segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
No 1º de Fevereiro de 2011: a necessária homenagem a Dª Amélia de Orleães
Aquela tarde de 1 de Fevereiro de 1908, para sempre confirmaria a grandeza de Dª. Amélia de Orleães. Não lhe podendo ser negada a iniciativa por numerosas obras de benemerência, algumas das quais pioneiras em Portugal, a rainha ofereceu a um país atónito, uma prova de fibra e de abnegação. Protegendo a vida dos seus, foi o único e firme braço que faltou ao governo, à policia e a uma população que fugiu em debandada, atemorizada pela arrogante investida subversiva que violentamente derrubaria o Trono, a Constituição e um Estado de Direito que se normalizara após um conturbado início do século XIX. Foi a rainha da legalidade e da destemida coragem que enfrentou o comprometido silêncio de muitos e as rancorosas e mortíferas maquinações de alguns. Quem durante anos ofendeu e procurou denegrir a sua estatura de mulher honesta e o inatacável serviço prestado como rainha cuidadosamente preparada para o difícil serviço, pôde sempre contar com o majestático silêncio e mais tarde, longe de um Portugal que jamais esqueceu, com o seu perdão. Este é um exemplo para os que hoje - muito mais poderosos do que Dª Amélia alguma vez foi - de nada e de ninguém se esquecem, com o único fito de não quererem relevar. Não querem porque não podem, dada a natureza de um sistema que como o caruncho, tudo vai corroendo sem olhar a reputações de sujeitos singulares, ou ao geral interesse pela tranquilidade que o progresso exige.
Caíram o marido e o filho, mas as porfiadas e desafiadoras homenagens que ano após ano e durante um século inteiro o povo jamais deixou de prestar aos monarcas, tornam a rainha num vulto maior e merecedor do mesmo tributo. A vingança da rainha é esta que não fere ou mata. É a vingança da memória que de políticos e celebridades facilmente se olvida, enquanto para sempre ficará uma obra, ou a simples e imponente presença imortalizada em antigas fotografias que ainda hoje testemunham o tempo dos nossos bisavós, afinal bem próximo.
Que este 1º de Fevereiro de 2011, inclua Dª Amélia na recordação daqueles que heroicamente tombaram sem culpas e indefesos diante bem organizada conjura que condenaria os portugueses a mais de oitenta anos de esbulho, opressão e atraso. Portugal tem na rainha Dª Amélia, um exemplo de serviço que a coloca entre os grandes da nossa História.
Mais do que muitos nados e com seculares raízes nesta terra, a rainha bem mereceu a nacionalidade portuguesa.
A Real Associação de Lisboa apela à comparência popular no acto de reparação do 1º de Fevereiro de 2011, a realizar-se na Igreja da Encarnação pelas 19.00H, em Lisboa (Chiado). Estará presente a Família Real.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
Caíram o marido e o filho, mas as porfiadas e desafiadoras homenagens que ano após ano e durante um século inteiro o povo jamais deixou de prestar aos monarcas, tornam a rainha num vulto maior e merecedor do mesmo tributo. A vingança da rainha é esta que não fere ou mata. É a vingança da memória que de políticos e celebridades facilmente se olvida, enquanto para sempre ficará uma obra, ou a simples e imponente presença imortalizada em antigas fotografias que ainda hoje testemunham o tempo dos nossos bisavós, afinal bem próximo.
Que este 1º de Fevereiro de 2011, inclua Dª Amélia na recordação daqueles que heroicamente tombaram sem culpas e indefesos diante bem organizada conjura que condenaria os portugueses a mais de oitenta anos de esbulho, opressão e atraso. Portugal tem na rainha Dª Amélia, um exemplo de serviço que a coloca entre os grandes da nossa História.
Mais do que muitos nados e com seculares raízes nesta terra, a rainha bem mereceu a nacionalidade portuguesa.
A Real Associação de Lisboa apela à comparência popular no acto de reparação do 1º de Fevereiro de 2011, a realizar-se na Igreja da Encarnação pelas 19.00H, em Lisboa (Chiado). Estará presente a Família Real.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
domingo, 30 de janeiro de 2011
Porque sou monárquico
Não tenho palácios, nem títulos, nem anéis, nem pergaminhos. Entro na fila dos plebeus puros.
Se tivesse títulos, não os exibiria mas, também, não os enjeitaria.
Além disso, não sou contra ninguém. Do meu lado, como em todos os lados, há quem justifique aplausos e há quem mereça comiseração.
Um dia perguntaram à Amália se ela era monárquica ou republicana. E ela, com a intuição, a inteligência e a graça que a caracterizavam, respondeu; sou um bocadinho mais monárquica.
Por que republicanos somos todos, é, exactamente, esse bocadinho que me faz, também, ser monárquico. Republicanos no sentido de defensores da liberdade, da igualdade e da fraternidade, princípios que o cristianismo formulou, a revolução francesa adoptou como divisa e a carta dos direitos do homem propõe a todo o Universo, somos todos!
Essa ideia peregrina de absolutismos, de castas, de privilégios, de “sangue azul” que, ainda hoje, aqui ou ali aparece apensa à monarquia, nunca foi minha e creio que, a sério, já não é de ninguém.
Sou monárquico pelo bocadinho que a monarquia acrescenta à república.
É que os nossos Reis nasceram com a Pátria e a Pátria com eles. No caso português, Pátria e Rei fazem parte do mesmo acontecimento fundador. Ambos são, por isso, inerência e factor da identidade portuguesa. Os “genes fundadores” pertencem a ambos.
Pátria e Monarquia arrancam dos mesmos alicerces e a seiva que lhes entrou por raízes comuns percorre-os e alimenta-os conferindo-lhes uma espécie de consanguinidade.
Os Reis são um permanente carimbo de Pátria.
Sei que foi com Reis que fomos grandes.
Sei que um Rei não divide porque, sendo tão indiscutível com a Pátria, pertence a todos como ela.
Sei que o Rei é um símbolo com marca de perenidade.
E a simbologia, não sendo uma realidade substantiva é muito mais que uma fantasia alienante.
Os símbolos dão, alimentam e orientam convicções e por isso, devem ser permanentes. Os símbolos não se mudam.
Os hinos nacionais, as bandeiras das pátrias, não mudam ao sabor dos ventos e dos votos.
O Rei anda mais ligado à noção de Pátria, entidade indiscutível e perpétua, o Presidente da República anda mais perto da noção de Estado, entidade variável no conceito, na organização, no conteúdo.
Quantos Presidentes da República tivemos desde 1917?
Só depois do 25 de Abril foram seis! Alguém viu no Dr. Manuel de Arriaga ou no Dr. Teófilo Braga ou no Marechal Spínola ou no General Costa Gomes um símbolo de Portugal?
Quando muito um símbolo do poder.
Pode alguém comparar o que representa para Portugal D. Afonso Henriques ou D. Diniz ou D. João II ou D. Manuel I ou D. Pedro IV, com algum dos Presidentes da República que já tivemos? Nem poder natural, nem simbologia.
Podem ter cumprido o seu papel de forma inteligente, profícua, digna, mas são cidadãos sem vínculo natural e definitivo à Pátria, cidadãos que passaram e as Pátrias não passam.
O Rei, por ter um percurso histórico paralelo ao da Pátria identifica-se com ela e, por isso, dela recebe e a ela dá carácter.
Mais do que o representante, um Rei é um símbolo; um Presidente da República é, apenas, um representante temporário.
Enquanto que o Presidente da República emana de arranjos ocasionais e sempre fluidos de partidos, sempre de uma só parte dos portugueses, o Rei arranca de um tronco que nos contém e que foi a coluna vertebral da história.
Os presidentes da República andam, como os governos, ao gosto das votações e das políticas. Não permanecem. Um Rei sucede a outro numa linha de continuidade que o torna, mais coerentemente, um símbolo. Pode mudar a pessoa do Rei, mas a sucessão é natural, imediata, fácil, incontroversa, como uma lei da natureza. Muda a pessoa, mas permanece a ligação orgânica, genética às origens, a um sentimento, a uma educação, a uma relação quase familiar, aos sucessos de uma longa história em que foram protagonistas.
A monarquia portuguesa é uma instituição que vem do início e com a qual convivemos durante tantos séculos, tem alicerces cavados com a mesma fundura e que seguiram os mesmos sacrifícios dos que foram feitos para criar a Pátria e, por isso , identifica-se com ela.
O Rei é um órgão de uma soberania contínua. Agora, que a Pátria Portuguesa perdeu muita da sua independência, são necessários elementos que liguem o que fomos ao que queremos ser, num querer alimentado por valores eternos.
A ideia peregrina de que somos todos iguais e, por isso, todos temos o direito de poder aspirar a ser Presidente da República é pouco mais que infantil. A probabilidade de alguém via a ser Presidente da República seria, em Portugal, de 0.000 00001% se todos tivessem acesso a essa hipótese longínqua e demagógica. Mas não! De acordo com a nossa Constituição, só os nascidos em território nacional e maiores de 35 anos poderão candidatar-se e, além disso, qual foi o Presidente da República Portuguesa que não foi um político activo emanado das forças políticas organizadas, dos partidos? Quantos são os portugueses nessas condições? Onde é que está a igualdade de oportunidades?
Argumento ridículo.
Fala-se, também, do preço que a monarquia custaria ao País. Quantos Presidentes da República vivem, hoje, à custa do erário público? Vivem e Deus os conserve vivos e felizes durante muitos anos! Mas, vencimentos altos, carros, chauffeurs, staff, a multiplicar por quatro!
O outro argumento republicano recorrente é o de que a lei da hereditariedade pode oferecer-nos um mentecapto, um tarado, um energúmeno, um marcado pela natureza. Ninguém nega uma eventualidade possível. Tivemos, numa história de oito séculos, dois casos: D. Afonso VI e D. Maria I. Contudo, ambas as situações foram ultrapassadas com a normalidade que a história regista. E de quantos casos temos notícia de monstros que, por via não hereditária, chegaram à chefia dos Estados e dos Governos, alguns mesmo pela via do sufrágio universal. Não é um exercício teórico. Não é preciso recuar muito no tempo para encontrar dos mais desgraçados, dramáticos, tenebrosos exemplos de loucura que a história regista. Foi por esta via que os republicanos Ceaucescu, Karadsik e os mais emblemáticos chefes dos nossos dias, Hitler e Estaline, chegaram onde chegaram e fizeram o que fizeram!
Não! Esqueçam, também esse argumento.
Acresce que a implantação da grande maioria das repúblicas ficou ligada a actos de violência extrema: foi preciso matar e matou-se: assim morreram Luís XVI e Maria Antonieta, em França, D. Carlos e o Príncipe Real D. Luís Filipe em Portugal, toda a família de Nicolau II na Rússia. E eu sou contra a violência.
Há, ainda, outro motivo que também conta muito para mim. É que meu Pai comparava, muitas vezes, aquilo que viveu durante os últimos dezasseis anos de Monarquia, com o que passou durante os dezasseis primeiros da República. Eu ouvi-o sempre com a atenção de um filho e, além disso, não posso deixar de comparar, hoje, o que se passa nas monarquias do norte da Europa com o que se vive nas repúblicas do sul.
Finalmente, haverá quem conceba que o vínculo místico que liga um Povo ao sei Rei, ilustrado neste poema imortal de Fernando Pessoa possa, alguma vez estabelecer-se com um Presidente da República?
Aqui ao leme sou mais do que eu;
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo
Manda a vontade que me ata ao leme,
De El-Rei D. João II.
É por tudo isto que também sou um bocadinho mais monárquico
Serafim Guimarães, 5 de Outubro de 2010
Fonte: Real Associação do Porto
Se tivesse títulos, não os exibiria mas, também, não os enjeitaria.
Além disso, não sou contra ninguém. Do meu lado, como em todos os lados, há quem justifique aplausos e há quem mereça comiseração.
Um dia perguntaram à Amália se ela era monárquica ou republicana. E ela, com a intuição, a inteligência e a graça que a caracterizavam, respondeu; sou um bocadinho mais monárquica.
Por que republicanos somos todos, é, exactamente, esse bocadinho que me faz, também, ser monárquico. Republicanos no sentido de defensores da liberdade, da igualdade e da fraternidade, princípios que o cristianismo formulou, a revolução francesa adoptou como divisa e a carta dos direitos do homem propõe a todo o Universo, somos todos!
Essa ideia peregrina de absolutismos, de castas, de privilégios, de “sangue azul” que, ainda hoje, aqui ou ali aparece apensa à monarquia, nunca foi minha e creio que, a sério, já não é de ninguém.
Sou monárquico pelo bocadinho que a monarquia acrescenta à república.
É que os nossos Reis nasceram com a Pátria e a Pátria com eles. No caso português, Pátria e Rei fazem parte do mesmo acontecimento fundador. Ambos são, por isso, inerência e factor da identidade portuguesa. Os “genes fundadores” pertencem a ambos.
Pátria e Monarquia arrancam dos mesmos alicerces e a seiva que lhes entrou por raízes comuns percorre-os e alimenta-os conferindo-lhes uma espécie de consanguinidade.
Os Reis são um permanente carimbo de Pátria.
Sei que foi com Reis que fomos grandes.
Sei que um Rei não divide porque, sendo tão indiscutível com a Pátria, pertence a todos como ela.
Sei que o Rei é um símbolo com marca de perenidade.
E a simbologia, não sendo uma realidade substantiva é muito mais que uma fantasia alienante.
Os símbolos dão, alimentam e orientam convicções e por isso, devem ser permanentes. Os símbolos não se mudam.
Os hinos nacionais, as bandeiras das pátrias, não mudam ao sabor dos ventos e dos votos.
O Rei anda mais ligado à noção de Pátria, entidade indiscutível e perpétua, o Presidente da República anda mais perto da noção de Estado, entidade variável no conceito, na organização, no conteúdo.
Quantos Presidentes da República tivemos desde 1917?
Só depois do 25 de Abril foram seis! Alguém viu no Dr. Manuel de Arriaga ou no Dr. Teófilo Braga ou no Marechal Spínola ou no General Costa Gomes um símbolo de Portugal?
Quando muito um símbolo do poder.
Pode alguém comparar o que representa para Portugal D. Afonso Henriques ou D. Diniz ou D. João II ou D. Manuel I ou D. Pedro IV, com algum dos Presidentes da República que já tivemos? Nem poder natural, nem simbologia.
Podem ter cumprido o seu papel de forma inteligente, profícua, digna, mas são cidadãos sem vínculo natural e definitivo à Pátria, cidadãos que passaram e as Pátrias não passam.
O Rei, por ter um percurso histórico paralelo ao da Pátria identifica-se com ela e, por isso, dela recebe e a ela dá carácter.
Mais do que o representante, um Rei é um símbolo; um Presidente da República é, apenas, um representante temporário.
Enquanto que o Presidente da República emana de arranjos ocasionais e sempre fluidos de partidos, sempre de uma só parte dos portugueses, o Rei arranca de um tronco que nos contém e que foi a coluna vertebral da história.
Os presidentes da República andam, como os governos, ao gosto das votações e das políticas. Não permanecem. Um Rei sucede a outro numa linha de continuidade que o torna, mais coerentemente, um símbolo. Pode mudar a pessoa do Rei, mas a sucessão é natural, imediata, fácil, incontroversa, como uma lei da natureza. Muda a pessoa, mas permanece a ligação orgânica, genética às origens, a um sentimento, a uma educação, a uma relação quase familiar, aos sucessos de uma longa história em que foram protagonistas.
A monarquia portuguesa é uma instituição que vem do início e com a qual convivemos durante tantos séculos, tem alicerces cavados com a mesma fundura e que seguiram os mesmos sacrifícios dos que foram feitos para criar a Pátria e, por isso , identifica-se com ela.
O Rei é um órgão de uma soberania contínua. Agora, que a Pátria Portuguesa perdeu muita da sua independência, são necessários elementos que liguem o que fomos ao que queremos ser, num querer alimentado por valores eternos.
A ideia peregrina de que somos todos iguais e, por isso, todos temos o direito de poder aspirar a ser Presidente da República é pouco mais que infantil. A probabilidade de alguém via a ser Presidente da República seria, em Portugal, de 0.000 00001% se todos tivessem acesso a essa hipótese longínqua e demagógica. Mas não! De acordo com a nossa Constituição, só os nascidos em território nacional e maiores de 35 anos poderão candidatar-se e, além disso, qual foi o Presidente da República Portuguesa que não foi um político activo emanado das forças políticas organizadas, dos partidos? Quantos são os portugueses nessas condições? Onde é que está a igualdade de oportunidades?
Argumento ridículo.
