terça-feira, 31 de agosto de 2021

Reforma de D. João I que introduz a Era de Cristo

 



No mesmo dia [22 de Agosto], ano da Era de César de 1460, saiu El-Rei Dom João I de Portugal com um memorável Decreto, ordenando que em todos os Estados da sua jurisdição, se fizesse a conta aos anos pelo do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo; e logo se trocou a conta do sobre dito ano de 1460, que então corria segundo a Era de César, no de 1422, por exceder aquela Era à do Nascimento trinta e oito anos. Já em Castela se havia feito esta louvável introdução, sendo Autor dela o famoso Português Dom Pedro Tenório. Foi invento verdadeiramente digno da piedade Católica; Porque por este modo, todas as vezes que fazemos menção do ano que corre, renovamos por consequência a felicíssima memória daquele sacrossanto Mistério, de que resultou a maior glória a Deus, a Paz, e todos os bens aos homens.

Pe. Francisco de Santa Maria in «Ano Histórico, Diário Português: Notícia Abreviada de pessoas grandes e coisas notáveis de Portugal», 1744


Fonte: Veritatis

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Ainda sobre o vírus chinês



A questão da origem do vírus SARS-CoV-2 é, antes de mais, uma importante questão científica na medida em que ajuda a prevenir futuras pandemias virais.

O facto do vírus ter tido origem na China, país onde toda a informação permitida é filtrada de modo a não afetar a imagem exterior do regime, dificulta toda e qualquer investigação que possa eventualmente descobrir possíveis factos comprometedores.

As missões internacionais que viajaram para a China com o intuito de investigar a origem do vírus não tiveram a necessária colaboração das autoridades chinesas e foram inconclusivas. A China nega a possibilidade de uma fuga do laboratório de virologia de Wuhan. Porém, essa hipótese irá continuar a ser pertinente enquanto não houver provas concretas de que o vírus teve outra origem.

Tentar fazer crer que a origem do vírus é uma questão política é apenas uma forma de fugir a um embaraço que pode expor o regime autoritário chinês. Competia por isso à China descobrir e provar a verdadeira origem do vírus, com evidências que pudessem ser comprovadas. E o que é que a China fez para provar a sua inocência?

A imprensa woke ocidental criticou o presidente Trump por dizer que o vírus era chinês, mas a mesma imprensa fala todos os dias nas variantes inglesa, sul-africana, indiana, peruana, etc., esquecendo que o vírus é originário da China, quer tenha escapado do laboratório ou saltado do morcego, do pangolim ou dos cães e gatos que os chineses consomem regularmente.

Henrique Sousa

sábado, 28 de agosto de 2021

Santo Agostinho

 



Celebramos, neste dia, a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois, com a graça de Deus, se tornou modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mónica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.

Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.

Com a morte do pai, Agostinho procurou aprofundar-se nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mónica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que, por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.

O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou, na Palavra de Deus (Romanos 13,13ss), a força para a decisão por Jesus:”…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.

Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e baptizado por Santo Ambrósio. Depois de perder sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isso até ser ordenado sacerdote e bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da graça e da verdade.

Santo Agostinho, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Santa Mónica, mãe de Santo Agostinho

 


"... enquanto minha Mãe, Vossa fiel serva, junto de Vós chorava por mim, mais do que as outras mães choram sobre os cadáveres dos filhos" (Confissões, p. 83).

Forte de ânimo, ardente na fé, firme na esperança, de inteligência brilhante, sensibilíssima às exigências da convivência, assídua na oração e na meditação da Sagrada Escritura, Santa Mónica encarna o modelo de esposa ideal e de mãe católica.

Santa Mónica entrou na História por meio da obra Confissões, de seu filho Santo Agostinho, escrita aproximadamente no ano de 397. Santo Agostinho tornou-se um venerável bispo, homem de grande virtude e grande sabedoria, alcançou também a santidade e é Doutor da Igreja.

Mónica teria nascido no ano de 331 d. C. em Tagaste (Norte da África, distante 100 k de Cartago, actual Sukh Ahras, na Argélia), embora existam controvérsias quanto a esta data. Seus pais eram cristãos, que se mantiveram católicos durante o cisma donatista.

Segundo Santo Agostinho, Mónica foi criada por uma dada (termo que designava uma escrava incumbida de vigiar as crianças filhas de seus senhores), que se caracterizou por sua religiosidade e também por sua rígida disciplina. Santo Agostinho conta-nos um caso em que sua mãe, ainda criança, foi severamente repreendida pela dada, pois começou a demonstrar gosto pelo vinho.

Tal educação fez com que Santa Mónica também se tornasse uma mulher de grandes virtudes. Após receber o santo Baptismo, conservou tal graça por toda a vida pela pureza da fé e santidade de vida.

Seu casamento foi ajustado por seus pais com Patrício, membro da ordem dos decuriões do Conselho de Tagaste. Na qualidade de decurião, ele provavelmente possuía muitos bens, que incluía escravos, olivais e vinhas, o que colocava o casal numa razoável posição social. Mónica teria dezassete ou dezoito anos e Patrício cerca de quarenta anos de idade quando o casamento ocorreu.

