A economia moderna é uma pseudo-ciência projectada pelas preocupações materialistas. No início, a economia contentava-se em estimar os volumes de produções e de trocas; a medida destes movimentos forneciam índices válidos sobre a actividade de uma época ou de uma região. Mas com o tempo, os índices tornaram-se mais importantes que a actividade que deviam medir; a natureza das trocas e das produções deu lugar à escala dos valores, ao seu volume. É aí que estamos actualmente. A inquietação gera a estagnação da economia quando a taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB) aumenta menos de dois por cento por ano; ora este número não indica mais que o volume das actividades e nada diz sobre a sua qualidade ou distribuição. Se mais pessoas adoecerem e comprarem mais medicamentos, se mais casais se divorciarem e recorrerem a advogados para conduzir os processos judiciais, se mais maçãs forem produzidas, se a água dos aquedutos se tornar mais poluída, tudo isso contribui para o aumento do PIB.
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