Fonte: O Adamastor
sábado, 30 de junho de 2012
Pátria
Antes de tudo, a Pátria é uma herança. Logo, um conjunto de valores. Não se esgota no plano do ser: pertence também ao do valor. No seu sentido integral, não há herança sem herdeiro. A Pátria é algo que existe, mas que não apenas existe: é valorado. Sem olhos que a amem, não há Pátria. Entre a herança e o herdeiro há um vínculo insubstituível. A Pátria é este mundo de coisas que me pertencem e a que eu pertenço. Pelas quais sou o que sou. Porque, quando lhe dou o amor, estou a restituir-lhe o que lhe pertence: algo que ela me deu quando eu nasci.
Henrique Barrilaro Ruas 07/IV/62 in A Liberdade e o Rei
Fonte: Resistência Popular Realista
S.A.R. Dom Duarte de Bragança na sessão de abertura do "Fórum de Artesanato FIA 2012" - Lisboa
S.A.R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, estará presente na Sessão de Abertura do "Fórum de Artesanato FIA 2012" que irá decorrer na FIA – Feira Internacional de Artesanato, no próximo dia 3 de Julho, pelas 15:00h, na FIL, Lisboa.
O convite surgiu por parte de Engº Abílio da Cunha Vilaça, presidente do CENA (Conselho Estratégico Nacional do Artesanato) da Associação Industrial Portuguesa - Confederação Empresrial (AIP-CE), também ele presidente da Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho (Adere-Minho), associação que promove os “Lenço dos Namorados” e que teve a honra de receber Sua Alteza Real em Janeiro passado em Vila Verde.
Fonte: PPM Braga
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Está tudo interligado (continuação)
Como pode a República defender a vida quando nasceu da morte? Como pode a República compreender a importância da família e defende-la quando se iniciou destruindo uma? Como pode a República conhecer a ordem e o respeito quando surgiu do caos e da traição?
Como pode a República saber a importância de um Chefe de Estado para a estabilidade nacional quando, pondo de lado os interesses nacionais e pensando apenas nos seus próprios, principiou desrespeitando um?
A República não pode defender (e principalmente praticar) bons valores porque parece não os conhecer.
Perante tudo isto como se pode considerar a República um bom exemplo? Como pode a República ser vista como algo bom para Portugal?
Das suas mãos ainda escorre a irresponsabilidade e continuará a escorrer por mais que as lavem (ainda que seja pródiga em lavar as mãos).
Tudo na sociedade portuguesa está interligado e muitos dos males que hoje existem em Portugal são fruto de 100 anos onde escassearam os bons exemplos.
Fonte: Portugal Futuro
Oitenta anos sobre a morte de S. M. El-Rei D. Manuel II
Cumprindo-se no próximo dia 2 de Julho 80 anos sobre o falecimento de El-Rei D. Manuel II, será celebrada missa nesse dia, pelas 19h, na Igreja da Encarnação (Chiado). Uma intenção piedosa da Fundação D. Manuel II, a que a Real Associação de Lisboa se associa convidando os seus associados e familiares a estarem presentes.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
S.A.R., DOM DUARTE NA CONFERÊNCIA NA UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
Recepção a S.A.R., o Senhor Dom Duarte, na Universidade Lusíada em Vila Nova de Famalicão.
Sua Alteza Real recebe uma oferta de um jovem. À direita Luís Damásio, presidente da Real Associação de Braga.
Sua Alteza cumprimenta os estudantes desta Universidade.
S.A.R. com o Prof. Doutor António Martins da Cruz chancelar Universidade Lusíada e a Reitora da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão Prof. Doutora Rosa Moreira.
O Chefe da Casa Real Portuguesa, Sua Alteza Real, o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, cumprimenta um estudante timorense tratando-o por «compatriota».
S.A.R. o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, com e orador da Conferência, Prof. Doutor Manuel Monteiro.
Conferência organizada pelo Núcleo de Estudantes da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa, tendo por tema «Educar para a Cidadania no Século XXI».
Vice-Chanceler da Universidade Lusíada, Prof. António José Moreira.
Intervenção de S.A.R., o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.
Entrevista a sua Majestade pela Porto Canal.
O Rei entre os estudantes.
Sua Alteza com Sílvia oOiveira e Fátima Castro.
