Em plena República já, e face a uma caótica direcção da política externa, com a total falta de preparação para a participação na I Guerra Mundial, que veio, logicamente, a revelar-se desastrosa, dizia o desiludido republicano João Chagas « Infelizmente nós não temos diplomacia porque absolutamente lhe falta direcção ». " Faltava direcção à diplomacia porque faltava o Rei que lha podia dar ", escreveu Luís de Almeida Braga.
Viu-se já que D. Carlos, que António Sardinha considerou " precursor do Integralismo Lusitano ", foi, no âmbito europeu, o maior, o mais bem preparado diplomata, não obstante o espartilho constitucional; quando quis refundar Portugal a maçonaria não lho perdoou.
Cristina Ribeiro
Fonte: Estado Sentido
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