O marido era um homem rude e violento, fonte de muito sofrimento e provações para Mónica. Mas ela sofria tudo com muita paciência, mansidão e docilidade; não respondia a Patrício. Muitas eram as más línguas que procuravam semear a discórdia no lar da santa mulher, aconselhando-a a abandonar o marido violento, mas Mónica defendia o marido, e jamais tolerava que o difamassem em sua presença. Havia, naturalmente, um abismo entre marido e mulher; suas esmolas e seus hábitos de oração o irritavam, mas diz-se que ele sempre manteve uma espécie de reverência em relação a ela.

Santa Mónica teve com Patrício três filhos, sendo dois homens, Agostinho e Navígio, e uma mulher, Perpétua, que se tornou religiosa. Agostinho, o filho mais velho, foi também fonte de grandes amarguras para a mãe.

Apesar de nunca faltarem os bons conselhos da mãe, o filho era desobediente e se mostrava muito inconstante e volúvel. Por esses motivos, Santa Mónica achou por bem não o apresentar para ser baptizado, temendo que se o fizesse, poderia vir a perder a graça do Baptismo. Agostinho, contudo, foi inscrito na preparação para receber o baptismo.

Naquela época o Cristianismo já tinha a aquiescência do Império Romano e é provável que Patrício tenha cedido aos apelos da esposa se convertendo e dando os primeiros ensinamentos cristãos a Agostinho.

Mónica ficou viúva aos 39 anos e teve então que ocupar-se de toda a família. Agostinho perdeu o pai com dezassete anos, depois foi mandado para Cartago a fim de estudar num curso superior. Mónica ficava tão desolada com as notícias que recebia do filho, que chegou a proibi-lo de entrar em sua casa. Em Cartago Agostinho se tornou maniqueísta e quando voltou para casa ele ventilou certas propostas heréticas fazendo com que ela o afastasse de sua mesa com energia.  Mas Deus consolava o coração da pobre mãe, revelando-lhe a futura conversão do filho por meio de sonhos misteriosos. E isto fez com que ela aceitasse o filho em casa.

Certa feita, Mónica fez súplicas a um bispo - provavelmente o de Cartago - para interceder junto a seu filho, já que seus pedidos não eram atendidos. O bispo teria respondido: “O coração de teu filho não está ainda preparado, mas Deus determinará o momento. Vai em paz e continua a viver assim, porque é impossível que pereça o filho de tantas lágrimas" (Confissões, p. 85).

Quando Agostinho foi para Milão, Santa Mónica para lá se dirigiu para procurá-lo e vigiá-lo. Ali ela encontrou o grande Santo Ambrósio, e por meio dele ela finalmente teve a alegria de ver Agostinho se render, depois de dezassete anos de resistência. Mãe e filho passaram seis meses de verdadeira paz em Cassiacum.

Tantas foram as orações, súplicas e penitências de Santa Mónica pela conversão de seu filho Agostinho, que na noite de Páscoa de 387 ele recebeu, com seu filho Adeodato, o santo Baptismo na igreja de São João Batista, em Milão. Diante disto Santa Mónica afirmou: “Vendo-te hoje católico, nada mais me resta fazer neste mundo”.

A África reivindicou-os, no entanto, e eles partiram em sua jornada, parando em Cività Vecchia e em Óstia. Foi lá que Mónica morreu no mesmo ano, aos 56 anos de idade. Mas antes, os dois santos tiveram um diálogo-êxtase em Óstia, numa das passagens mais famosas das Confissões.

Santo Agostinho afirma que esse encontro foi obra dos "secretos desígnios de Deus": "Enquanto assim falávamos, anelantes pela Sabedoria, atingimo-la momentaneamente, num ímpeto completo do nosso coração" (Confissões, p. 228). Uma semana depois, ela caía com febre e falecia.

Santa Mónica foi sepultada em Óstia e a princípio parece ter sido quase esquecida, embora seu corpo tenha sido removido durante o século VI para uma cripta escondida na igreja de São Aurélio. Por volta do século XIII, no entanto, o culto de Santa Mônica começou a se espalhar e uma festa em sua honra foi mantida em 4 de Maio.

Em 1430, Martinho V ordenou que suas relíquias fossem transladadas para Roma. Muitos milagres ocorreram no caminho, e o culto de Santa Mónica foi definitivamente estabelecido, e mais tarde uma igreja lhe foi dedicada. Depois, o Arcebispo de Rouen, Cardeal d'Estouteville, construiu uma igreja em Roma em homenagem a Santo Agostinho e depositou as relíquias de Santa Mónica em uma capela à esquerda do altar-mor. A vida de Santa Mónica, no entanto, só apareceu no Breviário Romano no século XVI.

Em 1850 foi estabelecida em Notre-Dame de Sion em Paris uma Associação de mães cristãs sob o patrocínio de Santa Mónica; seu objecto era oração mútua para filhos e maridos que tinham se desviado. Esta Associação foi em 1856 elevada ao posto de arquiconfraria e se espalhou rapidamente por todo o mundo católico, filiais sendo estabelecidas em Dublin, Londres, Liverpool, Sydney e Buenos Aires. Eugenio IV havia estabelecido uma confraria semelhante muito antes.