Fala-se, também, do preço que a monarquia custaria ao País. Quantos Presidentes da República vivem, hoje, à custa do erário público? Vivem e Deus os conserve vivos e felizes durante muitos anos! Mas, vencimentos altos, carros, chauffeurs, staff, a multiplicar por quatro!
O outro argumento republicano recorrente é o de que a lei da hereditariedade pode oferecer-nos um mentecapto, um tarado, um energúmeno, um marcado pela natureza. Ninguém nega uma eventualidade possível. Tivemos, numa história de oito séculos, dois casos: D. Afonso VI e D. Maria I. Contudo, ambas as situações foram ultrapassadas com a normalidade que a história regista. E de quantos casos temos notícia de monstros que, por via não hereditária, chegaram à chefia dos Estados e dos Governos, alguns mesmo pela via do sufrágio universal. Não é um exercício teórico. Não é preciso recuar muito no tempo para encontrar dos mais desgraçados, dramáticos, tenebrosos exemplos de loucura que a história regista. Foi por esta via que os republicanos Ceaucescu, Karadsik e os mais emblemáticos chefes dos nossos dias, Hitler e Estaline, chegaram onde chegaram e fizeram o que fizeram!
Não! Esqueçam, também esse argumento.
Acresce que a implantação da grande maioria das repúblicas ficou ligada a actos de violência extrema: foi preciso matar e matou-se: assim morreram Luís XVI e Maria Antonieta, em França, D. Carlos e o Príncipe Real D. Luís Filipe em Portugal, toda a família de Nicolau II na Rússia. E eu sou contra a violência.
Há, ainda, outro motivo que também conta muito para mim. É que meu Pai comparava, muitas vezes, aquilo que viveu durante os últimos dezasseis anos de Monarquia, com o que passou durante os dezasseis primeiros da República. Eu ouvi-o sempre com a atenção de um filho e, além disso, não posso deixar de comparar, hoje, o que se passa nas monarquias do norte da Europa com o que se vive nas repúblicas do sul.
Finalmente, haverá quem conceba que o vínculo místico que liga um Povo ao sei Rei, ilustrado neste poema imortal de Fernando Pessoa possa, alguma vez estabelecer-se com um Presidente da República?
Aqui ao leme sou mais do que eu;
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo
Manda a vontade que me ata ao leme,
De El-Rei D. João II.
É por tudo isto que também sou um bocadinho mais monárquico
Serafim Guimarães, 5 de Outubro de 2010
Fonte: Real Associação do Porto
sábado, 29 de janeiro de 2011
Missa por alma de El-Rei Dom Carlos I e do Príncipe Real Dom Luís Filipe na Igreja Matriz de Valpaços
No próximo dia 1 de Fevereiro irão cumprir-se 103 anos sobre o Regicídio, quando perderam a vida El-Rei Dom Carlos I e seu filho o Príncipe Real Dom Luís Filipe que, na flor da juventude, personificava as Esperanças de Portugal.
Como escreveu Mouzinho de Albuquerque: “Os Portugueses viam no Príncipe Real o símbolo da unidade nacional que se impunha preservar. Viam nele um servidor idóneo e a garantia da continuação de um Portugal grande e respeitável.”
O Regicídio prenunciava de forma cruel a queda da multissecular Monarquia Portuguesa, e a mitologia republicana procurava disseminar a ideia errada de que o sistema Monárquico em breve seria uma realidade sepultada na poeira da História. Hoje, 103 anos volvidos, os ideais Monárquicos ressurgem com vigor e vão-se afirmando por todo o país, de forma especial entre as camadas mais jovens.
Para assinalar a data do Regicídio, a Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro manda celebrar uma Missa por alma de El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe na Igreja Matriz de Valpaços no próximo dia 1 de Fevereiro, terça-feira pelas 18:30 h, e convoca para marcarem presença neste acto todas as pessoas que desejem homenagear a Memória dessas duas figuras proeminentes da nossa História.
MISSA EM COIMBRA PELAS ALMAS D'EL-REI DOM CARLOS I E DO PRÍNCIPE REAL DOM LUIZ FILIPE
A Real Associação de Coimbra informa que no próximo dia 1 de Fevereiro (3.ª feira), pelas 18,30 horas, será celebrada na Igreja de Nossa Senhora de Lurdes, em Coimbra, Missa de Sufrágio pelas Almas de Sua Majestade, El-Rei Dom Carlos I, e de Sua Alteza Real, o Príncipe Real Dom Luíz Filipe.
Convidam-se todos os Portugueses a estarem presentes neste piedoso acto em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal.
Convidam-se todos os Portugueses a estarem presentes neste piedoso acto em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Portugal: A Queda Anunciada de um Regime
No passado Domingo, dia 23 de Janeiro de 2011, assistimos, nós Portugueses, à vitória “relativa” do Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, no âmbito das eleições presidenciais.
Segundo as fontes oficiais, o resultados oficiais que passaram na comunicação social, deste regime (?), foram os seguintes:
• Aníbal Cavaco Silva (candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP) – 52.94%;
• Manuel Alegre (candidato apoiado pelo PS e BE) – 19.75%;
• Fernando Nobre (candidato independente) – 14.1%;
• Francisco Lopes (candidato apoiado pelo PCP e Partido Ecologista Os Verdes) – 7.14%;
• José Manuel Coelho (candidato apoiado pelo PND) – 4.5%;
• Defensor Moura (candidato independente) – 1.57%.
• Votos Brancos:4.26%
• Votos Nulos:1.93%
• Abstenção: 53.57%.
E os resultados que “não interessam”:
Abstenções = 53,38%
Brancos = 4,26%
Nulos = 1,93%
O actual e também novo Presidente da República foi o que menos votos teve em TODA A HISTÓRIA da III República!!!
A Abstenção ainda foi maior do que na eleições presidenciais de 2001, que elegeu pela segunda vez, Jorge Sampaio!!!
Sinais:
O primeiro sinal que facilmente nos apercebemos é da arrogância do discurso de vitória de Cavaco Silva. Como se a vitória eleitoral fosse uma espécie de vingança pessoal ou político-partidária contra o Partido Socialista e o actual Governo.
O segundo sinal, de extrema gravidade e de enorme importância, é que, fazendo as contas, numa escala de 0 a 100%, contando com os resultados da Abstenção, dos Nulos e dos Brancos, o de novo eleito Presidente da República, obteve cerca de 23% dos votos. Nem chega a 1/4 dos cidadãos eleitores!
O terceiro sinal, e que é uma enormidade, é ter havido nestas eleições “eleitores fantasmas”, como se poderá ver na seguinte imagem:
Pelo que, quando nós temos este número gritante de “eleitores fantasmas”, quando nós assistimos incrédulos ao facto escandaloso numa democracia ocidental como a nossa, de cidadãos não poderem votar, devido ao Cartão do Cidadão, quando nos apercebemos da tristeza do sistema que até foi abaixo devido a tantas requisições dos eleitores que queriam saber, afinal onde é que poderiam exercer o seu direito inalienável de votar, apercebemos-nos claramente que algo vai mal na República das Bananas…
Juntando a tudo isto, a fraquissíma qualidade da campanha eleitoral da parte dos mais diversos candidatos, sem nenhuma ideia para Portugal, sem nenhum objectivo definido, numa onda de ataques pessoais que não há paciência, com tanto baixo nível e a juntar a isso, o Tiririca Coelho que até ganhou simpatia popular, apercebemos-nos que Cavaco Silva certamente se tivesse que receber um Cognome, será certamente “o último”.
E será o último, porque o regime actual, fracassou em toda a linha. Seja no plano político – não estabelecendo em Portugal um regime democrático pleno e transparente. No plano económico e social, desde o abandono da indústria pesada, da agricultura, das pescas, passando pela medíocre educação, saúde, justiça, etc…
Finalmente, neste plano dos sinais, o actual regime republicano, não é capaz de galvanizar os Portugueses em acreditarem em si próprios. Fomentou nestes 35 anos de existência a ideia errada que Portugal não tem sentido, não valoriza a nossa História colectiva – bastará olhar para os Manuais escolares. Permite-se tudo e mais alguma coisa, sem um verdadeiro equilíbrio social que permita a prosperidade nacional.
Quando assim é, teremos que olhar para a nossa História, para as nossas raízes e recuperar o sentimento do que é ser Português.
Portugal é uma Nação que se emancipou do Reino de Leão e Castela. Fundou-se e expandiu-se, primeiro na Europa e depois pelos quatro cantos do Mundo. Foi uma Nação pioneira na Globalização. Estabeleceu um Império onde o sol nunca se punha. Criou raízes com os diversos Países que hoje compõem, a Lusofonia. Tem uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas do Mundo. Tem uma riqueza que ainda não explorou e esta República destrutiva de Portugal não irá explorar, cedendo-a em nome de capitais fáceis para, se calhar, o Euro-Estado que se está a construir, graças ao Tratado de Lisboa, que foi tão festejado por estes senhores do sistema…
Quando assim é, temos que olhar para o que nos resta:
- Uma Pátria com quase 900 anos.
- Uma Família Nacional, solidária, que sempre que é preciso se une e resolve.
- Uma Tradição centrada nas raízes da Liberdade.
- A força e a capacidade de criar um Novo Pacto Social entre a Nação e os seus Representantes.
Assim, e só assim, os Portugueses unidos, terão que em Referendo, demonstrar, de uma vez por todas, à República, que não é bem-vinda, que os enganou, que os prejudicou, que lhes roubou um dos bens mais preciosos da nossa História: a Liberdade!
Não ponho em causa a Democracia quando falo que nos falta a Liberdade. Falta-nos a Liberdade de querer voltar a ter um Rei e neste aspecto até se confunde com a própria Democracia.
Sem uma boa Justiça não pode haver uma boa Democracia.
A Aclamação do Rei, isto é, a Eleição do Rei, é, por si só, algo verdadeiramente único no que toca às Monarquias Europeias. Sim, o Rei era pela Graça de Deus! Mas Graças a Deus que o povo aclamou os seus Reis e que estes o serviram durante mais de 700 anos! Vamos ocultar isto até quando?
O Pacto Social em Portugal sempre existiu entre o Povo e o Rei.
Seja na Monarquia Medieval, seja na Monarquia Constitucional, os Reis eram aclamados em Cortes. Eram confirmados, pelos representantes da Nação. Não podemos dizer, que a ascensão ao Trono é um acto anti-democrático, quando não percebemos nem queremos perceber o real significado de tudo isto.
As Liberdades do Povo foram sempre garantidas.
Fomos um Povo único na História porque sempre soubemos marcar posição. Recuperemos, pois, esta capacidade que quatro Ditaduras procuram nos silenciar. As de Afonso Costa, Pimenta de Castro, Salazar e o actual sistema….
Um regime que nasceu do sangue de um Rei e do Seu Filho e Herdeiro, não pode ser um regime digno.
Um regime que se auto impôs por 3 vezes ao povo, sem procurar a legitimidade democrática, não poderá nunca durar muito tempo.
Um regime que tem como seu chefe máximo, um Presidente eleito por cerca de 23% do total dos cidadãos eleitores, não tem sequer o direito de tomar posse! E no entanto irá tomar posse…
Portugueses,
Nós não precisamos disto. Temos um Rei, temos uma Família Real. Existe a Monarquia, como solução credível que nos poderá levar à prosperidade que tanto ansiamos. Precisamos de ir à História, às nossas raízes da Liberdade e traçarmos o caminho da Democracia Real.
O Rei vive entre nós desde 1953, ano que veio do exílio onde estava com sua Família. O Rei tem-se preocupado, durante toda a sua vida em servir Portugal, e procurar ajudar-nos de alguma maneira.
Um Rei que vive junto do Povo, servirá melhor o povo do que alguma vez um Presidente o fez. Um Rei que conhece o povo e ouve as suas preocupações e anseios, será o melhor servidor da nossa respublica.
Tenhamos a capacidade de perceber que o este actual regime político, a República perdeu toda a credibilidade. Temos que exigir a alteração da alínea b) do artigo 288.º da Constituição que impede um Referendo sobre a Chefia do Estado. E quando for o Referendo, vamos recuperar a Dignidade de Portugal perdida nestes 100 anos miseráveis de 3 república, e aclamar como Rei de Portugal, Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.
Com a História que temos e com os Reis que tivemos, temos a obrigação de voltarmos a ser uma Monarquia. O prestígio de Portugal será claramente recuperado e haverá um Projecto para o nosso Portugal. Um projecto ambicioso com o qual, estou seguro, ganharemos todos.
Porque Portugal está em jogo,
Porque o futuro é já amanhã e temos que acordar hoje,
É A HORA!
CHEGOU A HORA DA QUEDA DA REPÚBLICA E DA PROCLAMAÇÃO DA MONARQUIA!!!
VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!!!!
David Garcia
Fonte: PDR - Projecto Democracia Real
Segundo as fontes oficiais, o resultados oficiais que passaram na comunicação social, deste regime (?), foram os seguintes:
• Aníbal Cavaco Silva (candidato apoiado pelo PSD e CDS-PP) – 52.94%;
• Manuel Alegre (candidato apoiado pelo PS e BE) – 19.75%;
• Fernando Nobre (candidato independente) – 14.1%;
• Francisco Lopes (candidato apoiado pelo PCP e Partido Ecologista Os Verdes) – 7.14%;
• José Manuel Coelho (candidato apoiado pelo PND) – 4.5%;
• Defensor Moura (candidato independente) – 1.57%.
• Votos Brancos:4.26%
• Votos Nulos:1.93%
• Abstenção: 53.57%.
E os resultados que “não interessam”:
Abstenções = 53,38%
Brancos = 4,26%
Nulos = 1,93%
O actual e também novo Presidente da República foi o que menos votos teve em TODA A HISTÓRIA da III República!!!
A Abstenção ainda foi maior do que na eleições presidenciais de 2001, que elegeu pela segunda vez, Jorge Sampaio!!!
Sinais:
O primeiro sinal que facilmente nos apercebemos é da arrogância do discurso de vitória de Cavaco Silva. Como se a vitória eleitoral fosse uma espécie de vingança pessoal ou político-partidária contra o Partido Socialista e o actual Governo.
O segundo sinal, de extrema gravidade e de enorme importância, é que, fazendo as contas, numa escala de 0 a 100%, contando com os resultados da Abstenção, dos Nulos e dos Brancos, o de novo eleito Presidente da República, obteve cerca de 23% dos votos. Nem chega a 1/4 dos cidadãos eleitores!
O terceiro sinal, e que é uma enormidade, é ter havido nestas eleições “eleitores fantasmas”, como se poderá ver na seguinte imagem:
Pelo que, quando nós temos este número gritante de “eleitores fantasmas”, quando nós assistimos incrédulos ao facto escandaloso numa democracia ocidental como a nossa, de cidadãos não poderem votar, devido ao Cartão do Cidadão, quando nos apercebemos da tristeza do sistema que até foi abaixo devido a tantas requisições dos eleitores que queriam saber, afinal onde é que poderiam exercer o seu direito inalienável de votar, apercebemos-nos claramente que algo vai mal na República das Bananas…
Juntando a tudo isto, a fraquissíma qualidade da campanha eleitoral da parte dos mais diversos candidatos, sem nenhuma ideia para Portugal, sem nenhum objectivo definido, numa onda de ataques pessoais que não há paciência, com tanto baixo nível e a juntar a isso, o Tiririca Coelho que até ganhou simpatia popular, apercebemos-nos que Cavaco Silva certamente se tivesse que receber um Cognome, será certamente “o último”.
E será o último, porque o regime actual, fracassou em toda a linha. Seja no plano político – não estabelecendo em Portugal um regime democrático pleno e transparente. No plano económico e social, desde o abandono da indústria pesada, da agricultura, das pescas, passando pela medíocre educação, saúde, justiça, etc…
Finalmente, neste plano dos sinais, o actual regime republicano, não é capaz de galvanizar os Portugueses em acreditarem em si próprios. Fomentou nestes 35 anos de existência a ideia errada que Portugal não tem sentido, não valoriza a nossa História colectiva – bastará olhar para os Manuais escolares. Permite-se tudo e mais alguma coisa, sem um verdadeiro equilíbrio social que permita a prosperidade nacional.
Quando assim é, teremos que olhar para a nossa História, para as nossas raízes e recuperar o sentimento do que é ser Português.
