sábado, 30 de setembro de 2023

A nova esquerda e a guerra cultural

 Num artigo Bring the Counter-Revolution, no City Journal, Christopher Rufo, o autor de America’s Cultural Revolution: how the radical left conquered everything, historia o longo processo através do qual a Esquerda norte-americana conquistou, no nosso tempo, o poder cultural nos Estados Unidos. Uma conquista que, para o autor, foi feita passo a passo, no último meio século e que se foi consolidando, ao ritmo leninista dos dois passos em frente, um atrás, apesar das derrotas políticas infligidas à Esquerda por Nixon, por Reagan e por Trump.

Porque é o povo, a comunidade dos cidadãos votantes, que resiste a esse poder – poder que se vê no triunfo da correcção ideológica LGBT+, na hegemonia e sucesso do discurso intimidatório do Black Lives Matter ou na marginalização da meritocracia na selecção de governantes e responsáveis americanos, perante a obsessão de preencher cargos públicos com quotas de representantes de minorias culturais, sexuais e raciais.

Nixon 1968
Rufo recorda que esta agenda da Nova Esquerda é a que foi imaginada e ensaiada na segunda metade dos anos 60, simbolicamente em 1968 – ano do Maio parisiense, ano que é também o da segunda New Left inglesa. Essa Agenda, na época, obedeceu a preocupações políticas circunstanciais – explorar as vulnerabilidades da sociedade norte-americana a braços com a guerra do Vietname e com o problema racial; mas procurou também responder a questões de fundo, como a perda de atracção, nas democracias ocidentais e entre os trabalhadores”, do “socialismo real” soviético.

Daqui resultou, no terreno, uma evolução para uma democratização e decadência do movimento comunista na Europa, com uma correspondente radicalização armada de grupúsculos terroristas – Brigadas Vermelhas na Itália, Baader-Meinhof na Alemanha– e uma galáxia de partidos maoistas, reencarnando todas as heresias e desviacionismos do tipo trotskista, banidos pela linha geral soviética.

Por outro lado, foi aproveitada a onda de popularidade recebida de Paris, e houve um revival dos “marxismos imaginários” (a expressão é de Raymond Aron), ou seja, de uma leitura dita nova e original de Marx.

Na América, esta agenda da New Left marcou ou ia marcar o tempo até aos nossos dias, ditando padrões da “nova moralidade”, os padrões que hoje dominam “a ideologia, a narrativa e a estética dos movimentos da esquerda social”, ainda que “degradados pelo cinismo e pela recorrência temática”.

Daí, para Rufo, a necessidade da “contra-revolução”, uma contra-revolução intelectual que na América retire o poder à Nova Esquerda, ou melhor, à sua ideologia. E isto não apenas no domínio do debate político, mas em profundidade, indo à filosofia, às ideias, base das orientações políticas e sociais. Rufo, que vem de uma família comunista italo-americana, invoca como um dos pais-fundadores desta contra-revolução Richard Nixon que, nesse mesmo ano de 68, ganharia a presidência norte-americana apelando, no meio da agitação radical, para a maioria silenciosa – “the quiet majority of Americans, the forgotten Americans, the non-shouters, the non-demonstrators”. Esta maioria dos Americanos “brancos e negros, nascidos na América ou no estrangeiro”, representava – insistia o candidato republicano – “a voz real da América”.

Nixon foi um político especialmente odiado pela corporação jornalística progressista; era um realista em política externa que deu passos de extrema ousadia para alguém da direita americana, como o reconhecimento da China de Pequim. Por outro lado, internamente, percebeu as regras do jogo e apelou ao povo americano, em nome dos princípios da Revolução americana, contra a “revolução” da New Left.