Fórmula para não brigar

Mónica não era a única mulher de Tagaste cuja vida de casada era infeliz, mas, por sua doçura e paciência, ela foi capaz de exercer um verdadeiro apostolado entre as esposas e mães de sua cidade natal.

Naquela região da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mónica porque seu marido era um dos homens de pior génio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e, ao contrário, os esposos delas as agrediam sem compaixão.

Mónica respondeu-lhes: "É que quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga... não brigamos". Esta fórmula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa.

Oração

Nobilíssima Santa Mónica, rogai por todas as mães, principalmente por aquelas mães que se esquecem que ser mãe é sacrificar-se.

Rogai, virtuosa Santa Mónica, para que abram-se os olhos e as almas de todas as mães, para que elas enxerguem a beleza da vocação materna. A beleza do sacrifício materno.

Rogai, Santa Mónica, para que todas as mães saibam abraçar com Fé o sofrimento e a dor, assumam seus filhos com coragem, como instrumento de santificação para suas famílias, e para sua própria santificação. Amém.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

D. Athanasius Schneider diz que declarações do Papa são «uma espécie de ensinamento sola fide de Martinho Lutero»

 


O Bispo Athanasius Schneider respondeu à sugestão do Papa Francisco de que os Dez Mandamentos não são absolutos, descrevendo as palavras do Papa como contraditórias às Escrituras e seguindo os ensinamentos do heresiarca Martinho Lutero. 

Em comentários exclusivos para LifeSiteNews, Schneider destacou dois problemas principais com a negação do Papa da natureza vinculativa do Decálogo. Primeiro, que contradizem uma encíclica do Papa João Paulo II e, segundo, que contradizem o ensinamento expresso do Catecismo da Igreja Católica (CIC).   

A problemática afirmação foi declarada pelo Papa, na quarta-feira, na sua audiência geral: «Desprezo os Mandamentos? Não! Observo-os, mas não como absolutos, pois sei que quem me justifica é Jesus Cristo».     

As observações do Papa foram feitas em resposta a uma pergunta feita pelo próprio sobre se ele vive com medo de «que, se eu não fizer isto, irei para o inferno?».   

Comentando essas palavras, Schneider observou, em termos inequívocos, que a declaração de Francisco «contradiz o ensinamento da Igreja e é muito mais uma espécie de ensinamento sola fide de Martinho Lutero».           

O Bispo Auxiliar de Astana, no Cazaquistão, explicou que a afirmação do Papa também «contradiz a encíclica Veritatis Splendor, do Papa João Paulo II».  

Schneider citou o predecessor de Francisco, que escreveu que «no Antigo Testamento já encontramos admiráveis ​​testemunhas de fidelidade à santa lei de Deus, até ao ponto de uma aceitação voluntária da morte. Um excelente exemplo é a história de Susana: em resposta aos dois juízes injustos que ameaçaram condená-la à morte se ela se recusasse a ceder à sua paixão pecaminosa, ela diz: “Estou sujeita a aflições de todos os lados! Se faço isso, é para mim a morte. Se não o faço, nem mesmo assim vos escaparei. Mas é preferível para mim cair em vossas mãos sem ter feito nada, do que pecar aos olhos do Senhor” (Dn 13, 22-23)».        

«Susana, preferindo “cair sem ter feito nada” nas mãos dos juízes», continuam as palavras do falecido pontífice, «dá testemunho não apenas da sua fé e confiança em Deus, mas também da sua obediência à verdade e ao absoluto da ordem moral».    

Schneider também observou que o CIC contradiz claramente as declarações recentes do Papa Francisco, ensinando que os cristãos estão sempre vinculados à proscrição da Lei. O número 2072 do CIC, enfatizou, declara: «São basicamente imutáveis e a sua obrigação impõe-se sempre e em toda a parte. Ninguém pode dispensar-se dela».    

Também na quarta-feira, o Papa Francisco divulgou um vídeo no qual exortava as pessoas em todo o mundo a tomar uma das vacinas experimentais COVID-19. Francisco não mencionou a ligação entre as vacinas e os abortos históricos, mas, em vez disso, referiu-se a receber uma vacina COVID-19 como «um acto de amor».  

Francisco acrescentou que ajudar outras pessoas a receber as vacinas contaminadas pelo aborto também é «um acto de amor. Amor por si mesmo, amor pelas nossas famílias e amigos, e amor por todas as pessoas».


Fonte: Dies Irae


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Fuga prá frente: além de render dinheiro para as BigFarma, não sabemos para que servem as vacinas anti-Covid

 


Tradução Deus-Pátria-Rei

Os laboratórios Pfizer e Moderna aumentaram os preços de suas vacinas vendidas para a União Europeia (UE). O acordo com Bruxelas prevê que o preço da vacina da Pfizer produzida com a biotecn alemã BioNTech suba de 15,50 euros para 19,50 euros e o da Moderna de 19 euros para 21,50 euros. 

Os países da UE estão tentando garantir que tenham doses suficientes para uma possível terceira injecção. Enquanto espera pelos próximos... 

Contactada pela AFP, a Comissão Europeia não quis comentar, enfatizando a confidencialidade dos contratos. E a Pfizer e a Moderna não reagiram.

