Em 2023 iremos confrontar-nos em Portugal com grandes desafios, que a Causa Real acompanha e a que está atenta, assim intervindo no âmbito da sua missão perante as questões concretas do tempo concreto que estamos a atravessar:
- A questão da independência nacional no quadro da União Europeia e da defesa do princípio da subsidiariedade, para preservação do respeito e promoção da cooperação, do diálogo e da paz.
- Fruto da independência, a questão da liberdade, enquanto emancipação da sociedade civil, mas também das liberdades democráticas individuais e comunitárias, cabendo referir e apontar, uma preocupação com a revisão constitucional em curso, que merece fundadas preocupações, como temos vindo a expressar.
- A defesa inalienável da vida, da saúde e da solidariedade, de que não podemos abrir mão, pelo que é com especial preocupação que vemos o País caminhar para uma inversão dos nossos valores mais profundos, ante a possibilidade de “normalizar” a morte humana enquanto “medida sanitária”, assim se ceifando a confiança colectiva, a coesão social e a própria identidade nacional.
Para além destes desafios de suma importância, temos pela frente a grande tarefa de restaurar Portugal nas múltiplas vertentes que o País tanto carece, a começar pelo combate à pobreza e à exclusão, passando pela demografia, pela saúde e segurança social, pela adequada exploração dos recursos naturais, pela sustentabilidade económica, pela coesão territorial, até à questão da vitalidade da democracia e das instituições do Estado.
É tempo de o País acertar o passo com os seus desígnios e dos Portugueses poderem escolher, democrática e livremente, o modelo da Monarquia Constitucional com o Rei como Chefe de Estado, moderador e garante da unidade na pluralidade, da nacionalidade na universalidade e de probidade no descaminho.
Que 2023 seja um ano de reconciliação e de discernimento, de paz, de restauração e de amor a Portugal.
A Comissão Executiva
31.12.2022
Fonte: Causa Real
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