Portugal é uma Nação que se emancipou do Reino de Leão e Castela. Fundou-se e expandiu-se, primeiro na Europa e depois pelos quatro cantos do Mundo. Foi uma Nação pioneira na Globalização. Estabeleceu um Império onde o sol nunca se punha. Criou raízes com os diversos Países que hoje compõem, a Lusofonia. Tem uma das maiores Zonas Económicas Exclusivas do Mundo. Tem uma riqueza que ainda não explorou e esta República destrutiva de Portugal não irá explorar, cedendo-a em nome de capitais fáceis para, se calhar, o Euro-Estado que se está a construir, graças ao Tratado de Lisboa, que foi tão festejado por estes senhores do sistema…
Quando assim é, temos que olhar para o que nos resta:
- Uma Pátria com quase 900 anos.
- Uma Família Nacional, solidária, que sempre que é preciso se une e resolve.
- Uma Tradição centrada nas raízes da Liberdade.
- A força e a capacidade de criar um Novo Pacto Social entre a Nação e os seus Representantes.
Assim, e só assim, os Portugueses unidos, terão que em Referendo, demonstrar, de uma vez por todas, à República, que não é bem-vinda, que os enganou, que os prejudicou, que lhes roubou um dos bens mais preciosos da nossa História: a Liberdade!
Não ponho em causa a Democracia quando falo que nos falta a Liberdade. Falta-nos a Liberdade de querer voltar a ter um Rei e neste aspecto até se confunde com a própria Democracia.
Sem uma boa Justiça não pode haver uma boa Democracia.
A Aclamação do Rei, isto é, a Eleição do Rei, é, por si só, algo verdadeiramente único no que toca às Monarquias Europeias. Sim, o Rei era pela Graça de Deus! Mas Graças a Deus que o povo aclamou os seus Reis e que estes o serviram durante mais de 700 anos! Vamos ocultar isto até quando?
O Pacto Social em Portugal sempre existiu entre o Povo e o Rei.
Seja na Monarquia Medieval, seja na Monarquia Constitucional, os Reis eram aclamados em Cortes. Eram confirmados, pelos representantes da Nação. Não podemos dizer, que a ascensão ao Trono é um acto anti-democrático, quando não percebemos nem queremos perceber o real significado de tudo isto.
As Liberdades do Povo foram sempre garantidas.
Fomos um Povo único na História porque sempre soubemos marcar posição. Recuperemos, pois, esta capacidade que quatro Ditaduras procuram nos silenciar. As de Afonso Costa, Pimenta de Castro, Salazar e o actual sistema….
Um regime que nasceu do sangue de um Rei e do Seu Filho e Herdeiro, não pode ser um regime digno.
Um regime que se auto impôs por 3 vezes ao povo, sem procurar a legitimidade democrática, não poderá nunca durar muito tempo.
Um regime que tem como seu chefe máximo, um Presidente eleito por cerca de 23% do total dos cidadãos eleitores, não tem sequer o direito de tomar posse! E no entanto irá tomar posse…
Portugueses,
Nós não precisamos disto. Temos um Rei, temos uma Família Real. Existe a Monarquia, como solução credível que nos poderá levar à prosperidade que tanto ansiamos. Precisamos de ir à História, às nossas raízes da Liberdade e traçarmos o caminho da Democracia Real.
O Rei vive entre nós desde 1953, ano que veio do exílio onde estava com sua Família. O Rei tem-se preocupado, durante toda a sua vida em servir Portugal, e procurar ajudar-nos de alguma maneira.
Um Rei que vive junto do Povo, servirá melhor o povo do que alguma vez um Presidente o fez. Um Rei que conhece o povo e ouve as suas preocupações e anseios, será o melhor servidor da nossa respublica.
Tenhamos a capacidade de perceber que o este actual regime político, a República perdeu toda a credibilidade. Temos que exigir a alteração da alínea b) do artigo 288.º da Constituição que impede um Referendo sobre a Chefia do Estado. E quando for o Referendo, vamos recuperar a Dignidade de Portugal perdida nestes 100 anos miseráveis de 3 república, e aclamar como Rei de Portugal, Sua Alteza Real o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa.
Com a História que temos e com os Reis que tivemos, temos a obrigação de voltarmos a ser uma Monarquia. O prestígio de Portugal será claramente recuperado e haverá um Projecto para o nosso Portugal. Um projecto ambicioso com o qual, estou seguro, ganharemos todos.
Porque Portugal está em jogo,
Porque o futuro é já amanhã e temos que acordar hoje,
É A HORA!
CHEGOU A HORA DA QUEDA DA REPÚBLICA E DA PROCLAMAÇÃO DA MONARQUIA!!!
VIVA O REI!
VIVA PORTUGAL!!!!
David Garcia
Fonte: PDR - Projecto Democracia Real
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Illegitimate!
When it comes to shallow journalism, The Age is always an exemplary model, because it never fails when you need it to demonstrate this thesis. Today’s headline President wins outright in Portugal just stated, that the incumbent Anibal Cavaco Silva “grabbed more than the 50 per cent of the vote needed to win outright”. The Socialist Manuel Alegre came second with 19.75 per cent.
Was that it? Another triumph of republican democracy? You could think so if you just read The Age.
The Portuguese media tell a complete different story. In reality the Portuguese Monarchists were jubilant, because they had called for a boycott of the presidential elections, which proved to be successful. Only 46.62 per cent of those entitled to vote bothered to go to the polls: 5,139,583 out of 9,631,222 registered voters stayed away from the polling booths. Among the 4,490,147 voters, 4.26 per cent or 191,170 cast a blank vote another 86,545 or 1.93 per cent cast an invalid vote. In the end, a mere 40.4 per cent wanted to have a say in who should be Portugal's president - 59.6 per cent could not care less about the republic's highest representative.
So, let’s examine The Age’s news item: Mr Cavaco Silva won outright? He received 2,230,240 votes, which represent only 23.16 per cent of the electorate. Compared with the last presidential election in 2006 Mr Cavaco Silva lost 526,372 vote. His main rival, the Socialist Manuel Alegre did not fare much better: He lost 294,591 votes (down from 1,126,612 to 832,021) compared to 2006.
Portuguese Monarchists were delighted about the result of this presidential election: “Portuguese say NO to the republic" (PORTUGUESES DIZEM NÃO À REPÚBLICA) was one of the headlines.
Before the elections, the Portuguese had been called to “de-republic” Portugal (NESTE DOMINGO, VAMOS DESREPUBLICANIZAR PORTUGAL) and Monarchists were shown how to vote invalid by writing in “I want a King!
So, what The Age loved to call an outright win may be the beginning of the long end of the Portuguese republic. Long live the King! Viva o Rei! Viva Portugal Real!
Fonte: Radical Royalist
Was that it? Another triumph of republican democracy? You could think so if you just read The Age.
The Portuguese media tell a complete different story. In reality the Portuguese Monarchists were jubilant, because they had called for a boycott of the presidential elections, which proved to be successful. Only 46.62 per cent of those entitled to vote bothered to go to the polls: 5,139,583 out of 9,631,222 registered voters stayed away from the polling booths. Among the 4,490,147 voters, 4.26 per cent or 191,170 cast a blank vote another 86,545 or 1.93 per cent cast an invalid vote. In the end, a mere 40.4 per cent wanted to have a say in who should be Portugal's president - 59.6 per cent could not care less about the republic's highest representative.
So, let’s examine The Age’s news item: Mr Cavaco Silva won outright? He received 2,230,240 votes, which represent only 23.16 per cent of the electorate. Compared with the last presidential election in 2006 Mr Cavaco Silva lost 526,372 vote. His main rival, the Socialist Manuel Alegre did not fare much better: He lost 294,591 votes (down from 1,126,612 to 832,021) compared to 2006.
Portuguese Monarchists were delighted about the result of this presidential election: “Portuguese say NO to the republic" (PORTUGUESES DIZEM NÃO À REPÚBLICA) was one of the headlines.
Before the elections, the Portuguese had been called to “de-republic” Portugal (NESTE DOMINGO, VAMOS DESREPUBLICANIZAR PORTUGAL) and Monarchists were shown how to vote invalid by writing in “I want a King!
So, what The Age loved to call an outright win may be the beginning of the long end of the Portuguese republic. Long live the King! Viva o Rei! Viva Portugal Real!
Fonte: Radical Royalist
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Missa por alma d´ El-Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luiz Filipe
LISBOA
PORTO
A Real Associação do Porto informa que no próximo dia 1 de Fevereiro será celebrada Missa, na Igreja dos Clérigos, pelas 19horas, em memória do Rei Dom Carlos e do Príncipe Real Dom Luís Filipe, sendo presidida pelo Reverendo Pe. Gonçalo Aranha, com a presença do Infante Dom Henrique, Duque de Coimbra, convidando todos os associados e simpatizantes a nela participar.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
A republicana chapelada do Sr. Marcelo Rebelo de Sousa: o voto obrigatório
Bem avisámos que esta eleição era passível de ser um teste à legitimidade da instituição. Não nos enganámos.
Após a vergonhosa derrota de ontem, os esquemáticos preparam já um pífio Tordesilhas, iniciando as sugestões para a introdução do voto obrigatório. O Sr. Marcelo Rebelo de Sousa, assim de forma mais ou menos desinteressada sugere o dislate e já se espera uma concordância por parte do PSD. No PS levantar-se-ão algumas vozes dissonantes como a praxe estrabelece, mas finalmente e para o bem da democracia, surgirá um projecto consensual que ditará a respectiva aprovação parlamentar.
Antes de ser um dever, o voto é um direito. A absurda obrigatoriedade, implica o reconhecimento da falta de credibilidade que atinge a generalidade dos agentes políticos, hoje mais que nunca, imensamente carentes de legitimidade. O dever decorre da lisura dos processos eleitorais que saem da Lei, onde o sistema electivo pode ou não adequar-se às necessidades da população. De facto parece ser aceite, a enorme discrepância existente entre o eleitor e o eleito, permitindo os caricatos episódios que têm pontilhado de má fama um Parlamento que deveria ser o supremo órgão de soberania. Estorietas de viagens, truques de residência para a obtenção de "ajudas de custo", subsídios imerecidos, abusivas ajudas de custo e o boyismo militante que sufoca a respeitabilidade dos parlamentares, como ou sem razão são motivo de contrariada chacota por parte do homem da rua, cada vez mais descontente com o rumo da coisa pública. A seu ver, o Parlamento resume-se a um bando de vulgares tagarelas de tasca de bairro e a uns tantos cartões de crédito, bilhetes de avião, comezainas, carros de luxo e hotéis pagos pelo erário público.
O falacioso argumento republicano da absoluta igualdade de oportunidades, foi esmagado nesta mesma campanha presidencial, onde o "pobrete e alegrete" candidato Coelho, detentor de mais de 4% dos votos, foi arredado de qualquer debate eleitoral com os seus contendores. Sem dinheiro, tempo de antena e igualdade de tratamento por parte da comunicação social, envergonhou o bem instalado sistema. A mentira e a hipocrisia, tornou-se num esquema mascarado por umas tantas gravatas ou fatiotas adquiridas na Avenida da Liberdade.
Os homens deste tipo de poder vivem mais um momento de ilusão, apontando e acusando de desleixo, um eleitorado que em primeiro lugar deverá servir os seus projectos pessoais - do presidente -, ou de grupo - o Partido -, invertendo a ordem natural das prioridades.
A "esquerda portuguesa" está ridiculamente estupefacta pelo calamitoso resultado ontem obtido, não tendo visto qualquer um dos seus candidatos - por mais que tentem lobrigá-lo como "companheiro", Nobre está longe, muito longe de pertencer à dita "esquerda portuguesa" - consagrados por um voto de compreensão que consolasse o desastre. Bem se dedicará a "esquerda portuguesa" a perorar acerca das excelências da infausta senhora centenária, porque bem poderá ir pensando num adiamento sine die do seu regresso à titularidade da chefia do Estado e a tudo o que ela promove e acarinha. Quando Cavaco Silva terminar o mandato que 23% dos eleitores lhe conferiram, estará já numa fase de aquecimento o Sr. Durão Barroso, terminada a sua apoteótica missão em Bruxelas. Não faltará sequer no currículo, a glória de ter "feito frente à Merkel" e o seu incomparável carisma que permitiu a "salvação da Europa". Esta é a melhor das hipóteses para a "esquerda portuguesa", porque a não ser assim, o Sr. Marcelo Rebelo de Sousa, com um triste e ansiosamente resignado sorriso, aceitará o penoso sacrifício.
Já obtido o sonhado bodo presidencial, os partidos da "direita portuguesa" tudo farão para o conservar ad eternum, nem que para isso aquiesçam com o espúrio voto obrigatório.
Já terá o Esquema cogitado na hipótese de uma maciça votação nula? Como reagiriam a algo que há muito merecem?
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
Após a vergonhosa derrota de ontem, os esquemáticos preparam já um pífio Tordesilhas, iniciando as sugestões para a introdução do voto obrigatório. O Sr. Marcelo Rebelo de Sousa, assim de forma mais ou menos desinteressada sugere o dislate e já se espera uma concordância por parte do PSD. No PS levantar-se-ão algumas vozes dissonantes como a praxe estrabelece, mas finalmente e para o bem da democracia, surgirá um projecto consensual que ditará a respectiva aprovação parlamentar.
Antes de ser um dever, o voto é um direito. A absurda obrigatoriedade, implica o reconhecimento da falta de credibilidade que atinge a generalidade dos agentes políticos, hoje mais que nunca, imensamente carentes de legitimidade. O dever decorre da lisura dos processos eleitorais que saem da Lei, onde o sistema electivo pode ou não adequar-se às necessidades da população. De facto parece ser aceite, a enorme discrepância existente entre o eleitor e o eleito, permitindo os caricatos episódios que têm pontilhado de má fama um Parlamento que deveria ser o supremo órgão de soberania. Estorietas de viagens, truques de residência para a obtenção de "ajudas de custo", subsídios imerecidos, abusivas ajudas de custo e o boyismo militante que sufoca a respeitabilidade dos parlamentares, como ou sem razão são motivo de contrariada chacota por parte do homem da rua, cada vez mais descontente com o rumo da coisa pública. A seu ver, o Parlamento resume-se a um bando de vulgares tagarelas de tasca de bairro e a uns tantos cartões de crédito, bilhetes de avião, comezainas, carros de luxo e hotéis pagos pelo erário público.
O falacioso argumento republicano da absoluta igualdade de oportunidades, foi esmagado nesta mesma campanha presidencial, onde o "pobrete e alegrete" candidato Coelho, detentor de mais de 4% dos votos, foi arredado de qualquer debate eleitoral com os seus contendores. Sem dinheiro, tempo de antena e igualdade de tratamento por parte da comunicação social, envergonhou o bem instalado sistema. A mentira e a hipocrisia, tornou-se num esquema mascarado por umas tantas gravatas ou fatiotas adquiridas na Avenida da Liberdade.
Os homens deste tipo de poder vivem mais um momento de ilusão, apontando e acusando de desleixo, um eleitorado que em primeiro lugar deverá servir os seus projectos pessoais - do presidente -, ou de grupo - o Partido -, invertendo a ordem natural das prioridades.
A "esquerda portuguesa" está ridiculamente estupefacta pelo calamitoso resultado ontem obtido, não tendo visto qualquer um dos seus candidatos - por mais que tentem lobrigá-lo como "companheiro", Nobre está longe, muito longe de pertencer à dita "esquerda portuguesa" - consagrados por um voto de compreensão que consolasse o desastre. Bem se dedicará a "esquerda portuguesa" a perorar acerca das excelências da infausta senhora centenária, porque bem poderá ir pensando num adiamento sine die do seu regresso à titularidade da chefia do Estado e a tudo o que ela promove e acarinha. Quando Cavaco Silva terminar o mandato que 23% dos eleitores lhe conferiram, estará já numa fase de aquecimento o Sr. Durão Barroso, terminada a sua apoteótica missão em Bruxelas. Não faltará sequer no currículo, a glória de ter "feito frente à Merkel" e o seu incomparável carisma que permitiu a "salvação da Europa". Esta é a melhor das hipóteses para a "esquerda portuguesa", porque a não ser assim, o Sr. Marcelo Rebelo de Sousa, com um triste e ansiosamente resignado sorriso, aceitará o penoso sacrifício.
Já obtido o sonhado bodo presidencial, os partidos da "direita portuguesa" tudo farão para o conservar ad eternum, nem que para isso aquiesçam com o espúrio voto obrigatório.
Já terá o Esquema cogitado na hipótese de uma maciça votação nula? Como reagiriam a algo que há muito merecem?
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
PPM: abstenção prova necessidade referendar regime republicano
O Partido Popular Monárquico (PPM) afirmou hoje à Lusa que "a elevada taxa de abstenção nas presidenciais e a campanha negativa feita pela maioria dos candidatos, demonstra que o atual regime republicano necessita de ser referendado".
