quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Campanha Autárquica - 2ºepisódio

Nestes tempos de inconsciência e incompetência políticas é triste ver como está a decorrer a campanha autárquica de norte a sul do país. Como se pode continuar a gastar dinheiro do erário público com discursos vazios de conteúdo e completamente utópicos?


Estando o mundo a mudar e a transformar-se a passos largos, aqui, neste rectângulo à beira mar plantado a vida política continua como se tudo, estivesse no seu melhor.


A União Europeia está completamente falida mas aqui fala-se da "bazuca" que vai deixar os Portugueses com melhor qualidade de vida, permitam-me de rir se não fosse tão triste esta incompetência, quando se sabe que o Alves dos Reis dos tempos modernos, ups desculpem o lapso a Senhora Lagarde manda imprimir milhões de euros para distribuir pelos totós dos vinte sete estados membros, resultado, que é bom que a população tenha consciência: uma nota de 20 € tem um valor real de 2 €.


Se efectivamente os candidatos tivessem formação e cultura de responsabilidade pública, isto é servir a comunidade da melhor forma, certamente apresentariam projectos claros e objectivos para o bem estar e qualidade de vida das populações dos respectivos concelhos.


Por exemplo em vez de taxar os munícipes para empregar "os primos", "os amigos" e outros comparsas, dar de mão beijada a empresas, também elas na roda da cumplicidade política, as obras mal executadas e por vezes desnecessárias, melhor seria seguir os concelhos dos especialistas nas diferentes áreas e sim executar projectos de qualidade e de custos razoáveis para enriquecer a nossa terra.


Para quê escolas novas quando o importante para o futuro é a qualidade do ensino com bons profissionais e programas sólidos e bem elaborados para a formação dos jovens.


Para quê centros de saúde a cada esquina quando o importante é ter em número suficiente bons profissionais da área para responder às necessitadas dos utentes, assim como uma rede de transportes que os levem quando necessário ao centro de saúde onde se podem e devem concentrar os poucos recursos de profissionais nestes tempos difíceis.


Continuando com a mesma linha de pensamento e abordando o tema da reforma administrativa, este seria o melhor momento para executar um planeamento sério e coerente de redução de concelhos e freguesias do nosso país fazendo uma distribuição justa em função da percentagem populacional real.


Será que um concelho com a dimensão do de Constância, praticamente sem expediente que valha e quantos outros pelo país fora têm razão de continuar a existir? E não venham com argumentos saudosistas, pensem como se economizaria recursos económicos com eleitos e funcionários que pouco ou nada fazem numa época que deveria ser de contenção.


Não podemos esquecer ou marginalizar estes últimos tempos de "plandemia" com as consequências gravíssimas de confinamentos e outras medidas erráticas de políticos e afins, sem coerência, sem conhecimento de causa, simplesmente porque se fazia nos outros países ou pior porque se recebiam ordens de uma União Europeia burocrática, incompetente e sobretudo interessada nos tachos e tachinhos dos seus eleitos que não passam de meros executantes dos seus mestres do Estado Profundo.


Agravada está a situação actual com a perseguição individual de instituições que ignoram completamente o direito de escolha e "aconselham" com quase a arma apontada da discriminação as pessoas a serem inoculadas com uma injecção a que chamam "vacina", acrescendo que é experimental, sem informar as pessoas dos seus compostos (bula), escondendo as consequências graves que esta provoca (morte e efeitos secundários inúmeros) confirmadas por verdadeiros especialistas (como o Professor Doutor Luc Montagnier) que segundo os políticos e afins consideram como "negacionistas".


Concluo este modesto artigo convicta que melhor será pensar efectivamente numa reforma administrativa comparativa à organização territorial que existia na época dos Descobrimentos à cerca de quinhentos anos pois em breve seremos pouco mais de dois milhões de almas portuguesas a viver tristemente neste país de quase novecentos anos de existência a que chamamos carinhosamente e convictamente Terras de Santa Maria.


Fica a reflexão para os nossos conterrâneos que amam a sua terra.


Que Deus nos proteja e nos Salve.


WWG1WGA


Conceição Monteiro Calado

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