Nixon percebera que o inimigo principal da América era a coligação entre radicais brancos da classe média estudantil, que faziam barulho e fugiam à tropa, e radicais negros do Black Power, que punham bombas e assassinavam polícias. E daí veio a política de “lei e ordem” com que, uma vez eleito, respondeu aos grupos terroristas ou subversivos como os Black Panthers, ou os Weather Underground. Estes movimentos clandestinos ou semi-clandestinos foram combatidos e controlados durante a Administração Nixon.

A vitória de Ronald Reagan, em Novembro de 1980, foi também o resultado da “contra-revolução” intelectual, promovida pelas fundações e think-tanks nacional-conservadores, como a Heritage Foundation de Ed Feulner e o American Enterprise Institute; mas foi, acima de tudo, consequência da percepção popular da decadência dos Estados Unidos e de que os EUA podiam perder a Guerra Fria para a União Soviética.

Esta reacção nas Administrações Reagan-Bush 41 acabaria por levar, sem confrontação e dentro dum quadro de Détente, a uma espécie de vertigem suicidária da direcção soviética de Gorbachov; as reformas do Secretário-Geral retiraram do sistema soviético, interna e externamente, isto é, no interior da URSS e na área do Pacto de Varsóvia, o factor medo, precipitando a queda dos regimes comunistas.

Uma década antes desse fim, na segunda metade dos anos 70, depois do Watergate e do abandono do Vietname em 1975 e, na mesma época, da passagem dos Estados saídos da descolonização portuguesa para a esfera da URSS, parecia ser a América e o Ocidente quem estava em crise e à beira da derrota. Enquanto, apesar de análises críticas como a de Emmanuel Todd sobre os males intrínsecos da URSS, o país e o sistema soviético estavam, na expressão de Stephen Kotkin “letargicamente estáveis”.

O sucesso da Nova Esquerda
Mas antes do “colapso soviético” já aparecera a Nova Esquerda nos anos 60, que acabaria por ser uma tentativa, com sucesso, de a Esquerda encontrar um caminho possível entre o “socialismo real” soviético, identificado com os horrores do Estalinismo e o Estado policial e que já não seduzia muita gente e a deriva “burguesa” do trabalhismo e da social-democracia.

Com sucesso, os neo-esquerdistas convenceram a opinião pública que o Estalinismo tinha sido um desvio radical do marxismo-leninismo e uma traição ao Proletariado. Convenceram também que os seus ideais permaneciam como tal – ideais – e que a experiência soviética e chinesa não passava de ilusões, de corrupções autocráticas do verdadeiro e autêntico marxismo, que permanecia puro, na terra das utopias.

A lista destes marxistas libertários “ocidentais” é longa, desde a Escola de Frankfurt aos italianos Gramsci e Antonio Negri, a Louis Althüsser e Herbert Marcuse e às as novas “leituras” de Marx.

As interpretações alternativas e “heréticas” de Marx em relação à Vulgata soviética estavam desde sempre legitimadas pelo próprio Pai Fundador da doutrina que, em nota revelada pelo seu amigo, coautor e mecenas, Friedrich Engels, escrevera “tudo o que sei é que eu não sou marxista” – “Alles was ich weiss ist dass ich kein Marxist bin.”

Mas além de uma hermenêutica para os devotos, as várias derivas marxistas, neomarxistas e pós-marxistas, tiveram a extraordinária virtude de desligar os princípios ideológicos do Marxismo das experiências marxistas reais – que houve algumas longas, como a soviética, a chinesa, a cubana e a norte-coreana. Do mesmo modo, a agenda New Left dos anos 60, embora neutralizada no plano político e de ordem pública, isto é, sem qualquer apoio eleitoral e popular para fazer a revolução, conseguiu impor-se progressivamente no plano cultural e ideológico.