S.A.R. nunca se esquece de estar junto daqueles ditos de "mais pequenos" . Aqui com os funcionários da Universidade Lusíada.
Fonte: PPM Braga
quarta-feira, 27 de junho de 2012
FOTOS DA INAUGURAÇÃO DA NOVA IGREJA DO ATOUGUIA NA CALHETA (MADEIRA)
S.A.R., Dom Duarte,Vice-Presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva e Arq. João Paredes, Presidente da Real Associação da Madeira
Senhor Bispo do Funchal, D. António Carrilho
Fonte: Família Real Portuguesa
Os hipócritas que vão à Missa. A propósito do despropósito dos católicos não praticantes
Foi há já algum tempo que uma pessoa, algo impertinente, disparou contra mim, à queima-roupa, a razão da sua não prática religiosa:- Eu não vou à Missa porque está cheia de hipócritas!
Apesar de não ser um argumento propriamente original – na realidade, nem sequer é um argumento – o tópico deu-me que pensar, sobretudo porque é esgrimido, com frequência, pelos fervorosos «católicos não praticantes» que, como é sabido, abundam. São, em geral, fiéis descomprometidos, ou seja, pessoas baptizadas que dispensam a prática religiosa colectiva, com a desculpa de que nem todos os praticantes são cristãos exemplares.
Alguns praticantes são, no sumário entendimento dos que o não são, pessoas duplas, porque aparentam uma fé que, na realidade, não vivem, enquanto outros há, como os ditos não praticantes, que mesmo não cumprindo esses preceitos cultuais, são mais coerentes com a doutrina cristã. A objecção faz algum sentido, na medida em que a vida cristã não se reduz, com efeito, a uns quantos exercícios piedosos.
Mas o cristianismo é doutrina e vida: é fé em acção, esperança viva e caridade operativa. Portanto, a prática comunitária é essencial à vida cristã e a praxe litúrgica, embora não seja suficiente, é-lhe necessária. Assim sendo, mesmo que os praticantes não vivam cabalmente todas as virtudes cristãs, pelo menos não descuram a comunhão eclesial, nem a prática sacramental e a vida de oração. Deste modo, cumprem uma das mais importantes exigências do seu compromisso baptismal, ao contrário dos não praticantes, não obstante a sua auto-proclamada superioridade moral.
Os fiéis que não frequentam a igreja, à conta dos fariseus que por lá há, deveriam também abster-se de frequentar qualquer local público, porque provavelmente está mais pejado de hipócritas do que o espaço eclesial. Estes novos puritanos deveriam também abster-se de ir aos hospitais que, por regra, estão cheios de doentes, e às escolas, onde pululam os ignorantes. É de supor que o único local digno da sua excelsa presença seja tão só o Céu, onde não consta qualquer duplicidade, pecado, fraqueza, doença, ignorância ou erro. Mas também não, ao que parece, nenhum católico não praticante…
Segundo a antropologia cristã, todos os homens, sem excepção, são bons, mas nem todos praticam essa bondade. Um mentiroso não é uma pessoa que não acredita na verdade, mas que não é sincero, ou seja, não pratica a veracidade. Os ladrões são, em princípio, defensores da propriedade privada, mas não a respeitam em relação aos bens alheios. Um corrupto não o é porque descrê da honestidade, mas porque a não pratica. Aliás, as prisões estão repletas de boa gente, cidadãos que crêem nos mais altos e nobres valores éticos, mas que os não praticam.
Mas, não são farisaicos os cristãos que são assíduos nas rezas e nas celebrações litúrgicas, mas depois não dão, na sua vida pessoal, familiar e social, um bom testemunho da sua fé? Talvez. Só Deus sabe! Mas, mesmo que o sejam, convenhamos que são uns óptimos hipócritas. Os hipócritas são bons quando sabem que o são e procuram emendar-se, e são maus quando pensam que o não são, justificam-se a si próprios, julgam e condenam os outros. Os crentes que participam assiduamente na eucaristia dominical, sempre que o fazem recebem inúmeras graças e reconhecem, publicamente, a sua condição de pecadores, de que se penitenciam, com propósito de emenda. Mesmo que não logrem de imediato a total conversão, esse seu bom desejo e a participação sincera na celebração eucarística é já um grande passo no caminho da perfeição.
