Aflitíssimo com o hastear da bandeira nacional no alto da montanha do Parque Natural da Ilha do Pico, o César dos Açores reagiu prontamente. Cada um tem o seu Rubicão e pelos vistos, este César que está longe de ser Júlio, ofendeu-se com a escalada do PPM local, dirigido por Paulo Estevão. Percebemos o porquê do cesáreo resmungo do clássico ..."vou meter-lhes um processo em cima!"
A bandeira azul e branca, "estranhamente parecida" com aquela que ondeia no Palácio do Governo da Região Autónoma dos Açores, coaduna-se perfeitamente com a paisagem de qualquer rincão português. De resto, uma certa peça têxtil que faz propaganda gratuita aos cintos e porta-moedas da Casa Gucci - coisa para Kikis, Xaxãos, Lilis, Titis, Xixinhas, Pilitas e outras que tais -, desaparece da lembrança, quando colocada ao lado daquela que recolhe a unanimidade do bom gosto e da memória de uma história que não se desvaneceu.
Muito bem, a César o que é de César. Mesmo que seja um Nero, um Calígula ou melhor ainda, uma personagem do Astérix? A três semanas da bernarda, as duvidosas virgens vestais já se contorcem em espasmos. Pois bem, aguentem-se!
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Centenário da República
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