Rufo, no seu livro, traça o perfil intelectual e descreve a ideologia de uma série de autores – com Althusser à cabeça, mas também os americanos Derrick Bell e Kimberlé Crenshaw, os inventores da Critical Race Theory em nome da qual, a seguir ao assassinato de George Floyd, a esquerda radical pegou fogo à América e pôs em causa meio século de integração; assim como o sociólogo brasileiro Paulo Freire, autor de Pedagogy of the Opressed e uma longa lista de divulgadores pós-marxistas que foram aplicando a tudo ou quase tudo o binómio explorador-explorado, ao mesmo tempo que impunham, por via das receitas gramscianas e da Escola de Frankfurt, uma dialéctica de novas e permanentes contradições e explorações, desenvolvendo simultaneamente catecismos de correcção e incorrecção política.

Estes, numa altura em que começam a encontrar resistência no mundo euro-americano, estão a vir para cá, com a pompa e circunstância de grandes descobertas e conquistas culturais; vêm com a Esquerda radical, apoiada pela Esquerda oficial a quem não deixam de dar algum jeito, obcecada na sua ocupação do Estado e tranquila, por enquanto, com as “linhas vermelhas” que impôs aos seus inimigos oficiais e que estes parecem ter aceitado.

Professor e historiador

Fonte: Novo

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate

Português:

São Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate, sede o nosso auxílio contra as maldades e as ciladas do demónio. Instante e humildemente vos pedimos que Deus sobre ele impere. E vós, Príncipe da Milícia Celeste, com esse poder divino, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perdição das almas. Ámen.

Latim: 

Sancte Michael Archangele, defende nos in praelio, contra nequitias et insidias diaboli esto praesidium: Imperet illi Deus, supplices deprecamur, tuque, Princeps militiae caelestis, satanam aliosque spiritus malignos, qui ad perditionem animarum pervagantur in mundo, divina virtute in infernum detrude. Amen.


quinta-feira, 28 de setembro de 2023

SAR, O Senhor Duque de Bragança apresentou em Ourém o Estudo para a Medalha Oficial Comemorativa do Casamento de Sua Filha


Foi na antiga Sé – Colegiada onde jaz o Primogénito da Casa Real de Bragança, que o Chefe da Casa Real Portuguesa, apresentou o desenho da Medalha Oficial Comemorativa do Casamento de sua filha, a Infanta D. Maria Francisca, Duquesa de Coimbra.

O Casamento de D. Maria Francisca de Herédia e Bragança com o Dr. Duarte de Sousa Araújo Martins, terá lugar na Real Basílica de Mafra, no dia 7 de Outubro de 2023 e o estudo da Medalha Oficial Comemorativa do enlace apresenta numa das faces, o monograma dos noivos composto pelas letras “F” de Francisca e “D” de Duarte estando o “F” encimado por uma Coroa estilizada de Infanta. Por cima do conjunto estão os nomes; “Francisca e Duarte” e por baixo a palavra “Casamento”.

Na outra face da medalha estão os brasões de família da noiva e do noivo e o meio encimando ambos uma Coroa ou Coronel “Ducal” correspondente ao título pelo qual serão conhecidos o de “Duques de Coimbra”.

Por cima dos brasões pode-se ler: “Real Basílica de Mafra” e em baixo dos mesmos a data do Casamento; “7 de Outubro de 2023”.


SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança na Coroação de N.Sra da Soledade


Coroação de N.Sra da Soledade, na Real Basílica de Mafra com a presença de Suas Altezas Reais, os Senhores Duques de Bragança, D. Duarte Pio e D. Isabel de Bragança.


quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Binómio povo/regime: o fim

 

Na mesma semana viemos a saber que trabalhadores que recebam o salário mínimo podem vir a pagar IRS, o ano lectivo começou com 92 mil alunos sem professoresa subida da prestação dos créditos à habitação, juntamente com as instáveis rendas das casas, estão a empurrar cada vez mais pessoas para a rua e centenas de jovens foram libertados da prisão, sendo que já há registo de agressões a populares por parte de um recluso libertado. Ou seja, o país está de rastos e navega num mar de incertezas.

Este artigo não é sobre as falhas da política habitacional, imigratória, laboral, educacional ou até da justiça, mas sobre algo mais estrutural.

