segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Em terras de Sua Majestade
Gostei do espectáculo de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres. A antítese de Pequim sem conceder na grandiosidade. Uma retrospectiva e retrato da mais cosmopolita cidade europeia, o maior entroncamento étnico da Europa em que por ironia do destino os povos de todo o mundo cumpriram a exortação de Carl Marx por via do capitalismo. A capital da orgulhosa e idiossincrática Grande Bretanha transformada numa passerelle para a extraordinária iconografia pop que o Reino Unido produziu e exportou para o mundo, como o fizera nos séculos anteriores com a revolução industrial e a própria democracia. Foi afinal um retrato da civilização ocidental, com todos os seus defeitos e virtudes, em que afinal a Inglaterra mantém excepcional influência e liderança.
Reconhece-se também em todo o guião um descomplexado estímulo ao orgulho nacional contrabalançado com a exibição do refinado e proverbial sentido de humor britânico, a regenerativa qualidade que as pessoas inteligentes cultivam de se rirem de si próprias.
De resto aos mais puritanos relembro que os espíritos verdadeiramente eruditos usam do privilégio de apreciar a arte efémera (quantas vezes perpetuada pelos insondáveis desígnios das modas), um privilégio proibido àqueles cuja sorte ou azedume gerou uma mente limitada ou preconceituosa. Um fenómeno que a democracia jamais conseguirá superar.
De resto aos mais puritanos relembro que os espíritos verdadeiramente eruditos usam do privilégio de apreciar a arte efémera (quantas vezes perpetuada pelos insondáveis desígnios das modas), um privilégio proibido àqueles cuja sorte ou azedume gerou uma mente limitada ou preconceituosa. Um fenómeno que a democracia jamais conseguirá superar.
Jantar no Grande Hotel do Porto com a presença do presidente da Causa Real
Luís Lavradio, Presidente da Causa Real, teve na passada sexta-feira a oportunidade de se dirigir a uma sala cheia, no recentemente renovado Grande Hotel do Porto, apresentando os projectos da Causa Real para o próximo triénio. Uma exposição muito bem-vinda, após um jantar extremamente agradável, que mereceu os maiores elogios dos monárquicos do Porto.
Grande Hotel do Porto
Dr. Jorge Leão a apresentar uma aguarela oferecida à RAP na qual está retratado SAR o Senhor D. Duarte Pio
Dr. Luís d´Almeida Lavradio, Presidente da Causa Real
Dr. Jorge Leão, presidente da Real Associação do Porto e o Dr. Luís Lavradio, presidente da Causa Real
Fonte: PPM Braga
sábado, 28 de julho de 2012
Programa Perspectivas recebeu Rainier Daenhardt para falar da Rainha Santa Isabel
Clique na imagem para ver vídeo
Neste programa o convidado de Oliveira Dias é Rainier Daenhardt, especialista na evolução da humanidade através das armas, investigador, cientista, autor de vasta bibliografia desvendando os mistérios da história de Portugal. Consultor de vários governos estrangeiros, amante de Portugal, oriundo de uma familia de origem Prussiana em Portugal desde o século XVIII, Consules Gerais, desde então, presente neste programa para nos desvendar os mistérios que rodeiam a Rainha Santa Isabel, esposa de Dom Dinis, e … melhor mesmo é verem de imediato a entrevista.
Fonte: Odivelas.com
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Casa Pia une-se a mais uma causa nobre
A Casa Pia e a Associação do Prémio Infante D. Henrique assinaram, na sala dos Reis do Centro Cultural Casapiano, em Lisboa, paredes meias com o Mosteiro dos Jerónimos, um protocolo de cooperação, visando a implementação do denominado Programa de Desenvolvimento Pessoal e Social naquela instituição, com mais de dois séculos de vida.
Antes de mais, impõe-se a pergunta: mas o que é o Prémio Infante Dom Henrique? É, basicamente, a versão portuguesa de The Duke of Edinburgh’s Award, fundado em 1956, na Grã - Bretanha, pelo Duque de Edimburgo, seu presidente.
No fundo, o principal objectivo desta mui nobre iniciativa consiste em proporcionar aos participantes actividades voluntárias e não competitivas a fim de incentivar e reconhecer o mérito, a dedicação, a autoconfiança e a perseverança.
Dito de outra forma, trata-se de um programa (dirigido a jovens entre os 14 e os 25 anos) de desenvolvimento social que pretende contribuir para melhorar a formação moral e física dos jovens que crescem num mundo em constante mutação e onde as oportunidades para uma efectiva realização pessoal e profissional são, por vezes, escassas e difíceis.
Presentes estiveram a presidente do Conselho Directivo da Casa Pia, Cristina Fangueiro, os vice-presidentes do Conselho Directivo, Manuela Araújo e José Lucas. Da Associação do Prémio do Infante D. Henrique não faltaram Sua Alteza Real Dom Duarte, Duque de Bragança (Presidente de Honra), o presidente da Direcção, Miguel Horta e Costa, e a vice-presidente Rosalina Machado.
Com a fundação do Prémio Infante Dom Henrique, Portugal tornou-se no primeiro país europeu de língua não inglesa a adoptar este programa, no qual já participam cerca de seis milhões de jovens em aproximadamente 118 países.
Alegria e emoção real
Num discurso muito aguardado, SAR Dom Duarte regozijou-se pelo facto de a Associação da qual é presidente de Honra se ter unido a uma instituição que lhe é querida por razões familiares e que tanto faz em prol dos jovens.
«É com enorme alegria e emoção que regresso a este casa, que foi fundada pela minha quinta avó. Numa altura socialmente tão conturbada e em que o apoio ao próximo é mais necessário do que nunca, é com enorme satisfação que posso afirmar que mudam-se os tempos mas alguns valores mantém-se. Estou profundamente crente que com a assinatura deste protocolo teremos uma juventude mais bem preparada para o futuro. Votos dos maiores sucessos», disse Dom Duarte, Duque de Bragança.
Fonte: A Bola
Informação
Devido a uma avaria nos cabos telefónicos não foi possível actualizar o blogue durante esta semana.
Aos nossos leitores pedimos desculpa.
Saudações Monárquicas
domingo, 22 de julho de 2012
Doutrinar no Verão. 2.ª sessão: Monarquia com Constituição
1- O que se pretende é uma nova Monarquia, logo não há lugar nem para restauração nem transição, mas sim Instauração de uma Monarquia Parlamentar e Democrática, nova de raíz.
2- O que se restaura é a Dinastia de Bragança e pretende-se aclamar Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, na qualidade de Rei de Portugal, logo é a restauração da IV Dinastia e não a entronização de uma V Dinastia.
3- No vídeo existem pontos que hoje não fazem sentido. O PDR já não existe e nem existe a AIMP que refiro no fim.
4- Peço que passem este vídeo aos Jovens Monárquicos militantes e a todos os séniores que levem mesmo muito a sério a defesa da Monarquia, pois são dos que estão dispostos a “comer a relva” que precisamos para defender o futuro de Portugal.
David Garcia
Fonte: Real Portugal
Parem de Mentir
É de conhecimento geral que um Rei (ou Rainha), regra geral, reina desde que sobe ao Trono até que morre. Em artigos anteriores já se viu que nem sempre é assim pelo que não se vai abordar novamente esse aspecto. É também de conhecimento geral que, em Portugal, um Presidente tem um mandato de 5 anos podendo candidatar-se, no máximo, a um segundo mandato.
Ora esta situação é usada frequentemente por algumas pessoas contra a Monarquia. Segundo essas pessoas em República caso não se goste de um Presidente pode-se ‘mandá-lo embora’ e escolher outro nas próximas eleições, o que não acontece em Monarquia onde um Rei, teoricamente, reina até morrer. Com este argumento parece que um Presidente, ao terminar o seu mandado, volta a ser um cidadão comum e regressa à exacta vida que tinha antes de ser eleito (não é este um dos pressupostos da República?). Mas será efectivamente assim?