O programa conjunto de aquisição de vacinas da União Europeia envolveu 330 milhões de doses da vacina BioNTech-Pfizer, 100 milhões de doses de AstraZeneca, 50 milhões de Moderna e 20 milhões de Johnson & Johnson. Em Maio, Bruxelas assinou um novo contrato para comprar até 1,8 bilhão de doses de vacina da BioNTech-Pfizer para entrega até 2023. 

A vacina Covid é um verdadeiro sucesso comercial para a Pfizer. O laboratório americano planeia vender 2,1 bilhões de doses este ano, gerando US $ 33,5 bilhões em receita. Ele só vende sua vacina experimental a preço de custo para os países pobres.

E, no entanto, mais e mais pessoas estão começando a se preocupar com os efeitos secundários. 

De acordo com vários pesquisadores, essa vacinação em massa leva a uma mortalidade sem precedentes na história da medicina moderna. É urgente suspendê-lo para avaliar o perfil benefício / risco caso a caso.

Por um lado, a vacinação não protege contra a contaminação e transmissão de Sars-Cov-2, em particular da variante Delta actual, mas por outro lado, a questão dos efeitos secundários mais graves da vacinação anti-covid está silenciada:

"A questão dos graves efeitos secundários das vacinas anticovid é objecto de negação e silêncio por parte do governo e das principais agências de saúde (Agência Nacional de Segurança de Medicamentos, Haute Autorité de santé, Haut Conseil de public health, etc.). Tudo está acontecendo como se fosse um verdadeiro tabu, na França como na maioria dos outros países ocidentais. A magnitude desses efeitos, de facto, traz uma contradição muito gritante e devastadora à ideologia da vacinação integral que orienta os governos que optaram por abandonar-se nos braços da indústria farmacêutica. Este último está, portanto, no cerne de toda a gestão de uma epidemia que constitui para ele uma sorte inesperada sem precedentes na história: que produto comercial patenteado tem toda a humanidade como mercado potencial, renovável a cada ano? Chefes e accionistas dessas empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão se tornando imensamente ricos. Tendo em vista a forma como estas indústrias têm trabalhado (em caso de emergência, para gerar o máximo lucro, sem testar as pessoas em maior risco - idade e comorbilidades -, com muitas fórmulas do tipo publicitário), em particular no Estados Unidos e na Inglaterra, para desenvolver essas novas vacinas genéticas (DNA ou RNA), pode-se, assim, desde o início temer que esses produtos não sejam de muito boa qualidade. Mas a realidade vai além desses medos e mostra que essas vacinas têm mais efeitos adversos de gravidade variável do que qualquer outra antes. Vimos, portanto, que na Holanda uma taxa de 2,7 mortes por 100.000 vacinados (16,5 milhões de vacinados, 448 mortes) é alcançada. Na França e nos Estados Unidos, essa taxa sobe para cerca de 3,7 mortes por 100.000 vacinados. E na Grã-Bretanha, essa taxa chega a subir para 4,3 mortes por 100.000 vacinados, provavelmente devido à preponderância da vacina AstraZeneca, que é conhecida desde Março de 2021 como a mais perigosa das quatro vacinas comumente usadas, em particular pelas numerosas tromboses que causa e que começam a ser documentadas na literatura científica médica (ver, por exemplo, aqui e ali), o que não é surpreendente quando se conhecem as condições em que foi fabricado na China. A propósito, também informamos que essa foi a primeira vacina administrada na França, a partir de Fevereiro de 2021, a profissionais de saúde. Esse é um dos prováveis ​​motivos racionais para a grande relutância de alguns deles em relação à vacinação anticovid."

Em Portugal, os médicos estão preocupados com o fraco sistema imunitário das crianças, que agora adoecem com muita facilidade. Enquanto viviam em confinamento, o seu sistema imunológico não foi capaz de se desenvolver:

"Os primeiros dois, três anos de vida são cruciais para construir o sistema imunológico. No momento, existem crianças de dois anos que viveram a maior parte de suas vidas em uma pandemia. Eles tiveram muito pouco contacto com patógenos do que antes, então quando a normalidade voltar eles vão pegar tudo e qualquer coisa - pelo menos até que possam recuperar o atraso, para criar as suas próprias defesas."

Uma leitora encaminhou-nos a análise de 4 médicos, que no entanto eram grandes fanáticos por vacinas: 
  1. Dr. Bridle, estávamos errados 
  2. Dra. Vanden Bossche da GAVI, uma organização que promove vacinas
  3. Dr. Yeadon ex vice-presidente PFIZER: esta vacina é usada apenas para reduzir a população 
  4. Dr. Malone, inventor da vacina de mRNA...
Este último, Dr. Robert Malone, o principal inventor do RNA mensageiro (mas não da sua aplicação à "vacina"), denuncia a mais recente recomendação do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o CDC. O CDC disse que era necessário usar a máscara dentro de casa novamente, porque “Pessoas totalmente vacinadas que estão infectadas com a variante Delta correm o risco de transmiti-la a outras pessoas”.

Malone: “Temos visto uma progressão cada vez mais desesperada e abrupta de informações, começando com o alerta da Pfizer, algumas semanas atrás, de que eles pensavam que precisaríamos de um reforço depois de seis meses”, e a repreensão de Fauci, depois o flip-flop do governo que disse que iríamos precisar de reforços de seis meses para usuários da Pfizer em idosos e imunodeprimidos e, finalmente, a bomba que foi lançada ontem à noite."

