O Futuro faz parte da História. Não fora isso, andavamos a perder tempo. Nós, monárquicos, empenhados no futuro de Portugal. Lutando contra forças muito superiores, lutando contra o stablichement, que vai sempre em vantagem.
Já o referi anteriormente, abundam os cavalheiros que querem festejar o centenário de algo que, segundo eles, tem 100 anos mas não tem 48 desse cômputo.
Assim insultam os portugueses!
A injectar-lhes na cabeça noções que contrariam regras que a mais exacta das ciências não pode aceitar: a Matemática.
Tudo porque metade da República - o tal regime salvífico - foi vivido em autocracia.
(Pessoalmente, tanto bastaria para não querer essa gente comigo. Monárquico que sou, nunca tentei ocultar o absolutismo do séc. XVIII - foi a época...)
Um republicano que "esquece" 1926-1974 é, para mim, um estímulo. A diferença entre a verdade e a mentira.
Mas há quem se possa confundir. É para esses. que escrevo. E tento explicar:
Após o descalabro de 16 anos de miséria, ocorreu a dita "Revolução Nacional". A breve trecho, com Salazar a Ministro das Finanças. E depois... a dirigente nacional.
Pretexto macaco para que todos os poetas Alegres ainda sobreviventes digam que não foi República. Uma República sem 48 anos de República...
Esta é a nossa luta: esclarecer que esses 48 anos foram República. Os portugueses que escolham, depois.
E para ajudar, aqui fica um excerto da «História de Portugal» coordenada pelo Prof. José Mattoso, vol. 7º, da responsabilidade do Prof. Fernando Rosas- conhecem?
Fala-se do Presidente da República. Gen. Óscar Carmona (pág. 188):
«Salazar nunca esquecerá o que lhe ficou a dever. Mesmo depois da prática constitucional e governativa pós 1933/1934 ter esvaziado os poderes constitucionais do presidente, reduzindo ao estatuto decorativo de um "venerando chefe do Estado", o novo presidente do Conselho continuará a nutrir por Carmona um genuíno e reverencial respeito. O que não voltará a acontecer com nenhum dos dois futuros presidentes da República estadonovista».
Portugueses: ao fim de 100 anos, saibamos escolher!!!
Fonte: Centenário da República
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