O actual regime engloba o sistema que nos governa. As instituições que nele se inserem estão cada vez mais desacreditadas, impopulares e ineficazes. Não apenas as instituições de cariz social, como aquelas que deviam materializar a cultura e projecto político de um governo preocupado com o seu povo, constituído por milhões de pobres e cada vez mais sem abrigos, mas também as instituições políticas no seu todo.

Num momento decisivo para os decadentes povos europeus, o povo português já devia ter mudado a cassete que o levou ao actual estado de coisas. Um punhado de partidos governou este país ao longo das últimas décadas e no geral operaram de forma consistente num claro aproveitamento da rotatividade democrática quadrienal para passar as culpas aos antecessores, dando uma ilusão de oposição/alternativa.

Como diria Medina Carreira, após o 25 de abril “havia gente, havia um país e havia uma esperança”. Hoje não existe gente com visão dentro do oligopólio social(ista) democrata, não existe um Portugal dos portugueses para os portugueses, e as elites incomodadas com projetos anti sistema tentam derrubar qualquer tipo de esperança.

Não é normal um povo testemunhar com os seus próprios olhos uma invasão alógena descontrolada e não protestar pelos seus empregos, habitação e estatuto social. Não é normal que um povo só saia à rua quando uma equipa de futebol ganha uma taça enquanto não se veem descidas de impostos compatíveis com a sufocante inflação causada pelas políticas monetárias (e usurárias) do sistema financeiro internacional. Não é normal que um povo olhe diariamente para casos e casinhos de corrupção vindos dos mesmos partidos de sempre, em quantidades incompreensíveis, e continue a confiar neles.

Acredito que em condições normais, noutros períodos históricos, já teríamos uma grande mudança a nível de regime. As principais diferenças do actual cenário para um 28 de Maio residem nos apoios financeiros vindos de Bruxelas, que camuflam o Estado falido em que vivemos, e nos lobbys importados (BLM, LGBT, etc…) que colhem o sentimento de urgência nos progressistas, alegadamente críticos do sistema e inclusive PS, mas que acabam por votar utilmente contra as ameaças da perigosa Direita (antissistema) com “D” grande.

Além disso, temos uma comunicação social que anda de mão dada com o regime através de financiamentos estatais e cargos ocupados por agentes enviesados. Somado às distracções do dia a dia que amansam o dito “rebanho”, assiste-se à diabolização da solução e a uma desculpabilização constante da incompetência, em nome de valores abstractos e incoerentes que no final do dia não fazem de Portugal o país que podia ser.

Para finalizar, afirmo que existe uma conclusão lógica a retirar da actual e futura prestação deste regime: ou acaba a III República, ou acaba Portugal.

Os dois não coexistirão por muito tempo.

Francisco Pereira Araújo

Fonte: Inconveniente

terça-feira, 26 de setembro de 2023

A manipulação da mente através de Hollywood e os mass media

 Imagine um mundo ao contrário onde a ficção é realidade e a realidade, pura ficção. Parece-lhe absurdo? Eu sei que há coisas difíceis de engolir de tão surreais que são. Mas infelizmente, quanto mais se investiga e se cava fundo no conhecimento, mais certezas, mais confirmações, mais provas obtemos de que vivemos numa espécie de matrix onde um mundo paralelo faz parte do nosso quotidiano. Agora a opção é sua: continuar a tomar a pílula azul ou mudar para a vermelha.

Confesso que quando vi a trilogia do filme MATRIX estava longe de imaginar que havia ali um fundo de verdade. Habituada a olhar para a ficção como mera ficção, não me apercebi da mensagem subliminar. Do mesmo jeito, fã incondicional de James Bond – um agente secreto da MI6 -, não perdia um filme do “007” e estava longe muito longe de imaginar que muito do que ali se narrava estava a acontecer. O mesmo sucede com House of Cards, Queen of the South ou The Recruit, da Netflix, por exemplo.

