Já sabem qual é a minha posição sobre o melhor regime, concretamente as Monarquias Constitucionais. Digo mesmo, com absoluta certeza, que conheço pouca (ou nenhuma) vantagem em república.
Contudo é inegável que existem melhores Reis, melhores monarquias do que outros e outras. Isso, de certo modo, revela-se também nos índices de Democracia e de Desenvolvimento Humano.
Não é menos verdade aquilo que em tempos escrevi: o regresso democrático da nossa Monarquia Constitucional traria um resultado ainda mais apurado daquilo que fomos até 1910.
A nova e moderna Monarquia vinha ainda mais vitalizada, preparada e adaptada…sempre foram 101 anos a aprender com os seus e, sobretudo, com os erros da imposição já centenária da república.
O meu (novo) Rei não mata elefantes, protege-os por via do apoio a associações protectoras. Julgo mesmo, sem fonte confirmada, que não é muito adepto de cavalgar…prefere dirigir motos, aviões e helicópteros.
Sendo herdeiro legítimo dos Reis de Portugal e dos Algarves, e apesar de furtado dos seus bens, os quais se encontram concentrados no “forte” chamado Fundação Casa de Bragança, vive, ao contrário de outras casas reinantes bem menos prestigiadas que a dele (a nossa!), num modesto palacete precisando de obras.
Ao contrário de outros monarcas, não é homem de ficar refastelado e fechado nos muros da sua propriedade. Antes cumpre o pacto histórico e social com o seu povo, estando em constância com ele em diversas iniciativas conexas à nossa cultura.
O nosso Rei, ao contrário de outros, não nasceu num berço de ouro. Nasceu no exílio e nele viveu com algumas dificuldades. Porém, sempre amou este País, como seu pai antes dele, com a máxima paixão como só um emigrante sabe amar.
O nosso Rei é frequentemente agredido verbalmente e enxovalhado, mas sempre soube estar acima desses lacraus da ignorância.
Ele, ao contrário de outros, nunca se pôs em bicos de pés…mas quem o segue e conhece só lhe tem admiração e respeito.
Quando uma parcela que se fale português está fragilizada, veja-se o caso africano nos 70’s e de Timor nos 80’s, ele age de imediato e primeiramente em relação aos agentes da república.
D. Duarte de Bragança, sendo ele descendente das mais antigas e prestigiadas casas reais do mundo, e ao contrário de outras aristocracias até reinantes, é o que é…ele é o que todos vêem: simplicidade e apego ao povo que somos.
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