Perante as derrocadas, a autarquia decidiu por uma questão de segurança pública e avançar para um conjunto de intervenções com carácter de urgência, onde serão removidos telhados fortemente degradados e escoradas as paredes.
Peca por ser tardio. Mas lá diz o ditado: "Vale mais tarde do que nunca!"
Fonte: Tomar, a Cidade!
Convento de Sta Iria
No mesmo local, junto ao Nabão, já no século VII existia um convento onde Santa Iria teria sido sacrificada e o corpo lançado ao rio.
A traça actual é da responsabilidade de João de Castilho e data de 1536. Isto nos é dito no portal renascentista que,juntamente com a janela da mesma época, constitui o único sinal exterior da nobreza e antiguidade do edifício. Transposta a entrada, é o retábulo, delicadamente lavrado com arcaria renascença, da Capela dos Vales que imediatamente chama a atenção. Testemunhando a continuidade da influência e temática ultramarina, o frontão é decorado por curiosos bustos de índios. O orientalismo manuelino começava a ser substituído pelo sabor do açúcar brasileiro.
Peça central desta capela é o conjunto escultórico com a figuração do calvário, esculpido na fina pedra de Ançã pelo mestre francês João de Ruão.
Forrado por azulejos setecentistas que se estendem a toda a capela, o altar-mor é presidido pela imagem da padroeira, enquadrada por boa talha barroca. É esta imagem que, a 20 de Outubro, sai em procissão pelas ruas da cidade, com paragem sobre a Ponte Velha de onde são lançadas flores ao rio em invocação ao sacrifício da Santa.
Fonte: Visit Templarios
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