Hollywood não é somente uma fábrica de sonhos, é também, uma poderosa arma de controlo mental de massas onde um grupo restrito trabalha para a formatação do pensamento através de histórias contadas como se de ficção se tratasse. A ficção em Hollywood é também feita com o propósito de criar o conceito de “teóricos da conspiração”, aqueles “tolinhos” (afirmam eles) que imaginam a vida real como nos filmes.

Assim, através da cinematografia criam a ideia de que certos factos denunciados por esses “tolinhos”, a que chamam de “teóricos da conspiração”, são “coisas de filmes” para desacreditar as narrativas (que eles sabem que são teorias reais) que se opõem à agenda oficial . É propositadamente para nos confundir. Muitas vezes utilizam a comédia para que acreditemos que é só nos filmes que certas coisas existem e poderem ridicularizar quem afirmar o contrário. Segundo Walt Disney o cinema “é uma das maiores forças de influência sobre o pensamento e opinião pública”. Dúvidas? Não me parece.


Não sabemos mais sobre o mundo em que vivemos porque os media estão controlados. Se tivéssemos um jornalismo sério, isento e investigativo, aquilo que temos de descobrir por conta própria estaria escancarado diariamente e em horário nobre, nas TV´s, rádios e jornais. Mas isso não acontece nem nunca vai acontecer. Porque há controlo dos mass media que estão refém de um grupo restrito com tentáculos até aos governos. É factual e nem sequer pode ser refutado. 




A operação Mockinbird nos EUA foi apenas um desses exemplos de manipulação e que se perpetuou no tempo (apesar de o negarem). Esta não foi mais do que a infiltração da CIA nos meios de comunicação social que visava subornar jornalistas e agências de todo o mundo para influenciar a opinião pública através da manipulação de notícias (as tão nocivas “fake news” de que tanto se fala agora para censurar as redes sociais). Quem o denunciou foi o jornalista americano, Carl Bernstein, que após uma investigação levado a cabo por si em 1977, desvendou que de acordo com o plano, a CIA tinha recrutado vários repórteres para fabricar “notícias falsas”. A CIA admitiu, ainda, que o projeto abrangeu pelo menos 400 jornalistas e 25 grandes organizações em todo o mundo que, segundo eles, continua, mas nunca foram investigados até ao presente. Você não sabe nada disto porque só vê televisão. Desligue-a. Está a gastar electricidade para nada.


Um exemplo de que o controlo dos media continua é o facto de repetirem todos o mesmo, independentemente do tema, com frases iguais, criando a ideia de falso consenso quando o normal seria, assim que se verificasse um contraditório, irem imediatamente investigar. Mas não. Ao invés, TODOS optam por cancelar a personalidade que teve a ousadia de questionar a narrativa oficial. Se os jornalistas repetem em uníssono e se recusam a mostrar as vozes do contraditório, é mais do que evidente que actuam como um “cartel noticioso”.

Uma curiosidade: alguns dos media foram fundados por ex-militares das forças armadas dos EUA após a 2ª Grande Guerra: William S. Paley (CBS) e David Sarnoff (NBC).

Do mesmo modo, a CIA esteve e está envolvida em Hollywood . Kevin Shipp – um ex-agente da CIA denunciou esta prática e até detalhou o processo (aqui).





Na operação paperclip, a CIA recrutou ex-nazis para trabalharem em programa de controlo da mente. Este programa, MK-Ultra, consistia em fazer experiências com drogas (LSD 25) e choques eléctricos para implantar ideias na mente humana, uma espécie de reprogramação mental (lavagem cerebral) com resultados nefastos para as cobaias humanas. Os anos 60 foram impulsionados pela CIA onde o professor Thimoty Leary teve um papel preponderante ao desenvolver experiências com LSD. A título de curiosidade, os pais de Frank Zappa e Jim Morisson, foram militares envolvidos em experiências de controlo da mente com drogas e gases.



