Os monárquicos com quem O MIRANTE falou não pertencem a reais associações e não votam no PPM porque entendem que a monarquia não tem nada a ver com partidos.
Chama-se Pedro Figueiredo mas é conhecido por Pedro “Graciosa”. Apelido que usa por ser filho do marquês de Graciosa. O cabo dos forcados de Santarém confessa que nunca impôs que o tratassem pelo título monárquico e, apesar de ser politicamente de direita, simpatizante do PSD, é um defensor dos ideais da monarquia. Não pertence a nenhuma associação monárquica, mas considera que se o país tivesse um rei “acabava-se com muita pouca-vergonha”. Ser monárquico é uma forma de estar na vida, é ter outra visão da sociedade e dos seus problemas, como confessam outros defensores da causa como José Cid e João Carvalho, com quem O MIRANTE falou.
Numa coisa estão todos de acordo. Nos países onde está instituída a monarquia há mais respeito pelas instituições. “O rei é uma figura respeitada, mais que um Presidente da República”, considera Pedro Graciosa. “O rei moraliza o sistema e o Presidente da República é mais um corta-fitas sem grandes poderes”, realça o cantor da Chamusca, José Cid. Enquanto para o actor João Carvalho que reside em Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, o representante monárquico pode ser um factor de união da população e das instituições nacionais.
Ser monárquico não é ser marialva, defendem. Isso tem mais a ver com as características de cada um, o meio de onde vêm e a personalidade, do que propriamente com a ideologia. Na relação com a República um monárquico não sente grande influência por defender a existência de um rei no país. “A influência tem mais a ver com a minha forma de estar e de encarar as coisas”, sublinha João Carvalho. O actor, que também não pertence a nenhuma associação real, foi buscar a sua veia monárquica ao avô que era oficial da guarda do Rei D. Carlos. Depois da implantada a República meteu-se em intentonas pela restauração da monarquia e foi preso cerca de 30 vezes, conta João Carvalho.
Nenhum destes monárquicos é filiado no Partido Popular Monárquico nem vota no PPM, porque entendem que a causa monárquica é um sentimento que não tem nada a ver com partidos. E no entender de Pedro Graciosa quem tem um título monárquico deve utilizá-lo sem snobismo, “sem caganças”. Dá como o exemplo o pai, que é uma pessoa simples e que sentava com ele à mesa os empregados para tomarem as refeições. Um monárquico deve ser uma pessoa próxima do povo. É ele próprio quem faz questão de se catalogar: “Sou patriota, gosto de mulheres e de vinho, sou aficionado e não sou maricas. Sou contra o aborto e as drogas”.
José Cid, representante de dois títulos (o avô era barão do Cruzeiro e o tio-avô era visconde de Lagos), é monárquico assumido há dez anos, quando começou a perceber que uma monarquia é um sistema mais cultural. “Olhem para os países que são monarquias e vejam que são os mais civilizados”, sublinha o cantor. Uma ideia com a qual concordam Pedro Graciosa e João Carvalho. “Se Portugal tivesse um rei este não permitia que um ministro da Saúde fechasse urgências hospitalares”, conclui José Cid.
Numa coisa estão todos de acordo. Nos países onde está instituída a monarquia há mais respeito pelas instituições. “O rei é uma figura respeitada, mais que um Presidente da República”, considera Pedro Graciosa. “O rei moraliza o sistema e o Presidente da República é mais um corta-fitas sem grandes poderes”, realça o cantor da Chamusca, José Cid. Enquanto para o actor João Carvalho que reside em Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, o representante monárquico pode ser um factor de união da população e das instituições nacionais.
Ser monárquico não é ser marialva, defendem. Isso tem mais a ver com as características de cada um, o meio de onde vêm e a personalidade, do que propriamente com a ideologia. Na relação com a República um monárquico não sente grande influência por defender a existência de um rei no país. “A influência tem mais a ver com a minha forma de estar e de encarar as coisas”, sublinha João Carvalho. O actor, que também não pertence a nenhuma associação real, foi buscar a sua veia monárquica ao avô que era oficial da guarda do Rei D. Carlos. Depois da implantada a República meteu-se em intentonas pela restauração da monarquia e foi preso cerca de 30 vezes, conta João Carvalho.
Nenhum destes monárquicos é filiado no Partido Popular Monárquico nem vota no PPM, porque entendem que a causa monárquica é um sentimento que não tem nada a ver com partidos. E no entender de Pedro Graciosa quem tem um título monárquico deve utilizá-lo sem snobismo, “sem caganças”. Dá como o exemplo o pai, que é uma pessoa simples e que sentava com ele à mesa os empregados para tomarem as refeições. Um monárquico deve ser uma pessoa próxima do povo. É ele próprio quem faz questão de se catalogar: “Sou patriota, gosto de mulheres e de vinho, sou aficionado e não sou maricas. Sou contra o aborto e as drogas”.
José Cid, representante de dois títulos (o avô era barão do Cruzeiro e o tio-avô era visconde de Lagos), é monárquico assumido há dez anos, quando começou a perceber que uma monarquia é um sistema mais cultural. “Olhem para os países que são monarquias e vejam que são os mais civilizados”, sublinha o cantor. Uma ideia com a qual concordam Pedro Graciosa e João Carvalho. “Se Portugal tivesse um rei este não permitia que um ministro da Saúde fechasse urgências hospitalares”, conclui José Cid.
Fonte: Causa Monárquica
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