Há muitos académicos que defendem que estamos imersos numa crise climática acelerada pela acção do Homem, especialmente devido às emissões de gases de efeito estufa. Esta “teoria” foi abraçada pelos governos de praticamente todos os países que, ao financiar estudos e projectos que a corroboram, acabaram por introduzir um enorme viés na “ciência do clima”.
Fundamentados nessa “ciência”, os governos de muitos países celebraram protocolos e tratados com o objectivo de reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa.
Se muitos académicos, atraídos pelos fundos colocados à sua disposição para corroborar a “ciência estabelecida do clima”, produziram papers, procuraram evidências, desenvolveram modelos, monitoraram satélites, balões e bóias para justificar as verbas que recebem, muitos outros questionam a dita “teoria” que assenta em pressupostos infundados e tira conclusões erróneas.
De facto, há cientistas que consideram desnecessário reduzir os gases de efeito estufa e que os factores determinantes do clima são outros, principalmente de índole astronómica, não tendo o Homem um papel predominante.
Deste modo, já cerca de 1900 cientistas de todo o mundo se uniram sob o tema “Não há emergência climática” para preparar uma “mensagem urgente” (manifesto) em que afirmam que a ciência climática devia ser menos política e que as políticas climáticas deviam ser mais científicas.
Os signatários referem que o arquivo geológico revela que o clima na Terra tem tido períodos frios e quentes, sendo o período de 1300 a 1850 conhecido como a Pequena Idade do Gelo. Não surpreende pois que agora se tenha entrado num período mais quente.
Como as emissões de dióxido de carbono (CO2) são as principais visadas na narrativa climática, os signatários lembram que o CO2 é “a base de toda a vida na Terra” e que, ao invés de ser considerado um poluente, devia ser celebrado como nutriente das plantas:
“Mais CO2 é benéfico para a natureza e torna a Terra mais verde: mais CO2 no ar promoveu o crescimento da biomassa vegetal global e também é bom para a agricultura, aumentando o rendimento das culturas em todo o mundo”.
Sublinham ainda que os desastres naturais não estão a ser mais frequentes e intensos devido ao aquecimento global (não há provas estatísticas) e que as medidas de redução do CO2 são prejudiciais e saem caras.
O manifesto termina dizendo que não há emergência climática e, portanto, não há razão para pânico ou alarme:
“Opomo-nos firmemente à política prejudicial e irrealista das emissões líquidas zero de CO2 proposta para 2050. Se surgirem abordagens melhores, e elas certamente surgirão, temos tempo suficiente para refletir e reajustar. O objectivo político global deve ser a prosperidade para todos, fornecendo energia fiável e acessível em todos os momentos. Numa sociedade próspera, homens e mulheres são bem educados, as taxas de natalidade são baixas e as pessoas preocupam-se com o seu ambiente.”
Henrique Sousa
Fonte: Inconveniente
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