Não damos muitas horas para que a tal "comunidade científica" das Bolonhas, das Florenças, dos King's Colleges, do turismo das bolsas, dos centros de investigação que produzem a metro para manter as linhas de subsidiação, mais os cronistas enfadonhos, os líderes activistas que recebem cornucópias de subsídios do Estado, os servos licenciandos, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos dos senhores feudais da anti-Universidade e, até, aquela catequese de Coimbra que dá pelo nome de Centro de Estudos Sociais, pastoreada pelo inefável Boaventura, encham as páginas da "imprensa de referência" desculpando, relativizando e até justificando mais um atentado à honra portuguesa, hoje perpetrado contra o Padrão dos Descobrimentos, símbolo maior do nosso orgulho nacional.
A Nova Portugalidade tem vindo a exigir que se tomem medidas preventivas que evitem estes atentados, mercê da instalação de sistemas de videovigilância nas imediações de estátuas e monumentos representativos da nossa epopeia ultramarina, mas pede também que a Polícia Judiciária leve até ao fim investigações conducentes à localização, julgamento e punição dos criminosos envolvidos em actos de vandalização contra o nosso património monumental e espiritual. Mão pesada contra os energúmenos.
Vandalismo. Para os cretinos, a grandeza é insuportável e intolerável, pois obriga-os a viver em permanente confronto com monumentos que lhes lembram tudo quanto detestam, sobretudo a sua [deles] insignificância. Por cada agressão a um símbolo da memória partilhada portuguesa, são aos milhares, às dezenas de milhares aqueles que despertam da amnésia das décadas em que duas ou três gerações de jovens foram intencionalmente privados do convívio com a matéria que justifica a existência desta nação que marcou de maneira definitiva a face do mundo e da humanidade. O patriotismo vai-se reinstalando na paisagem anímica portuguesa e tal recobro terá forçosamente consequências políticas. Portugal vai vencer esta batalha pela sua honra, pois se a perdesse deixaria de haver justificação para vivermos em conjunto.
Fonte: Nova Portugalidade
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