Esta operação foi mencionada em vários filmes de ficção entre os quais Os Adventegers da MARVEL. Que “coincidência”.

No filme Zoolander da Disney podemos ver o actor principal, cuja mente fora controlada, numa comédia que faz crer que tudo é ficção, nada é real, é invenção do cinema. Mas na verdade, a CIA fornece informação a Hollywood que por sua vez a passa a filmes e assim, mesmo que haja uma denúncia, a formatação humana não permitirá que se veja como sendo a realidade e tudo será facilmente transformado em teoria da conspiração pelos mass media.

A que propósito, a CIA ajudou Walt Disney a comprar terrenos na Califórnia? Só isto deveria ter sido, à época, assunto de abertura em horário nobre nas notícias mas foi tudo mantido em total sigilo.

A técnica do enviesamento da realidade é o “masterpiece” dos media. São peritos no ilusionismo. Curiosamente, se atentarmos à composição da palavra “television” (televisão em inglês) e a decompusermos na sua origem, verificamos o seguinte: “Tel – a – vision” (tell a vision – contar uma visão). Mais uma “coincidência”? Não me parece. A televisão é programação mental desde que existe.

Mas há ainda mais e pior: Hollywood é também pedofilia e sacrifício de crianças e adultos para cultos. Chocado com esta revelação? Infelizmente, são factos.

Os cultos satânicos em Hollywood surgiram com Anton La Vey – fundador da Church of Satan, e actor no filme “Rosemary’s Baby”, e um ex-agente da CIA,- fundador do The Temple of Set – Michael Aquino, oficial do Exército dos EUA e especialista em operações psicológicas ou PSYOP. Muitas estrelas de Hollywood são seguidoras de Aquino.




Além destes, o escândalo da actriz Allison Mack da série “Smallville” que resultou na sua condenação pelo seu envolvimento na NXIVM, uma auto-intitulada empresa de marketing, mas que na realidade era um culto dedicado ao tráfico sexual.

Com o surgimento da Playboy em Hollywood, a elite começou a usar a chantagem sobre aqueles que tinham sexo com menores na casa mais famosa das coelhinhas, para manter os artistas e vips sob controlo absoluto. Assim, usam a visibilidade desses artistas para forçar as agendas que pretendem implementar. E estes acabam por aceitar para não serem ou expostos ou cancelados. É por essa razão que os artistas ligados a Hollywood são fiéis a essas agendas e as promovem. Porque se pudessem dizer o que realmente pensam seria uma ameaça para essas agendas devido aos milhões de seguidores que possuem.




Para controlar a população, esta elite tem de controlar o mensageiro, e estes têm de colaborar senão retiram-nos da ribalta e “apagam-nos” ficando na sombra até ao cancelamento total. Artistas, apresentadores, actores, músicos, políticos, figuras públicas do jet set, todos estão nas mãos dos poderosos que controlam os media e Hollywood.

Kanye West, que não se deixou manipular, é um bom exemplo. Após denunciar corajosamente as elites de Hollywood, foi cancelado pela indústria do entretenimento que inclusivamente criou o boato de que é um doente mental. Tentaram controlá-lo a todo o custo mas não conseguiram. Outros artistas, devido ao seu exemplo de coragem, despertaram e juntaram-se a Kanye West (veja aqui e aqui). Outro denunciante corajoso é Ricky Gervais que em plena cerimónia dos Óscares soltou a “bomba” sob o olhar atónito das elites de Hollywood.

Quando surgiu mais um escândalo de pedofilia a que chamaram “Pizzagate”, os media apressaram-se a desmentir e transformar o assunto em fake news, teorias da conspiração, enfim, o costume sempre que se toca numa ferida dos poderosos. Porém, nunca investigaram nem questionaram os pertinentes emails (que são reais); a página do instagram de James Alefantis – o dono do restaurante Cometa Ping Pong que está no centro desta polémica -, onde faz alusão à sexualização de crianças, e códigos “pizza”, ou do John Podesta. Os media preferiram perseguir, ridicularizar e intimidar o mensageiro: a jornalista de investigação, Liz Crokin.








