segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

1.º de Dezembro: a (constante) Restauração de Portugal

Portugal é uma Nação nove vezes secular e uma das mais antigas da Europa.

Muitas gerações deram o melhor de si na construção deste bem maior chamado Portugal.

A nossa existência, como Nação independente, tem sido assegurada com lutas e combates constantes. Há momentos de derrota, mas também de heroísmo. Uns e outros a necessitarem de ser recordados. Os de derrota, para que se perceba que, tal como a vida das pessoas, a vida das nações também é feita de sacrifícios. Os de heroísmo, mostram como, quando tudo parece perdido, Deus se lembra de dar uma força aos homens que continuam o seu constante esforço de luta e de combate.

A 1 de Dezembro de 1640, quando tudo parecia perdido, os nossos antepassados recuperaram e salvaguardaram a nossa independência. Bastou um pequeno grupo de Portugueses corajosos, que arriscaram a vida e lutaram para defender a liberdade. Uma liberdade que garantiu Portugal, Terra de Santa Maria.

Hoje, no conturbado presente em que nos é dado viver, temos de recuperar a independência e a liberdade pátrias.

Neste sentido, precisamos de dizer BASTA de negar a grandiosa História de Portugal!

BASTA de negar que os Portugueses não deram «novos mundos ao mundo»!

BASTA de destruir as antigas e sempre nobres tradições nacionais!

BASTA de doutrinação ideológica nas nossas escolas e que escravizam os nossos filhos!

BASTA de aborto!

BASTA de eutanásia!

BASTA de uma cultura da morte!

Restauremos a nossa independência nacional, garantindo que Portugal voltará a ser grande aos olhos de Deus e dos homens com memória.

Restauremos um Portugal que defenda a Vida, desde o momento da concepção até à morte natural.

Restauremos a defesa intransigente da Família como célula base da sociedade.

Restauremos o orgulho na História de Portugal.

Restauremos o orgulho de sermos Portugueses.

Restauremos o orgulho de tornar Portugal um País decente para os nosso filhos e netos, orgulhosos dum passado e seguros de que este legado será deixado às futuras gerações.

A data de 1 de Dezembro de 1640, feriado nacional, mostra-nos que a gloriosa História de Portugal teve um início no século XII, tendo sido assegurada no século XVII. Nos dias de hoje, e enquanto houver Portugueses, não poderá ter fim.

Contudo, para que não haja um «fim», sabemos que há muito, muito trabalho para restaurar Portugal. E esse trabalho de «restauração», que começou a 1 de Dezembro de 1640, é para ser continuado nos dias de hoje.

Com Portugal em desagregação, o nosso país é dos mais pobres da União Europeia. Os «espanhóis», agora, são outros, e estão cá dentro. Alguns até fingem ser Portugueses e falam muito em nome de Portugal. Porém, nas atitudes, são pouco defensores desta ideia maior e mostram mais interesse em servir-se do País do que em servi-lo.

Neste sentido, vamos necessitar de um grupo de conjurados, novamente, e que estejam dispostos a sacrificar-se por Portugal.

Neste final do ano de 2022, transformados num País de gente com medo e assustada, que nem sequer celebra esta festiva data, vemos que os poderes públicos se afastaram da efeméride. Isto quando hoje, mais do que nunca, se impõe recordar a memória de tempos em que os homens se preocupavam com a soberania e o bem de estar de Portugal e dos Portugueses.

Eu (ainda) acredito que será possível restaurar Portugal! E tenho a certeza de que muitos Portugueses me acompanham neste enorme desafio de acreditar e de devolver Portugal aos Portugueses.

Viva Portugal!


José de Carvalho, Professor e Investigador de História

Fonte: Inconveniente

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