Agora é provável que a carga viral em pessoas vacinadas e não vacinadas seja "semelhante". “Isso é precisamente o que veríamos se o realce dependente de anticorpos (ADE) ocorresse. O que é o realce dependente de anticorpos? Em suma, a vacina torna o vírus mais infeccioso do que seria sem a vacinação, o vírus se replicaria em níveis mais elevados do que sem infecção. É o pior pesadelo de um vacinologista. Foi o que aconteceu com o vírus sincicial respiratório na década de 1960, que causou mais mortes infantis entre os vacinados do que entre os não vacinados. Foi o que aconteceu com a Dengvaxia, a vacina contra a dengue. E isso é o que tem acontecido com praticamente todos os outros programas de desenvolvimento de vacina contra coronavírus, pelo menos em humanos, conhecidos na história, e é contra isso que vacinologistas como eu se opõem, alertando desde o início, a saber, o risco do aumento dependente de anticorpos. "

O Dr. Malone acrescenta que o aumento dependente de anticorpos parece mais perceptível em pessoas que foram injectadas com a vacina da Pfizer. “Portanto, agora sabemos que a protecção da Pfizer se esgota em seis meses. E o que os dados parecem sugerir é que aqueles que receberam Pfizer, que é provavelmente o menos imunogénico dos três em termos de durabilidade, duração da protecção e que agora estão na fase de declínio da resposta imunológica, parecem estar infectados. Portanto, isso sugere que isso é exactamente o que se poderia antecipar, ou seja, a janela de maior suscetibilidade ao realce dependente de anticorpos ocorre nesta longa fase de enfraquecimento em que a resposta à vacina diminui. E não quero parecer alarmista, mas o que parece estar se desenrolando é o pior cenário, onde a vacina em sua fase de declínio faz com que o vírus se replique de forma mais eficaz do que faria de outra forma. E as pessoas alertaram para esse fenómeno desde o início da campanha de vacinação apressada."

O Dr. Malone também criticou Fauci, que recentemente acusou pessoas não vacinadas com uma "série de declarações enganosas" de serem responsáveis ​​pelas variantes. Dr. Malone diz que “As variantes que escapam à pressão selectiva da vacina provavelmente se desenvolvem em pessoas que foram vacinadas, e não em pessoas que não foram vacinadas. Portanto, esta é outra mentira conveniente. Se os dados forem consistentes com [realce dependente de anticorpos], devemos interromper a campanha de vacinação. Precisamos mudar o foco e acelerar o máximo possível os tratamentos com drogas, que foram amplamente bloqueados e retirados no nível do FDA."


terça-feira, 24 de agosto de 2021

UMA DENÚNCIA OPORTUNA DO AUTORITARISMO NUMA QUESTÃO 'TÃO SENSÍVEL'

«A cada frase do editorial do PÚBLICO a justificar a “despublicação” (extraordinária puerilidade a desta palavra!) do artigo de opinião do médico Pedro Girão sobre a vacinação das crianças e dos jovens contra o Covid tornava-se-me evidente que o emergentismo é o novo caminho da servidão: tudo o que é válido, como a condenação da censura, é posto de parte desde que se invoque a excepcionalidade do combate que se está a travar.

Não está em causa se concordo ou não concordo com as opiniões expressas pelo médico Pedro Girão. (Aliás, o próprio facto de antes de se começar uma frase se ter de fazer uma espécie de declaração de apoio às políticas oficiais, por mais erráticas que elas sejam, para não se ser rotulado negacionista, conspiracionista ou qualquer outro “ista” é bem sintomático da degradação da nossa liberdade e da alienação do mais elementar bom senso.) O que sim está em causa são as questões levantadas por Pedro Girão: quais as consequências da alteração dos prazos de segurança na aprovação das vacinas contra o Covid? Faz sentido vacinar crianças para, dessa forma, se protegerem os adultos e não tanto as crianças?

Até há algum tempo defendíamos o direito a divergir nas respostas. A declarar que estávamos de acordo com o autor do texto ou que, pelo contrário, discordávamos dele vivamente. Agora isso acabou.

O PÚBLICO, essa espécie de barómetro linguístico do politicamente correcto, verbaliza esta transformação ideológica que a pandemia propiciou: “Numa questão tão sensível como a da pandemia, recusamos em absoluto promover juízos que tendem a negar a importância ou o relativo consenso científico em torno das vacinas.”

É aqui precisamente, nesta invocação da “questão tão sensível” para impor um autoritarismo que oficialmente se execra, que está o cerne do emergentismo de que o PÚBLICO, como boa parte da comunicação social, se tornou órgão de divulgação e propaganda: as sociedades do bem-estar, vulgo democracias burguesas, não estiveram disponíveis para revoluções colectivistas. E de facto não foi pela via revolucionária clássica que o controlo estatal nos foi imposto, mas sim através de um combate para nos salvar da doença, para nos proteger do vírus, para nos manter saudáveis.