Caro leitor, o argumento mencionado é verdadeiro em teoria mas na verdade/prática verifica-se que as coisas não se processam dessa forma.
Em primeiro lugar salienta-se novamente que, como se viu anteriormente, um Rei não reina necessariamente até morrer. Ademais ainda que isso aconteça, um reinado longo não é necessariamente mau! A Rainha Isabel II do Reino Unido (por exemplo) completou recentemente 60 anos de reinado e encontra-se em níveis de popularidade históricos. Outros Reis, por essa Europa fora, têm elevados graus de aceitação popular mesmo com já longos reinados. Por cá, com menos de 10 anos de mandato, o Chefe de Estado é publicamente vaiado.
Depois há que considerar que todos os últimos Presidentes foram reeleitos para um segundo mandato e, mesmo que tivessem uma baixa popularidade, provavelmente seriam eleitos para um terceiro ou quarto mandato (embora isto possa parecer ilógico), se a lei assim o permitisse. Isto significa, no mínimo, que o Povo Português deseja continuidade e, como tal, não está muito interessado em mudar de Chefe de Estado a cada 5 anos.
Outro aspecto, e talvez o mais importante, é que o facto de se eleger um novo Presidente não significa que os contribuintes possam mandar, de facto, o Presidente anterior embora. Estranho? Nem por isso: ao que parece que cada um dos ex-Presidentes tem direito, por ter sido Chefe de Estado, a um conjunto de benesses que, alegadamente, custam 300 mil euros/ano. Isto não parece ser regressar à vida que tinham antes de ser eleitos e definitivamente não é voltar a ser um cidadão comum!!!
Se assim é, isso significa que o argumento anteriormente referido é uma grande mentira. Se se elege um novo Presidente mas se continua a pagar para os Presidentes anteriores, então na prática nenhum dos ex-Presidentes foi mandado embora já que continuam a pesar (e bem, aparentemente!) na carteira dos contribuintes (que já andam bem sacrificadas). E isto acontece, aparentemente, quer a população queira ou não queira; goste ou não goste; possa ou não possa pagar! Mais um exemplo de ética republicana?
Mas se se paga ao Presidente em exercício e para os seus antecessores quer isso dizer que Portugal tem, actualmente, 4 Presidentes? E quando se eleger um novo Presidente? Passará Portugal a contar com 5 Presidentes?
Assim sendo qual é a vantagem para o País de se gastar aquele dinheiro todo nas eleições presidenciais para se eleger um novo Presidente (que obtém sempre menos de 50% dos votos do universo eleitoral)?
Confuso e estranho não lhe parece caro leitor/contribuinte? Com esse dinheiro (Presidente, ex-Presidentes e eleições Presidenciais) sustentava-se uma Família Real e ainda sobrava muito dinheiro. E depois os monárquicos é que são doidos! Pois …
Perante isto tem de se pedir àqueles que usam o argumento dos mandatos para exaltar a Republica e denegrir a imagem da Monarquia que não insultem a inteligência (e a carteira!!!) do povo português e deixem de ser hipócritas! E no caminho façam um favor a toda a sociedade nacional e parem de mentir!
Fonte: Portugal Futuro
sábado, 21 de julho de 2012
Os Duques Bragança, Reis de Portugal
Programa de História de José Hermano Saraiva sobre a importância dos Duques de Bragança como Reis de Portugal
José Hermano Saraiva
Ninguém como ele conseguiu prender o povo à pantalha, passeando pela pequena e pela grande História daquilo que para muitos ainda é Portugal. De JHS jamais se escutou algo que não fosse a exaltação, mesmo que revestida de crítica, do passado de um país que ele acreditava ser eterno. Comunicador como não existe hoje algum que se lhe possa comparar, JHS explicou acontecimentos, desfiou nomes, datas, locais e obras. Conhecia o país como ninguém e sabia o que havia a fazer para manter a chama daquilo que consubstancia a própria existência da nação e do Estado. Um gigante entre ignotos pigmeus invejosos, foi caluniado, inutilmente diminuído numa vã tentativa de o ostracizar. Não o conseguiram, pois aquele calor que irradiava, era por si capaz de aglomerar as mais díspares gentes cansadas de resmas de papelada em branco, das contas de ábaco de arrobas ou alqueires disto e daquilo, de desconhecidas lutas e ainda menos visíveis supostos heróis. Não, o Infante não era um fascista, nem o Albuquerque um pérfido negreiro e pasmem alguns, D. Afonso Henriques, o Mestre de Aviz, Nun'Álvares, D. João IV, os homens da Restauração e D. Carlos fizeram Portugal, existiram e partilharam grandezas e dificuldades, corporizando a nação. Sempre o soubemos e JHS disse-o a muitos milhões, reafirmando as certezas que todos conhecem e alguns teimam em ignorar para o agrado de tudo o que é estranho ao país.
José Hermano Saraiva por vezes intencionalmente exagerava? Decerto. O Professor imaginava para além de uma realidade talvez menos brilhante? Sim, decididamente e tendo como único e exclusivo fim, o alijar do esmagador peso de uma culpa sem culpa, atirada para os ombros de uma população despoticamente submetida a excelsas nulidades com dono e que ainda contam com alguns privilegiados, imbecis e irrisórios sequazes.
Portugal perdeu quem o defenda.
sexta-feira, 20 de julho de 2012
NOTA DE IMPRENSA - proTEJO – Movimento Pelo Tejo, 17 de Julho de 2012
O GOVERNO ESPANHOL FAZ RENASCER DAS CINZAS O NOVO TRANSVASE DA ESTREMADURA PARA O LEVANTE ESPANHOL
O Governo Espanhol, pela voz do seu Director- geral da Água Joan Urbano, faz renascer das cinzas o planeamento do novo transvase da Extremadura espanhola, do rio Tiétar em Valdecañas, para a bacia do Segura no Levantes espanhol, após dois anos de negação oficial desta intenção ao Governo português.
Eis que agora o Director geral da Água faz prova de vida deste projeto de transvase que desde Junho de 2009 o proTEJO tem vindo a denunciar.
Como afirmámos em Fevereiro deste ano (ver aqui) este novo transvase (o quarto a acrescer aos três atualmente existentes - ver aqui e aqui) para a bacia do Segura irá colocar em causa as reservas hídricas da Estremadura que têm garantido o cumprimento da Convenção de Albufeira por parte do Governos espanhol, aumentando significativamente o risco de uma extrema redução de caudal que o rio Tejo tem vindo a acentuar-se desde 2007 com o inerente agravamento da seca, que tem vindo a ser “artificialmente“ induzida no Ribatejo e que em Março deste ano já deixou sem capacidade de rega os agricultores a quem o rio Tejo dá o seu sustento.
“Artificialmente” porque o Governo Espanhol não obriga o operador hidroeléctrico das barragens da Estremadura a descarregar parte das significativas reservas de água que as barragens da Estremadura, encontrando-se o caudal na barragem de Cedilho, à entrada de Portugal, justamente no limiar mínimo que garante o cumprimento da Convenção de Albufeira com 7,6 hm3/semana, mas muito abaixo do caudal enviado para o levante espanhol pelo transvase Tejo - Segura em média de 19,55 m3/s na semana passada.
Neste sentido o proTEJO – Movimento Pelo Tejo solicita ao Governo português os seguintes esclarecimentos:
1. O Governo espanhol continua a negar oficialmente a existência do projecto de um novo transvase desde o rio Tejo na Estremadura para a bacia do Segura, apesar das afirmações do Director-geral da Água?
