A questão da origem do vírus SARS-CoV-2 é, antes de mais, uma importante questão científica na medida em que ajuda a prevenir futuras pandemias virais.
O facto do vírus ter tido origem na China, país onde toda a informação permitida é filtrada de modo a não afetar a imagem exterior do regime, dificulta toda e qualquer investigação que possa eventualmente descobrir possíveis factos comprometedores.
As missões internacionais que viajaram para a China com o intuito de investigar a origem do vírus não tiveram a necessária colaboração das autoridades chinesas e foram inconclusivas. A China nega a possibilidade de uma fuga do laboratório de virologia de Wuhan. Porém, essa hipótese irá continuar a ser pertinente enquanto não houver provas concretas de que o vírus teve outra origem.
Tentar fazer crer que a origem do vírus é uma questão política é apenas uma forma de fugir a um embaraço que pode expor o regime autoritário chinês. Competia por isso à China descobrir e provar a verdadeira origem do vírus, com evidências que pudessem ser comprovadas. E o que é que a China fez para provar a sua inocência?
A imprensa woke ocidental criticou o presidente Trump por dizer que o vírus era chinês, mas a mesma imprensa fala todos os dias nas variantes inglesa, sul-africana, indiana, peruana, etc., esquecendo que o vírus é originário da China, quer tenha escapado do laboratório ou saltado do morcego, do pangolim ou dos cães e gatos que os chineses consomem regularmente.
Henrique Sousa
Fonte: Inconveniente
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