Passam este mês 700 anos sobre a fundação da Ordem de Cristo. Corria o ano de 1319 e por bula papal, a pedido de D. Dinis, Rei de Portugal, a novel Ordem de Cavalaria de Jesus Cristo recebia os bens pertencentes à extinta Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, vulgo Ordem do Templo. A nacionalização dos templários teve uma influência determinante no ciclo dos descobrimentos, da expansão e da missionação. Não fosse a sua criação e a história da expansão teria sido certamente menos impressionante. A Ordem foi, talvez, juntamente com a Ordem de Santiago, o agente mais sólido da construção do império e da mística que o animou.
Tal como a Sagres tem nas velas a cruz de Ordem de Cristo, que faz este mês setecentos anos, Portugal carregou-a ao longo dos séculos. A Ordem de Cristo é inseparável do Império, o Império é inseparável da Portugalidade, e a Portugalidade é o futuro de Portugal.
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