2. A Comissão de Acompanhamento do Desenvolvimento da Convenção de Albufeira foi informada da existência deste projecto e equacionou as suas repercussões no rio Tejo em Portugal e a necessária revisão da Convenção de Albufeira?
3. A Administração da Região Hidrográfica do Tejo teve conhecimento da existência de um projecto para este novo transvase desde o rio Tejo na Estremadura espanhola para a bacia do Segura e considerou as suas repercussões na elaboração do Plano da Região Hidrográfica do Tejo que afirma ter sido coordenado com a sua congénere espanhola, a Confederação Hidrográfica do Tejo?
As populações ribeirinhas têm direito a estes esclarecimentos e a conhecer o futuro que está reservado ao rio Tejo, um dos maiores rios ibéricos e internacionais, que merece um futuro melhor do daquele que se supostamente se avizinha no horizonte.
O TEJO MERECE!
Paulo Constantino e Rui Reis
(porta vozes do proTEJO)
CONTACTOS
Ruis Reis (+351917906838)
GRUPO proTEJO
Visualização: http://groups.google.com/group/proTEJO?hl=pt-PT
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Distribuição: proTEJO@googlegroups.com
COMUNICADO DE IMPRENSA
Plataforma em defesa do rio Tejo e Alberche de Talavera de la Reina
16 de Julho de 2012
A Plataforma exige uma justificação imediata ao Director Geral da Água do ministério sobre as suas declarações sobre o transvase do médio Tejo, ou que seja desautorizado ou destituído pelo Secretário de Estado ou pelo próprio Ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente.
Da mesma forma, a plataforma convida o Director-geral da Água a visitar Talavera de la Reina, para comprovar a quantidade de água que nos sobra, o estado dos nossos rios, e, finalmente, se se atrever, proponha aqui, diante de nós, o transvase do médio Tejo.
A partir da Plataforma, queremos dizer que estamos fartos que se olhe sempre para o mesmo lugar, ao propor um transvase de água para o Levante. Já suportamos o transvase da cabeceira do Tejo, o do Alberche para Madrid, e como se fosse pouco, pretendem levar o Tiétar e/ou o Tejo de Valdecañas. Consideramos um verdadeiro insulto as intenções e as maneiras do Director-geral da Água do Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, Juan Urbano. Em primeiro lugar, é um absurdo que, tendo os regantes do Alberche saído em protesto, no último sábado, porque não têm água para regar, se planeie um transvase a partir deste território já bastante insultado e explorado. O Sr. Urbano não considera esta região "excedentária", mas como os seus antecessores, considera-a terra de espoliação, e diz em Murcia, com total petulância, que daqui se poderia levar água, isso sim, metendo no assunto Castilla -La Mancha, mais especificamente Ciudad Real, como possível destinatária de parte do transvase, que a ninguém escapa que tem como destino final o Segura.
Desconhecemos se o Director geral da Água tem autoridade para determinar todo o planeamento hidrológico, planos de bacia hidrográfica, incluindo o do Tejo, que não prevê "excedentes" transvasáveis nem em Valdecañas nem no Tiétar. Principalmente porque não existem "excedentes", e se acham que não que perguntem a Portugal. Mas é um despropósito que ponha uma manta na cabeça e vá dizer para Múrcia o que ali querem ouvir. Será que este individuo está a soldo de Múrcia? E em Castilla-La Mancha? Já conta com o governo? Sabem, aprovam, estão ao corrente ou rejeitam este hipotético transvase que atravessar a região de oeste para leste? O Diretor-geral da Água quer fomentar o confronto entre as províncias de Toledo e Ciudad Real, para que no final, como sempre, seja Murcia a levar o gato à água?
A partir da Plataforma em defesa do rio Tejo e Alberche convidamos o Director-Geral da Água do Ministério a visitar Talavera de la Reina. E a explicar aos regantes do Canal Baixo do Alberche porque não têm água do Alberche para regar. Queremos a mesma atenção e dedicação que mostrou com os regantes do Tejo-Segura, em Múrcia. Nem mais nem menos, porque todos pagamos por igual o seu salário. E já agora, convidamo-lo a visitar o rio Tiétar e o reservatório de Valdecañas, para que nos informe onde estão o excedentes. Se por causa dos cortes, e apesar da proximidade de Madrid, o senhor Director-geral não pode deslocar-se, nós vamos buscá-lo e levamo-lo onde for necessário.
Finalmente, a partir da Plataforma queremos transmitir ao governo de Espanha que não nos ignore mais e não nos continue a considerar cidadãos de segunda classe, habitantes de uma hidro-colónia, e lhe pedimos para não voltar a seguir o caminho já trilhado pelo anterior governo socialista. Aqui realizou-se uma manifestação no passado sábado, onde estiveram todos os partidos políticos, pedindo unidade, boa vontade e soluções. Soluções que em nenhum caso podem passar por dar mais uma punhalada nesta terra, ao Tejo e a Castilla-La Mancha. Que fique bem claro: temos demonstrado que somos dialogantes, que defendemos a justiça para o Tejo e para esta terra. Mas não vamos consentir mais ofensas e insultos como os do Director-geral da Água. Isso acabou. Esperamos e pedimos ao Ministério boa vontade.
Mais informações:
Miguel Ángel Sanchez: 616 983715
Miguel Méndez-Cabeça: 608 212713
El duque de Braganza en Barcelona: "No tenemos políticos de talla"
El duque de Braganza, don Duarte, jefe de la casa real de Portugal y primo del rey Juan Carlos, ha vuelto a visitar Barcelona, invitado por El Círculo del Liceo, para presentar el jueves pasado el libro “Estoril, los años dorados” escrito por el autor de estas líneas. Amable, y siempre contento de regresar a Barcelona, hizo un alto en sus vacaciones en su finca de Ferragudo, en el Algarve portugués, donde en estos días acoge a sus primos los archiduques José y María de Austria. Su visita despertó un notable interés en la prensa catalana, contenta de saber que sus hijos, el príncipe de Beira, y los infantes doña María Francisca y don Dinis, que esquian todos los años en Andorra, conocen bien la lengua catalana. Don Duarte, que tiene una notable presencia en Portugal, donde se prodiga mucho tanto en actos populares como oficiales, comentó que es amigo del rey de los zulús, habló de lo que considera un exceso de paternalismo por parte de occidente sobre los países africanos que se considera erróneamente que son incapaces de gobernarse por sí mismos, e hizo referencia a los malos políticos de hoy en día.
Amplia presencia de personalidades
Al acto asistieron numerosas personalidades de la vida social catalana, y durante él, el duque disertó sobre sus recuerdos de infancia en Portugal en aquellos años en los que la familia real española vivía exiliada en Estoril. Tuvo palabras de reconocimiento para el rey de España, se sintió sorprendido por el exceso de importancia que la prensa y la opinión pública españolas dieron en meses pasados a la cacería de elefantes en la que don Juan Carlos tomó parte en Botswana. Católico ferviente y ortodoxo (es gran admirador del papa Benedicto XVI con quien se ha encontrado en numerosas ocasiones), en la tarde marchó al monasterio de monjes cistercienses de Solius, en la provincia de Gerona, donde asistió a misa y fue recibido por los monjes. Ya en la noche, una dama de la sociedad catalana ofreció una cena en su honor en una de las casas históricas, las casas “pairales”, del interior de Gerona, en presencia de, entre otros, los marqueses de Dou, los barones de Vilagayá, la princesa Elisalex de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, y el duque de Santángelo cuya esposa, la archiduquesa Mónica de Austria, no pudo acompañarle por estar preparando en esos días la boda de su sobrino Marc Teran d’Antin (hijo de la archiduquesa Micaela), celebrado dos días después en su castillo de la provincia de Lérida. El viernes por la mañana don Duarte visitó la catedral y el barrio judío de Gerona siendo agasajado con un brunch a base de bacalao en honor a Portugal. Esa misma noche regresó a Lisboa para, tras las vacaciones estivales, prepararse para asistir a las dos grandes bodas previstas para este otoño: la del príncipe Dominik de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg con la condesa Olga de Castell-Rüdenhausen, que se celebrará en la localidad portuguesa de Sintra; y el del príncipe heredero Guillermo de Luxemburgo con la condesa Stéphanie de Lannoy que se celebrará en la capital del gran ducado. Dos grandes eventos en la mayor ortodoxia de la realeza europea en los que es de esperar una representación de la familia real española.
