A democracia é no nosso tempo a expressão mais badalada do universo. E os inevitáveis democratas, usando a gíria popular, são mais que às mães! E há democratas para todos os gostos. Estaline considerava-se um democrata, tal como Adolfo Hitler, Mao Tsé Tung ou Fidel idem, e desconfio que o actual Kinzinho quando olha para o espelho também vê a imagem (aumentada) de um democrata.
Quanto aos democratas portugueses, nomeadamente esta fornada de Abril, tem a curiosa particularidade de não gostar muito de eleições! Em especial quando está no poder!
Segundo leio, podem pôr em risco a estabilidade, a bazuca, a saúde dos portugueses, a imunidade das vacinas, os resultados da selecção, e uma série de outros desígnios nacionais. Aliás o chefe de estado já dramatizou a situação: - ou aprovam o orçamento ou vejo-me forçado a devolver a voz ao povo!
Bem entendido, não era preciso ir tão longe nas palavras. A subsidio-dependência tomou conta do país e hoje ninguém arrisca as migalhas da união europeia. Que para alguns, como sabemos, estão longe de ser migalhas. Por isso tudo aquilo a que assistimos é puro teatro. O orçamento vai ser aprovado e, democráticamente, vamos continuar a empobrecer.
Saudações monárquicas
Fonte: Interregno
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