O vice-presidente do PPM, Manuel Beninger, defendeu que só assim será possível aos portugueses "escolher entre um sistema monárquico ou um sistema republicano de chefia do Estado".
"O facto de a maioria dos portugueses não ter votado, põe em causa a credibilidade do sistema republicano de chefia do Estado", realçou.
Segundo Beninger, há "um número cada vez maior de cidadãos, que se questiona sobre a possibilidade e as vantagens de uma Monarquia Democrática, tal como existe em muitos países europeus".
Beninger reiterou a "exigência de alteração da Constituição no sentido de dar aos portugueses a liberdade e o direito de poderem escolher, através de referendo nacional, qual o sistema de chefia do Estado que preferem, se o Monárquico se o Republicano".
"A campanha negra protagonizada por três candidatos contra o professor Cavaco Silva, prova que o regime democrático se vem degradando, levando a que os eleitores se afastem da vida cívica e política", lamentou.
Fonte: Diário Digital
O vice-presidente do PPM, Manuel Beninger, defendeu que só assim será possível aos portugueses "escolher entre um sistema monárquico ou um sistema republicano de chefia do Estado".
"O facto de a maioria dos portugueses não ter votado, põe em causa a credibilidade do sistema republicano de chefia do Estado", realçou.
Segundo Beninger, há "um número cada vez maior de cidadãos, que se questiona sobre a possibilidade e as vantagens de uma Monarquia Democrática, tal como existe em muitos países europeus".
Beninger reiterou a "exigência de alteração da Constituição no sentido de dar aos portugueses a liberdade e o direito de poderem escolher, através de referendo nacional, qual o sistema de chefia do Estado que preferem, se o Monárquico se o Republicano".
"A campanha negra protagonizada por três candidatos contra o professor Cavaco Silva, prova que o regime democrático se vem degradando, levando a que os eleitores se afastem da vida cívica e política", lamentou.
Fonte: Diário Digital
23 de Janeiro 2011 - O regime em plebiscito
Os resultados destas eleições não trouxeram qualquer novidade. A notícia escondida está nos "não resultados": os 6% de votos brancos e nulos que significam record absoluto, já não falando da abstenção que rondou 53%. O Chefe de Estado foi eleito por 2.228.083 votos de 9.622.306 inscritos, pouco mais que um quinto dos portugueses. Reflecte a importância que os cidadãos atribuem ao cargo de presidente da república: um assunto de somenos importância. Tirem-se as ilações e concentremo-nos agora em coisas sérias.
João Távora
Fonte: Corta-fitas
João Távora
Fonte: Corta-fitas
Cartão vermelho ao regime!
Portugueses decretam "expulsão" do Regime!
Que venha qualquer outra coisa porque o que existe já não serve. É este o recado muito claro e dado de forma expressiva pelos Portugueses hoje nas Eleições Presidenciais. Com Portugal "partido ao meio", o Regime, esse, foi humilhado como nunca antes havia acontecido na história da democracia portuguesa.
Só com grande descaramento é que o Presidente Cavaco, ora reeeleito, se pode arvorar de o ser "de todos os Portugueses". É-o apenas de uma facção, cada vez menor e cada vez mais descontente. Agora é necessário que se retirem consequências do resultado hoje manifestado nas urnas sob pena de, se tal não acontecer, coisas muito graves se poderem vir a verificar a curto prazo na sociedade democrática portuguesa.
Pedro Quartin Graça
Fonte: Risco Contínuo
Que venha qualquer outra coisa porque o que existe já não serve. É este o recado muito claro e dado de forma expressiva pelos Portugueses hoje nas Eleições Presidenciais. Com Portugal "partido ao meio", o Regime, esse, foi humilhado como nunca antes havia acontecido na história da democracia portuguesa.
Só com grande descaramento é que o Presidente Cavaco, ora reeeleito, se pode arvorar de o ser "de todos os Portugueses". É-o apenas de uma facção, cada vez menor e cada vez mais descontente. Agora é necessário que se retirem consequências do resultado hoje manifestado nas urnas sob pena de, se tal não acontecer, coisas muito graves se poderem vir a verificar a curto prazo na sociedade democrática portuguesa.
Pedro Quartin Graça
Fonte: Risco Contínuo
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Duque de Bragança «ajuda» vítimas no Brasil - Contribuições serão entregues à Caritas brasileira
O chefe da Casa Real Portuguesa, D. Duarte Pio de Bragança, decidiu promover uma linha de ajuda às vítimas das chuvas no Brasil, através de uma conta cujas contribuições serão entregues à Caritas brasileira, escreve a Lusa.
A conta foi aberta pela Fundação D. Manuel II, presidida por D. Duarte Pio, e começou já a receber ajudas: «Pequenas ajudas, mas é isso que conta. São muitas ajudas de cinco, dez, cinquenta euros, que estão a chegar e que têm um impacto psicológico no Brasil muito importante, além da ajuda material, que sempre é útil», disse o duque de Bragança, em declarações à Lusa.
Centenas de milhar de pessoas «perderam tudo o que tinham. Houve uma quantidade enorme de casas que desapareceram ou então que o seu conteúdo foi todo arrastado pelas águas», afirmou.
O chefe da Casa Real Portuguesa tem uma ligação particularmente forte ao Brasil: não só é filho de mãe brasileira, como tem «imensos primos», pelo ramo Orléans e Bragança, que residem na região afectada. «Alguns até tiveram problemas com estas inundações. Houve uma casa, de um dos primos, que foi inundada em Petrópolis», indicou.
A conta pretende responder ao maior desastre natural de sempre no Brasil e Duarte Pio acrescenta-lhe outras razões: «Sinto e sei que os brasileiros dão muita importância ao apoio de Portugal, não por uma questão de dinheiro, mas por uma questão de afectividade, de uma ligação de fraternidade histórica que dura há quinhentos anos».
A conta foi aberta na Caixa Agrícola Terras de Viriato, de Viseu, e contou com o apoio da própria instituição bancária. Tem o número de identificação bancária (NIB) 0045 30804024155096270 e, «enquanto for necessário, enquanto continuar a chegar a ajuda, estará activa», garante o duque de Bragança.
D. Duarte Pio tem a intenção de se deslocar pessoalmente ao Brasil para fazer a entrega das doações. «Tenho a intenção de entregar [o montante angariado], se valer a pena, se for uma quantia interessante, em nome de todos os portugueses, directamente à Caritas brasileira», afirmou.
As chuvas intensas que na semana passada atingiram o Estado brasileiro do Rio de Janeiro, provocando inundações e deslizamentos de terras, causaram a morte a pelo menos 785 pessoas. Outras 400 permanecem desaparecidas.
Ainda segundo dados oficiais, pelo menos 6.050 pessoas perderam as suas casas e outras 7.780 ficaram desalojadas.
A conta foi aberta pela Fundação D. Manuel II, presidida por D. Duarte Pio, e começou já a receber ajudas: «Pequenas ajudas, mas é isso que conta. São muitas ajudas de cinco, dez, cinquenta euros, que estão a chegar e que têm um impacto psicológico no Brasil muito importante, além da ajuda material, que sempre é útil», disse o duque de Bragança, em declarações à Lusa.
Centenas de milhar de pessoas «perderam tudo o que tinham. Houve uma quantidade enorme de casas que desapareceram ou então que o seu conteúdo foi todo arrastado pelas águas», afirmou.
O chefe da Casa Real Portuguesa tem uma ligação particularmente forte ao Brasil: não só é filho de mãe brasileira, como tem «imensos primos», pelo ramo Orléans e Bragança, que residem na região afectada. «Alguns até tiveram problemas com estas inundações. Houve uma casa, de um dos primos, que foi inundada em Petrópolis», indicou.
A conta pretende responder ao maior desastre natural de sempre no Brasil e Duarte Pio acrescenta-lhe outras razões: «Sinto e sei que os brasileiros dão muita importância ao apoio de Portugal, não por uma questão de dinheiro, mas por uma questão de afectividade, de uma ligação de fraternidade histórica que dura há quinhentos anos».
A conta foi aberta na Caixa Agrícola Terras de Viriato, de Viseu, e contou com o apoio da própria instituição bancária. Tem o número de identificação bancária (NIB) 0045 30804024155096270 e, «enquanto for necessário, enquanto continuar a chegar a ajuda, estará activa», garante o duque de Bragança.
D. Duarte Pio tem a intenção de se deslocar pessoalmente ao Brasil para fazer a entrega das doações. «Tenho a intenção de entregar [o montante angariado], se valer a pena, se for uma quantia interessante, em nome de todos os portugueses, directamente à Caritas brasileira», afirmou.
As chuvas intensas que na semana passada atingiram o Estado brasileiro do Rio de Janeiro, provocando inundações e deslizamentos de terras, causaram a morte a pelo menos 785 pessoas. Outras 400 permanecem desaparecidas.
Ainda segundo dados oficiais, pelo menos 6.050 pessoas perderam as suas casas e outras 7.780 ficaram desalojadas.
Fonte: TVI24
domingo, 23 de janeiro de 2011
Pensem Nisto.....
A 1ª República anulou muitas das liberdades existentes em Monarquia; as que não anulou foram seriamente limitadas e, no final, levou Portugal à ruína.
A 2ª República (Estado Novo) conseguiu levantar Portugal da ruína criada pela 1ª República mas, “em troca”, acabou com as liberdades que tinham sobrevivido [à primeira Rep.].
A 3ª República (a actual), restaurou parte das liberdades eliminadas pelas duas Repúblicas anteriores mas, em compensação, está a levar Portugal progressivamente à ruína (outra vez). Desde que foi implementada, o FMI já teve de entrar em Portugal por duas vezes para “pôr ordem na casa” e já se fala na sua entrada em Portugal pela terceira vez.
Não será altura de “Restaurar Portugal pela restauração do Reino!”?
Fonte: Portugal Futuro
A 2ª República (Estado Novo) conseguiu levantar Portugal da ruína criada pela 1ª República mas, “em troca”, acabou com as liberdades que tinham sobrevivido [à primeira Rep.].
A 3ª República (a actual), restaurou parte das liberdades eliminadas pelas duas Repúblicas anteriores mas, em compensação, está a levar Portugal progressivamente à ruína (outra vez). Desde que foi implementada, o FMI já teve de entrar em Portugal por duas vezes para “pôr ordem na casa” e já se fala na sua entrada em Portugal pela terceira vez.
Não será altura de “Restaurar Portugal pela restauração do Reino!”?
Fonte: Portugal Futuro
A Monarquia é também o mais poético dos regimes
Nos tempos de submissão á tirania do vil metal - quintessência do culto economicista que somos obrigados a praticar - dir-se-á que não há lugar para os poetas e seus devaneios.
A verdade, porém, é que é nos picos das carências e na angústia das incertezas que mais necessária ou mesmo imperiosa se torna a dulcificação pelo sonho.
Vive-se com menos pão e pior roupa, havendo fartura de sol e de luar.
Fonte: PPM Braga
A verdade, porém, é que é nos picos das carências e na angústia das incertezas que mais necessária ou mesmo imperiosa se torna a dulcificação pelo sonho.
Vive-se com menos pão e pior roupa, havendo fartura de sol e de luar.
Os amanhãs cantantes da promessa bolchevista viraram relâmpagos incendiários.
As faixas que haviam de substituir as coroas e as tiaras deram em tarjas de sepulcro.
Os nossos republicanos cujo plano de acção se concretizava - eles o disseram - bebendo o sangue do ultimo rei pela caveira do ultimo bispo ou enforcando o ultimo rei nas tripas do ultimo papa, geraram décadas de sanguinolenta balbúrdia.
Em Ourique, o nosso primeiro monarca desbaratou, semeando a morte nos seus arraiais, o terrível Almoleimar e os quinze emires, seus vassalos ou aliados, que o acompanhavam.
E todavia, Ourique, porque obra de um rei, tornou-se numa inesgotável fonte do mais puro lirismo.
Centenas de poetas tem glosado o tema, apesar disso sempre virgem, e alguns dos nossos melhores sonetos - género em que batemos o pai Petrarca - terminam evocando-o.
Nova manhã de Ourique se anuncia...
Vai despontar outra manhã de Ourique.
A matéria poética revela-se superabundante no longo historial das dinastias e precedendo mesmo a nacionalidade.
QUANDO NASCEU AO PÉ DO VERDE PINO
AINDA PORTUGAL, SE NÃO ME ILUDO,
ERA UM CONDADO INCERTO E PEQUENINO
SEM QUINAS NEM CASTELOS SOBRE O ESCUDO
Depois, tornou-se império
TEM DA AFRICA OS MARITIMOS ASSENTOS
QUANDO NASCEU AO PÉ DO VERDE PINO
AINDA PORTUGAL, SE NÃO ME ILUDO,
ERA UM CONDADO INCERTO E PEQUENINO
SEM QUINAS NEM CASTELOS SOBRE O ESCUDO
Depois, tornou-se império
TEM DA AFRICA OS MARITIMOS ASSENTOS
E NA ASIA MAIS QUE TODOS SOBERANO
NA QUARTA PARTE NOVA OS CAMPOS ARA
E SE MAIS MUNDOS HOUVERA LÁ CHEGARA,
MAS
BARAO PORTUGALES DA RECONQUISTA
MAS
BARAO PORTUGALES DA RECONQUISTA
HOMEM RUDE DO SENHOR INFANTE
O MESMO SONHO A VIDA NOS EMBALA
QUALQUER QUE SEJA A ALMA EM QUE SE ASSISTA
GUERREIRO, TROVADOR OU MAREANTE
FOI SEMPRE A POESIA A NOSSA FALA,
E é efectivamente a um soneto aliás do autor destes dois tercetos e em formoso ditirambo a Almacave que vamos buscar a inspiração para o nosso tema de hoje.
E é efectivamente a um soneto aliás do autor destes dois tercetos e em formoso ditirambo a Almacave que vamos buscar a inspiração para o nosso tema de hoje.
Começaremos por transcreve-lo na íntegra, incarnando um daqueles circunstantes à embora mítica assembleia
ELES O AFIRMAM COM ASPECTO GRAVE
ELES O AFIRMAM COM PROFUNDA VOZ
E UM CORO IMENSO REBOOU NA NAVE
O REI É LIVRE E LIVRES SOMOS NÓS
O REI É LIVRE - E O GRITO DE ALMACAVE
NÃO FOI SOMENTE O GRITO DOS AVÓS
POR MAIS QUE O TEMPO EM NOSSAS VEIAS CAVE
NUNCA DESATA ESTES ANTIGOS NÓS
O REI É LIVRE. E COM SEU ELMO ERGUIDO
É PORTUGAL TORNADO CORPO E ALMA
NA SUCESSÃO DO TEMPO INDEFINIDO.
O SANGUE O DIZ E O SANGUE NÃO ENGANA
QUE VER O REI NA SUA FORÇA CALMA
É VER A PATRIA COM FIGURA HUMANA
Nesta simbiose entre o rei de elmo erguido e o corpo e alma da Pátria é que se consubstanciam a força e a poesia da instituição monárquica.
Manuel Leal Freire (monárquico e ilustre advogado da cidade do Porto, que interpreta, em prosa e verso, como ninguém a cultura portuguesa.)
ELES O AFIRMAM COM ASPECTO GRAVE
ELES O AFIRMAM COM PROFUNDA VOZ
E UM CORO IMENSO REBOOU NA NAVE
O REI É LIVRE E LIVRES SOMOS NÓS
O REI É LIVRE - E O GRITO DE ALMACAVE
NÃO FOI SOMENTE O GRITO DOS AVÓS
POR MAIS QUE O TEMPO EM NOSSAS VEIAS CAVE
NUNCA DESATA ESTES ANTIGOS NÓS
O REI É LIVRE. E COM SEU ELMO ERGUIDO
É PORTUGAL TORNADO CORPO E ALMA
NA SUCESSÃO DO TEMPO INDEFINIDO.
O SANGUE O DIZ E O SANGUE NÃO ENGANA
QUE VER O REI NA SUA FORÇA CALMA
É VER A PATRIA COM FIGURA HUMANA
Nesta simbiose entre o rei de elmo erguido e o corpo e alma da Pátria é que se consubstanciam a força e a poesia da instituição monárquica.
Manuel Leal Freire (monárquico e ilustre advogado da cidade do Porto, que interpreta, em prosa e verso, como ninguém a cultura portuguesa.)