Foi por isso que, com alguma ironia e um sorriso de verdadeira amizade, não pude deixar de responder àquele simpático «católico não praticante»:
- Não se preocupe por a Missa estar cheia de hipócritas: há sempre lugar para mais um!
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Fonte: Voz da Verdade
Apesar de não ser um argumento propriamente original – na realidade, nem sequer é um argumento – o tópico deu-me que pensar, sobretudo porque é esgrimido, com frequência, pelos fervorosos «católicos não praticantes» que, como é sabido, abundam. São, em geral, fiéis descomprometidos, ou seja, pessoas baptizadas que dispensam a prática religiosa colectiva, com a desculpa de que nem todos os praticantes são cristãos exemplares.
Alguns praticantes são, no sumário entendimento dos que o não são, pessoas duplas, porque aparentam uma fé que, na realidade, não vivem, enquanto outros há, como os ditos não praticantes, que mesmo não cumprindo esses preceitos cultuais, são mais coerentes com a doutrina cristã. A objecção faz algum sentido, na medida em que a vida cristã não se reduz, com efeito, a uns quantos exercícios piedosos.
Mas o cristianismo é doutrina e vida: é fé em acção, esperança viva e caridade operativa. Portanto, a prática comunitária é essencial à vida cristã e a praxe litúrgica, embora não seja suficiente, é-lhe necessária. Assim sendo, mesmo que os praticantes não vivam cabalmente todas as virtudes cristãs, pelo menos não descuram a comunhão eclesial, nem a prática sacramental e a vida de oração. Deste modo, cumprem uma das mais importantes exigências do seu compromisso baptismal, ao contrário dos não praticantes, não obstante a sua auto-proclamada superioridade moral.
Os fiéis que não frequentam a igreja, à conta dos fariseus que por lá há, deveriam também abster-se de frequentar qualquer local público, porque provavelmente está mais pejado de hipócritas do que o espaço eclesial. Estes novos puritanos deveriam também abster-se de ir aos hospitais que, por regra, estão cheios de doentes, e às escolas, onde pululam os ignorantes. É de supor que o único local digno da sua excelsa presença seja tão só o Céu, onde não consta qualquer duplicidade, pecado, fraqueza, doença, ignorância ou erro. Mas também não, ao que parece, nenhum católico não praticante…
Segundo a antropologia cristã, todos os homens, sem excepção, são bons, mas nem todos praticam essa bondade. Um mentiroso não é uma pessoa que não acredita na verdade, mas que não é sincero, ou seja, não pratica a veracidade. Os ladrões são, em princípio, defensores da propriedade privada, mas não a respeitam em relação aos bens alheios. Um corrupto não o é porque descrê da honestidade, mas porque a não pratica. Aliás, as prisões estão repletas de boa gente, cidadãos que crêem nos mais altos e nobres valores éticos, mas que os não praticam.
Mas, não são farisaicos os cristãos que são assíduos nas rezas e nas celebrações litúrgicas, mas depois não dão, na sua vida pessoal, familiar e social, um bom testemunho da sua fé? Talvez. Só Deus sabe! Mas, mesmo que o sejam, convenhamos que são uns óptimos hipócritas. Os hipócritas são bons quando sabem que o são e procuram emendar-se, e são maus quando pensam que o não são, justificam-se a si próprios, julgam e condenam os outros. Os crentes que participam assiduamente na eucaristia dominical, sempre que o fazem recebem inúmeras graças e reconhecem, publicamente, a sua condição de pecadores, de que se penitenciam, com propósito de emenda. Mesmo que não logrem de imediato a total conversão, esse seu bom desejo e a participação sincera na celebração eucarística é já um grande passo no caminho da perfeição.
Foi por isso que, com alguma ironia e um sorriso de verdadeira amizade, não pude deixar de responder àquele simpático «católico não praticante»:
- Não se preocupe por a Missa estar cheia de hipócritas: há sempre lugar para mais um!
