PSD, PS, CDS, PCP, BE, MPT e PND. Uma notícia que tristemente confirma o porquê da insistência neste sistema de eleição por lista. Os casos vão surgindo de forma doseada, mas cremos serem uma constante com perfeita correspondência no Parlamento nacional, tal como vamos sendo informados acerca de menus de luxo, viagens à conta, despesas de representação, "ajudas" de renda, etc. Desta forma se vai gorando aquele que foi um projecto de desejável democracia parlamentar.
O país precisa de outra democracia. Um Parlamento eleito de forma uninominal - validando a selecção natural das "espécies" partidárias -, uma Câmara Alta composta pelos poderes "de facto" - federações municipais, institutos públicos, forças do trabalho e do capital, academias, etc - que possam supervisionar as grandes decisões em termos de investimento estatal, ordenamento territorial, educação, defesa nacional, política externa - e culminando, a simplificação dos órgãos de controlo constitucional, abolindo-se excrescências que apenas servem para a guerrilha partidista e criação de empregos.
Culminando, devemos imediatamente abolir a decrépita e acintosa forma republicana de representação do Estado, alijando o compadrio, a desfaçatez, complacência com os amigos da cor e oportunismo que até agora têm vingado no Palácio de Belém. Uma história já secular que urge corrigir.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
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