TERÇA-FEIRA, 31 DE JANEIRO, ÀS 20.15H, NO CCB
D. MARIA ADELAIDE DE BRAGANÇA FESTEJA 100 ANOS
E RECEBE CONDECORAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Um jantar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, na próxima terça-feira, às 20.15h, vai homenagear D. Maria Adelaide de Bragança, última neta viva do rei D. Miguel, que completa amanhã, 31 de Janeiro, 100 anos. Na ocasião, será entregue a condecoração de Grande Oficial da Ordem do Mérito, atribuída pela presidência da República. Impedido de estar presente por motivos de agenda, o presidente da República será representado pelo Chanceler das Ordens, embaixador António Pinto da França. O jantar, para os quais são esperadas cerca de 200 pessoas, organizado pela família e amigos, contará com a presença do chefe da Casa Real Portuguesa, D. Duarte de Bragança, sobrinho de D. Adelaide.
Nascida em St. Jean de Luz, onde a família estava então exilada, D.Adelaide de Bragança teve uma vida marcada pelos grandes acontecimentos que atravessaram o século XX, sobretudo durante o período da 2ª Guerra Mundial. Filha mais nova do Duque de Bragança D. Miguel (II) e de Maria Teresa, Princesa de Löwenstein-Wertheim-Rosenberg, cresceu em Seebenstein, na Áustria, tendo estudado Enfermagem e Assistência Social, em Viena.
Com a ocupação nazi, foi presa pela Gestapo, acusada de ouvir transmissões da BBC, foi interrogada e esteve na solitária, experiência que determinou a adesão e empenhamento na resistência organizada. Como enfermeira, prestou auxílio às vítimas dos bombardeamentos e já perto do fim da guerra, presa uma segunda vez pelos nazis, foi na iminência da execução que o Exército Soviético a libertou. Nessa ocasião, com intervenção diplomática nacional, foi-lhe concedido, e a seus irmãos, entre os quais D. Duarte Nuno, pai do actual Duque de Bragança, passaporte português.
Casada com o médico holandês Nicolaas van Uden, que conheceu ainda estudante em Viena, veio para Portugal em 1949, tendo se instalado numa quinta em Murfacém, perto da Trafaria, dedicando-se a uma intensa actividade de cariz caritativo, sobretudo através da Fundação D. Nuno Álvares Pereira, situada em Porto Brandão, instituição de apoio a mães pobres em final de gravidez e a crianças abandonadas. Esta actividade nem sempre foi bem compreendida durante o período do Estado Novo, valendo-lhe inclusive acusações de simpatia pelo comunismo. A sua vida está contada no livro “A Infanta Rebelde”, da autoria de Raquel Ochoa, publicado em 2011 pela Oficina do Livro.
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