P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Fonte: Voz da Verdade
Gala das Rosas da Rainha Santa Isabel
GALA DAS ROSAS
PROGRAMA
Palavras de abertura
Momento de Poesia
Coro Vox Ætherea
Direcção de Alberto Medina de Seiça
Luís Arede ao piano
Prelúdio I de António Fragoso
Prelúdio II George Gershwin
Prelúdio op. 23 Nº5 Sergei Rachmaninoff
Academia de Bailado de Coimbra
Direcção de Gabriela Figo
Excertos do Bailado Esmeralda
Beatriz Miranda e José Miguel Urbano no violino e na flauta
5ª Sonata de F. Devienne
Academia de Bailado de Coimbra
Direcção de Gabriela Figo
Excertos do Bailado La Bayadère
II PARTE
Orfeon Académico de Coimbra
Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra
- Balada de Despedida de 2007
- Coimbra dos Amores
- Canção ao Mondego
- Cantar de Estudante
- Balada
Grupo de fados “Canto da noite”
- Canto de Amanhecer - Carlos Paredes
- Fado da Despedida - Luis Goes/João Conde Vieira
- Cavaleiro e o Anjo - José Afonso
- Canção da Esperança - Barros Ferreira/ Francisco Vasconcelos
- Balada de Coimbra - José Elyseu/ arranjo Artur Paredes
Grupo “Fadvocal”
- Isabel, Rainha e Santa
- Reencontro
- Variação em lá menor de João Bagão
- Balada da Despedida
Apresentação de Sansão Coelho
Organização: Confraria da Rainha Santa
Apoios:
Turismo de Coimbra
Câmara Municipal de Coimbra
TAGV
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Com o pedido de divulgação, anexo Cartaz e Programa da "Gala das Rosas", a ter lugar no próximo dia 29 no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra.
Os Bilhetes podem ser adquiridos nas Bilheteiras do Teatro Académico de Gil Vicente.
Com os melhores cumprimentos,
Joaquim Costa e Nora (Presidente da Real Associação de Coimbra)
Joaquim Costa e Nora (Presidente da Real Associação de Coimbra)
terça-feira, 26 de junho de 2012
O Rei como garante da democracia e da igualdade. Notas várias para uma Nova Monarquia
Verifico com pesar que muitos monárquicos não conseguem demonstrar com eficácia a excelência da necessidade da monarquia. Para eles, um pequeno comentário sobre a plena compatibilidade entre democracia e monarquia.
A sociedade civil, entendida como a soma das organizações e grupos comunitários que agem no espaço social sem tutela do Estado, é uma ficção. Sabemo-lo, mas persistimos em escamotear essa evidência. Se alguma vez houve separação entre o Estado e as instituições não politicas às quais os indivíduos pertenciam naturalmente ou por escolha e vocação - grupos sociais primários; grupos secundários e grupos intermédios, dotados de autonomia jurídica e com capacidade de manter a intrusão das instituições políticas à distância - esse foi o tão insultado período que antecedeu o liberalismo.
A experiência do liberalismo demonstrou à saciedade que a participação dos indivíduos na vida pública, ao contrário de se expandir, retraiu; que o Estado foi destruindo um a um os redutos da liberdade em nome de uma suposta intervenção legítima (as chamadas "políticas sociais") e que legislou e codificou todos os aspectos da vida individual e colectiva. A representação política transformou-se no contrário das proclamações feitas: em vez da representação reproduzindo a sociedade real, criou-se uma representação feita na medida exacta da nova elite dirigente cooptada nas associações políticas, ditas partidos políticos. Foi um processo de colonização ideológica dirigido pelos políticos, que moveram guerra sem quartel por atacado a todos direitos históricos adquiridos pelas gentes. A expansão imperialista do Estado sobre os indivíduos e sobre os grupos socais matou a espontaneidade das relações, ao ponto extremo de não haver hoje aspecto algum da vida que não careça de autorização e reconhecimento do Estado.
Há quem persista em separar a monarquia da democracia. Ora, a monarquia implicava um pacto permanentemente negociado entre o Rei o os Estados (grupos sociais). O Rei não era aclamado sem prévia autorização dos representantes dos Estados; logo, o Estado não era "aquilo", mas um nós que nos foi roubado. Mais, o Estado, como hoje o entendemos, era apenas um instrumento para a governança, ou seja, a boa e eficiente execução das políticas previamente discutidas pelos Estados. A democracia, ou soberania popular, não era então proclamada, mas existia de facto no pressuposto que o Rei e seus ministros não podiam governar sem o tácito assentimento das gentes. Quando o faziam, perdiam a legitimidade, a tal que implicava até, em situações extremas, a deposição do Rei ou a morte do Rei.