Vamos lá analisar, se PIZZAGATE é mentira, por que NÃO explicaram até à data:

  1. o conteúdo dos mails com códigos “pizza”, conhecidos internacionalmente como sendo códigos de pedófilos?
  2. o conteúdo das contas de instagram de James Alfantis e John Podesta alusivos à sexualização de crianças e práticas satânicas?
  3. o logotipo do restaurante Cometa Ping Pong, um símbolo usado por pedófilos e que foi entretanto removido?
  4. a ausência de investigação profunda a estes dois intervenientes principais e interrogatórios a quem sabia deste caso e outros (como foi referido por Cindy McCain) em que estes personagens estão envolvidos?




A verdade irrefutável é que os media controlados pela elite, após o vazamento dos e-mails condenatórios, inverteram imediatamente o ónus, ainda sem quaisquer investigações: em vez de confrontarem John Podesta e o dono do restaurante, James Alfantis com estes factos, como seria expectável, os jornalistas avençados transformaram-nos imediatamente em vítimas ao poupá-los de perguntas pertinentes, enquanto optavam por culpabilizar quem vazou os mails (???) e assim alegar tratar-se de divulgação ilegal, insinuando que ao serem ilegais, não podiam sequer ser lidos e que ao fazê-lo as pessoas incorriam em penas de prisão! Mais: vincaram que tudo o que há a saber sobre esse tema (Pizzagate) é a eles, media do mainstream, que devemos ouvir e só.

Resumidamente, os media ameaçaram quem se atrevesse a contradizer a narrativa oficial sobre o “Pizzagate”. Acha isso normal?

Confrontado por gente corajosa, fora do sistema (que deveria ter sido feito pelos jornalistas do mainstream) sobre os conteúdos do seu Instagram, James Alfantis, reage, sem surpresas, de forma evasivo e sem nexo.

Só teme quem deve. E é inegável que esta gente desespera para não ser incriminada. O objectivo é normalizar estas práticas para que deixem de ser crimes. Até lá, farão de tudo para não serem criminalizados. Porque são, na maioria, pessoas influentes que, se forem reveladas, despertará a ira do povo. Entendeu?


Curiosamente, houve denunciantes que morreram “acidentalmente”:


Jeffrey Hepstein, depois do estrondoso escândalo de pedofilia na sua ilha ser exposto, também morreu alegadamente por suicídio. “Nada a observar” aqui. Tudo “coincidências”, certo?

O curioso é que este culto satânico de sacrifício humano e pedofilia de Hollywood, não se esconde. Mostram simbolismos, rituais e piadas abertas sobre a violação de crianças, nas plataformas das redes sociais. O que pretendem ao não esconderem-se é simples: normalizar as práticas satânicas, canibalismo e pedofilia (veja aqui numa série da HBO). Isto, caros leitores, são factos (veja mais aqui).


Para terminar em grande este artigo, deixo-vos com este filme “Early Warning 1981” (filme completo, aqui e trailer, aqui) onde pode constatar que tudo o que está a viver HOJE foi-lhe sendo transmitido através dos filmes de Hollywood. Preparação mental para o que já chegou e ainda vem a caminho.

É urgente desenvolver massa crítica. Estar atento às mensagens subliminares nos filmes, música e tv. Desde que despertei, começo a entender melhor o que vejo ao meu redor e assim, poder defender-me da manipulação colectiva. Não temos de deixar de ver filmes, bem pelo contrário. Temos, isso sim, de aprender a ver com outros olhos, descortinar as mensagens subliminares, analisar o que nos rodeia com objectividade e sem os filtros da TV (que a deve desligar e começar as suas pesquisas fora da matrix) e despertar.

Não há melhor pílula vermelha do que esta.



Fonte: Blasfémias