Fonte: PPM Braga
sábado, 22 de janeiro de 2011
Vamos Desrepublicanizar Portugal
No próximo domingo decorrerá um acto eleitoral para escolher aquele que nos próximos cinco anos irá ocupar um lugar criado há um século nas mais fedentas entranhas da Carbonária Portuguesa. Para que a adesão seja um êxito foram criadas todas as condições e até as competições desportivas serão suspensas para que ninguém tenha justificações para faltar ao cumprimento do seu dever cívico, como lhes chamam os herdeiros do regicídio, aquele episódio monstruoso e cobarde ocorrido no Terreiro do Paço no dia Um de Fevereiro de 1908. Mesmo assim, tendo em conta que só quando as necessidades mais básicas começam a falhar e em alguns casos até são conhecidas situações muito dramáticas, é que os portugueses manifestam o seu desagrado e prevê-se uma grande vitória da abstenção e dos votos brancos ou nulos, isto é, daqueles que não se identificam com este modelo de estado conquistado por via do terror das armas e sangue de inocentes contra a vontade da grande maioria dos Portugueses. Mas se a ilegitimidade da república ainda pudesse ser ignorada pelos mais desligados da vida política, jamais será aceite o mal que este modelo de estado fez ao nosso país durante um longo século e que actualmente já não há forma de o camuflar. Quando comparamos a qualidade de vida dos Portugueses com a de outros cidadãos de nações europeias que não abandonaram a Monarquia concluímos que muito nos foi roubado.
Está identificado o motivo que originou esta queda vertiginosa da nossa nação e está mais que na altura de retomar a linha do progresso que passa pela defesa e promoção dos valores nacionais que durante quase oito séculos fizeram Portugal prosperar e ainda hoje é o período da nossa história que nos orgulha, por isso no próximo Domingo cada um deve demonstrar a sua insatisfação da forma que bem entender, seja através da abstenção, do voto branco ou do voto nulo. Eu já decidi como fazer, “EU QUERO UM REI.”
Fonte: Porto de Ave
Está identificado o motivo que originou esta queda vertiginosa da nossa nação e está mais que na altura de retomar a linha do progresso que passa pela defesa e promoção dos valores nacionais que durante quase oito séculos fizeram Portugal prosperar e ainda hoje é o período da nossa história que nos orgulha, por isso no próximo Domingo cada um deve demonstrar a sua insatisfação da forma que bem entender, seja através da abstenção, do voto branco ou do voto nulo. Eu já decidi como fazer, “EU QUERO UM REI.”
Fonte: Porto de Ave
Não votarei
A direita parlamentar e a sua congénere da esquerda, têm como dado estabelecido, a posse da vontade dos eleitores que pensam serem ovelhas contadas de uma manada que pouco varia de eleição para eleição. Assim, para "a esquerda", existe a superstição de os monárquicos serem todos "da direita", mesmo aqueles que se opondo veementemente aos projectos políticos do PSD e do CDS, passam a ser considerados como exotismos que confirmam a regra. No amplo campo que se tornou conhecido como AD, a questão não se coloca, porque intimamente quase todos sabem pertencer a uma massa que mesmo se reclamando de republicana, um dia a ser chamada a referendo, optará de forma esmagadora, pela Monarquia.
Não voltando à desnecessária explicação do porquê da vantagem da Monarquia sobre a República, o que está em causa é a legitimidade de uma forma de representação que ao longo das últimas décadas, tem procurado emular, ou pelo menos aproximar-se, daquilo que os portugueses pensam ser um Chefe de Estado: uma entidade que paira acima de partidos ou grupos de interesses, aquela figura que pode buscar as raízes na lenda de Salomão. Esse é o princípio implícito da Monarquia. Evoluiu ao longo de mais de um milénio e baseou a sua força na representatividade adequada a cada momento das sociedades em constante mutação. Representativa foi a Monarquia da Fundação, como representativa foi durante a reafirmação da Independência em 1385, assim continuando a ser durante o longo período da Expansão e da consolidação imperial. A Restauração de 1640 foi obra de uma praticamente unânime vontade nacional, num ímpeto magnífico que significou para os portugueses de hoje, a manutenção de um património que está bem presente no mundo. Sem essa Restauração não existiria o Brasil e muito menos ainda, o importante conjunto dos países africanos de expressão portuguesa, assim como há muito se teria eclipsado a língua, amalgamada nos interesses mais vastos do poderoso e rotineiramente vigilante vizinho.
Estas eleições não têm qualquer interesse directo para a resolução dos problemas que o país enfrenta. Ao contrário da sensação que tem perdurado ao longo de trinta anos, o presidente não governa, não dirige, não manda e apenas pode aconselhar quem esteja disposto a escutá-lo. Pior ainda, estes conselhos dirigem-se normalmente aos seus seguidores partidários, de quem aliás dependeu para a eleição. O presidente não pode modificar a Constituição. O presidente não se atreve a sugerir um novo sistema eleitoral que ameace a hegemonia dos "Partidos de lista". O presidente depende demasiadamente, dos apetites ou amuos de uma boa parte do poder económico-financeiro que em Portugal, surge sempre como parte integrante do jogo político e do peso que o Estado tem no conjunto da sociedade. Bem vista a situação, o presidente que nos apresentam como o possível salvador, é um rotundo nada. Pouco importam os nomes, pois o conteúdo dos poderes presidenciais indicam a exiguidade funcional do cargo. Paradoxalmente, essa exiguidade pode conferir alguma tranquilidade aos eleitos, eximindo-os aos olhos da opinião pública, das claras responsabilidades pela situação que o país atravessa desde a instauração do regime da Constituição de 1976. Uns tantos sonham com a assunção das atribuições do 1º ministro, por um presidente da República plenamente executivo. Na verdade, tudo se resume ao desaparecimento da figura do primeiro, ou melhor ainda, do empossamento da chefia do Estado por aquele que normalmente dirige o governo nas democracias ocidentais. A debilidade do cargo de 1º ministro em França - quase um pro forma -, é um bom exemplo do apagamento da presidência como símbolo da unidade do Estado e da imparcialidade perante o necessário jogo político-partidário. Em Portugal, temos um presidente que deseja ser simultaneamente 1º ministro e um 1º ministro - seja ele qual for - que deseja sempre ter em Belém, um instrumento funcional da política do governo. O breve primeiro mandato de Mário Soares satisfez a imensa maioria dos portugueses, pois condicionado como estava pela perspectiva da reeleição, decidiu-se quase estritamente, pelo exercício das suas funções representativas, embrenhando-se nas tranquilizadoras fainas da cultura e da obrigatória contemporização para com o Partido vencedor das eleições parlamentares, manifestando a possibilidade de uma imparcialidade que pouco depois se estilhaçava logo no início do segundo mandato. Passando sobre a dispendiosa, longa e patética inépcia do sr. Sampaio, Cavaco Silva procurou seguir os passos de Mário Soares, mas há que reconhecer no homem, poucas possibilidades de ombrear com quem possui uma experiente ousadia, feita de um sem fim de incoerências e bem doseada auto-promoção alicerçada durante os acontecimentos de 1974-75. Soares ainda vive desse curto período de há três décadas e poucos se recordarão do claro patrocínio da guerrilha que acabaria por vitimar o governo e a reputação daquele que foi o seu 1º ministro durante os seus dois mandatos. Cavaco não conseguiu copiar o exemplo e quando reagiu, fê-lo da pior forma, surgindo aos olhos da maioria, como um inconsequente desconfiado, mal-aconselhado manhoso e inábil. Se tinha alguma razão naquilo que alegava, isso jamais saberemos. Caiu ingloriamente na armadilha que pensou armar aos adversários e afundou-se no lodaçal de amizades tão questionáveis e perigosas como aquelas que Soares ostensivamente apadrinhou durante tantos anos. Falta-lhe a veemência, a habilidade para manobras de diversão e sobretudo, um escol de gente capaz de ocupar as necessárias posições de controlo da opinião pública. De forma desajeitada, querem fazer crer estar Portugal à beira da instauração do regime presidencial, quando isso apenas tornará mais nítido, o desejo do cavalheiro regressar ás funções executivas, fundindo dois cargos que pela nossa história constitucional, são inconfundíveis. Cavaco deverá compreender que deixou de ser 1º ministro há perto de dezasseis anos.
Vivendo em República, os portugueses querem um Chefe de Estado que seja parcimonioso, independente, comedido na análise da situação do país e que sobretudo, garanta a viabilidade de um projecto de independência nacional quase milenar. Em suma, alguém que se pareça com um Rei. Esta é uma missão impossível.
Nem Cavaco, nem Alegre ou Nobre, conseguirão alterar algo que permita Portugal desfazer-se de décadas de equívocos, más políticas, desbragado esbulho, prepotência e falta de regulação. É este, o grande problema que deveria ter sido discutido nesta, tal como noutras campanhas eleitorais para a presidência ou para o Parlamento.
O país não precisa nem quer um "endireita" solitário e todos sabemos ser tal hipótese impossível. Não vivemos no início do século XX, a realidade internacional é bem diversa e reduzido Portugal à sua mais modesta dimensão, não existe qualquer possibilidade para aventuras messiânicas.
Esta eleição não tem qualquer interesse, é inútil e um rematado engano à credulidade dos eleitores. Não voto e esta abstenção consiste num autêntico referendo. Oxalá seja expressiva.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
Não voltando à desnecessária explicação do porquê da vantagem da Monarquia sobre a República, o que está em causa é a legitimidade de uma forma de representação que ao longo das últimas décadas, tem procurado emular, ou pelo menos aproximar-se, daquilo que os portugueses pensam ser um Chefe de Estado: uma entidade que paira acima de partidos ou grupos de interesses, aquela figura que pode buscar as raízes na lenda de Salomão. Esse é o princípio implícito da Monarquia. Evoluiu ao longo de mais de um milénio e baseou a sua força na representatividade adequada a cada momento das sociedades em constante mutação. Representativa foi a Monarquia da Fundação, como representativa foi durante a reafirmação da Independência em 1385, assim continuando a ser durante o longo período da Expansão e da consolidação imperial. A Restauração de 1640 foi obra de uma praticamente unânime vontade nacional, num ímpeto magnífico que significou para os portugueses de hoje, a manutenção de um património que está bem presente no mundo. Sem essa Restauração não existiria o Brasil e muito menos ainda, o importante conjunto dos países africanos de expressão portuguesa, assim como há muito se teria eclipsado a língua, amalgamada nos interesses mais vastos do poderoso e rotineiramente vigilante vizinho.
Estas eleições não têm qualquer interesse directo para a resolução dos problemas que o país enfrenta. Ao contrário da sensação que tem perdurado ao longo de trinta anos, o presidente não governa, não dirige, não manda e apenas pode aconselhar quem esteja disposto a escutá-lo. Pior ainda, estes conselhos dirigem-se normalmente aos seus seguidores partidários, de quem aliás dependeu para a eleição. O presidente não pode modificar a Constituição. O presidente não se atreve a sugerir um novo sistema eleitoral que ameace a hegemonia dos "Partidos de lista". O presidente depende demasiadamente, dos apetites ou amuos de uma boa parte do poder económico-financeiro que em Portugal, surge sempre como parte integrante do jogo político e do peso que o Estado tem no conjunto da sociedade. Bem vista a situação, o presidente que nos apresentam como o possível salvador, é um rotundo nada. Pouco importam os nomes, pois o conteúdo dos poderes presidenciais indicam a exiguidade funcional do cargo. Paradoxalmente, essa exiguidade pode conferir alguma tranquilidade aos eleitos, eximindo-os aos olhos da opinião pública, das claras responsabilidades pela situação que o país atravessa desde a instauração do regime da Constituição de 1976. Uns tantos sonham com a assunção das atribuições do 1º ministro, por um presidente da República plenamente executivo. Na verdade, tudo se resume ao desaparecimento da figura do primeiro, ou melhor ainda, do empossamento da chefia do Estado por aquele que normalmente dirige o governo nas democracias ocidentais. A debilidade do cargo de 1º ministro em França - quase um pro forma -, é um bom exemplo do apagamento da presidência como símbolo da unidade do Estado e da imparcialidade perante o necessário jogo político-partidário. Em Portugal, temos um presidente que deseja ser simultaneamente 1º ministro e um 1º ministro - seja ele qual for - que deseja sempre ter em Belém, um instrumento funcional da política do governo. O breve primeiro mandato de Mário Soares satisfez a imensa maioria dos portugueses, pois condicionado como estava pela perspectiva da reeleição, decidiu-se quase estritamente, pelo exercício das suas funções representativas, embrenhando-se nas tranquilizadoras fainas da cultura e da obrigatória contemporização para com o Partido vencedor das eleições parlamentares, manifestando a possibilidade de uma imparcialidade que pouco depois se estilhaçava logo no início do segundo mandato. Passando sobre a dispendiosa, longa e patética inépcia do sr. Sampaio, Cavaco Silva procurou seguir os passos de Mário Soares, mas há que reconhecer no homem, poucas possibilidades de ombrear com quem possui uma experiente ousadia, feita de um sem fim de incoerências e bem doseada auto-promoção alicerçada durante os acontecimentos de 1974-75. Soares ainda vive desse curto período de há três décadas e poucos se recordarão do claro patrocínio da guerrilha que acabaria por vitimar o governo e a reputação daquele que foi o seu 1º ministro durante os seus dois mandatos. Cavaco não conseguiu copiar o exemplo e quando reagiu, fê-lo da pior forma, surgindo aos olhos da maioria, como um inconsequente desconfiado, mal-aconselhado manhoso e inábil. Se tinha alguma razão naquilo que alegava, isso jamais saberemos. Caiu ingloriamente na armadilha que pensou armar aos adversários e afundou-se no lodaçal de amizades tão questionáveis e perigosas como aquelas que Soares ostensivamente apadrinhou durante tantos anos. Falta-lhe a veemência, a habilidade para manobras de diversão e sobretudo, um escol de gente capaz de ocupar as necessárias posições de controlo da opinião pública. De forma desajeitada, querem fazer crer estar Portugal à beira da instauração do regime presidencial, quando isso apenas tornará mais nítido, o desejo do cavalheiro regressar ás funções executivas, fundindo dois cargos que pela nossa história constitucional, são inconfundíveis. Cavaco deverá compreender que deixou de ser 1º ministro há perto de dezasseis anos.
Vivendo em República, os portugueses querem um Chefe de Estado que seja parcimonioso, independente, comedido na análise da situação do país e que sobretudo, garanta a viabilidade de um projecto de independência nacional quase milenar. Em suma, alguém que se pareça com um Rei. Esta é uma missão impossível.
Nem Cavaco, nem Alegre ou Nobre, conseguirão alterar algo que permita Portugal desfazer-se de décadas de equívocos, más políticas, desbragado esbulho, prepotência e falta de regulação. É este, o grande problema que deveria ter sido discutido nesta, tal como noutras campanhas eleitorais para a presidência ou para o Parlamento.
O país não precisa nem quer um "endireita" solitário e todos sabemos ser tal hipótese impossível. Não vivemos no início do século XX, a realidade internacional é bem diversa e reduzido Portugal à sua mais modesta dimensão, não existe qualquer possibilidade para aventuras messiânicas.
Esta eleição não tem qualquer interesse, é inútil e um rematado engano à credulidade dos eleitores. Não voto e esta abstenção consiste num autêntico referendo. Oxalá seja expressiva.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
Much Ado About Nothing
A utilidade dum presidente da república é comprovadamente uma questão de fé, sentimento popular que será aferido no Domingo. Na segunda, com mais ou menos votos, Aníbal e Maria retornarão ao recato do seu palácio e o País à sua irremediável ingovernabilidade. Terminado o circo, resta aos artistas desmontarem a tenda, fazendo contas aos estragos. Os seus assessores e jornalistas retemperarão as forças com uma merecida folga complementar. A democracia, essa vai sendo cada vez mais uma palavra vazia, brinquedo duma casta sem escrúpulos que vem desbaratando o meu País por uma toleima e um prato de lentilhas. Que lhes pese na consciência é o meu ingénuo desejo.
João Távora
Fonte: Real Associação de Lisboa
João Távora
Fonte: Real Associação de Lisboa
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
A caravana ladra e os cães passam
A campanha para o emprego de presidente desta república está no seu término e por isso as caravanas vão-se desdobrar e ladrar pelo país. O que dizem elas que possamos entender de exequível? O que fazem estas caravanas moverem-se? Acha o povo que a Democracia precisa destes exercícios? Não vê o povo que estas caravanas ladram os mesmos argumentos que ladraram o Regicídio de 1908, que a "caçada" é a mesma? Não vê, este povo, que as caravanas ladram e atiçam o ódio entre pares, tudo para que a presa do tacho sazonal em Belém seja trazida à mão pelos cães que passamos a ser?
