Terra de pescadores e também de monarcas e ilustres intelectuais de outrora, a vila alia mar, costa, serra e zonas de interesse turístico.
Chegue-se à beira do Rei D. Carlos I e siga o seu olhar em direção ao mar e à costa e aprecie a paisagem. Imagine-se, como o monarca, à beira da amurada do iate Amélia e observe a baía, repleta de barcos de pesca e veraneantes estrangeiros que se banham na curta praia. Siga com o olhar pela costa e viaje pelo Estoril, Oeiras, Lisboa, até onde a vista conseguir alcançar... Depois pouse o olhar no mar, respire fundo e deixe-se estar.
É este ponto de partida que lhe deixo como sugestão para uma visita relâmpago à minha terra: a estátua do rei D. Carlos I, na baía de Cascais, penúltimo monarca do país que se apaixonou pela vila e morreu a 1 de fevereiro de 1908, no regicídio que abriu as portas à república. Um local que pode também ser ponto de chegada, em jeito de despedida.
Daqui poderá sair para a esquerda, descendo a Avenida D. Carlos I até ao centro da vila. Ou para a direita, rumo à marina, onde o esperam esplanadas e zonas de passeio, e mais à frente uma estrada marginal até ao Guincho, a grande praia da terra.
Se estiver para grandes voltas, pegue numa bica (bicicleta) e faça a ciclovia até ao Guincho, onde poderá juntar o verde da serra de Sintra às cores da paisagem até aí marcada pelo azul do mar.
Um roteiro alternativo pode levá-lo a visitar a Cidadela, a antiga residência de verão da família real, que durante o reinado de D. Carlos trouxe à pacata vila piscatória a corte e as grandes figuras intelectuais da época. Recentemente restaurado e convertido no Museu da Presidência, o espaço alia o antigo ao moderno -tem uma pousada - e merece ser visitado. Ali bem perto, a Casa das Histórias Paula Rego é outra sugestão para uma visita mais cultural.
Se seguiu em direção ao centro, visite a baía e a zona comercial junto ao Largo Camões. Aí poderá almoçar numa das várias esplanadas onde o mais provável é ser atendido em inglês. Ou jantar, acompanhado por música ao vivo, um jogo de futebol, ou, no caso atual, pela transmissão dos Jogos Olímpicos. Se o orçamento o permitir, opte por um restaurante com peixe fresco ou marisco e não sairá arrependido. Não muito longe, tem uma paragem obrigatória: a geladaria Santini, que adoçará, em muito, este passeio a pé pela vila.
Junto ao paredão que liga as praias da costa do Estoril, pode passear, parar para ler um livro, comer na esplanada ou mergulhar. A água é fria e o areal pode ser curto num dia de muito calor e maré cheia, mas ajudará a refrescar as ideias. No regresso, se já for noite e estiver com vontade de dar um pezinho de dança, acabe o dia na discoteca Tamariz.
Rita Carvalho
Fonte: DN
É este ponto de partida que lhe deixo como sugestão para uma visita relâmpago à minha terra: a estátua do rei D. Carlos I, na baía de Cascais, penúltimo monarca do país que se apaixonou pela vila e morreu a 1 de fevereiro de 1908, no regicídio que abriu as portas à república. Um local que pode também ser ponto de chegada, em jeito de despedida.
Daqui poderá sair para a esquerda, descendo a Avenida D. Carlos I até ao centro da vila. Ou para a direita, rumo à marina, onde o esperam esplanadas e zonas de passeio, e mais à frente uma estrada marginal até ao Guincho, a grande praia da terra.
Se estiver para grandes voltas, pegue numa bica (bicicleta) e faça a ciclovia até ao Guincho, onde poderá juntar o verde da serra de Sintra às cores da paisagem até aí marcada pelo azul do mar.
Um roteiro alternativo pode levá-lo a visitar a Cidadela, a antiga residência de verão da família real, que durante o reinado de D. Carlos trouxe à pacata vila piscatória a corte e as grandes figuras intelectuais da época. Recentemente restaurado e convertido no Museu da Presidência, o espaço alia o antigo ao moderno -tem uma pousada - e merece ser visitado. Ali bem perto, a Casa das Histórias Paula Rego é outra sugestão para uma visita mais cultural.
Se seguiu em direção ao centro, visite a baía e a zona comercial junto ao Largo Camões. Aí poderá almoçar numa das várias esplanadas onde o mais provável é ser atendido em inglês. Ou jantar, acompanhado por música ao vivo, um jogo de futebol, ou, no caso atual, pela transmissão dos Jogos Olímpicos. Se o orçamento o permitir, opte por um restaurante com peixe fresco ou marisco e não sairá arrependido. Não muito longe, tem uma paragem obrigatória: a geladaria Santini, que adoçará, em muito, este passeio a pé pela vila.
Junto ao paredão que liga as praias da costa do Estoril, pode passear, parar para ler um livro, comer na esplanada ou mergulhar. A água é fria e o areal pode ser curto num dia de muito calor e maré cheia, mas ajudará a refrescar as ideias. No regresso, se já for noite e estiver com vontade de dar um pezinho de dança, acabe o dia na discoteca Tamariz.
Rita Carvalho
Fonte: DN
Sem comentários:
Enviar um comentário