Uma das características enunciadas pelos adeptos da democracia prende-se com a permanente fiscalização dos actos de quem governa. Infelizmente, a democracia menor que temos tratou de se expandir sobre todos os poderes - o legislativo, o executivo, o judicial, e até o poder moderador, que devia, na melhor tradição liberal, residir no chefe do Estado - transformando a democracia numa bela mentira. Nós queremos a monarquia porque queremos a democracia. O Rei não é irresponsável - submete-se às leis e à Constituição - mas não pode ser, apenas, a figura de cúpula do Estado, separado da governação. O Rei deve reinar respeitando o governo, emanação da escolha dos cidadãos representados em parlamento, mas cabe-lhe ser o garante e observador atento de más políticas, abusos e até mentiras, assim como apossamento indevido, enriquecimento e favorecimento de alguns indivíduos ou grupos em benefício próprio e contra o interesse colectivo. Tivessemos um Rei e muitos dos primeiros-ministros, ministros e outros governantes desta terceira república teriam sido demitidos por corrupção, após auditoria requerida pelo chefe do Estado às instâncias judiciais competentes. Mas não, os presidentes, homens de partido, não o podem fazer, porque são homens saídos de partidos.
O Rei deveria, também, garantir a plena igualdade de oportunidades a todos quantos desejassem servir o Estado. Numa Nova Monarquia, caber-lhe-ia confirmar a nomeação dos quadros superiores dirigentes do Estado, depois de proceder à certificação da lisura dos concursos e provas públicas, impedindo a utilização do Estado pelas camarilhas trabalhando para os partidos políticos. Aos funcionários e servidores do Estado não seria autorizado, por colisão de interesses, militar em partidos políticos. Ao libertar o Estado do flagelo da incompetência e do amadorismo inerentes às clientelas partidistas, o funcionalismo do Estado seria emanação de entrega dos mais aptos cidadãos ao serviço do bem-comum. Se o Rei fiscalizasse os concursos para provimento de lugares nas forças armadas e forças de segurança, na diplomacia, nas magistraturas judiciais, nos institutos e fundações dependentes do Estado, nas empresas de capitais públicos, se zelasse pelo regime de incompatibilidades, muito seria corrigido num país entregue a gente desclassificada e incompetente animada pelo mais chão devorismo.
O Rei deveria, também, garantir a plena igualdade de oportunidades a todos quantos desejassem servir o Estado. Numa Nova Monarquia, caber-lhe-ia confirmar a nomeação dos quadros superiores dirigentes do Estado, depois de proceder à certificação da lisura dos concursos e provas públicas, impedindo a utilização do Estado pelas camarilhas trabalhando para os partidos políticos. Aos funcionários e servidores do Estado não seria autorizado, por colisão de interesses, militar em partidos políticos. Ao libertar o Estado do flagelo da incompetência e do amadorismo inerentes às clientelas partidistas, o funcionalismo do Estado seria emanação de entrega dos mais aptos cidadãos ao serviço do bem-comum. Se o Rei fiscalizasse os concursos para provimento de lugares nas forças armadas e forças de segurança, na diplomacia, nas magistraturas judiciais, nos institutos e fundações dependentes do Estado, nas empresas de capitais públicos, se zelasse pelo regime de incompatibilidades, muito seria corrigido num país entregue a gente desclassificada e incompetente animada pelo mais chão devorismo.
Miguel Castelo-Branco
Fonte: Combustões
SAR O Senhor D. Duarte sugere imagem de beato Carlos de Áustria para a nova igreja
Chefe da Casa de Bragança queria ver a figura do antigo imperador na Igreja do Atouguia
SAR D. Duarte Pio, chefe da Casa de Bragança, sugeriu ontem que fosse colocada uma imagem do beato Carlos de Áustria na nova igreja da Atouguia.
O herdeiro da coroa portuguesa defendeu que sendo o antigo imperador um «santo madeirense», uma vez que os santos são da terra onde nascem para Deus, que «talvez pusessem uma imagem do santo imperador aqui na vossa igreja».
Convidado pelo arquitecto João Cunha Paredes para estar presente naquela cerimónia, D. Duarte Pio elogiou, por outro lado, o traço arquitectónico do novo templo, desenhado por Paredes, que também é representante da causa monárquica na Madeira.