João Amorim
João Amorim
Fonte: Os Carvalhos do Paraíso
Votar? Não, obrigado
Vêm aí as eleições para um órgão caríssimo, com as mais espúrias e obscuras funções que esta constituição e as subsequentes revisões constitucionais conseguiram conceber. Nas ridículas palavras do próprio actual detentor do cargo, nada mais pode fazer, além de bacocos discursos, para nos ajudar a resolver os graves problemas.
Alguns insuspeitos analistas de vários partidos, vêm avisando há mais de quinze anos da insustentabilidade da nossa situação financeira, que o gigantismo do Estado precisava de ser controlado, que um País precisa de gerar riqueza suficiente para sustentar o estado social, a Educação e a Saúde tendencialmente gratuitas, conforme a Constituição, que não poderíamos viver indefinidamente de empréstimos contraídos no mercado...
É preciso reconhecermos que o nosso problema não vem da crise do sub-prime de 2008. Não! Isso apenas agravou uma situação endémica, que teve o seu início com a adesão à Comunidade Europeia, que ocorreu durante o governo do actual presidente, que é o primeiro responsável pela desarticulação do nosso tecido produtivo, da nossa agricultura e pescas, pela desertificação do nosso interior, tudo isto através dos subsídios que a Comissão Europeia para cá mandou, com o objectivo, irresponsavelmente consentido, de nos tornarmos consumidores dos excedentes então existentes, sobretudo em França e Espanha.
Nesse tempo, não faltava dinheiro e começou então a criar-se o monstro do aparelho de Estado, consumindo a teia burocrática uma grossa parcela dos fundos europeus.
Enquanto os nossos governantes andam pelo mundo de mão estendida à caridade, tentando escapar ao humilhante recurso ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Central Europeu, por cá, seis-candidatos-seis, entretêm-se numa campanha eleitoral para um cargo que, de acordo com o actual titular, de nada nos serve, embora nos custe muito dinheiro.
Mas de que se ocupam as criaturas, para nos convencerem da importância das altas funções a que aspiram? De lucros há muitos anos obtidos em negócios de acções, ou de proveitos recolhidos em anúncios bancários!
Merecem estas invejosas comadres, que os Portugueses os levem a sério? Por mim, já dei para este miserável peditório.
Dom Vasco Teles da Gama
Fonte: Monarquia-online
Alguns insuspeitos analistas de vários partidos, vêm avisando há mais de quinze anos da insustentabilidade da nossa situação financeira, que o gigantismo do Estado precisava de ser controlado, que um País precisa de gerar riqueza suficiente para sustentar o estado social, a Educação e a Saúde tendencialmente gratuitas, conforme a Constituição, que não poderíamos viver indefinidamente de empréstimos contraídos no mercado...
É preciso reconhecermos que o nosso problema não vem da crise do sub-prime de 2008. Não! Isso apenas agravou uma situação endémica, que teve o seu início com a adesão à Comunidade Europeia, que ocorreu durante o governo do actual presidente, que é o primeiro responsável pela desarticulação do nosso tecido produtivo, da nossa agricultura e pescas, pela desertificação do nosso interior, tudo isto através dos subsídios que a Comissão Europeia para cá mandou, com o objectivo, irresponsavelmente consentido, de nos tornarmos consumidores dos excedentes então existentes, sobretudo em França e Espanha.
Nesse tempo, não faltava dinheiro e começou então a criar-se o monstro do aparelho de Estado, consumindo a teia burocrática uma grossa parcela dos fundos europeus.
Enquanto os nossos governantes andam pelo mundo de mão estendida à caridade, tentando escapar ao humilhante recurso ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Central Europeu, por cá, seis-candidatos-seis, entretêm-se numa campanha eleitoral para um cargo que, de acordo com o actual titular, de nada nos serve, embora nos custe muito dinheiro.
Mas de que se ocupam as criaturas, para nos convencerem da importância das altas funções a que aspiram? De lucros há muitos anos obtidos em negócios de acções, ou de proveitos recolhidos em anúncios bancários!
Merecem estas invejosas comadres, que os Portugueses os levem a sério? Por mim, já dei para este miserável peditório.
Dom Vasco Teles da Gama
Fonte: Monarquia-online
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Pensem Nisto....
Se na República existe uma independência assim tão grande entre a Chefia de Estado e os partidos (poderes políticos) porque é que os mesmos partidos apoiam sempre um dos candidatos (o chamado candidato oficial do partido) à Chefia de Estado? Esse apoio não limita, ou mesmo anula, a referida independência (que se espera de um Chefe de Estado)? Não será caso para dizer bem alto “Que venha o REI”?
Fonte: Portugal Futuro
Fonte: Portugal Futuro
Em nome do Bem Maior
Quando se apela ao “voto útil” em nome do mal menor, como se não houvera outro remédio, o que as pessoas honestas e sérias querem significar não é que o mal seja querido ou procurado mas sim que o objecto da sua escolha ou eleição é o bem possível, que se busca para limitar um mal maior. É isto que torna moralmente lícita tal escolha. No entanto, caso haja outra possibilidade de limitar esse mal maior sem ter que tolerar o mal menor, por exemplo, suscitando ou promovendo um bem maior, a possibilidade desse “voto útil” torna-se ilícita ou mesmo aberrante.
Em Portugal a oligarquia partidária que usurpou o poder, através de fraudes e mentiras sucessivas, derrancou de tal modo a democracia que esta deixou de o ser. É certo que os mecanismos processuais, mais ou menos viciados, lá vão funcionando emperrados produzindo a ilusão de ainda vivermos de ainda vivermos nesse regime. Mas a verdade insofismável é que, como ensinou São João Paulo II, patrono dos defensores da vida [1], bem como os seus antecessores, vivemos sob um estado tirano e totalitário. Esta tirania totalitária foi produzida e é advogada por todos os actuais candidatos ou/e pelos partidos políticos seus apoiantes. Tentar descortinar entre todos eles qual será aquele que poderá de algum modo limitar um mal maior parece-me um trabalho praticamente impossível. Afigura-se-me ainda que votar em qualquer um deles é, de algum modo, cumpliciar-se não só com a podridão reinante como contribuirá para a manutenção e o reforço objectivo do regime.
Em Portugal, já há muito que ultrapassámos os limites daquilo que é suportável. O espezinhamento de todos os princípios e valores inegociáveis – que como ensinou Bento XVI não são um moralismo mas a fisionomia do cristianismo e, podemos acrescentar, do ser humano enquanto humano -, fundamentos de toda a vida social e política exige urgentemente uma insurreição geral, pacífica, através dos meios morais legítimos que ponha fim (ou pelo menos dê o empurrão inicial) a esta verdadeira catástrofe nacional e proporcione a restauração da democracia fundada na igual dignidade e na tutela de toda a pessoa humana em todas as fases da sua existência desde a concepção até à morte natural. É este bem, enquanto a mim, que deve ser procurado e alcançado. E poderá sê-lo através de um repúdio geral da corja manifestado na abstenção eleitoral.
Nuno Serras Pereira
[1] Como sabemos o Papa ainda não foi canonizado pela Igreja. Por isso, com isto não queremos anteciparmo-nos ao seu juízo mas sim afirmar a nossa convicção profunda. Também não está declarado padroeiro ou patrono dos defensores da vida, mas fica aqui o desafio para que se faça uma petição ao Papa Bento XVI para proclamá-lo tal.
Fonte: Logos
Em Portugal a oligarquia partidária que usurpou o poder, através de fraudes e mentiras sucessivas, derrancou de tal modo a democracia que esta deixou de o ser. É certo que os mecanismos processuais, mais ou menos viciados, lá vão funcionando emperrados produzindo a ilusão de ainda vivermos de ainda vivermos nesse regime. Mas a verdade insofismável é que, como ensinou São João Paulo II, patrono dos defensores da vida [1], bem como os seus antecessores, vivemos sob um estado tirano e totalitário. Esta tirania totalitária foi produzida e é advogada por todos os actuais candidatos ou/e pelos partidos políticos seus apoiantes. Tentar descortinar entre todos eles qual será aquele que poderá de algum modo limitar um mal maior parece-me um trabalho praticamente impossível. Afigura-se-me ainda que votar em qualquer um deles é, de algum modo, cumpliciar-se não só com a podridão reinante como contribuirá para a manutenção e o reforço objectivo do regime.
Em Portugal, já há muito que ultrapassámos os limites daquilo que é suportável. O espezinhamento de todos os princípios e valores inegociáveis – que como ensinou Bento XVI não são um moralismo mas a fisionomia do cristianismo e, podemos acrescentar, do ser humano enquanto humano -, fundamentos de toda a vida social e política exige urgentemente uma insurreição geral, pacífica, através dos meios morais legítimos que ponha fim (ou pelo menos dê o empurrão inicial) a esta verdadeira catástrofe nacional e proporcione a restauração da democracia fundada na igual dignidade e na tutela de toda a pessoa humana em todas as fases da sua existência desde a concepção até à morte natural. É este bem, enquanto a mim, que deve ser procurado e alcançado. E poderá sê-lo através de um repúdio geral da corja manifestado na abstenção eleitoral.
Nuno Serras Pereira
[1] Como sabemos o Papa ainda não foi canonizado pela Igreja. Por isso, com isto não queremos anteciparmo-nos ao seu juízo mas sim afirmar a nossa convicção profunda. Também não está declarado padroeiro ou patrono dos defensores da vida, mas fica aqui o desafio para que se faça uma petição ao Papa Bento XVI para proclamá-lo tal.
Fonte: Logos
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
REAL ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LISBOA
Desde o dia 17 de Dezembro de 2010, os Bombeiros Voluntários de Lisboa estão formalmente reconhecidos, por Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, a utilizar a denominação de "Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa" e os símbolos da Casa Real Portuguesa. Dado o relevante interesse histórico e para memória futura, transcreve-se o teor do documento que legitima tamanha honraria, exarado pelo Herdeiro da Coroa Portuguesa, conforme se encontra disponível na página do Facebook da Instituição ora distinguida. Pelo presente Diploma na qualidade de Chefe da Casa Real Portuguesa, confirmo o legítimo direito que a Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa tem ao uso de título de Real e bem assim à utilização dos símbolos da Casa Real Portuguesa que lhe foi concedido por El-Rei Dom Luis I a 18 de Outubro de 1868 aquando da sua fundação.
Reitero o meu apreço à Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa pelo mérito da sua generosa, nobre e tantas vezes heróica actividade ao serviço da população de Lisboa em razão do qual subscrevo o presente Diploma sob o selo das minhas armas.
Sintra, 17 de Dezembro de 2010
Dom Duarte,
Duque de Bragança
Fonte: Família Real Portuguesa
Reitero o meu apreço à Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lisboa pelo mérito da sua generosa, nobre e tantas vezes heróica actividade ao serviço da população de Lisboa em razão do qual subscrevo o presente Diploma sob o selo das minhas armas.
Sintra, 17 de Dezembro de 2010
Dom Duarte,
Duque de Bragança
Fonte: Família Real Portuguesa
Chamusca e Ulme comemoram 450 anos de elevação a vilas
A Câmara Municipal da Chamusca e as Juntas de Freguesia de Ulme e Chamusca vão levar a efeito vários eventos comemorativos ao longo do ano de 2011 para assinalar os 450 anos da elevação da Chamusca e Ulme a vilas e concelhos. Os programas contam com a colaboração, para além das entidades institucionais da Chamusca e Ulme, de várias associações e das juntas de Chouto e Vale de Cavalos, antigas freguesias do concelho de Ulme entre 1561 e 1833.
Na Chamusca as comemorações começam dia 19 de Fevereiro, às 14h15, no Largo Vasco da Gama junto à Biblioteca Municipal, com a abertura da exposição do logótipo e entrega de prémios. Terminam às 16h30 com um concerto de música medieval na Igreja Matriz, seguido de um cortejo e animação de rua por várias artérias da vila.
À noite, a partir das 21h00, as comemorações continuam em Ulme, com a cerimónia de entrega do alvará ao presidente da câmara, breve evocação dos 450 anos da Vila de Ulme, teatro medieval e encerram com um cortejo medieval com jogos de fogo.
Fonte: O Mirante
Na Chamusca as comemorações começam dia 19 de Fevereiro, às 14h15, no Largo Vasco da Gama junto à Biblioteca Municipal, com a abertura da exposição do logótipo e entrega de prémios. Terminam às 16h30 com um concerto de música medieval na Igreja Matriz, seguido de um cortejo e animação de rua por várias artérias da vila.
À noite, a partir das 21h00, as comemorações continuam em Ulme, com a cerimónia de entrega do alvará ao presidente da câmara, breve evocação dos 450 anos da Vila de Ulme, teatro medieval e encerram com um cortejo medieval com jogos de fogo.
Fonte: O Mirante
PRESIDENCIAIS
Portugal está neste momento em campanha eleitoral para eleger o Chefe de Estado. Esta campanha eleitoral tem sido uma prova clara de que os candidatos utilizam o cargo de Chefe de Estado como uma promoção pessoal e não como um sacrifício pela Pátria. Temos 6 candidatos a concorrer ao cargo de Presidente da Republica e cada um é mais brilhante do que o outro.
O Professor Cavaco Silva, actual presidente da Republica, provou a sua vulnerabilidade pois quando atacado por uma questão sem importância alguma, e que seria fácil rebater, como foi o caso de uma simples venda de acções do BPN, não se soube defender, deixando que a ondulação se tornasse num maremoto. É muito inquietante saber que podemos eleger um Chefe de Estado que não tem a habilidade necessária de cortar os boatos logo pela raiz. No mandato anterior do Professor Cavaco Silva, também ficou demonstrado que um Presidente da Republica tem limitações de poderes por estar dependente de um segundo mandato. Assistiu-se a esta situação quando sofreu um ataque do P.S. para desviar as atenções do País e ganhar umas eleições. No final de mandato, também ficou demonstrado que de 5 em 5 anos, existe um período de 6 meses em que não se pode demitir um Governo por mais incompetências que cometa.
Foi notório que o professor Cavaco Silva, neste primeiro mandato, não decidiu com consciência mas sim, com a frieza de nunca ser atacado de favorecer a sua família política e com isso prejudicou o País.
Por essas razões, é que um Rei que nunca pertenceu a uma família política pode decidir para o bem da Nação. O Rei não vem de uma família de esquerda nem de direita e não tem de se preocupar com as sensibilidades destas duas grandes tendências. O Rei não deve nada à Esquerda nem à Direita. O Rei olha para a frente e apenas tem como preocupação Portugal e os Portugueses.
O Poeta Manuel Alegre, que se considera um herói da Pátria Portuguesa por ter desertado e ter efectuado uma resistência ao antigo regime através de Argel concorre a estas eleições para Chefe Supremo das Forças armadas. Que situação curiosa esta. Será mais uma valia desta Republica que permite que um desertor possa vir a comandar umas Forças armadas? E será que o Poeta Manuel Alegre, como Chefe de Estado iria homenagear os combatentes do Ultramar mortos em combate? Aqueles que morreram pela Pátria e que apenas são relembrados e a medo no dia 10 de Junho? E como se sentiriam os familiares com tal homenagem “sentida”? Mas o Poeta Manuel Alegre ainda vai mais longe. Acha que estas eleições estão marcadas por uma guerra de esquerda e de direita sendo que quer ser o Presidente de todos os portugueses impondo os valores de esquerda.
Na Monarquia, um Rei não pode ter tendências. Tem de ser imparcial e justo. Que justeza teríamos se este candidato ganhasse?
Este candidato acha que deve haver uma correlação de forças entre o Governo e a chefia de Estado e nunca cooperaria com um Governo de Direita. Seria sempre um Chefe de Estado corrompido pelos valores daqueles que os elegeram e um feroz adversário dos que não concordaram com ele nas eleições.
Manuel Alegre utiliza, nesta campanha, uma estratégia de descredibilização do Professor Cavaco Silva para tentar com isso forçar uma segunda volta. Demonstra-se assim que na república o que interessa são os fins e não os meios.
Prefere descredibilizar o Professor Cavaco Silva na sua seriedade, falando do caso BPN em vez de tentar expor o seu ponto de vista no papel de Chefe de Estado. E tanto atacou que foi atacado pelo caso BPP. Quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras. Mas para este candidato, custe o que custar, o que interessa é ganhar mesmo que seja com calúnias ou processos de intenções. Pena que nunca o ouvimos a perguntar ao ex amigo, o Dr. Mário Soares, sobre o caso Melancia. Pena que não o ouvimos a perguntar sobre a licenciatura ou o caso Freeport ao “Eng.º” José Sócrates.
Serão estes talvez os valores do ideal republicano. A política suja do ataque. A dita ética republicana.
