quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Ergamos os queixos, tenhamos orgulho: se o mundo não nos odeia, porque haveríamos de odiar-nos a nós mesmos?

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O exército brasileiro em parada com as bandeiras que são as nossas e já foram as deles. Por vezes, parece haver mais portugueses obcecados em minimizar a sua História e o seu contributo que críticos da nossa obra entre os povos com que nos fomos encontrando, e que fomos deixando, ao longo dos tempos. Vemos manifestações em Lisboa contra o monumento ao Padre António Vieira, mas quem no Brasil se terá manifestado contra esta parada? Vemos o monumento ao "esforço colonizador português", no Porto, desfigurado por vândalos e acusado de prestar tributo a horrores vários, mas a capital de Cabo Verde, a cidade da Praia, mantém a simbologia portuguesa na sua bandeira. Vemos quem em Portugal se oponha ao "Museu dos Descobrimentos, da Expansão e da Portugalidade", defendido pela NP, acusando-o de ser um projecto "neo-colonialista", "salazarista" e "istas" de outras tonalidades. E, entretanto, é a República de Timor-Leste que ergue no seu território um grande monumento ao "descobrimento" da ilha por Portugal. Parecemos envenenados pelo auto-ódio, convencidos de que os outros nos odeiam. Mas não odeiam. Lembram, celebram e honram a sua herança portuguesa. Não será altura de o fazermos nós também?


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