Fonte: ExtraConfidencial.com
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Mercado Medieval Óbidos 2012
"Esponsais de Afonso V e Isabel de Coimbra”
Está tudo prestes pêra aquele dia, arrivará El-rei donde pousava, e irá aos Paços, onde está a Infanta.
Na Vila de Óbidos estarão muytas gentes juntas em algaraviados bandos de jogos e danças por toda-las partes e praças, com muitos trabalhos e prazeres. As principais ruas per esta festa havia de ser todas semeadas de garridas verduras, estandartes e cheiros… Todolos chegam ao chamamento del Rey…
Dom Afonso o V, per graça de Deus Rey de Portugal e do Algarve e senhor de Ceuta, faz saber.
Concellos e homens boos de nossa Vila ou cidade de tal logar. Nos Rey vos enviamos muy saudar.
Creio que bem sabeis como avemos jurado e prometido de casar com a Infanta e foy acordado que casasemos com ella ante partirmos desta nobre y sempre leal Vila d’Óbidos.
Faremos celebrar com semelhante festa que durará 16 dias y 16 noites.
A tabla estará muy guarnecida com porcos, caça, capoeira e tudo o que lhes cumpre. Na ceia comerão bispos e outras honradas pessoas de fidalgos e burgueses do lugar e donas e donzelas do paço e da Vila. De sede não sofreis são muitas as pipas de qualidades de vinhos, brancos e tintos que vieram do norte e do sul.
E quando soar a água chegará a música e a dança de tantos trovadores e jograis que não aja quem não folgue.
Os jogos e os torneios, os mercadores e artesãos mouros, judeus e cristãos com suas quinquilharias animam damas e cavalleiros nestas nobres festanças.
E serão muytas as gentes que pareceram muito bem por serem muitos, e de muitas sortes… porteiros de maça, reis de armas, arautos e passavantes , fillos de algo de grande e minguado atavio, tabeliães , burgueses, povaréu…
Todolos a Óbidos a celebrar esponsais del Rey.
Mais informações: http://www.mercadomedievalobidos.pt/index.php
Na Vila de Óbidos estarão muytas gentes juntas em algaraviados bandos de jogos e danças por toda-las partes e praças, com muitos trabalhos e prazeres. As principais ruas per esta festa havia de ser todas semeadas de garridas verduras, estandartes e cheiros… Todolos chegam ao chamamento del Rey…
Dom Afonso o V, per graça de Deus Rey de Portugal e do Algarve e senhor de Ceuta, faz saber.
Concellos e homens boos de nossa Vila ou cidade de tal logar. Nos Rey vos enviamos muy saudar.
Creio que bem sabeis como avemos jurado e prometido de casar com a Infanta e foy acordado que casasemos com ella ante partirmos desta nobre y sempre leal Vila d’Óbidos.
Faremos celebrar com semelhante festa que durará 16 dias y 16 noites.
A tabla estará muy guarnecida com porcos, caça, capoeira e tudo o que lhes cumpre. Na ceia comerão bispos e outras honradas pessoas de fidalgos e burgueses do lugar e donas e donzelas do paço e da Vila. De sede não sofreis são muitas as pipas de qualidades de vinhos, brancos e tintos que vieram do norte e do sul.
E quando soar a água chegará a música e a dança de tantos trovadores e jograis que não aja quem não folgue.
Os jogos e os torneios, os mercadores e artesãos mouros, judeus e cristãos com suas quinquilharias animam damas e cavalleiros nestas nobres festanças.
E serão muytas as gentes que pareceram muito bem por serem muitos, e de muitas sortes… porteiros de maça, reis de armas, arautos e passavantes , fillos de algo de grande e minguado atavio, tabeliães , burgueses, povaréu…
Todolos a Óbidos a celebrar esponsais del Rey.
Mais informações: http://www.mercadomedievalobidos.pt/index.php
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Cinco Quinas de Reflexões Monárquicas
I - Restaurar a Monarquia em Portugal não salvará o país da famosa crise, mas evitará maiores estragos. Mas o que causa maior estrago é, sem a terapia e a pedagogia adequadas, inevitável: a inveja. Por acaso (!?) é com esta palavra (enveja) que o grande Camões encerra o seu poema épico. Com esta palavra e com esta ideia e, talvez, antevendo heróica desilusão.
Fomos bons no mar, assim como éramos bons pescadores, o que já não somos tanto (ou pelo menos já não são tantos os pescadores), pela inveja de uns e pela traição de alguns autóctones. Pois é: à inveja devemos acrescentar a traição, de que já Viriato não teve tempo para se queixar pois foi, à traição, assassinado. Já vem de longe esse mau exemplo que, alimentado pelo egoísmo e pela ganância de uns, torna uns quantos outros em assassinos!
A inveja ora pica, como a melga, ora morde, como um cão raivoso, tudo dependendo do grau da impunidade esperado pelo autor da ferroada. Os “meninos” dos partidos (sem ideologia, hoje um expediente para arranjar emprego) são os piores, e sobretudo aqueles que não conheceram a universidade da vida, mas apenas a do próprio partido. (E que saudades dos tempos em que os partidos tinham ideologias: ao menos sabíamos com quem estávamos a falar).
II - Acima dos partidos, para além dos jogos de poder, para além das justiças (normalmente injustiças) e outras negociatas resolvidas à mesa de restaurantes chiques, está o REI.
O REI DOS PORTUGUESES, que é muito mais do que um mero Chefe de Estado, ou chefe do funcionalismo público, “coisa” que pode estar, teoricamente, ao alcance da maioria dos Portugueses, como prevê a Constituição. (Mas o que a mesma já não prevê, e acrescento eu, é que o supradito “chefe” deverá primeiro entender-se com os Irrrmãozinhos -- para rimar com “três pontinhos”).
III - Alguns jornalistas ironizam com o REI, troçam da semente da nossa força e da herança histórica de um Povo que sempre quis ser independente, e assim ajudam a destruir a provavelmente mais antiga Nação-Estado da Europa, e reduzem a “Nação Valente” (do hino que só cantam quando há futebol), à causa libertária, por enquanto mascarada de liberalismo, para finalizar a obra de escravidão a “senhores” sem rosto, feios por dentro, plastificados por fora, que “gozam” dos rendimentos das suas (más) acções ao sol do sul da França -- ou da Florida.
Desrespeitam o REI, que não fazem por merecer, e deixam-se, alegremente, escravizar atrás de sugestões enganadoras, como eram as cenouras que se penduravam à frente dos burros para os motivar a andar! São da mesma índole dos que esquecem a nossa unidade antiga como Povo, outrora congregado por uma Alma que nos alimentou a vontade comum, que nos fez valentes, mais do que na conquista de um Império, na Reconquista desse mesmo Império, depois de 1640, contra os canhões dos Espanhóis, dos Holandeses e dos Franceses. Como alguém disse: “quando os Portugueses tinham tomates”! Não defendo aqui o Império. Existiu, fez-se e desfez-se, é já História! Mas lembro e realço a coragem e a valentia de tantos dos nossos antepassados, e outros ainda, felizmente ainda vivos: os Soldados do Ultramar, da nossa geração. Já nem parecemos a mesma gente!
