sábado, 22 de setembro de 2012

« Sabemos que os reis são homens como os outros, que têm desejos, paixões e defeitos, mas

devemos lembrar-nos que existe para eles uma lei moral mais severa do que para os outros, porque quanto mais elevada é a posição tanto maior é a influência do exemplo». («O Pensamento do Rei D. Pedro V»,de Augusto Reis Machado).

É a morte precoce, com apenas 24 anos, deste homem, a 11 de Novembro de 1861, que Portugal tem a lamentar. Sim, porque o que sobre ele me tem sido dado ler chegou para me convencer de que «O Esperançoso» seria o homem de que o País, naquela conturbada época, necessitava para, nas palavras do Poeta, se " cumprir Portugal ".
D. Pedro, ao contrário do que lhe dizia o avô, na dita Carta, entendia que ao rei cabia governar, sem se limitar ao acto de reinar, "sempre pensou que sobre ele recaía a responsabilidade de transformar Portugal num País civilizado" e desenvolvido, desconfiando da competência dos políticos, que considerava corruptos, ineficientes e imorais. Como pensava, depois dele, D. Carlos. Como pensa hoje uma grande parte dos portugueses.
Cristina Ribeiro

Fonte: Estado Sentido

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