domingo, 31 de dezembro de 2023
sábado, 30 de dezembro de 2023
Providência
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
D. Athanasius Schneider convoca uma Cruzada Mundial de Oração
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
O ideal social da Maçonaria em 1906
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
SS. AA. RR., Os Senhores Duques de Bragança na Procissão da Imaculada Conceição em Vila Viçosa
No dia 8 de Dezembro, assinalou-se a solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria no Santuário Nacional da Padroeira de Portugal, em Vila Viçosa.
Como é tradição todos os anos, os Duques de Bragança marcaram presença na procissão.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
O Santo Natal segundo o Catecismo Maior de São Pio X
sábado, 23 de dezembro de 2023
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
D. João IV – Rei e Músico
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
15 de Dezembro de 1640 - Aclamação D’El-Rei D. João IV
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
SS. AA. RR. Os Senhores Duques de Bragança visitam Olivença
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
5 virtudes de São José para o Advento
São José pode ajudar-nos a viver um Advento mais frutuoso. Meditamos sobre cinco virtudes extraordinárias deste maior grande santo para que possamos viver um resto de Advento mais sério e um Natal mais profundo
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
O ABORTO CLIMÁTICO
“A repressão deve ser imediata e enérgica; tanto quanto baste, mas que não sobre.
De tal maneira que aqueles que prevaricam não tenham vontade de repetir e os que presenciaram não tenham desejos de imitar”.
General Farinha Beirão
(Comandante – Geral da GNR, de 1927 a 1939)
No pretérito dia 6 de Dezembro dirigia-me, pelas 08:10, para uma das placas de estacionamento do Aeródromo de Tires (da responsabilidade da Câmara Municipal de Cascais) a fim de efectuar um voo de instrução com um aluno, de uma das várias escolas de pilotagem existentes no aeródromo (e existem cerca de duas dezenas de outras empresas na mesma área).
Fui então informado que, por razões desconhecidas, a Torre não estava a autorizar qualquer avião a pôr em marcha; não havia estimativa para quando tal seria possível e que se devia contactar as “operações do aeródromo” para futuras informações.
Mas pouco depois (“hélas”) já se sabia o motivo: um grupo de “activistas climáticos” – quem teria inventado este nome aparentemente respeitável? – tinha entrado no aeródromo, cortado a rede de segurança (um acto ilícito); chegado perto de um jacto particular de pequena dimensão (outro acto ilícito); pintado o avião com uma qualquer tinta vermelha (mais um acto ilícito), após o que se acorrentaram à aeronave (idem para o ilícito, com laivos de acto histérico – ou será uma nova forma de masoquismo?).
Presume-se que as forças de segurança presentes no aeródromo tenham actuado conforme o regulamentado e como se tratava de uma ocorrência que punha em causa a segurança do mesmo e não se sabendo, na altura, a sua extensão e gravidade, parou-se toda a actividade aérea e não sei se mais alguma outra.
Pelas 09:20 apareceu uma equipa especial de intervenção da PSP a fim de melhor se lidar com a ocorrência.
Seguiu-se a costumeira apresentação da rapaziada detida, à autoridade judicial adequada ao caso, o qual por norma envia os “activistas” para casa na paz do senhor, a aguardar uma qualquer acção posterior. Passados uns dias a cena repete-se algures.
A Comunicação Social faz ampla cobertura do ocorrido, tendo o cuidado de passar as mensagens destes transtornados mentais, ao mínimo pormenor. Estão pois a colaborar com a infracção…
As operações de voo no aeródromo foram retomadas pelas 10:00. No, entretanto, foram cancelados ou retardados dezenas de voos e é possível que alguns aviões que se dirigissem ao aeródromo tenham tido de divergir para outros locais. Não fui indagar se outras actividades foram prejudicadas, mas de tudo resultaram prejuízos bastantes; missões que não se cumpriram; alteração do fluir normal da vida; distracção de meios policiais, enfim, a perda de tempo e dinheiro.
Quem vai indemnizar pelos prejuízos causados? Os pais dos imberbes? Naturalmente que deviam; a Autarquia? E quem indemniza a Autarquia?
A direcção do aeródromo por não conseguir garantir a segurança das instalações? Hum, difícil de acontecer; além disso o ónus deve ser colocado no infractor.
Os “delinquentes” climáticos (um nome que lhes assenta melhor)? Duvido, podiam trabalhar toda a vida, que não ganhariam para tal. Além do que com o actual sistema judicial altamente permissivo, nada se consegue que jeito tenha.
Vai ser considerado um “azar” derivado de imponderáveis que não dominamos? Provavelmente, apesar de não caber nesse âmbito...
É pois fundamental que todos os prejudicados apresentem queixa nas instâncias competentes a fim de serem ressarcidos dos prejuízos que tiveram e se faça Justiça e não se ande sempre no exercício deletério do Direito…
Estamos perante um comportamento de um grupo de “fanatizados” por uma causa que mal entendem, organizados numa coisa chamada “climáxico” ao que parece maioritariamente constituídos por menores que, em vez de estarem na escola a aprender algo de útil (tarefa difícil de realizar nos dias que correm…); fazer desporto, divertirem-se, crescerem e prepararem-se para a dureza da vida que vão enfrentar dentro em breve, andam entretidos a tentar fazer a vida negra ao comum dos cidadãos na esperança infantil, de que vão mudar o mundo ou parar as eventuais alterações do clima. E sem darem conta, andam a ajudar os “lobbies” dos negócios relacionados com a chamada “transição energética”! E que tudo o que andam a fazer se vai voltar contra eles.
Será que não lhes passa pela cabeça que os protestos devem ser feitos dentro da lei e sem prejudicarem terceiros?
