A maioria dos defensores da República vibram o argumento da perpetuação de uma "família" no poder e dizem "Por que razão alguém, só porque sim, há-de ser o representante máximo de um país?". Ora a questão está desfocada. Não se trata de ser o "máximo" mas sim ser um representante "isento" e alheio às convenções e "negócios" do poder. O que separa, hoje, as Repúblicas das Monarquias é a forma de representação de estado, digo, a forma promiscua, corrupta e os negócios de poder que envolvem a "corrida" ao emprego "máximo" de um país, tudo isso envolvido na miragem mentirosa de que qualquer um pode ser presidente!! – basta ler as leis das repúblicas para se perceber que a partidocracia mina a estrada, nunca construída, para o povo se sentar no penico tão desejado. Mas há outro detalhe, muito importante, que desenha o carácter e a cultura dos anti-monárquicos, é a confusão de que um monárquico descende da, ou defende a, "nobreza". Não há nada a fazer. Quem assim pensa nunca teve uma causa, nunca teve uma convicção. No fundo, o anti-monárquico, típico, insinua por complexo.
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