«Muitas das construções modernas são muito feias. Esta é realmente um exemplo de como se pode construir bem, com beleza estética e sendo funcional e económico», disse.
Manuel Baeta, presidente da Câmara Municipal da Calheta, defendeu, por outro lado, que a cerimónia que ontem se realizou foi o culminar de um «sonho que durou muitos anos».
«Era uma obra necessária e é uma obra emblemática que ficará para sempre no concelho da Calheta», disse o autarca, destacando que a partir daquele momento o património edificado no concelho tornou-se «mais rico».
O edil agradeceu ainda o apoio do Governo Regional dado para a construção da igreja e disse mesmo que sem essa ajuda seria «impossível» concretizar a obra.
A nova Igreja do Atouguia custou 1,750 milhões de euros, tendo o Governo Regional financiado com um milhão de euros e a Câmara Municipal da Calheta com mais de 300 mil euros. A restante quantia proveio das oferendas da comunidade.
Fonte: Jornal da Madeira
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Hino Nacional de PORTUGAL
"A Portuguesa foi composta por Alfredo Keil e Lopes de Mendonça, em desagravo pelo Ultimatum de 1890. Num sobressalto patriótico, dedicaram a Marcha a D. Miguel (II) de Bragança, então exilado na Áustria. A Portuguesa, pela sua letra apelando ao glorioso passado do Portugal de sempre, o da Monarquia, e pelo facto de ter sido oferecida à Casa de Bragança, é um hino claramente monárquico. A própria Rainha D. Amélia ensinaria "A Portuguesa" aos filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel.
Os republicanos aproveitaram a força de A Portuguesa, apropriando-se de uma obra que não lhes pertencia e que pela mensagem contraria aquilo que a república foi, é e sempre será: um desastre para Portugal.
Mesmo após a Restauração que virá, continuará a ser o Hino da nação portuguesa."
domingo, 24 de junho de 2012
S.A.R., A SENHORA DONA ISABEL DE BRAGANÇA INTEGRA A COMISSÃO DE HONRA DO COLÓQUIO "SANTA ISABEL RAINHA DE PORTUGAL - CULTO E RELÍQUIAS"
Conferência na Lusíada (V. N. de Famalicão) com SAR Dom Duarte de Bragança
Decorreu hoje(22 de Junho) na Universidade Lusíada (polo de V. N. de Famalicão) a conferência organizada pelo Núcleo de Estudantes da Faculdade de Ciências da Economia e da Empresa, tendo por tema «Educar para a Cidadania no Século XXI» e orador o Prof. Doutor Manuel Monteiro. Foi convidado S.A.R. o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança.
Em breves linhas: o anfiteatro encheu. Muitissima gente nova, aliás trajando, quase toda, capa e batina. Especialmente tocante, a chegada do Chefe da Casa Real portuguesa e o cumprimento que lhe dirigiu um estudante timorense. «Compatriota», assim o tratou S.A.R., num abraço em que a conversa se afastou da compreensão da maioria dos presentes, ou seja, de tantos quantos desconhecem os dramas vividos nesse longínquo ex-bocado de Portugal. De onde provinha, como fora lá, e a família?, e o futuro?... A emoção estendeu-se a toda a gente. Antes assim. A bem da História e do que há-de vir.
Uma nota ainda para o excelente apontamento biográfico sobre o Duque de Bragança traçado pelo Vice-Chanceler da Universidade Lusíada, Prof. António José Moreira. Pleno de respeito e verdade, sucinto mas rico, a levantar a sala em aplausos.
Ponto final. Prossiga a República, s.f.f.
João Afonso Machado
Fonte: Corta-fitas
sábado, 23 de junho de 2012
O nosso novo Rei a nossa nova Monarquia
Já sabem qual é a minha posição sobre o melhor regime, concretamente as Monarquias Constitucionais. Digo mesmo, com absoluta certeza, que conheço pouca (ou nenhuma) vantagem em república.
Contudo é inegável que existem melhores Reis, melhores monarquias do que outros e outras. Isso, de certo modo, revela-se também nos índices de Democracia e de Desenvolvimento Humano.
Não é menos verdade aquilo que em tempos escrevi: o regresso democrático da nossa Monarquia Constitucional traria um resultado ainda mais apurado daquilo que fomos até 1910.
