“Achava-me entre essa geração turbulenta (Coimbra 1862) ...renegando com aprumo o sentimento de nacionalidade ante um cosmopolitismo fantasista....” Foi assim que o próprio, o malogrado, o infeliz e sobretudo o desiludido, Teófilo se nos confessa. Foi assim que nasceu a Republica, decadentista à nascença!
A leitura da autobiografia de Teófilo de Braga é de leitura obrigatória para quem quiser entender um pouco mais da fatalidade mórbida do republicanismo português. Passaram cem anos, de anarquia terrorista seguida da ditadura “fascistóide” e depois, agora, o euro-protetorado, sem fim à vista. À perda da Liberdade, da Soberania e da Independência nacional, os cem anos que passaram correspondem ao triunfo da “renega” da nacionalidade e culminam na condição de indigência crónica em que vivemos e perspetivamos o futuro.
A declaração e o decreto do fim do feriado do 1º de Dezembro é a suprema prova de que os Portugueses e Portugal enfrentam um Estado renegado. A transcendência do Reino, da sua Coroa e da História de Portugal são a última razão de Esperança (que foi vitoriosa em 1640) de que sobreviveremos no séc.XXI ao ao malogro republicano em que estamos e... que Teófilo tão tragicamente profetizou.
Portugal, Real, Real, Sempre!
Estêvão Gago da Câmara
Fonte: Açoriano Oriental
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