SAR D. Duarte Pio, chefe da Casa de Bragança, sugeriu ontem que fosse colocada uma imagem do beato Carlos de Áustria na nova igreja da Atouguia.
O herdeiro da coroa portuguesa defendeu que sendo o antigo imperador um «santo madeirense», uma vez que os santos são da terra onde nascem para Deus, que «talvez pusessem uma imagem do santo imperador aqui na vossa igreja».
Convidado pelo arquitecto João Cunha Paredes para estar presente naquela cerimónia, D. Duarte Pio elogiou, por outro lado, o traço arquitectónico do novo templo, desenhado por Paredes, que também é representante da causa monárquica na Madeira.
«Muitas das construções modernas são muito feias. Esta é realmente um exemplo de como se pode construir bem, com beleza estética e sendo funcional e económico», disse.
Manuel Baeta, presidente da Câmara Municipal da Calheta, defendeu, por outro lado, que a cerimónia que ontem se realizou foi o culminar de um «sonho que durou muitos anos».
«Era uma obra necessária e é uma obra emblemática que ficará para sempre no concelho da Calheta», disse o autarca, destacando que a partir daquele momento o património edificado no concelho tornou-se «mais rico».
O edil agradeceu ainda o apoio do Governo Regional dado para a construção da igreja e disse mesmo que sem essa ajuda seria «impossível» concretizar a obra.
A nova Igreja do Atouguia custou 1,750 milhões de euros, tendo o Governo Regional financiado com um milhão de euros e a Câmara Municipal da Calheta com mais de 300 mil euros. A restante quantia proveio das oferendas da comunidade.
Fonte: Jornal da Madeira
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