sexta-feira, 24 de julho de 2015

Batalha de Ourique, alicerce de Portugal

Faz esta semana 876 anos que os portugueses derrotaram os mouros na Batalha de Ourique. Ponto alto da Reconquista Cristã contra a ocupação islâmica, foi ao mesmo tempo a pedra angular da independência nacional.

Travada, segundo a tradição, a 25 de Julho de 1139, a batalha de Ourique foi um acontecimento crucial no processo da fundação da nacionalidade. Foi depois dessa vitória contra uma importante força muçulmana inimiga que D. Afonso Henriques passou a usar o título de ‘rex’ (rei) de Portugal – isto é, assumiu, na prática, a condição de monarca de um reino de facto independente, apesar de o reconhecimento ‘de jure’ ter demorado ainda umas dezenas de anos.
A visão de D.Afonso Henriques
A visão de D.Afonso Henriques durante a batalha
A outorga do Condado Portucalense a D. Henrique de Borgonha por Afonso VI de Leão e Castela, em 1096, não deu àquele território do noroeste da Península Ibérica uma autonomia maior do que a de outros domínios senhoriais, que mantiveram relações de vassalagem com o suserano. Apesar de bisneto de um rei de França, D. Henrique era quarto filho do duque da Borgonha e ocupava um lugar inferior ao seu primo Raimundo, que fora recompensado com a Galiza e com a mão da primogénita de Afonso VI, D. Urraca.
O filho de Raimundo e Urraca viria a suceder ao avô no trono de Leão e Castela com o nome de Afonso VII. Para Henrique ficou uma filha natural de Afonso VI, D. Teresa. Quando D. Henrique morreu, em 1112, foi a condessa viúva (que usava o título de rainha – ‘regina’ – por ser filha de rei) quem assumiu o governo do território.
Fonte: O Diabo

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