IV - O Senhor Dom Duarte (para a luta deixemos no salão o tratamento de Alteza Real), o Senhor Dom Duarte, tem hoje passaporte Timorense. Honra a este Povo que, nas vicissitudes e nas curvas da História, e porque a vida é caminho, e o caminho é aprendizagem, mudança e aperfeiçoamento, deu o exemplo reconhecendo quem sempre o defendeu quando outros o traíram, ou se faziam convenientemente distraídos, assobiando para o lado. Porque Timor, terra de guerreiros e seus liurais, também é herança de Portugal no mundo.
V – Aos que ironizam, que saibam que quando o Senhor Dom Duarte dirige a palavra a outro Português não se dirige a um “súbdito” ou criado, mas sim a um de nós, que o respeita como a um companheiro de luta pela restauração dos valores nacionais, ao mesmo tempo Chefe e símbolo vivo dessa mesma luta. E, como dizem os antigos, o respeito é muito bonito, além de ser educativo, pois é sabido da experiência da vida, que aquele que não respeita também não mostra ter respeito por si próprio. Como pode pretender dar lições de vida? E é mais fácil a qualquer Português, como a qualquer Timorense, Angolano, Cabo-Verdiano, Brasileiro, Guineense, Indiano, São Tomense, Moçambicano, falar com o REI de Portugal, símbolo vivo da Cultura Lusófona e da herança agregadora que Portugal, como missão, deu ao mundo, do que qualquer “cidadão” falar com o secretário do secretário de um qualquer ministro. E assim o provaram tanto estas nações, como todas as comunidades de Portugueses, em todos os continentes.
Já era assim nos tempos da Monarquia de outrora, e assim, para além das diferenças partidárias, religiosas, ou até clubísticas, por bem de todos nós, deverá continuar a sê-lo com o Senhor Dom Duarte, porque restaurar a Monarquia é, acima de tudo, restaurar o diálogo e o respeito entre todos os Portugueses, restaurar o orgulho na nossa cultura e a vontade de independência e de soberania do Povo Português, porque só UM nos pode, verdadeiramente, unir como nação: S. A. R. Dom Duarte, o nosso REI!
Lisboa, em 2 de Julho de 2012, à passagem do 80º ano do falecimento de S. M. O Senhor Dom Manuel II, Rei de Portugal.
Paulo Machado de Jesus
Fonte: Real Associação de Lisboa
Bênção do Gado 2012 - Riachos
Clique na imagem para ver programa
A Festa da Bênção do Gado retoma uma tradição rural cuja origem se perde na memória do tempo e revela a marca identificadora desta terra e destas gentes. No princípio do século XX esta festa ainda se realizava todos os anos, em honra de S. Silvestre, patrono dos campos e dos animais, tendo perdido a sua regularidade e passado a realizar-se apenas em ocasiões de excepção, para celebrar momentos altos da terra ou quando se juntavam vontades e oportunidades (1937, 1953, 1966, 1973, 1985 e 1993). A partir de 1966, a Festa da Bênção do Gado passa a integrar também a celebração do antiquíssimo culto do Senhor Jesus dos Lavradores, cuja Imagem, segundo a lenda, foi encontrada na Idade Média por um grupo de lavradores que andava a lavrar a terra com bois, os quais ajoelhavam no local onde estava enterrada. Esta Imagem encontra-se na Igreja de Santiago em Torres Novas de onde apenas sai por ocasião da Festa, sob a responsabilidade da Irmandade do Menino Deus. A Imagem é transportada para Riachos, onde é recebida por milhares de pessoas e levada em procissão para a Igreja de Santo António. Esta Irmandade, assim chamada por possuir uma imagem do Menino Deus, é constituída por 10 irmãos, que a tradição considera herdeiros dos achadores da imagem do Senhor Jesus, entre os quais se divide a sua guarda, ficando a mesma durante um ano em casa de cada um. Durante largos anos a Sociedade dos Cingeleiros, entidade de características mutualistas de apoio aos agricultores riachenses criadores de gado, foi a principal entidade responsável pelos festejos, mas a partir do ano 2000, com a criação da Bênção do Gado Associação Cultural, a Festa ganha uma periodicidade certa (de 4 em 4 anos), tendo-se realizado em 2000, 2004 e 2008. Entretanto, a Festa da Bênção do Gado evoluiu de uma festa de aldeia para uma das maiores e mais características festas da região, com um programa muito diversificado e em que o povo tem um papel fundamental na sua organização e realização. O ponto mais alto da Festa é o Cortejo da Bênção do Gado, que tem características essencialmente etnográficas e conta com a participação da população e em especial dos agricultores riachenses, que desfilam com os seus carros alegóricos e recebem a bênção divina. A arte do povo manifesta-se em várias actividades, mas especialmente no embelezamento das ruas, com destaque para os motivos rurais. Esta é uma Festa feita pelo povo e para o povo, que respeita as suas tradições e as suas raízes rurais.
Procissão do Senhor Jesus dos Lavradores.
Um dos mais importantes momentos da Festa é a vinda desta imagem no último fim-de-semana da Festa, da Igreja de Santiago para Riachos. A integração desta imagem e da procissão do Senhor Jesus dos Lavradores verificou-se a partir de 1966. A imagem, que se encontra à guarda da Misericórdia de Torres Novas, vem na Sexta feira dia 25 numa carrinha até à entrada da povoação de Riachos (Rotunda dos Bois) e aí passa para um carro de bois que a leva até à Igreja de Santo António onde fica durante todo o fim de semana. A procissão do Senhor Jesus é um dos aspectos mais interessantes da Festa e atrai milhares de pessoas às ruas de Riachos. No Domingo, dia 27, o carro de bois que transportou a Imagem será integrado no Cortejo da Bênção do Gado, mas sem a Imagem. A Imagem do Senhor Jesus regressa de novo à Igreja de Santiago em Torres Novas na Segunda feira, dia 28 de Julho.
Procissão do Menino Deus
Ainda de acordo com a lenda, na altura em que a imagem do Senhor Jesus dos Lavradores teve que ser depositada na Igreja de Santiago em Torres Novas, por ao tempo não existir igreja em Riachos, os agricultores riachenses criaram uma imagem pequena em madeira que designaram como Menino Deus e que substitui a outra. A imagem do Menino Deus fica durante um ano em casa de cada um dos dez irmãos, que constituem a Irmandade do Menino Deus, e que representam no fundo os herdeiros dos boieiros que descobriram a Imagem do Senhor Jesus. Todos os anos no dia do Corpo de Deus realiza-se a procissão do Menino Deus, em que a imagem sai da casa onde esteve durante todo o ano e é levada em procissão à igreja e depois transportada para casa de um outro membro da Irmandade, onde ficará mais um ano. Nesta Quinta-feira será realizada a procissão do Menino Deus em que será transportada aquela imagem de casa do irmão que a possui para a igreja onde ficará em exposição até ao dia 28 de Julho.
