Ontem (25 de Abril), foi mais um dia desencorajante, um dia para não ver nada em português, para evitar ouvir portugueses, um dia adequado para escrever memórias, ir tratar dos animais ou regar as plantas Um dia passageiro, um dia insuportável. Insuportável para muitos mas não para a nomenclatura republicana. Tenho para mim que quem o celebra é porque lucrou pessoalmente com ele. Pois é difícil defender que um país completamente dependente do exterior possa festejar em conjunto o que quer que seja. Se ao menos toda essa dívida acumulada tivesse sido melhor distribuída! Seria ainda assim uma pobre desculpa para as gerações que no futuro a terão de pagar mas era apesar de tudo uma justificação! Porém, estamos a falar do país mais desigual da união europeia! A mãe dessa desigualdade afrontosa tem um nome e vários apelidos. Quem não a conhece bem confunde-se e trata-a pelos apelidos! Reclama, face à injustiça que sente, contra a corrupção, contra a fraude, contra o abuso do poder sem se dar conta que combate contra moinhos de vento! O nome dela verdadeiro é república, neste caso a terceira que já levamos, e tal como as duas anteriores tem os mesmos apelidos!
Saudações monárquicas
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