Não há nenhuma razão, bem vistas as coisas, para que os novos totalitarismos se assemelhem aos antigos. O governo por meio de bastões e pelotões de fuzilamento, de fomes artificiais, de prisões e deportações em massa, não é apenas desumano (ninguém se importa muito com isso hoje em dia) é comprovadamente ineficiente, e na era da tecnologia avançada, a ineficiência é pecado contra o Espírito Santo. Um Estado totalitário realmente eficiente será aquele em que o todo-poderoso executivo dos chefes políticos e o seu exército de directores controlarão uma população de novos escravos que não necessitam ser coagidos, pois terão amor à sua servidão. Fazer que eles a amem, tal será a tarefa, atribuída nos modernos Estados totalitários aos ministérios de propaganda, aos editores dos jornais e aos mestres-escola.
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