Na Monarquia não existe ética monárquica nem ética republicana. Apenas existe ética e ou se tem ou não se tem…Pelo menos nestas eleições definiu-se a ética republicana como sendo porca, suja, badalhoca…
O Doutor Defensor Moura, a “lebre” de Manuel Alegre, sabe que não tem hipóteses de vencer estas eleições e concorre para que haja uma segunda volta e consequentemente com maiores custos para um País endividado. Está a fazer um serviço ao Partido Socialista e não ao País. Quão patriota que é este candidato. Considera que ser eleito Chefe de Estado é mais uma etapa na sua carreira. Ou seja, na Republica o cargo de chefe de estado é garantido como uma progressão de carreira política.
O Dr. Fernando Nobre enganou-se nas eleições. Deveria concorrer às legislativas. Pretende mudar o País num cargo que tem mais um papel controlador do que transformador. É um idealista, um utópico e considero que se fosse eleito, acabaria 5 anos depois, desconsolado e triste por não ter cumprido aquilo que prometeu. Prova assim que um idealista pode chegar a chefe de estado e pode assim provocar uma desilusão geral.
O Sr. Francisco Lopes é o candidato que defende a ditadura do proletariado. O sonho deste candidato seria uma União Soviética em Portugal. Sobre este candidato, está tudo dito.
O Sr. José Manuel Coelho é o “Tiririca” português e a prova viva de que um “desbocado” pode chegar ao cargo supremo da Nação. Imaginemos que o Povo de tão descontente votaria nele como protesto. Veja-se a vergonha que seria para Portugal no Mundo. Uma vergonha que sairia cara pois trazia falta de credibilidade em que ninguém confiaria no nosso País nem nos portugueses. Veríamos os juros dos empréstimos a aumentar exponencialmente e provavelmente levaria a uma falência do País. E o grande problema é que há muita gente descontente com o nosso sistema político.
Eu, Pedro Borges de Macedo sou um deles mas considero que a melhor forma de demonstrar esse descontentamento seria pedir uma mudança de regime pacífica alterando a constituição e o famigerado artigo 288 alínea b para que seja decidido a forma de regime. Quando o Povo puder decidir sobre a forma de regime, poderemos viver numa democracia pois a actual forma de regime foi imposta.
É por isso que nestas próximas eleições irei votar, como sempre votei.
Irei votar com um voto nulo a dizer Viva o Rei.
Pedro Borges de Macedo
Vice-presidente da distrital de Braga do PPM
Fonte: PPM Braga
O Professor Cavaco Silva, actual presidente da Republica, provou a sua vulnerabilidade pois quando atacado por uma questão sem importância alguma, e que seria fácil rebater, como foi o caso de uma simples venda de acções do BPN, não se soube defender, deixando que a ondulação se tornasse num maremoto. É muito inquietante saber que podemos eleger um Chefe de Estado que não tem a habilidade necessária de cortar os boatos logo pela raiz. No mandato anterior do Professor Cavaco Silva, também ficou demonstrado que um Presidente da Republica tem limitações de poderes por estar dependente de um segundo mandato. Assistiu-se a esta situação quando sofreu um ataque do P.S. para desviar as atenções do País e ganhar umas eleições. No final de mandato, também ficou demonstrado que de 5 em 5 anos, existe um período de 6 meses em que não se pode demitir um Governo por mais incompetências que cometa.
Foi notório que o professor Cavaco Silva, neste primeiro mandato, não decidiu com consciência mas sim, com a frieza de nunca ser atacado de favorecer a sua família política e com isso prejudicou o País.
Por essas razões, é que um Rei que nunca pertenceu a uma família política pode decidir para o bem da Nação. O Rei não vem de uma família de esquerda nem de direita e não tem de se preocupar com as sensibilidades destas duas grandes tendências. O Rei não deve nada à Esquerda nem à Direita. O Rei olha para a frente e apenas tem como preocupação Portugal e os Portugueses.
O Poeta Manuel Alegre, que se considera um herói da Pátria Portuguesa por ter desertado e ter efectuado uma resistência ao antigo regime através de Argel concorre a estas eleições para Chefe Supremo das Forças armadas. Que situação curiosa esta. Será mais uma valia desta Republica que permite que um desertor possa vir a comandar umas Forças armadas? E será que o Poeta Manuel Alegre, como Chefe de Estado iria homenagear os combatentes do Ultramar mortos em combate? Aqueles que morreram pela Pátria e que apenas são relembrados e a medo no dia 10 de Junho? E como se sentiriam os familiares com tal homenagem “sentida”? Mas o Poeta Manuel Alegre ainda vai mais longe. Acha que estas eleições estão marcadas por uma guerra de esquerda e de direita sendo que quer ser o Presidente de todos os portugueses impondo os valores de esquerda.
Na Monarquia, um Rei não pode ter tendências. Tem de ser imparcial e justo. Que justeza teríamos se este candidato ganhasse?
Este candidato acha que deve haver uma correlação de forças entre o Governo e a chefia de Estado e nunca cooperaria com um Governo de Direita. Seria sempre um Chefe de Estado corrompido pelos valores daqueles que os elegeram e um feroz adversário dos que não concordaram com ele nas eleições.
Manuel Alegre utiliza, nesta campanha, uma estratégia de descredibilização do Professor Cavaco Silva para tentar com isso forçar uma segunda volta. Demonstra-se assim que na república o que interessa são os fins e não os meios.
Prefere descredibilizar o Professor Cavaco Silva na sua seriedade, falando do caso BPN em vez de tentar expor o seu ponto de vista no papel de Chefe de Estado. E tanto atacou que foi atacado pelo caso BPP. Quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras. Mas para este candidato, custe o que custar, o que interessa é ganhar mesmo que seja com calúnias ou processos de intenções. Pena que nunca o ouvimos a perguntar ao ex amigo, o Dr. Mário Soares, sobre o caso Melancia. Pena que não o ouvimos a perguntar sobre a licenciatura ou o caso Freeport ao “Eng.º” José Sócrates.
Serão estes talvez os valores do ideal republicano. A política suja do ataque. A dita ética republicana.
Na Monarquia não existe ética monárquica nem ética republicana. Apenas existe ética e ou se tem ou não se tem…Pelo menos nestas eleições definiu-se a ética republicana como sendo porca, suja, badalhoca…
O Doutor Defensor Moura, a “lebre” de Manuel Alegre, sabe que não tem hipóteses de vencer estas eleições e concorre para que haja uma segunda volta e consequentemente com maiores custos para um País endividado. Está a fazer um serviço ao Partido Socialista e não ao País. Quão patriota que é este candidato. Considera que ser eleito Chefe de Estado é mais uma etapa na sua carreira. Ou seja, na Republica o cargo de chefe de estado é garantido como uma progressão de carreira política.
O Dr. Fernando Nobre enganou-se nas eleições. Deveria concorrer às legislativas. Pretende mudar o País num cargo que tem mais um papel controlador do que transformador. É um idealista, um utópico e considero que se fosse eleito, acabaria 5 anos depois, desconsolado e triste por não ter cumprido aquilo que prometeu. Prova assim que um idealista pode chegar a chefe de estado e pode assim provocar uma desilusão geral.
O Sr. Francisco Lopes é o candidato que defende a ditadura do proletariado. O sonho deste candidato seria uma União Soviética em Portugal. Sobre este candidato, está tudo dito.
O Sr. José Manuel Coelho é o “Tiririca” português e a prova viva de que um “desbocado” pode chegar ao cargo supremo da Nação. Imaginemos que o Povo de tão descontente votaria nele como protesto. Veja-se a vergonha que seria para Portugal no Mundo. Uma vergonha que sairia cara pois trazia falta de credibilidade em que ninguém confiaria no nosso País nem nos portugueses. Veríamos os juros dos empréstimos a aumentar exponencialmente e provavelmente levaria a uma falência do País. E o grande problema é que há muita gente descontente com o nosso sistema político.
Eu, Pedro Borges de Macedo sou um deles mas considero que a melhor forma de demonstrar esse descontentamento seria pedir uma mudança de regime pacífica alterando a constituição e o famigerado artigo 288 alínea b para que seja decidido a forma de regime. Quando o Povo puder decidir sobre a forma de regime, poderemos viver numa democracia pois a actual forma de regime foi imposta.
É por isso que nestas próximas eleições irei votar, como sempre votei.
Irei votar com um voto nulo a dizer Viva o Rei.
Pedro Borges de Macedo
Vice-presidente da distrital de Braga do PPM
Fonte: PPM Braga
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Votar em consciência
Os católicos têm a mais absoluta liberdade de voto, pois só em circunstâncias de excepcional gravidade a Igreja, através da voz autorizada da sua hierarquia, pode exigir aos seus fiéis que exerçam esse direito de uma forma concreta. Mas não sendo este o caso, na medida em que o episcopado não se pronunciou nesse sentido, cada cidadão cristão está chamado a decidir, em consciência, a modalidade da sua participação no próximo acto eleitoral.
Que a Igreja respeite a liberdade política dos seus crentes não quer dizer que esta decisão não tenha relevância moral, nem que seja indiferente votar ou não e, votando, apoiar qualquer candidato ou partido. Muito pelo contrário. Os cristãos também têm toda a liberdade matrimonial e profissional, mas a escolha do cônjuge ou do ofício não são indiferentes, como também a prática laboral ou a vivência conjugal se devem pautar por exigências éticas. E casos haverá em que determinadas situações – como é o caso do aborto, por exemplo – ainda que legais, não são admissíveis para um católico, porque incompatíveis com o seu padrão moral.
No panorama eleitoral português há várias opções, mas não se vislumbra nenhuma que corresponda aos principais valores cristãos, como são, entre outros, a vida, que a Igreja defende desde a concepção e até à morte natural; o casamento, entendido como a união indissolúvel entre um homem e uma mulher; a família e a educação. De facto, a maioria das propostas eleitorais são assumidamente favoráveis ao aborto, à eutanásia, ao divórcio, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e são também contrárias à liberdade de educação. Por outro lado, a candidatura ideologicamente mais próxima dos valores humanistas está, à partida, descredibilizada junto do eleitorado cristão, pelo seu reiterado apoio às leis anti-vida, anti-casamento e anti-família.
De acordo com o princípio evangélico – dê-se a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus – não seria desejável a existência de um partido ou candidato oficialmente católico, porque um tal absurdo seria uma expressão do mais anacrónico clericalismo que, para além de coarctar a liberdade política dos católicos, atentaria contra a natureza sobrenatural da Igreja que, como é sabido, não tem ambições temporais. Mas seria de esperar que, num país de tão arreigadas tradições cristãs, se apresentassem vários candidatos que, pela sua ideologia humanista e a sua consequente prática política, pudessem constituir uma opção legítima para o eleitorado que se identifica com os princípios da Doutrina Social Cristã e procura quem possa viabilizar as suas aspirações de justiça e de solidariedade social.
Não sendo este o caso, os cristãos coerentes ver-se-ão assim na contingência de se absterem; de votarem em branco; de votarem contra a sua consciência, se o fizerem em forças políticas assumidamente anti-cristãs; ou à margem da sua consciência, se votarem em quem, mesmo professando, em teoria, os princípios cristãos, na prática favoreceu uma política contrária aos princípios éticos e ao bem comum, nomeadamente viabilizando o aborto, o divórcio e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se o voto contra a consciência é sempre reprovável, é eticamente aceitável, num contexto de mal menor, votar no menos mau dos candidatos, embora seja um voto à margem da consciência.
Votar em consciência é um imperativo ético para todos os cidadãos, mormente para os cristãos. Mas, que fazer quando a consciência – por falta de ciência ou por falta de coerência – não se apresenta às eleições?!
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Fonte: Voz da Verdade
Que a Igreja respeite a liberdade política dos seus crentes não quer dizer que esta decisão não tenha relevância moral, nem que seja indiferente votar ou não e, votando, apoiar qualquer candidato ou partido. Muito pelo contrário. Os cristãos também têm toda a liberdade matrimonial e profissional, mas a escolha do cônjuge ou do ofício não são indiferentes, como também a prática laboral ou a vivência conjugal se devem pautar por exigências éticas. E casos haverá em que determinadas situações – como é o caso do aborto, por exemplo – ainda que legais, não são admissíveis para um católico, porque incompatíveis com o seu padrão moral.
No panorama eleitoral português há várias opções, mas não se vislumbra nenhuma que corresponda aos principais valores cristãos, como são, entre outros, a vida, que a Igreja defende desde a concepção e até à morte natural; o casamento, entendido como a união indissolúvel entre um homem e uma mulher; a família e a educação. De facto, a maioria das propostas eleitorais são assumidamente favoráveis ao aborto, à eutanásia, ao divórcio, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e são também contrárias à liberdade de educação. Por outro lado, a candidatura ideologicamente mais próxima dos valores humanistas está, à partida, descredibilizada junto do eleitorado cristão, pelo seu reiterado apoio às leis anti-vida, anti-casamento e anti-família.
De acordo com o princípio evangélico – dê-se a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus – não seria desejável a existência de um partido ou candidato oficialmente católico, porque um tal absurdo seria uma expressão do mais anacrónico clericalismo que, para além de coarctar a liberdade política dos católicos, atentaria contra a natureza sobrenatural da Igreja que, como é sabido, não tem ambições temporais. Mas seria de esperar que, num país de tão arreigadas tradições cristãs, se apresentassem vários candidatos que, pela sua ideologia humanista e a sua consequente prática política, pudessem constituir uma opção legítima para o eleitorado que se identifica com os princípios da Doutrina Social Cristã e procura quem possa viabilizar as suas aspirações de justiça e de solidariedade social.
Não sendo este o caso, os cristãos coerentes ver-se-ão assim na contingência de se absterem; de votarem em branco; de votarem contra a sua consciência, se o fizerem em forças políticas assumidamente anti-cristãs; ou à margem da sua consciência, se votarem em quem, mesmo professando, em teoria, os princípios cristãos, na prática favoreceu uma política contrária aos princípios éticos e ao bem comum, nomeadamente viabilizando o aborto, o divórcio e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se o voto contra a consciência é sempre reprovável, é eticamente aceitável, num contexto de mal menor, votar no menos mau dos candidatos, embora seja um voto à margem da consciência.
Votar em consciência é um imperativo ético para todos os cidadãos, mormente para os cristãos. Mas, que fazer quando a consciência – por falta de ciência ou por falta de coerência – não se apresenta às eleições?!
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Fonte: Voz da Verdade
Mudar de Regime
Dez milhões de portugueses foram vítimas de uma fraude, que os fará passar anos de miséria.Toda a gente acusa deste crime, único na nossa história recente, entidades sem rosto como os “mercados”, a “especulação” ou meia dúzia de agências de rating, que por motivos misteriosos resolveram embirrar com um pequeno país bem comportado e completamente inócuo. Mas ninguém acusa os verdadeiros responsáveis, que continuam por aí a perorar, como se não tivessem nada a ver com o caso e até se juntam, quando calha, ao coro de lamúrias. Parece que não há um único político nesta terra responsável pelo défice,pela dívida e pela geral megalomania dos nossos compromissos. O Estado foi sempre administrado com bom senso e parcimónia. Tudo nos caiu do céu. Certos pensadores profissionais acham mesmo que o próprio regime que engendrou a presente tragédia é praticamente perfeito e que não se deve mexer na Constituição em que assenta. Isto espanta, porque a reacção tradicional costumava a ser a de corrigir as regras a que o desastre era atribuível. Basta conhecer a história de França, de Espanha ou mesmo de Portugal para verificar que várias Monarquias, como várias Repúblicas, desapareceram exactamente pela espécie de irresponsabilidade (e prodigalidade) que o Estado do “25 de Abril” demonstrou com abundância e zelo desde, pelo menos, 1990. A oligarquia partidária e a oligarquia de “negócios” que geriram, em comum, a administração central e as centenas de sobas sem cabeça ou vergonha da administração local, não nasceram por acaso. Nasceram da fraqueza do poder e da ausência de uma entidade fiscalizadora. Por outras palavras, nasceram de um Presidente quase irrelevante; de uma Assembleia em que os deputados não decidam ou votam livremente; de Governos, que no fundo nem o Presidente nem a Assembleia controlam; de câmaras que funcionam como verdadeiros feudos; de uma lei eleitoral que dissolve a identidade e a independência dos candidatos.Vivendo a nossa vida pública como vivemos, quem não perceberá a caracterizada loucura das despesas (que manifestamente excede o tolerável), a corrupção (que se tornou universal), os funcionários sem utilidade, o puro desperdício e, no fim, como de costume, a crise financeira? A moral da coisa é muito simples: só se resolve a crise mudando de regime.
