quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

« Justiça! », clamou até ao fim da sua vida o Conde d'Arnoso.

O Rei fora assassinado, e com ele o Príncipe Real, pelos carbonários Alfredo da Costa e Manuel Buiça.
Havia que não ceder a esta manobra que visava acabar com a monarquia, e o mínimo devido à memória do « Martyrisado » era continuar a obra que, com apoio do seu presidente de governo, encetara, tendo em vista a recuperação de uma Nação, que todos os dias se esvaía um pouco mais, a caminho do inevitável abismo, que hoje revivemos; mas não: a traição dos " monárquicos " de então ainda não batera no fundo.
" À noite, nas Necessidades, o Conselho de Estado reunido persuade o novo Rei, infante D. Manuel, a afastar João Franco e a formar ministério novo. Faz-se a vontade ao inimigo, abatem-se bandeiras perante o crime. « Os regimens sucubem e desaparecem, menos pela força do ataque que pela frouxidão da defesa » - dirá o próprio João Franco. Resume, muito exactamente, um jornal, meses depois: - ' O Rei morreu na tarde de 1 de Fevereiro, no Terreiro do Paço. A Monarquia morreu nessa noite, no Paço das Necessidades ', precisamente quando a Realeza se erguia unida a um governo sério e forte. Eliminado da cena e lançado para o exílio o único homem de pulso, não há em torno de D.Manuel senão os velhos homens dos partidos, sempre envolvidos em querelas de vaidades, sempre obcecados pelo fito de conquistar o mando para si e para os seus amigos " ( João Ameal )

Os partidos que aquele chamara de " rotativos ", aproveitam-se assim da inexperiência bem intencionada do Infante adolescente para voltarem ao mesmo regabofe, depois dos esforços do rei e do seu 1º Ministro para fazerem de Portugal um país decente.


Cristina Ribeiro


Fonte: Estado Sentido

Missa por alma de SMF o Rei D. Carlos e SAR o Príncipe D. Luís Filipe - Braga


Cento e cinco anos após o regicídio, um grupo de monárquicos vai mandar celebrar Missa de Sufrágio por Sua Majestade o Rei Dom Carlos e Sua Alteza Real o Príncipe Dom Luís Filipe, no próximo dia 1 de Fevereiro.

A Eucaristia terá lugar na Igreja da Sé Catedral de Braga, pelas 17h30. Será celebrante o Reverendíssimo Senhor Cónego Doutor José Paulo Leite de Abreu, muito ilustre Vigário Geral da Arquidiocese de Braga e moderador da Cúria.

Manuel Beninger
 
Fonte: PPM Braga

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MISSA EM COIMBRA PELAS ALMAS D'EL-REI, DOM CARLOS I, E DO PRÍNCIPE REAL, DOM LUIZ FILIPE



A Real Associação de Coimbra informa que no próximo dia 1 de Fevereiro (6.ª feira), pelas 17,30 horas, será celebrada na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, Missa de Sufrágio pelas Almas de Sua Majestade, El-Rei Dom Carlos I, e de Sua Alteza Real, o Príncipe Real Dom Luiz Filipe.

 Convidam-se todos os Portugueses a estarem presentes neste piedoso acto em memória do Soberano e do Herdeiro da Coroa de Portugal.

Que Deus Guarde Portugal e a Família Real!


Com os melhores cumprimentos,

Joaquim Costa e Nora

O Regicídio não foi esquecido. Jamais o será!



O acto fundador da República consistiu em dois crimes de sangue impunemente perpetrados contra as pessoas dos mais altos representantes do Estado português.

Muito antes do fatal desenlace que mergulharia Portugal no caos, numa escusada série de violências, abusos e na total e reconhecida inépcia no exercício do governo deste país, os republicanos souberam aproveitar o regime de liberdades públicas existentes na nossa terra, liberdades essas garantidas pela Carta Constitucional e pela instituição que superiormente representava o Estado: a Coroa.

Se numa fase inicial desta República brutalmente implantada, os seus responsáveis prodigamente se vangloriaram do Regicídio, inadvertidamente também deram a conhecer ao mundo quem afinal eram os novos senhores do poder em Portugal. Os desastres que os acontecimentos de 1908 e 1910 despoletaram na nossa sociedade, foram por si suficientes para uma decidida e bastante oficial política de forçado esquecimento do acto primordial da fundação do regime de 5 de Outubro de 1910.