Cortejo da Bênção do Gado
O grandioso Cortejo da Bênção do Gado é o momento mais alto da Festa. A criatividade dos participantes com os seus carros alegóricos versando as culturas de outrora, as sementeiras, os frutos da terra, os trabalhos, as artes e ofícios ligados à vida rural, é revelada neste Cortejo. A bênção, conferida pelo pároco local em frente à igreja, é uma cerimónia solene e recatada, plena de significado religioso. À passagem perante a igreja de Santo António, os agricultores e outros participantes recebem a bênção, bem como o gado, os carros alegóricos e os instrumentos de trabalho. O Cortejo passa pelo Largo da Igreja Velha - verdadeiro e eterno centro cívico de Riachos - onde é alvo de todas as atenções. Participam no Cortejo todas as casas agrícolas de Riachos, bem como as colectividades, inúmeras entidades e instituições do concelho. O Cortejo representa as características rurais da população, a sua memória colectiva e o seu poder criativo e mobilizador e também as suas potencialidades. É sem dúvida um acontecimento ímpar, de características únicas em toda a região do Ribatejo. É a imagem de marca da Festa.
Fonte: Benção do Gado 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
A opção por um matrimónio civil indissolúvel [Liberdade cristã num Estado laico]
Alguns Estados e instituições europeias, à conta de um laicismo que pretende relegar a fé cristã para a intimidade das consciências, ou os esconsos das sacristias, não aceitam que alguém possa, livre e responsavelmente, assumir compromissos definitivos, uma vez que uma tal opção parecem contrariar o sacrossanto princípio da liberdade.
É o caso dos esposos cristãos, que contraem canonicamente um matrimónio indissolúvel que, no entanto, o ordenamento jurídico positivo não admite como tal, na medida em que qualquer casamento é legalmente passível de rescisão, até mesmo contra a vontade do cônjuge inocente.
Promova-se, com empenho, o direito à liberdade de todos os cidadãos. Contudo, o reconhecimento formal e efectivo desta exigência decorrente da comum e universal dignidade humana, não deve ficar circunscrito ao volúvel capricho do legislador, ou da moda do politicamente correcto, mas contemplar todas as legítimas modalidades do seu responsável exercício. Ora um compromisso conjugal definitivo não só não é uma excepção a essa irrenunciável prerrogativa da condição humana, como uma sua excelente e muito meritória realização.
Compete ao Estado garantir que a todos sejam dadas todas as condições necessárias para que as suas opções sejam verdadeiramente livres, mas não lhe cabe impedir aquelas escolhas que, mesmo não devendo ser exigidas a todos, podem legitimamente ser queridas por alguns. Um ordenamento jurídico que proíbe qualquer compromisso sério, como é o que pressupõe uma entrega definitiva, com o pretexto de assim salvaguardar a autonomia dos cidadãos, não é apenas uma lei paternalista, mas uma norma que não respeita a liberdade dos indivíduos e que, neste sentido, é potencialmente totalitária.
Poder-se-ia eventualmente objectar que nada impede que uma pessoa celebre um casamento religioso indissolúvel, mas uma tal observação não colhe porque, para poder fazê-lo, teria que professar alguma religião, o que nem sempre acontece. Com efeito, o sacramento do matrimónio é apenas acessível aos cristãos, pelo que o indivíduo que o não é seria, por este motivo, descriminado pela sua não crença, o que parece ser manifestamente injusto e talvez até anticonstitucional. Por outro lado, não basta que a lei admita essa possibilidade teórica, mas importa que reconheça, de facto, a sua efectividade jurídica, ou seja, que garanta que o regime conjugal livremente escolhido será depois responsavelmente observado.
É justo que o Estado a ninguém obrigue a casar e é tolerável que admita, no contexto de uma sociedade secularizada, que alguns o possam fazer em regime precário, porque até a Bíblia admitia o repúdio, que Cristo revogou. Mas não é razoável que o ordenamento jurídico não contemple a possibilidade de um matrimónio civil indissolúvel. Portanto, a existência legal de uma união conjugal para sempre deveria ser garantida a todos os cidadãos, quer tenham ou não qualquer filiação religiosa, até porque mesmo os cristãos casados canonicamente carecem do reconhecimento civil da indissolubilidade do seu vínculo conjugal, a que têm direito em nome do princípio da liberdade. É certo que o próprio não se divorciará se não quiser, mas também é verdade que, só se a lei reconhecer eficácia jurídica à indissolubilidade assumida no pacto nupcial, poder-se-á opor eficazmente ao divórcio pretendido pelo cônjuge.
Quando o Estado e as instituições internacionais, que aceitam e até impõem o reconhecimento legal das mais abstrusas e instáveis uniões, não permitem a possibilidade jurídica de um matrimónio civil indissolúvel, não só potenciam a falência da família e da sociedade, como também incorrem na mais insanável contradição porque, em nome da liberdade, combatem uma das suas mais nobres e altruístas expressões.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Fonte: Voz da Verdade
É o caso dos esposos cristãos, que contraem canonicamente um matrimónio indissolúvel que, no entanto, o ordenamento jurídico positivo não admite como tal, na medida em que qualquer casamento é legalmente passível de rescisão, até mesmo contra a vontade do cônjuge inocente.
Promova-se, com empenho, o direito à liberdade de todos os cidadãos. Contudo, o reconhecimento formal e efectivo desta exigência decorrente da comum e universal dignidade humana, não deve ficar circunscrito ao volúvel capricho do legislador, ou da moda do politicamente correcto, mas contemplar todas as legítimas modalidades do seu responsável exercício. Ora um compromisso conjugal definitivo não só não é uma excepção a essa irrenunciável prerrogativa da condição humana, como uma sua excelente e muito meritória realização.
Compete ao Estado garantir que a todos sejam dadas todas as condições necessárias para que as suas opções sejam verdadeiramente livres, mas não lhe cabe impedir aquelas escolhas que, mesmo não devendo ser exigidas a todos, podem legitimamente ser queridas por alguns. Um ordenamento jurídico que proíbe qualquer compromisso sério, como é o que pressupõe uma entrega definitiva, com o pretexto de assim salvaguardar a autonomia dos cidadãos, não é apenas uma lei paternalista, mas uma norma que não respeita a liberdade dos indivíduos e que, neste sentido, é potencialmente totalitária.
Poder-se-ia eventualmente objectar que nada impede que uma pessoa celebre um casamento religioso indissolúvel, mas uma tal observação não colhe porque, para poder fazê-lo, teria que professar alguma religião, o que nem sempre acontece. Com efeito, o sacramento do matrimónio é apenas acessível aos cristãos, pelo que o indivíduo que o não é seria, por este motivo, descriminado pela sua não crença, o que parece ser manifestamente injusto e talvez até anticonstitucional. Por outro lado, não basta que a lei admita essa possibilidade teórica, mas importa que reconheça, de facto, a sua efectividade jurídica, ou seja, que garanta que o regime conjugal livremente escolhido será depois responsavelmente observado.
É justo que o Estado a ninguém obrigue a casar e é tolerável que admita, no contexto de uma sociedade secularizada, que alguns o possam fazer em regime precário, porque até a Bíblia admitia o repúdio, que Cristo revogou. Mas não é razoável que o ordenamento jurídico não contemple a possibilidade de um matrimónio civil indissolúvel. Portanto, a existência legal de uma união conjugal para sempre deveria ser garantida a todos os cidadãos, quer tenham ou não qualquer filiação religiosa, até porque mesmo os cristãos casados canonicamente carecem do reconhecimento civil da indissolubilidade do seu vínculo conjugal, a que têm direito em nome do princípio da liberdade. É certo que o próprio não se divorciará se não quiser, mas também é verdade que, só se a lei reconhecer eficácia jurídica à indissolubilidade assumida no pacto nupcial, poder-se-á opor eficazmente ao divórcio pretendido pelo cônjuge.
Quando o Estado e as instituições internacionais, que aceitam e até impõem o reconhecimento legal das mais abstrusas e instáveis uniões, não permitem a possibilidade jurídica de um matrimónio civil indissolúvel, não só potenciam a falência da família e da sociedade, como também incorrem na mais insanável contradição porque, em nome da liberdade, combatem uma das suas mais nobres e altruístas expressões.
