade de tal se realizar querendo manter o monopólio ideológico e fracturante na actual Constituição. Meus amigos, temos muito mais que fazer, do que perder tempo com guerrinhas internas entre Monárquicos. Já há demasiado tempo deixei de dar importância a pessoas que não merecem o menor crédito, a começar pelo Italiano Rosário Poidimani, passando pelo Nuno da Câmara Pereira, incluindo o Duque de Loulé e mais alguns tolos que seguiram as teorias da conspiração para descredibilizar o Senhor Dom Duarte e a Nossa Família Real.
Quem quiser se manter a par do que faz essa gente, que seja criada uma Comissão na especialidade com conhecimento de Sua Alteza Real o Duque de Bragança. Mas vir para a praça pública com isso, não é o melhor serviço que se pode prestar ao Reino a vir. Precisamos de ser mais discretos em relação a quem não merece a nossa atenção. Precisamos de nos preocuparmos mais com Portugal e o futuro dos nossos concidadãos e seus descendentes. Meus amigos, há tanto por fazer. Em relação ao Projecto Democracia Real verão novidades para breve. É tempo de atacar este regime com todas as nossas forças e pararmos de andar nas “tocas” como se fossemos uns coelhos que só saem quando acaba o Inverno (sem ofensa, claro). Meus Senhores, vamos para diante. VIVA O REI! VIVA PORTUGAL!

David Garcia

Fonte: PDR

domingo, 22 de maio de 2011

Uma triste sina, ou um pesadelo mesmo...

Ontem no meio de já tantas preocupações que assaltam o meu quotidiano, em conversa com amigos acometeu-me um sobressalto, ao equacionar os futuros “presidenciáveis” com que inevitavelmente seremos brindados para o futuro pós Cavaco. Como se já não bastasse o vexatório histórico de chefes de Estado nos últimos 100 anos, daqui a pouco mais de quatro, estaremos sujeitos a ver sentados em Belém, personagens sinistras ou bizarras como José Sócrates, António Guterres ou até quem sabe um “desertor” como Durão Barroso.

Estes são os símbolos que a república destina ao seu Povo, a “benigna ficção”, curiosa definição que Miguel Morgado dá ao cargo de Presidente, a que os portugueses têm direito. Afundados no mais profundo desânimo e descrença moral.


Braga gostou da ideia


Em Braga, esta manhã, no Arco da Porta Nova. A bandeira monárquica é hasteada no topo do monumento. As pessoas vão chegando, os transeuntes param, puxam do telemóvel e fotografam. Um dirigente local do PPM dá uma entrevista a um canal televisivo. São atenciosíssimos, os dois agentes da PSP presentes. E porque não haviam de ser?, nota alguém, de olhos postos nas cores da sua viatura. O tempo vai troteando, amenamente, animadamente, num sorriso que abarca toda a vizinhança.

Depois foi o passeio pela pedonal Rua D. Diogo de Sousa, ainda com vestígios dos festejos pela proeza futebolistica dos bracarenses. Os comerciantes vêm à porta, incentivam, por alma de quem não há a bandeira de estar ali? Antes estes do que os que lá estão, a roubar-nos...

- Perdão, minha senhora: nós é que não estamos aqui à cata de votos...

E foi assim até à Lusitana, no centro, para um café e mais um bocado de conversa. Enquanto Braga prosseguia o seu matinal sábado. Sem medo nem histerias. Sempre com palavras de simpatia pela Bandeira Nacional.

João Afonso Machado

 

Fonte: Corta-fitas

sábado, 21 de maio de 2011

SAR, D. Duarte Pio de Bragança... noutras eras...

Curso de Pilotagem de 1968 da FAP. Pode ver-se aqui (quarto a contar da direita, na fila de trás), S.A.R. Dom Duarte Pio de Bragança.