Sempre soubemos que não podíamos viver num mundo com zero terroristas, zero SIDA ou zero criminalidade pois o preço a pagar por tais “zero” era demasiado elevado e sobretudo incompatível com os nossos valores e forma de viver. Mas isso era o que se sabia antes do grande reset estatista das nossas vidas em que o combate ao Covid se transformou. Perante o Covid, o objectivo não foi defender o nosso modo de vida, como aconteceu aquando do aparecimento da SIDA ou do ataque às Torres Gémeas, mas sim suspender esse modo de vida.

Sociedades envelhecidas, domesticadas pelo constante controlo fiscal, desprovidas de bom senso, idiotizadas por activismos minoritários, mostraram-se particularmente vulneráveis quando postas perante uma ameaça sanitária. Onde as velhas ideologias falharam triunfou o emergentismo: o dia a dia dos povos está transformado num conjunto de absurdos justificado pelo combate ao Covid. O controlo e o poder dos estados sobre os cidadãos aumentou exponencialmente. Não menos importante, não são pedidas responsabilidades, tudo fica para depois. Por exemplo, continuamos à espera de explicações para a desvalorização do vírus efectuada pelas autoridades europeias no início de 2020 ou para a conduta errática da OMS.

O emergentismo tornou-se a zona de conforto de boa parte dos nossos governantes: Biden fez a América cair em Cabul, mas, em Novembro, na Cimeira do Clima, lá estará a querer salvar nada menos que o planeta. E com ele os líderes dos diferentes países da NATO que não só não investem na sua defesa (a dependência face aos EUA é quase total) como entretêm o vazio de funções a produzir textos inúteis como Gender balance and diversity in NATO ou NATO Climate Change and Security Action. Não se consegue manter uma força de dois mil homens no Afeganistão, mas salvar o planeta, esse sim, é um objectivo realista, entendendo-se por salvar o planeta tudo e o seu contrário, sobretudo se, tal como aconteceu com o combate ao Covid, o tudo e o seu contrário se traduzirem não em aperfeiçoarmos o nosso modo de vida mas sim em suspendê-lo outra vez.

Não por acaso, catástrofes pelas quais até há pouco se pediam responsabilidades aos governos – como os incêndios ou os mortos nas inundações – passaram a ser apresentadas como uma consequência das alterações climáticas, logo fatalidades que só desaparecerão quando no Ocidente, e só no Ocidente, nos tivermos libertado do pecado das emissões, do automóvel, dos aviões, dos bifes, do banho diário…

Os incêndios florestais, tal como as cheias, podem ser influenciados e agravados pelas alterações climáticas. Mas não foram as alterações climáticas as responsáveis pelo recente falhanço do sistema de alertas meteorológicos na Alemanha ou pelo descontrolo das autoridades portuguesas aquando dos incêndios florestais de 2017.

As grandes burocracias que nos governam têm no emergentismo a sua verdade conveniente: não são eles que falham, são os povos que não cumprem.
Os próximos anos serão marcados pelo emergentismo porque os próximos anos serão marcados por políticos de um mundo em decadência: os generais argentinos invadiam as Malvinas. Os nossos dirigentes vão salvar-nos do vírus; depois vão salvar o planeta…

Se alguém tiver perguntas sobre a razoabilidade das decisões, o acerto das medidas ou o impacto dos programas aprovados para salvar o planeta ou salvar o que vier a seguir, não duvido que muitos jornais, rádios e televisões “despublicarão” os artigos em que elas sejam formuladas e, parafraseando o PÚBLICO, explicarão que não se deve quebrar o relativo consenso científico em torno duma questão tão sensível.

Ps. Por estes dias muito se tem falado das imagens dos helicópteros americanos nas retiradas de Cabul e Saigão. A estas imagens símbolo do que não esperávamos ver junto uma outra: a da tripulação do Boeing 747 francês que a 1 de Fevereiro de 1979 levou o Ayatollah Khomeini de regresso ao Irão. Enquanto o Xá e a sua família não conseguiam que algum dos seus antigos aliados ocidentais os acolhessem pelo menos pelo tempo suficiente para que Reza Pahlavi morresse em paz, pois o linfoma de que sofria tinha-se agravado dramaticamente, o Ayatollah Khomeini era levado de França para o Irão, rodeado de um fascínio entre o subserviente e o festivo, simbolizado pelo gesto do assistente de bordo francês que ajuda Khomeini a descer as escadas do avião.»

Helena Matos 

Fonte: Observador

domingo, 22 de agosto de 2021

Artigo do Público, pelo Médico Anestesiologista Pedro Girão - "Uma vacina longe demais"

 Os argumentos que foram e continuam a ser utilizados publicamente acerca das vacinas em geral, e agora muito concretamente acerca da vacinação de jovens e crianças, são argumentos irracionais, emotivos e políticos.


Cada ciência tem a suas leis, as suas regras, o seu modo de fazer as coisas. As decisões decorrentes delas devem seguir as regras da ciência, impondo decisões lógicas e transparentes. Quando se trata de construir uma ponte, por exemplo, os detalhes técnicos não se debatem nos jornais, na televisão ou nas redes sociais. Não ouvimos “especialistas” de economia, ou de matemática, ou de sociologia, a defenderem que o betão do primeiro arco pode ou deve secar uma semana em vez das duas habituais. Não importa a urgência, a necessidade ou a bondade da obra: há normas de procedimento, há regras de segurança, há ciência. Fossem quais fossem as pressões, nenhum engenheiro aceitaria diminuir os prazos correndo o risco de que a ponte caia — eventualmente com carros e pessoas a atravessá-la.