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Fonte: Voz da Verdade
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Doutrinar no Verão. 1.ª sessão: Democracia e Monarquia
1- O que se pretende é uma nova Monarquia, logo não há lugar nem para restauração nem transição, mas sim Instauração de uma Monarquia Parlamentar e Democrática, nova de raíz.
2- O que se restaura é a Dinastia de Bragança e pretende-se aclamar Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, na qualidade de Rei de Portugal, logo é a restauração da IV Dinastia e não a entronização de uma V Dinastia.
3- No vídeo existem pontos que hoje não fazem sentido. O PDR já não existe e nem existe a AIMP que refiro no fim.
4- Peço que passem este vídeo aos Jovens Monárquicos militantes e a todos os séniores que levem mesmo muito a sério a defesa da Monarquia, pois são dos que estão dispostos a “comer a relva” que precisamos para defender o futuro de Portugal.
David Garcia
Fonte: Real Portugal
Pela nossa liberdade
De quando em vez, obedecendo a critérios de oportunidade nem sempre descortináveis e consensuais, o presidente da república, por outra via que não o facebook, decide oferecer a sua autoridade aos portugueses. Ele já tinha avisado. Já tinha dito. Já tinha denunciado. Admito que sim. Houve quem tivesse avisado, dito e denunciado. Mas sinceramente não me lembro de ouvir a voz do senhor presidente. Aliás, desde os tristemente famosos casos das escutas e do estatuto dos Açores que me pergunto se vale a pena seguir o raciocínio presidencial. É como aquela de chamar a atenção para a necessidade de nos voltarmos para o mar depois de ter promovido, anos antes, o abate da nossa frota pesqueira. Os que não têm vergonha só existem politicamente porque há os que não têm memória. A própria república, enquanto regime, é prenhe destes absurdos. Fala-se dela, homenageando a liberdade, quando devíamos saber que ela foi um retrocesso democrático. A república é, neste sentido, das maiores farsas dos últimos 100 anos. E árvores que não são boas não podem dar frutos bons.
É evidente que o sistema republicano não é o culpado de todos os males que vivemos. Mas também é certo que não é irrelevante a forma como se organizam os Estados. A república, respaldada na pretensa superioridade ética do voto directo e universal, vive da transitoriedade. Do efémero. Da ausência de memória. Semeia a fractura, o divisionismo, a suspeita, a reserva mental. A táctica da sobrevivência. Deixa-se minar pelo compadrio e aceita sufocar-se pelas clientelas.
A instituição real, por seu lado, umbilicalmente ancorada na raiz da nacionalidade, faz parte integrante da essência do que é permanente. Da continuidade. Potencia a união, promove a harmonia e facilita a concórdia. É alheia aos apetites dos que vivem dos favores públicos. O Rei, encarnando a sua missão histórica, assume uma legitimidade muito própria e diversa da que anima os demais órgãos do Estado. É, por força dessa mesma legitimidade, completamente livre. Não precisa de afinar pelo diapasão dos partidos. Não depende deles e tem um horizonte de magistério que lhe permite libertar-se da conjuntura. Neste sentido, a instituição real é o garante último da nossa existência, da estabilidade e de uma perspectiva de futuro.
As marcas distintivas da chefia monárquica do Estado são particularmente relevantes no actual contexto conjuntural. Agora, melhor se percebe a vantagem que uma genuína independência apresenta face ao que me parece ser um mero reflexo formal dela. Por muito que ambicione a neutralidade, o presidente da república é fruto do jogo partidário. Emerge dessas lutas. E esse é o seu pecado original. Sempre haverá quem veja nas decisões presidenciais e nas suas tomadas de posição um frete aos amigos de sempre ou uma traição. Com o actual panorama, não difícil conceber cenários em que seria imprescindível a superior autoridade do chefe do Estado. Ora, o presidente da república, seja ele quem for, não a tem. Não tem autoridade nem a podia ter. E a genética eleitoral que a impede. De certo modo, o maior inimigo da propalada ética republicana é a própria república.
No topo da hierarquia institucional do Estado deve figurar quem pode afirmar-se independente. Quem possa exibir uma independência que lhe vem de uma legitimidade verdadeiramente nacional. Quem não se deixe afogar no pântano em que se podem tornar as vontades de facção. Não tenhamos dúvidas: um chefe de Estado que não emirja de voláteis maiorias episódicas é um chefe de Estado mais forte, mais credível e que pode exercer com maior e mais qualificada autoridade a sua magistratura. Um chefe de Estado que não está preso à conjuntura é livre. E sendo o Rei é livre está também garantida a nossa liberdade.
Nuno Pombo In Correio Real nº 6
Fonte: Real Associação de Lisboa
domingo, 15 de julho de 2012
Moral da história…
Era uma vez um jovem que adorava História de Portugal. E não só gostava da História de Portugal como também se dizia favorável a uma Monarquia. O problema é que ele não sabia como defendê-la, contudo, admirava o período de Dom João V, Dom José, Dona Maria I e até Dom Miguel I e baseando-se neste período que mais gostava, começou a fazer a sua campanha monárquica junto dos colegas de escola, professores, amigos, conhecidos e familiares.
Todos lhe deram a mesma resposta:
- Uma Monarquia assim, como foi, não queremos!
- Uma Monarquia assim, é um retrocesso civilizacional!
- Uma Monarquia assim, não se enquadra minimamente no pensamento de Dom Duarte de Bragança, que sempre tem defendido uma Monarquia Democrática!
O jovem, apercebeu-se que não podia defender a Monarquia que tanto sonhava, que tinha que adaptar o seu amor pela História e pela sua Pátria, aos Ideais Democráticos, que vigoram nas Monarquias Europeias e noutras Monarquias a nível mundial de regimes democráticos.
Começou a estudar esses regimes políticos e doutrinou-se convenientemente.
Passados uns tempos, voltou a falar com os colegas da escola, os amigos, os familiares, e começou a trocar impressões com eles, e alguns que na altura se diziam republicanos, começaram a gostar da ideia de um Chefe de Estado independente dos partidos, que fosse a reserva moral das Instituições Democráticas, e passaram a apoiar o jovem.
Moral da história:
- Nunca se deve defender a Monarquia que tanto se sonha, sobretudo se for um retrocesso. Tenho dito e repito: nunca, mas mesmo nunca Portugal deverá restaurar a Monarquia do passado, seja ela Tradicionalista/Absolutista, seja a da Carta Constitucional. Esse tempo acabou!
- Mas sim, devemos Restaurar Portugal, com uma Nova Monarquia, indo buscar a IV Dinastia, a de Bragança e seu Legítimo Sucessor, o Senhor Dom Duarte!
- Defender um regime anti-democrático, é a derrota do Ideal Monárquico em Portugal e eu não vou permitir que tal aconteça e apelo ao bom senso dos Monárquicos para serem responsáveis no que afirmam e defendem, seja onde for. Dar o ar de “retrógrados”, perderemos todas as batalhas nesta guerra que não podemos, de forma alguma, nos darmos ao luxo de perder!
Cito uma frase do Senhor Dom Duarte: “É Democrática ou não pode ser Monarquia.”
David Garcia
Fonte: Real Portugal
sábado, 14 de julho de 2012
ALMOÇO-CONVÍVIO DOS "MONÁRQUICOS EM FÉRIAS"
CAROS AMIGOS (AS)
Durante um almoço com alguns amigos(as), a Maria Antónia Bettencourt (Totinha) falou sobre o “PAÇO DA EGA” (que tinha sido do seu Bisavô), e daí surgiu a ideia de se realizar um “almoço-convívio dos“Monárquicos em Férias”.
O que é ser “Monárquico”?