Vasco Pulido Valente, Opinião, Público, 15 Janeiro 2011
Fonte: Causa Monárquica
Vasco Pulido Valente, Opinião, Público, 15 Janeiro 2011
Fonte: Causa Monárquica
MUNICÍPIOS VÃO ANALIZAR CRIAÇÃO DO “CAMINHO DE D. NUNO”
O caminho que D. Nuno Álvares Pereira percorreu antes de travar a “batalha real”, em Aljubarrota, foi o tema da conferência que ontem (13 Janeiro) decorreu nos Paços do Concelho de Ourém e que contou com a presença de representantes dos municípios vizinhos de Batalha e Porto de Mós e do CEPAE – Centro de Património da Estremadura. Na ocasião, foi decidido agendar uma reunião técnica entre os vários municípios, o CEPAE, a Universidade Sénior e o coronel Victor Portugal Valente dos Santos, com vista a equacionar a hipótese de operacionalização do caminho de D. Nuno. A sua sinalização e a realização de actividades de animação e divulgação são algumas das propostas a debater.
A conferência “O Caminho de D. Nuno” constituiu uma iniciativa conjunta da Universidade Sénior e da Câmara Municipal de Ourém, tendo sido proferida pelo coronel Victor Portugal Valente dos Santos, director emérito do Museu e Campo Militar de S. Jorge.
Na sessão de abertura, o Dr. José Alho salientou a importância desta “troca de saberes”, destacando a presença dos municípios vizinhos. Sobre as acções que a autarquia tem levado a efeito no âmbito da preservação do património, concretamente em relação à Capela de S. Sebastião, local intimamente relacionado com a passagem de D. Nuno por Ourém, adiantou que a autarquia vai levar a cabo uma intervenção de consolidação da ruína, de forma a lhe dar “mais dignidade e respeito”, para que “as próximas gerações possam ter contacto com esta presença histórica”.
Fonte: AUREN
A conferência “O Caminho de D. Nuno” constituiu uma iniciativa conjunta da Universidade Sénior e da Câmara Municipal de Ourém, tendo sido proferida pelo coronel Victor Portugal Valente dos Santos, director emérito do Museu e Campo Militar de S. Jorge.
Na sessão de abertura, o Dr. José Alho salientou a importância desta “troca de saberes”, destacando a presença dos municípios vizinhos. Sobre as acções que a autarquia tem levado a efeito no âmbito da preservação do património, concretamente em relação à Capela de S. Sebastião, local intimamente relacionado com a passagem de D. Nuno por Ourém, adiantou que a autarquia vai levar a cabo uma intervenção de consolidação da ruína, de forma a lhe dar “mais dignidade e respeito”, para que “as próximas gerações possam ter contacto com esta presença histórica”.
Fonte: AUREN
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
A EUROPA QUE TEMOS...
Gastaram cinco milhões de euros para fazer e distribuir esta agenda. Colorida e de aspecto simpático, já chegou a 3200 escolas secundárias, ONGs e instituições variadas, espalhadas por todo o espaço da UE, incluindo Portugal.
Folheamos a dita agenda e encontramos indicações consideradas úteis sobre sexo seguro, como deixar de fumar, ser tolerante e combater a xenofobia. Há sete anos que existe esta agenda, mas desta vez resolveram incluir referências às principais festas religiosas. Assim, a “Agenda Europa” assinala as festas dos judeus, dos muçulmanos, dos hindus, fala do ano chinês… mas, sobre as festas do cristianismo nem uma só palavra. A maior religião da Europa não merece qualquer referência… por exemplo, abrimos a agenda no dia 25 de Dezembro e ficamos a saber que a primeira árvore de Natal surgiu na Estónia no século XV… e se formos ver o que diz a agenda no Domingo de Páscoa, encontramos umas breves linhas sobre a deusa Europa.
Choveram protestos da França, Polónia, Itália, Irlanda e Espanha. Durão Barroso mandou dizer que vai fazer três milhões e duzentas mil erratas para juntar às agendas já distribuídas.
É a Europa que temos!
Fonte: Família Real Portuguesa
Folheamos a dita agenda e encontramos indicações consideradas úteis sobre sexo seguro, como deixar de fumar, ser tolerante e combater a xenofobia. Há sete anos que existe esta agenda, mas desta vez resolveram incluir referências às principais festas religiosas. Assim, a “Agenda Europa” assinala as festas dos judeus, dos muçulmanos, dos hindus, fala do ano chinês… mas, sobre as festas do cristianismo nem uma só palavra. A maior religião da Europa não merece qualquer referência… por exemplo, abrimos a agenda no dia 25 de Dezembro e ficamos a saber que a primeira árvore de Natal surgiu na Estónia no século XV… e se formos ver o que diz a agenda no Domingo de Páscoa, encontramos umas breves linhas sobre a deusa Europa.
Choveram protestos da França, Polónia, Itália, Irlanda e Espanha. Durão Barroso mandou dizer que vai fazer três milhões e duzentas mil erratas para juntar às agendas já distribuídas.
É a Europa que temos!
Fonte: Família Real Portuguesa
Tu que sabes e eu que sei, cala-te que eu me calarei!
Oiço e leio todos os dias os opinadores encartados nas televisões constatarem que a campanha e os discursos não geram entusiasmo, divididos entre a demagogia dos candidatos que reclamam matérias fora do seus poderes, e os que se desculpam por não possuírem prerrogativas para intervir. O problema é que os analistas chegados a este ponto bloqueiam, não desenvolvem a partir daqui, quando seria lógico questionarem o regime. Porque tem um cargo simbólico como este de ser de sufrágio universal e directo? Porque não adoptar um modelo como o da Alemanha ou da Itália em que os elegem nos seus parlamentos? Porque não referendar a monarquia?
Mas recentrando-nos na questão principal: o que receiam os operadores da política (em que incluo os jornalistas) ao não debatem o modelo da Chefia de Estado e sua eleição? Será que receiam cuspir na mão que lhes dá de comer? É o medo da mudança?
O facto é que a monarquia constitucional e as duas primeiras repúblicas caíram de podres, não se adaptaram ou desenvolveram, com as trágicas consequências que conhecemos. Estamos fartos de saber o que não funciona... Até quando vamos continuar neste circo a fingir que tudo está bem?
João Távora
Fonte: Centenário da República
Mas recentrando-nos na questão principal: o que receiam os operadores da política (em que incluo os jornalistas) ao não debatem o modelo da Chefia de Estado e sua eleição? Será que receiam cuspir na mão que lhes dá de comer? É o medo da mudança?
O facto é que a monarquia constitucional e as duas primeiras repúblicas caíram de podres, não se adaptaram ou desenvolveram, com as trágicas consequências que conhecemos. Estamos fartos de saber o que não funciona... Até quando vamos continuar neste circo a fingir que tudo está bem?
João Távora
Fonte: Centenário da República
domingo, 16 de janeiro de 2011
Das Presidenciais
Geralmente concordo com o João Távora; este não é o caso.
A essência desta república, perpetuando o regime imposto há 100 anos, é o desprezo pelos Portugueses. No entanto, e o Senhor Silva não se cansa de o repetir, o regime republicano encontra-se plenamente consolidado ao fim de 100 anos de existência. Concordo; é o efeito previsível de recorrentes mentiras e propaganda republicana (esta que, ao contrário do tão apregoado conceito de ética republicana, existe de facto).
Não concordo com o apelo do João ao voto nulo por uma simples razão: a única coisa que esta república merece dos Portugueses é aquilo que ela sempre lhes reservou: o desprezo. Cada voto, seja ele branco, nulo ou parvo - não há outra alternativa - entrega mais alguma legitimidade a declarações como as do Senhor Silva.
Por outro lado, a abstenção é o sinal mais claro que os Portugueses podem dar de que não se revêem neste regime. É a abstenção a prova mais evidente de que este é um regime falhado. É a abstenção, afinal, quem tem ganho eleição atrás de eleição.
E é a abstenção quem, a 23 de Janeiro, vai levar o meu voto, certo, à partida, de que é ela quem leva a taça.
Felipe de Araujo Ribeiro
Fonte: Árvores Despidas
A essência desta república, perpetuando o regime imposto há 100 anos, é o desprezo pelos Portugueses. No entanto, e o Senhor Silva não se cansa de o repetir, o regime republicano encontra-se plenamente consolidado ao fim de 100 anos de existência. Concordo; é o efeito previsível de recorrentes mentiras e propaganda republicana (esta que, ao contrário do tão apregoado conceito de ética republicana, existe de facto).
Não concordo com o apelo do João ao voto nulo por uma simples razão: a única coisa que esta república merece dos Portugueses é aquilo que ela sempre lhes reservou: o desprezo. Cada voto, seja ele branco, nulo ou parvo - não há outra alternativa - entrega mais alguma legitimidade a declarações como as do Senhor Silva.
Por outro lado, a abstenção é o sinal mais claro que os Portugueses podem dar de que não se revêem neste regime. É a abstenção a prova mais evidente de que este é um regime falhado. É a abstenção, afinal, quem tem ganho eleição atrás de eleição.
E é a abstenção quem, a 23 de Janeiro, vai levar o meu voto, certo, à partida, de que é ela quem leva a taça.
Felipe de Araujo Ribeiro
Fonte: Árvores Despidas
sábado, 15 de janeiro de 2011
Presidenciais: a conversa "Oliveira da Figueira"
Tivemos o sr. Teófilo e as suas positivas burrices. Logo a seguir, chegou o sr. Arriaga patrocinando "golpe de espadas" e descoroçoados lamentos acerca de quem o rodeava e daquilo que significava a instituição. O Bernardino, esse que não merece o senhor, consistiu numa tisana de cogumelos venenosos, engrossada com Agarol. A brincadeira Sidónio, coisa que ficou entre o pingalim à entrada da sopa dos pobres e o general Tapioca. Os impotentes srs. Almeida e Gomes e as águas paradas do sr. Carmona que por uns tempos deram a beber a mais uma excelsa burrice, de seu nome Higino Lopes. O loquaz sr. Thomaz e o arrependido que se des-arrependeu Spínola. O saltitante sr. Gomes II, do esquecido crachá da PIDE e do Movimento para a Paz e Cooperação, a expensas dos generosos cofres da URSS; o nosso Monk adiado que se conhece por sr. general Eanes e entramos, finalmente, na 3ª República em toda a sua plenitude.
Vamos então, à conhecida paternidade da geração rasca, a da conversa fiada dos "Oliveiras da Figueira".
Mário Soares. Ex-primeiro ministro dissolvido pelo seu antecessor. Um primeiro mandato de consensos comprados pelo hálito fresco da pasta enviada por Bruxelas. Época de escassas possibilidades para indignações e inauguração das auto-estradas para todo o tipo de desfaçatezes, descontrolos de mundos e fundos, um el dorado para viagens com cameleiras comitivas, cursos de manicura na garagem da vizinha, resmas e resmas de folhecas de contabilidade virtual. Sem dar cavaco, tudo aguentou até garantir a passagem ao segundo mandato, aquele tempo de borrascas, indignações de todas as cambiantes, frases onde o "sonho de entrega do governo a um titular do seu partido" e mais uns tipicismos de república de San Teodoro.
Jorge Sampaio. Ex-candidato a antecipadamente falhado primeiro-ministro, tornou-se edil chefe de Lisboa, em pleno período da modernização demolicionista da capital, política auspiciosamente inaugurada nos anos 50. Um excelente continuador do estadonovismo moderno, dos betões às corporações da gente da toga. Um primeiro mandato de grandes nadas, muitos choros, partidas de golfes e ausências por resfriados súbitos, curados em qualquer pista de relva e buracos. Fidelíssimo cumpridor do básico princípio do "amigo do seu amigo", abespinhou-se pela vontade popular que levou o sr. Barroso a S. Bento. Numa inesperada manifestação de energia emprestada por incógnito gerador, dissolve uma Assembleia maioritária e introduz na prática constitucional, o princípio da demissão por antipatia. Reconhecida nulidade on the rocks, nunca passou de um embaraço para os próprios aliados.
Cavaco Silva. "A sua passagem pelo governo foi marcada por uma infindável lista de erros, onde as más opções numa certa ideia de desenvolvimento caboucada em exemplos dos anos trinta, caminharam na sociedade civil, de braço dado com todo o tipo de manobras evasivas da legalidade e até - o que é mais importante -, da decência: foi a época dourada dos evaporar de fundos europeus que visariam a formação profissional que não aconteceu (...) consistiu esta, numa política intencional de cobertura do disparate e do abuso. Cremos que não, mas a solidariedade de clube condescendeu com o inaceitável. Permitiu a instalação de um certo sentimento de impunidade para a prossecução de todo o tipo de negociatas e de abusos e a imprensa do tempo é um alfobre de exemplos de desfaçatez e grosseira investida em direcção a um enriquecimento a todo o custo e à custa fosse de quem fosse. Dentro da sua própria administração e círculo de alegada confiança, saíram para os escaparates dos jornais, alguns dos mais ribombantes escândalos de imprensa de que há memória." Ler o resto aqui.
Pelos auto-elogiosos discursos da campanha, chegou a hora da voz grossa e das sobrancelhas franzidas, bem juntas às pálpebras. Há quem queira ver o alvorecer de uma nova era de "homem-forte" que de virtual chibata em punho, coloque as coisas nos seus devidos lugares. Mas que coisas e que lugares? Sobretudo, que homem? Precisamente um daqueles que trouxeram Portugal ao estado que penosamente se conhece?
Não vale a pena.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
Vamos então, à conhecida paternidade da geração rasca, a da conversa fiada dos "Oliveiras da Figueira".
Mário Soares. Ex-primeiro ministro dissolvido pelo seu antecessor. Um primeiro mandato de consensos comprados pelo hálito fresco da pasta enviada por Bruxelas. Época de escassas possibilidades para indignações e inauguração das auto-estradas para todo o tipo de desfaçatezes, descontrolos de mundos e fundos, um el dorado para viagens com cameleiras comitivas, cursos de manicura na garagem da vizinha, resmas e resmas de folhecas de contabilidade virtual. Sem dar cavaco, tudo aguentou até garantir a passagem ao segundo mandato, aquele tempo de borrascas, indignações de todas as cambiantes, frases onde o "sonho de entrega do governo a um titular do seu partido" e mais uns tipicismos de república de San Teodoro.
Jorge Sampaio. Ex-candidato a antecipadamente falhado primeiro-ministro, tornou-se edil chefe de Lisboa, em pleno período da modernização demolicionista da capital, política auspiciosamente inaugurada nos anos 50. Um excelente continuador do estadonovismo moderno, dos betões às corporações da gente da toga. Um primeiro mandato de grandes nadas, muitos choros, partidas de golfes e ausências por resfriados súbitos, curados em qualquer pista de relva e buracos. Fidelíssimo cumpridor do básico princípio do "amigo do seu amigo", abespinhou-se pela vontade popular que levou o sr. Barroso a S. Bento. Numa inesperada manifestação de energia emprestada por incógnito gerador, dissolve uma Assembleia maioritária e introduz na prática constitucional, o princípio da demissão por antipatia. Reconhecida nulidade on the rocks, nunca passou de um embaraço para os próprios aliados.
Cavaco Silva. "A sua passagem pelo governo foi marcada por uma infindável lista de erros, onde as más opções numa certa ideia de desenvolvimento caboucada em exemplos dos anos trinta, caminharam na sociedade civil, de braço dado com todo o tipo de manobras evasivas da legalidade e até - o que é mais importante -, da decência: foi a época dourada dos evaporar de fundos europeus que visariam a formação profissional que não aconteceu (...) consistiu esta, numa política intencional de cobertura do disparate e do abuso. Cremos que não, mas a solidariedade de clube condescendeu com o inaceitável. Permitiu a instalação de um certo sentimento de impunidade para a prossecução de todo o tipo de negociatas e de abusos e a imprensa do tempo é um alfobre de exemplos de desfaçatez e grosseira investida em direcção a um enriquecimento a todo o custo e à custa fosse de quem fosse. Dentro da sua própria administração e círculo de alegada confiança, saíram para os escaparates dos jornais, alguns dos mais ribombantes escândalos de imprensa de que há memória." Ler o resto aqui.
Pelos auto-elogiosos discursos da campanha, chegou a hora da voz grossa e das sobrancelhas franzidas, bem juntas às pálpebras. Há quem queira ver o alvorecer de uma nova era de "homem-forte" que de virtual chibata em punho, coloque as coisas nos seus devidos lugares. Mas que coisas e que lugares? Sobretudo, que homem? Precisamente um daqueles que trouxeram Portugal ao estado que penosamente se conhece?
Não vale a pena.
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
Subscrever:
Mensagens (Atom)