Certamente, poderíamos dizer que a Engenharia é uma ciência bastante exacta — e a Medicina não o é. A Medicina é uma ciência aplicada, com graus de risco e de falibilidade que não são em geral bem compreendidos por quem raciocina sob o prisma das ciências exactas. A Medicina não é uma dessas ciências, mas tem igualmente as suas normas de procedimento, as suas regras de segurança. E não é a aparente urgência de tratamentos, exigidos diariamente pela loucura mediática e pelo pânico geral, que deve permitir ultrapassar as regras. No caso das vacinas em geral, antecipadas mais do que a segurança que sempre foi seguida impunha, e muito particularmente no caso da sua aplicação a crianças e jovens, não é isso que está a acontecer: a ciência médica está a ser ignorada, as regras estão a ser quebradas. Os argumentos que foram e continuam a ser utilizados publicamente acerca das vacinas em geral, e agora muito concretamente acerca da vacinação de jovens e crianças, são argumentos irracionais, emotivos e políticos. Isso é o pior que se poderia desejar para uma ciência que se pretende devotada a curar mas também, e antes de tudo, a não causar danos.

Os apelos recentes do Presidente da República e do responsável da vacinação (ambos excedendo de forma escandalosa e irresponsável as suas competências) são emotivos e políticos — dando de barato que possam ser “bem intencionados”. O vice-almirante, melhor do que ninguém, deveria saber o que pode acontecer quando se ignora a ciência militar e quando, pressionado por razões ou interesses de ordem política, se ordena uma ponte longe demais. A História lembra-nos como isso pode ser meio caminho andado para a tragédia; e, quer essa tragédia aconteça que não, esse tipo de decisão não deixa de ser uma irresponsabilidade. Colocar em risco a vida dos soldados, ou mesmo achar normal a existência de eventuais baixas e de vítimas colaterais, pode ser uma ideia com que as chefias militares convivam tranquilamente. Mas não são aceitáveis. E, convém lembrar, nós não somos soldados; e convém também frisar que recorrer a crianças como soldados não é tolerável.

Pelos mesmos motivos, a posição do Presidente da República nessa matéria é absolutamente escandalosa, parecendo baseada em conhecimentos débeis do assunto, em hipóteses duvidosas, em desvario emocional, ou em possíveis interesses. É pena constatar que ele não é actualmente o defensor dos portugueses, tendo-se progressivamente transformado num risco para os portugueses. E a posição de António Costa, congratulando-se com uma decisão final que ele próprio e as autoridades que ele tutela manobraram de forma palaciana, seria lamentável se não fosse apenas o seu registo habitual, cínico e falso.

Repito, os argumentos usados pelos (ir)responsáveis e pelos especialistas (alguns deles médicos) são emotivos e não-científicos.

Deixemos a ciência ser ciência, sem pânicos, emoções ou estados de alma. Ou seja, paremos de fazer o que andamos a fazer há um ano e meio. Vacinar jovens e crianças com a motivação emotiva de que temos de salvar o resto da sociedade é um argumento revoltante. Insistir nessa ideia quando já percebemos que a eficácia das vacinas é muito relativa é uma atitude puramente disparatada. Não podemos usar os nossos filhos como escudo para a pretensa defesa da saúde dos adultos; e justificar a administração de uma vacina insuficientemente testada para o bem da saúde mental dos adolescentes é, em si mesma, uma ideia que remete para o questionar da saúde mental de quem a defende.

Pessoalmente, na covid como em qualquer outra doença, tomarei todas as precauções possíveis e farei todos os tratamentos adequados. Mas há limites, e a segurança dos meus filhos é uma deles. Se eu tiver que morrer por causa desse princípio, morrerei tranquilo; mas não submeterei os meus filhos a experiências terapêuticas e a riscos para me salvar. Sobretudo quando tudo indica que essa “solução” seja mais um fracasso e mais uma mentira a somar às anteriores. Sobretudo quando essas experiências se aproveitam do pânico de uma população desinformada e manipulada. Sobretudo quando essas experiências são exigidas e decididas por especialistas cobardes, por médicos cobardes, por políticos cobardes, por militares cobardes. Sim, porque só pode ser cobardia tentar usar crianças como um escudo humano. Deixem-nas crescer. E cresçam.

Pedro Girão

Médico, especialista em anestesiologia


Fonte: WWD - Portugal

sábado, 21 de agosto de 2021

Napoleão contra Nossa Senhora: 0 a 1!

 


Napoleão Bonaparte tentou 'derrubar' Nossa Senhora da festa do 15 de Agosto, dia do seu aniversário, mas Maria “derrubou os poderosos dos tronos”

A minha avó costumava dizer-me: "o orgulho cega!". Lembrei-me desta frase ao pensar hoje em Napoleão Bonaparte. Este homem sempre teve Nossa Senhora como uma pessoa incómoda. A razão? O dia de seu nascimento.

