quinta-feira, 3 de outubro de 2019

“Quando legalizámos o genocídio de crianças por nascer, não podemos requerer a proteção divina”, SAR D. Duarte de Bragança

“Não podemos ser esquizofrénicos e querer uma ligação com Deus quando votamos a favor da lei do aborto”, diz D. Duarte Pio (c/som)
No passado sábado, 28 de Setembro, teve lugar no Santuário da Padroeira de Portugal em Vila Viçosa, a peregrinação das Ordens Dinásticas. De entre as individualidades presentes destacou-se SAR, D. Duarte Pio, duque de Bragança.
Aos microfones da Rádio Campanário (presente na cerimónia), D. Duarte abordou a questão da assimetria que tem afetado a igreja católica.
D. Duarte começa por referir que “em primeiro lugar temos de perceber a razão pela qual a igreja está nessa situação”.
O duque de Bragança considera que “em 1835 o estado português sobre o governo do meu antepassado D. Pedro I roubou os mosteiros todos, tendo matado a obra de evangelização que era feita nesses locais”.
D. Duarte aponta ainda que “a falta de vocações tem dificultado também o número de sacerdotes”, lembrando que “hoje em dia temos muitos leigos que têm ajudado na divulgação da fé”.
A imagem de Nossa Senhora “tem sido a grande responsável pela preservação da fé em Portugal e sobretudo aqui no Sul”, considera o duque.
D. Duarte considera muito importante que “se tome consciência que não podemos ser esquizofrénicos, uma coisa é querermos a nossa ligação com Deus, mas na prática fazemos ao contrário, por exemplo votámos favoravelmente a lei do aborto”.
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