A situação resolvia-se facilmente com alguns tabefes e palmadas, se é que têm superfície corporal desenvolvida suficiente para os suportar e uns meses de trabalho comunitário duro (já agora não ficava mal ficarem proibidos de viajar de avião durante meia dúzia de anos) ao mesmo tempo que se metia na prisão (uma prisão, não um hotel de três estrelas…) os putativos grupelhos políticos ditos de esquerda (melhor dizendo “esquerdopatas”) que lhes andam a lavar o cérebro e depois os enviam para a “cabeça do touro”.
E não seria má ideia também, ponderar-se a proibição de participação em qualquer manifestação pública de qualquer cidadão com menos de 18 anos. Afinal os que ainda não atingiram essa idade (convencionada como a “maioridade”), não são cidadãos na plena posse de todos os direitos e deveres. E os direitos devem adquirir-se apenas depois de os deveres cumpridos.
Como faz cá falta o General Farinha Beirão.
Fazia-o já Ministro da Administração Interna e da Justiça. Pelo menos.
João José Brandão Ferreira, Oficial Piloto Aviador (Ref.)
Fonte: O Adamastor
domingo, 17 de dezembro de 2023
D. João IV é recebido em Lisboa por toda a Corte
sábado, 16 de dezembro de 2023
Crítica XXI - número 5, Outono de 2023
Neste número de Crítica XXI (Outono de 2023), o quinto publicado e o primeiro do segundo ano da revista, Jaime Nogueira Pinto em “A Direita e as direitas: Contra-revolucionários e conservadores” ocupa-se da identificação e caracterização das famílias direitistas, descrevendo identidades e diferenças entre contra-revolucionários e conservadores; fá-lo através da análise do pensamento de alguns dos seus representantes – Joseph de Maistre, Louis de Bonald e Juan Donoso Cortés, para os contra-revolucionários; e René de Chateaubriand, Alexis de Tocqueville e Edmund Burke para os conservadores.
Em “A Nação e a sua Imagem”, Francisco Carmo Garcia estuda o conceito e a importância política da Nação, a partir da teoria schmittiana, sempre uma chave-mestra para o entendimento do político na idade contemporânea.
Em “Dádiva Familiar”, Daniela Silva analisa os sinais de ruptura e permanência da instituição da Família no mundo euroamericano de raiz cristã e expõe o que, na sua perspectiva, seria recomendável.
Em “Introdução ao Conservadorismo” Miguel Morgado traz a debate o significado dos termos “conservador” e “conservadorismo” na teoria e na realidade políticas de hoje. O tema não pode ser mais actual já que o termo “conservative”, em voga desde sempre no mundo e na direita anglo-saxónica, encontra algumas dificuldades na sua tradução para as direitas de tradição euro-continental.
Mas se a conceptologia à direita é complexa, à esquerda também assistimos a alguns movimentos tectónicos. A Nova Esquerda dos anos 60 e 70 do século passado, marcada pelo neo-marxismo e pela substituição gradual e subtil da vulgata estaliniana por um Marx revisto e aumentado por Gramsci e pela Escola de Frankfurt, não para de envelhecer perante as novidades das esquerdas do momento. Patrícia Fernandes em “O Wokismo não existe?”, reflecte sobre a intensificação das exigências culturais do paradigma identitário e a sua extensão a todos os níveis da vida política e cultural, na detecção e punição de agressões cada vez mais “micro”.
Em “Um Fidalgo à frente da Esquerda Radical – Saldanha entre 1820 e 1834” Rui Ramos centra-se em João Carlos de Saldanha, duque de Saldanha, figura chave do liberalismo português. Na linha dos ensaios sobre o século XIX português que tem vindo a publicar na Crítica XXI, Rui Ramos lança sobre o homem e a época um olhar singular e rigoroso.
“Afinal vale a pena ler Jordan Peterson?” é a pergunta de Carlos Maria Bobone a respeito do intelectual anti-correcção política que se tornou um fenómeno de popularidade. Reconhecendo a contradição, o autor acaba por concluir que a divulgação da filosofia não terá só desvantagens.
As Notas Críticas abrem com uma crónica de Miguel Freitas da Costa sobre o Manifesto Comunista de 1848, de Marx e Engels e a sua actualidade. Com o colapso da União Soviética e depois da passagem da China para o capitalismo de direcção central, podia pensar-se que o marxismo era um sistema político acabado. Mas não. Renasce e ninguém parece interessado em pedir contas aos seus novos seguidores pelas tragédias do passado.
O revisionismo das personagens e das histórias da BD clássica e da literatura infantil é hoje uma nota obrigatória, com a Disney ou a reedição censurada de autores como Roald Dahl. Spirou, a popular criatura de Rob-Vel, Jijé e Franquin também não escapou. Eurico de Barros dá conta do sucedido em “O assassinato de Spirou ou a descaracterização radical de um clássico da banda desenhada”.
Também em Notas Críticas, José Lorêdo Filho, em “Gonçalves Dias e o luso-brasilismo”, evoca a poesia de Gonçalves Dias no segundo centenário do seu nascimento em 23 de Agosto de 1823, em Caxias, no Maranhão, considerando-o um representante e um bom produto da luso-tropicalidade. Miguel Freitas da Costa recorda os quase oitenta anos de Casablanca, um filme que não envelheceu. Jaime Nogueira Pinto faz a recensão da breve biografia de Abel Chivukuvuku de José Eduardo Agualusa; um livro que, a propósito do carismático ex-dirigente da UNITA, conta uma história breve mas incisiva da Angola Independente.
Finalmente, em “O Mundo Livre de Louis Menand” Carlos Maria Bobone faz a recensão do longo compêndio de Menand sobre essa paisagem larga e recortada por acidentes e surpresas que é a “cultura ocidental” nos tempos da Guerra Fria.