No meu entender é um “estado de espírito” que nos leva a querer ter um “Rei” como representante do Povo da minha Pátria, Pátria a que pertenço e de que tenho tanto orgulho.
Também o ser “Monárquico” nos leva a ser educados, defensor de valores, conhecedor da nossa História e principalmente orgulhoso em ser Português.
Bem-haja a quem assim pensa, e vamos falar sobre o nosso próximo dia 21 de Julho de 2012.
António de Athayde da Rocha Páris
PONTO DE ENCONTRO:
O SERVIÇO DE CATERING a cargo do chefe Paulo Queirós terá:
PREÇO DESTE SERVIÇO POR PESSOA: - 15,00€ (quinze euros)
ENTRADAS (vários tipos de salgadinhos) e SOBREMESAS:
VINHOS branco verde ou maduro bem fresquinho e tinto maduro: cada SENHOR deverá levar 2 garrafas.
Obs.: não importa que sejam baratos, mas têm de ser BONS.
Temos de fazer o máximo possível para que seja bom, divertido e pouco dispendioso.
- Os salões para convívio dentro do “PAÇO DA EGA” são-nos “gentilmente”cedidos pelos donos da casa – Francisco e Teresa Corte Real;
- As inscrições para poderem participar terão que ser feitas até 2.ª feira “16 de Julho de 2012” impreterivelmente e pagas através do NIB: 0033-0000-00024783792-05 – BCP
- Quando fizerem as inscrições por email, telefone, fax, telemóvel digam (se puderem) o que pretendem trazer das tais especialidades;
- No dia e à chegada terão de entregar o que trouxerem (vinhos, salgados ou sobremesas) aos empregados do catering e por favor tragam o comprovante da transferência bancária, para me mostrarem;
- Peço a especial atenção aos amigos que tragam outros amigos que se encarreguem do pagamento devido por estes;
- Não haverá discursos, mas simplesmente apresentações e uma pequena resenha da história fantástica do “PAÇO DA EGA” (desde os tempos dos Templários)
Tenho dito e fico a aguardar as inscrições - Que tal?
Dia 21/07/2012 pelas + ou - 12:00h - onde?
“PAÇO DA EGA”
GPS: 40 54’ 52.06’’N, 07 13´55.23´´ W
Auto-estrada A1» saída Condeixa/Soure» segue direcção Condeixa/Soure, passa pela 1ª rotunda e segue em frente em direcção Lisboa/Zona Industrial (antiga nº.1)» 1º.semáforo segue em frente, passa pelas bombas CEPSA e quando vir um edifício amarelo, à esquerda (por enquanto), vira à direita e segue direcção Soure, logo a seguir encontra uma grande rotunda e segue Soure/Farmácia, vai em frente passa por 4 sinais (controladores de velocidade), pela Farmácia Conímbriga, por S.Fipo e quando chegar a EGA, atenção, há um cruzamento, com um sinal e que diz Igreja/Cemitério/Rebolia, virar nessa direcção (à esquerda), passa em frente à Igreja e mais em frente (poucos metros) existe a indicação do “PAÇO DA EGA” à esquerda.
INFORMAÇÕES PARA PARTICIPAR:
O SERVIÇO DE CATERING a cargo do chefe Paulo Queirós terá:
- Uma sopa, um prato quente, sumos, águas, cervejas e café;
- Duração máxima de 8 horas;
- Todo o trabalho de organizar e manter o serviço de buffet.
- As entradas, sobremesas e vinhos não estão incluídos.
PREÇO DESTE SERVIÇO POR PESSOA: - 15,00€ (quinze euros)
ENTRADAS (vários tipos de salgadinhos) e SOBREMESAS:
cada SENHORA levará uma especialidade a seu gosto e quanto mais tradicionais e boas melhor.
VINHOS branco verde ou maduro bem fresquinho e tinto maduro: cada SENHOR deverá levar 2 garrafas.
Obs.: não importa que sejam baratos, mas têm de ser BONS.
Temos de fazer o máximo possível para que seja bom, divertido e pouco dispendioso.
DIVERTIMENTO:
Antigamente nas CORTES havia o “Bobo da Corte” e o “Contador de Histórias”.
Vamos fazer um concurso (com prémio) para o melhor contador(a) de histórias.
OBSERVAÇÕES MUITO IMPORTANTES
- Os salões para convívio dentro do “PAÇO DA EGA” são-nos “gentilmente”cedidos pelos donos da casa – Francisco e Teresa Corte Real;
- As inscrições para poderem participar terão que ser feitas até 2.ª feira “16 de Julho de 2012” impreterivelmente e pagas através do NIB: 0033-0000-00024783792-05 – BCP
- Quando fizerem as inscrições por email, telefone, fax, telemóvel digam (se puderem) o que pretendem trazer das tais especialidades;
- No dia e à chegada terão de entregar o que trouxerem (vinhos, salgados ou sobremesas) aos empregados do catering e por favor tragam o comprovante da transferência bancária, para me mostrarem;
- Peço a especial atenção aos amigos que tragam outros amigos que se encarreguem do pagamento devido por estes;
- Não haverá discursos, mas simplesmente apresentações e uma pequena resenha da história fantástica do “PAÇO DA EGA” (desde os tempos dos Templários)
- Talvez haja a possibilidade de alguém que queira dormir no “PAÇO DA EGA”, fazer a reserva e pagar directamente. Contactos: +351 239 941 341 ou+351 962 652 519
Tenho dito e fico a aguardar as inscrições - Que tal?
Aquele abraço
António de Athayde da Rocha Páris (Toi)
Contactos: email – ataideparis@sapo.pt / telefone – 226 183 757 (comigo ou Isabel) / fax: 226 103 049 / Tlm: 968 010 777
EVOCAÇÃO DA ÚLTIMA ENTREVISTA D'EL-REI DOM CARLOS
A Concelhia de Cascais do PPM - Partido Popular Monárquico convida todos os seus Militantes, Simpatizantes e Monárquicos em geral, a assistirem à evocação da última entrevista do Rei Dom Carlos.
"A última entrevista do Rei Dom Carlos e o regicídio. A implantação da República em Cascais"
Dia 15 de Julho de 2012, às 10h30 no Palácio da Cidadela de Cascais
Orientação de : D. Margarida de Magalhães Ramalho
"A última entrevista do Rei Dom Carlos e o regicídio. A implantação da República em Cascais"
Dia 15 de Julho de 2012, às 10h30 no Palácio da Cidadela de Cascais
Orientação de : D. Margarida de Magalhães Ramalho
Gratuito | Sem inscrição prévia.
Informações: 214815349 begin_of_the_skype_highlighting 214815349 end_of_the_skype_highlighting
Informações: 214815349 begin_of_the_skype_highlighting 214815349 end_of_the_skype_highlighting
Palácio da Cidadela de Cascais
Passeio D. Maria Pia
2750-429 Cascais
Passeio D. Maria Pia
2750-429 Cascais
Em Novembro de 1907, o Rei Dom Carlos era fotografado no terraço da Cidadela durante uma entrevista concedida ao jornal francês Temps.
A entrevista provocou um escândalo enorme na classe politica. Sempre à espera do seu momento, os republicanos prepararam um novo golpe. Descoberto a tempo, muitos dos implicados foram presos.
Perante a iminência do exílio de homens como António José de Almeida, um grupo de carbonários, levou a cabo um atentado contra o Monarca e o Príncipe Real, a 1 de Fevereiro de 1908. Dois anos depois a 5 de Outubro de 1910 a República chegava.
O Infante Dom Afonso encontrava-se então em Cascais, recolhendo-se à Cidadela que seria "defendida" por um punhado de Monárquicos fiéis que encontraram as maiores dificuldades em preparar convenientemente essa defesa ...
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