Napoleão nasceu em Ajaccio no dia 15 de Agosto de 1769; no mesmo dia em que Maria entrou no Céu. Poucas pessoas sabem que este general, quando se tornou adulto, sempre que celebrava um aniversário tinha um ataque de raiva ao ter que compartilhar a sua festa com Nossa Senhora. Poderia ter ficado feliz, mas ficava zangado; a minha avó realmente tinha razão ao dizer que o orgulho cega.

A irritação aumentou quando soube que, no dia da Assunção, celebrava-se o “voto de Luís XIII”: este rei da França, emitiu, no dia 15 de Agosto de 1637, um decreto solene com o qual colocava a nação sob a protecção explícita de Maria. Também isso poderia tê-lo tranquilizado um pouco. Mas não! A França tinha que contar só com ele, génio e invencível imperador!

Depois, quando chegou a conhecer a passagem evangélica que a Igreja lia em todas as igrejas francesas, naquele dia 15 de Agosto, a sua irritação transformou-se em um surto insuportável. "Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes; aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias". Em cada aniversário de Napoleão Nossa Senhora arruinava a sua festa, lembrando-lhe que “Deus dispersa os soberbos nos pensamentos dos seus corações”!

Napoleão teve então uma ideia realmente brilhante: com um decreto oficial do 19 de Fevereiro de 1806 aboliu a festa da Assunção e substituiu-a pela festa de São Napoleão! A minha avó tinha razão: "O orgulho cega!” O Papa Pio VII protestou, declarando que é “inadmissível que o poder civil substitua o culto à Nossa Senhora Assumpta ao Céu pelo culto de um santo inexistente, com uma interferência intolerável do poder temporal no espiritual". Mas Napoleão não ouviu ninguém!

Como acabou Napoleão? Todos sabemos. As palavras proféticas, que Maria tinha pronunciado no seu maravilhoso Magnificat, realizaram-se pontualmente também para ele! “O trono de Napoleão foi derrubado" precisamente por causa do seu orgulho, e Maria, após a abdicação do imperador, em Março de 1814, retomou o seu lugar na solenidade da Assunção, também em França, para indicar o caminho da verdadeira grandeza.


Maria Corvo in intemirifugio.it


sexta-feira, 20 de agosto de 2021

O nosso Nakba, o nosso Saigão, o nosso Cabul

 


Para quantos, delicados e selectivos, fazem o justo pranto das dores, do desespero e do medo daquelas centenas de milhares que se batem por um lugar no último avião de Cabul, mas durante décadas contornaram e eclipsaram a vergonha, a humilhação e as dores do povo português africano, importa que saibam que foi o mesmo - e por ora, pior - o que ali ocorreu em África. As esperas intermináveis, os maus tratos recebidos da tropa portuguesa, o choro da fome e da sede das crianças, os doentes terminais deixados morrer em agonia nos aviões, os roubos cometidos pelos libertadores que eram, afinal, vulgares criminosos em busca de relógios, de fios de ouro, de sapatos até; tudo isso aconteceu e é assunto maior de memória, de vergonha nacional e de merecido pedido de desculpas do Estado português.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

“Porque é que ela não voltou ao normal?” | Testemunho sobre Efeito Adverso da Vacina Covid

 



Stephanie de Garay é uma mãe da cidade de Cincinnati, Ohio, cuja filha de 13 anos, Maddie, participou no ensaio clínico da Pfizer, entre os 12 e 15 anos, para a vacina covid. Depois da segunda dose da vacina, Maddie sofreu dezenas de efeitos secundários graves, levando a várias hospitalizações e subsequente impossibilidade de andar ou comer (apenas consegue por sonda).

Esta conferência de imprensa, organizada em Junho pelo Senador Ron Johnson, juntou várias famílias norte-americanas para partilharem as suas experiências sobre os efeitos adversos das vacinas covid. Stephanie foi uma das participantes, e testemunhou que a farmacêutica não ofereceu qualquer ajuda para o caso da sua filha:

“O que eu quero perguntar é, se a Maddie voluntariou-se para o ensaio clínico da Pfizer, porque é que não estão a investigar o caso dela para descobrir o que se passou, para que outras pessoas não tenham que passar por isto?”

“Ainda sou a favor das vacinas mas também sou a favor do consentimento informado, eu acho que existe a forte possibilidade que eles [a Pfizer] sabiam disto e toda a gente devia saber sobre estes casos. Está a ser enterrado e escondido… existia um grupo de Facebook de apoio [a vítimas da vacina] para ajudar as pessoas a lidarem com a situação, porque não estão a receber ajuda, e foi mandado abaixo.”, disse Stephanie de Garay em entrevista ao programa “Tucker Carlson Tonight” de 2 Julho de 2021.

O jornal online Notícias Viriato, de acordo com o Código Deontológico do Jornalista, e o seu Estatuto Editorial, no seu direito e dever de informar os Portugueses, estimular o pluralismo, combater a censura, e lutar contra todas as tentativas de limitar a liberdade de expressão, publica este testemunho omitido por todos os órgãos de comunicação social em Portugal.

Conferência de imprensa na íntegra: https://youtu.be/6mxqC9SiRh8?t=1898

Fonte: Notícias Viriato