A nova e moderna Monarquia vinha ainda mais vitalizada, preparada e adaptada…sempre foram 101 anos a aprender com os seus e, sobretudo, com os erros da imposição já centenária da república.
O meu (novo) Rei não mata elefantes, protege-os por via do apoio a associações protectoras. Julgo mesmo, sem fonte confirmada, que não é muito adepto de cavalgar…prefere dirigir motos, aviões e helicópteros.
Sendo herdeiro legítimo dos Reis de Portugal e dos Algarves, e apesar de furtado dos seus bens, os quais se encontram concentrados no “forte” chamado Fundação Casa de Bragança, vive, ao contrário de outras casas reinantes bem menos prestigiadas que a dele (a nossa!), num modesto palacete precisando de obras.
Ao contrário de outros monarcas, não é homem de ficar refastelado e fechado nos muros da sua propriedade. Antes cumpre o pacto histórico e social com o seu povo, estando em constância com ele em diversas iniciativas conexas à nossa cultura.
O nosso Rei, ao contrário de outros, não nasceu num berço de ouro. Nasceu no exílio e nele viveu com algumas dificuldades. Porém, sempre amou este País, como seu pai antes dele, com a máxima paixão como só um emigrante sabe amar.
O nosso Rei é frequentemente agredido verbalmente e enxovalhado, mas sempre soube estar acima desses lacraus da ignorância.
Ele, ao contrário de outros, nunca se pôs em bicos de pés…mas quem o segue e conhece só lhe tem admiração e respeito.
Quando uma parcela que se fale português está fragilizada, veja-se o caso africano nos 70’s e de Timor nos 80’s, ele age de imediato e primeiramente em relação aos agentes da república.
D. Duarte de Bragança, sendo ele descendente das mais antigas e prestigiadas casas reais do mundo, e ao contrário de outras aristocracias até reinantes, é o que é…ele é o que todos vêem: simplicidade e apego ao povo que somos.
PPA
Fonte: Incúria da Loja
SAR Dom Duarte no jantar de recepção aos novos associados do IDP
No dia 14 de Junho, teve lugar o Jantar de Recepção aos Novos Associados do IDP que contou com cerca de 70 participantes. (...)
No discurso de encerramento, SAR Dom Duarte de Bragança, Presidente de Honra do Instituto, fez um balanço da evolução do IDP desde a sua criação em 2007 em que foi salientado o grande contributo desta associação cívica para o debate da governação e da sociedade civil em assuntos como o erro da Ota, o TGV, a criação da PASC , o renascer do poder local e as 50 medida de governação, muitas das quais ainda carecem de ser adoptadas.
Fonte: IDP
Dito e cumprido
Fiz aquilo que era necessário, não sou um "monárquico de feicebuque". Acompanhado de um amigo, fui até ao marquês, esperando encontrar algumas dezenas daqueles 2000 filiados que a Causa Real tem em Lisboa. Pelos vistos, ficaram todos em casa, comemorando no sofá. Se eu tivesse cem bandeiras à minha disposição, em menos de cinco minutos teria ficado sem uma única, tantas eram as pessoas que me perguntavam por elas. Este símbolo é mágico, atrai os olhares e é verdadeiramente estimado pela gente nova. Fiquei sem a minha, tive de a oferecer a um garoto que não parava de a elogiar.
Nos tempos da "ominosa" Nova Monarquia, para um evento deste tipo, teríamos facilmente juntado algumas centenas de jovens. Não tínhamos dinheiro, carro ou mota. Andávamos a pé ou de metro. Telemóveis, computadores e outras tecnologias, eram coisas da guerra das estrelas. Nem sequer precisávamos de fazer muitos telefonemas, a organização funcionava em rede e através do passa-palavra. E funcionava na perfeição.
Bandeiras azuis e brancas à noite, o contraste é total, os fotógrafos adoram. Experimentem para a semana, mas talvez já seja tarde demais. Cumpram o vosso dever, se fizerem o favor!
Nuno Castelo-Branco
Fonte: Estado Sentido
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Bandeira Monárquica de Torre Moncorvo
Última bandeira monárquica, guardada no Arquivo Histórico de Torre de Moncorvo (a cor azul, do lado esquerdo, encontra-se muito desbotada)
Fonte: Torre.moncorvo
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