A urgência duma mudança

Portugal está em plena crise política, com a demissão do Governo do Partido Socialista, que se soma à profunda crise financeira, a pior em cem anos de regime republicano. Joga-se, nestes tempos de enormes sacrifícios para o nosso povo, o futuro próximo e o das novas gerações, já hoje vítimas de falta de horizontes profissionais e de realização pessoal e que, daqui a não muitos anos, terão de arcar com as consequências, financeiras, mas não só, dos erros governativos acumulados, pelo menos, desde os anos oitenta do século passado e de entre eles a errada aplicação dos fundos comunitários, após a adesão à então CEE; a errada perspectiva de desenvolvimento, com base numa visão irrealista do “enriquecimento” do País por via desses muitos milhões comunitários; a incapacidade dos governos face à crise internacional que se abateu sobre EUA e depois se repercutiu na Europa e a total falta de sentido da realidade das medidas para a minorar, na já frágil economia nacional, com endividamento excessivo e políticas megalómanas, que provocaram em poucos anos o empobrecimento dos portugueses, pelo desemprego assustador, pelos cortes salariais, pelo aumento dos impostos, pelo endividamento de muitas famílias.
Mais do que uma crise financeira e económica, a crise que atravessamos é uma crise de ética: na vida política, onde a regra geral é a mentira, a dissimulação, o compadrio, a fraude, a corrupção, a anteposição dos interesses particulares e de grupo ao interesse nacional e da sociedade; na condução das instituições privadas, nas empresas e nas relações laborais; na vida das pessoas e nas suas relações sociais.
Nada faz prever que a realização de eleições legislativas antecipadas (as sétimas em 37 anos de sistema democrático, o que é já de si anormal) venha resolver, a breve, a médio e a longo prazo, a crise em que estamos mergulhados. Porque não se trata só de mudar um chefe de governo e um partido por outros ou políticas erradas por outras menos erradas. A mentalidade e os princípios que subjazem à arquitectura das instituições políticas do regime e dos homens e mulheres que as servem mantêm-se inalterados.
Só uma profunda mudança na maneira de ser e estar e de servir Portugal e os portugueses, pode restituir-nos uma dignidade nacional enxovalhada e dar-nos esperança de um futuro melhor para Portugal. Essa mudança passa pela restituição ao País do seu chefe natural, que será fonte de estabilidade política, de independência, de amor à Pátria, de defesa da democracia, de ética e de confiança nas instituições e no futuro da Nação de que todos fazemos parte.

João Mattos e Silva, In Correio Real nº 5 (Editorial) Maio 2011

O País mais feliz do mundo...uma Monarquia com certeza!


Qual é o país mais feliz do Mundo? Segundo um estudo de uma universidade britânica, esse país é a Dinamarca. Surpreendidos? Não há razão para surpresas, afinal de contas a Dinamarca é uma Monarquia Constitucional! Vejam o vídeo e comparem (tal como é sugerido no filme) com o que temos por cá! (Rubrica ‘Histórias do Mundo’ do ‘Jornal da Noite’ da SIC do dia 21 de Abril de 2010).

Para Portugal a solução é simples e mora em Sintra, mesmo que alguns de "nós" (o Poder instalado) fiquem...menos contentes

Ricardo Gomes da Silva

Fonte: Monarquia Portuguesa

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Beatificação Maria Clara do Menino Jesus


Maria Clara, um rosto da ternura e da misericórdia de Deus constitui o mote de todas as celebrações: os três dias de preparação próxima (18, 19 e 20 de Maio), a Beatificação propriamente dita (21 de Maio) e o dia de acção de graças (22 de Maio). Esta é, aliás, a mensagem traduzida pelo símbolo escolhido para a Beatificação: sob um fundo azul, que vai desvanecendo, duas mãos abertas, serenas e confiantes, falam de uma vida feita presença hospitaleira e acolhedora. Uma, mais elevada, acolhe e comunica, sem fronteiras, a luz intensa que brota de Cristo Crucificado-Ressuscitado. Uma luz que ilumina, aquece, acalenta, aconchega, suaviza e aponta caminhos de vida plena. Outra mão oferece, em generosa gratuidade, um pão saboroso, como sinal do cuidado e da promoção da vida em todas as suas expressões, uma representação do serviço da caridade. Em síntese, o símbolo da Beatificação reflecte a beleza e a leveza do testemunho de vida de Maria Clara, através da encarnação da misericórdia.

 Dia 21 de Maio de 2011, às 10h30 no Estádio do Restelo - Lisboa

 Programa:

 Tríduo de preparação

18 de Maio – 21h30 – Igreja S. Miguel – Queijas

19 de Maio – 21h30 – Igreja Nossa Senhora do Amparo – Benfica

20 de Maio – 21h30 – Solene Vigília, na Igreja Santa Maria de Belém, Jerónimos – Lisboa


Beatificação - 21 de Maio

09h00 – Abertura do Estádio do Restelo

10h30 – Início da Celebração

11h00 – Eucaristia da Beatificação

15h00 – Livre visita ao Túmulo da Beata Maria Clara do Menino Jesus (Rua Madre Maria Clara, nº 1 – Linda-a-Pastora – Queijas)


Acção de Graças - 22 de Maio

11h30 – Eucaristia de Acção de Graças – Sé de Lisboa

Fonte: CONFHIC

Hastear da bandeira monárquica em Braga


Sábado, 21 de Maio de 2011, pelas 10h00, junto à Sé de Braga.
A vontade de ver a bandeira azul e branca da monarquia constitucional hasteada em terras de Portugal.
Vamos libertar a cidade de Braga. Aparece.

Fonte: PPM Braga