Estamos a aproximar-nos de mais um feriado em que o regime actual vai festejar, com toda a pompa, mais um aniversário da Revolução que depôs a II República e que deu inícios à actual III República.
Tendo em conta que a II República foi uma Ditadura, de 48 anos e que acabou tragicamente com uma Guerra nas ex-Províncias Ultramarinas, que matou muitos e bravos soldados portugueses pela Pátria, e que destruiu muitas outras vidas dos soldados sobreviventes que ficaram ou traumatizados ou com problemas físicos graves e irrecuperáveis, etc…
Enfim, é certo que a III República esqueceu-se, logo bem no início dos Portugueses que viviam e trabalhavam e muitos até nasceram em África e no Oriente, originando o malfadado e insultuoso “movimento dos retornados” (já agora, retornados porquê, se todas aquelas Paragens eram Portugal? Os que lá nasceram serão menos portugueses do que eu e outros que nasceram na Metrópole? É claro que não! Somos todos Portugueses!). Uma III República que por 3 fases bem claras e óbvias, destruiu o nosso tecido produtivo, que tinha promessas de Democracia, de Liberdade e de Desenvolvimento, transformou-se num espaço de 38 anos numa Corruptocracia, que domina a Justiça, e o Estado no seu todo.
As esperanças de um verdadeiro regime democrático goraram-se ao longo destes 38 anos!
Um verdadeiro regime democrático é aquele que tem um Estado de Direito digno desse nome, em que os criminosos são julgados e presos! Em que os inocentes são devidamente protegidos. Em que os políticos com cadastro não entram mais na Assembleia da República para serem Deputados! Assim como nenhum outro Político teria o direito de ser eleito Autarca! Um verdadeiro Estado de Direito não trás só direitos para a população, mas também deveres e equilibra a sociedade no seu todo. Um verdadeiro Estado de Direito, por fim, dá-se ao respeito!
Pelo que, por muito que eu seja um Democrata, também sou pragmático, pelo que não vou festejar o 25 de Abril de 2012, porque não me revejo nesta Democracia que se transformou numa corruptocracia dependente dos interesses estrangeiros. Mas não estou a dizer que sou a favor da II República. Não o sou! Aliás, não sou a favor de nenhuma República. Nem a do 5 de Outubro de 1910, nem a do 28 de Maio de 1926 e nem da do 25 de Abril de 1974.
A única república que defendo, é aquela que é sinónimo do bem comum de uma Comunidade que tem na Chefia do Estado o Eleito da História, o Aclamado pelo Povo. Quero que se instaure, o quanto antes uma Democracia em Portugal, com a Restauração da Monarquia!
Pelo que assim, à famosa pergunta “onde é que estavas no 25 de Abril?” eu contraponho com outra pergunta – Onde está, afinal o 25 de Abril neste regime?
David Garcia
Fonte: Real Portugal
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