“O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial”, D. Duarte de Bragança.
Depois de uma visita à republica Checa onde o único factor positivo foi a capacidade presidêncial para ouvir apartes do seu homologo , Cavaco Silva chega a Lisboa no Falcon....pois certamente que a comitiva de jornalistas e demais trabalhadores de empresas privadas ,que o Estado lá vai sustentando, não tinham capacidade psicológica para viajar mais um pouco de autocarro.
Tem toda a razão de ser os alertas dados por D. Duarte relativamente aos gastos da Casa Civil da presidência da República. O Presidente português gasta mais 5 vezes o que o Rei da imensa Espanha, o que em proporção económica equivaleria a 25 vezes a dimensão dos custos do Presidente Português face ao monarca espanhol. Sendo que os resultados raramente passam a marca da simpática presença sem qualquer intenção económica
(19 de Abril de 2010)
O Presidente que ganhou o euromilhões
O avião Falcon da Força Aérea portuguesa que transportou o Presidente da República, Cavaco Silva, e a a sua comitiva desde Barcelona aterrou hoje às 20:24 no Aeroporto Militar de Figo Maduro, em Lisboa, para evitar uma viagem de 4 horas.
O chefe de Estado português não prestou declarações à comunicação social e entrou de imediato para o carro da Presidência.
Cavaco Silva estava acompanhado pela primeira-dama, Maria Cavaco Silva, pela ministra da Saúde, Ana Jorge, e pelo secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho.
Não podemos ficar indiferentes ás palavras de D. Duarte quando diz que o Presidente da República português, anualmente, “custa cerca de 2,9 euros por habitante” enquanto os encargos por habitante do Rei de Espanha representam “uns cêntimos por ano” aos cidadãos espanhóis.“Em valores absolutos é cinco para um, por habitante é 18 vezes mais. O palácio de Belém sai muito mais caro do que o palácio real espanhol”, O Presidente da República partiu hoje de Barcelona às 20:00 locais (19:00 em Lisboa), depois de uma viagem de 1 700 quilómetros de carro desde Praga a urgência de chegar a Portugal em menos 3, 5 horas era tal que se tornou necessário requisitar um falcon e um c-130 que gasta 2300 litros de fuel por hora.
A restante comitiva que acompanhou Cavaco Silva na visita de Estado que realizou à República Checa, que integra perto de uma centena de pessoas, entre os quais 35 empresários, 23 jornalistas, membros do Protocolo de Estado, da Casa Civil do Presidente, e outros convidados, só deverá partir de Barcelona cerca das 22:30 a bordo do C-130 da Força Aérea.
Cavaco Silva ficou detido em Praga na sexta-feira, dia em que deveria ter regressado a Lisboa depois da visita oficial à República Checa, devido à nuvem de cinzas vulcânicas proveniente da Islândia que provocou o encerramento do espaço aéreo checo.
Numa atitude pouco compreensivel o Presidente português ausenta-se do funeral do Presidente polaco e aumenta consideravelmente os custos de uma viagem infrutifera.Sabendo-se os interesses comerciais que Portugal tem com a Polónia e a maior relevância deste pais em deterimento da Republica Checa não se compreende a ausência , ainda para mais quando de Praga a Cracóvia medem apenas 500 Km.
A presidência da Republica prefere trocar uma oportunidade económica por uma alegre excursão paga pelos contribuintes, pena é que as cinzas não tenham impedido a circulação rodoviária pois o País teria poupado a deslocação de vários autocarros e dois aviões que transportam uma comitiva de mais de 100 pessoas.
Não se compreende porque se desloca um Presidente de aviaõ com empresários se o objectivo não é económico,nem tão pouco se compreende porque transporta o PR Jornalistas e demais funcionários de empresas públicas quando o País se encontra na delicada situação financeira actual“O Rei de Espanha, quando viaja, ou vai num aviãozinho militar pequenino ou vai num avião de carreira. Nunca ninguém viu o Rei de Espanha requisitar um avião inteiro de uma companhia aérea para fazer uma viagem de visita oficial” declarava D. Duarte na passada quinta feira, na Figuera da Foz, acabando por estar em sintonia com os recentes eventos.
Fica a esperança que St. António deixe de ser de Pádua para ser de Lisboa e faça o milagre de recuperar o dinheiro que o Estado gasta de forma leviana em viagens que nunca ultrapassam a fulgral actividade turistica.
Fonte: Somos Portugueses
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