O Regicídio foi deliberadamente apagado da memória, o seu Processo Legal escandalosamente desapareceu, mercê da intervenção dos detentores do poder ilegitimamente tomado pela força dos tiros da artilharia, assassinatos indiscriminados, repressão sindical e da imprensa. Durante quatro gerações, os donos das três Repúblicas ingloriamente tentaram apontar outros responsáveis por um acto do qual eles e apenas eles foram os beneficiários morais e materiais.

Com o assassinato do Rei D. Carlos e do Príncipe D. Luís Filipe, os republicanos desferiram o penúltiplo golpe que despojaria Portugal da sua normal evolução para uma sociedade ainda mais livre e progressiva. Apesar dos rotineiros contratempos políticos propiciados por um regime fortemente parlamentar já bem enraizado, o nosso país beneficiou de décadas de progresso material e intelectual.

Durante a Monarquia Constitucional, Portugal integrou-se plenamente naquilo a que à época era a Europa do liberalismo oitocentista. Os avanços materiais foram evidentes e sem paralelo na nossa história, o país modernizou as suas infraestruturas e integrou-se no comércio mundial. O período monárquico constitucional foi um alfobre de grandes nomes da nossa cultura e também garantiu a nossa futura presença em todo o mundo, participando Portugal na delimitação de esferas de influência que muitas décadas mais tarde dariam origem à Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

O Rei D. Carlos foi um dos maiores entre os grandes da nossa História. Culto e aberto àquilo que a seu tempo eram as novidades da ciência e das artes, mereceu o respeito politico e pessoal dos seus contemporâneos estrangeiros, enquanto em Portugal enfrentava só e indefeso, as contingências impostas pelo próprio regime de liberdades que não o soube proteger de afrontas, esmagadoras calúnias e na fase final do seu reinado, da conspiração subversiva que não apenas fez ilegalmente tombar o trono, como também irremediavelmente ditaria o catastrófico século XX que o povo português resignadamente sofreu.

Quiseram os assassinos abater o monarca que por sinal, era um homem bom e generoso. Procurando eliminar toda a Família Real, julgavam poder obliterar oito séculos de uma história ininterrupta. Não o conseguiram e cento e cinco anos decorridos após o crime que de forma indelével enodoa o regime a que ainda hoje todos nos submetemos, já se adivinha o total alijar da canga imposta pelo silêncio que viu na ignorância das gentes, a suprema garantia de um poder prepotente e sem peias.

O ajuste de contas chegará, já não existe qualquer dúvida. Não virá de um outro acto violento que imponha a vontade de uma minoria, pois esse acerto de contas com a História já começou. D. Carlos e os seus encontram-se hoje perfeitamente reabilitados. O estudo que propicia o conhecimento da verdade já não conhece obstáculos e são precisamente os mais jovens quem decidida e porfiadamente tem quebrado as grilhetas do preconceito, da mentira e da despudorada prepotência que tem humilhado e menorizado Portugal.

Uma vez mais, o Regicídio não foi esquecido. Jamais o será.

 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JANTAR-TERTÚLIA DA JUVENTUDE MONÁRQUICA DE LISBOA




Por ocasião da data do Regicídio, sentamo-nos à mesa para ser contada a história.

Um evento para miúdos e graúdos. A Sede foi recentemente renovada e queremos muito mostrar-ta!

O jantar será de baixo custo (7€), com comida caseira e bebida à discrição (enquanto houver, há, quando acabar, acabou!)

 Inscreve-te em juventude@reallisboa.pt ou no evento (ou página da JML no facebook mediante mensagem privada).

Vem e traz um amigo que nós queremos que conheças os nossos!

Fonte: Família Real Portuguesa

Intervenção de SAR Dom Duarte de Bragança no Jantar de Reis 2013



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Missa por Alma de S. M. el-Rei D. Carlos e de S.A.R. o Príncipe D. Luís Filipe

Foto: A Real Associação do Porto convida todos os seus associados e simpatizantes a estarem presentes na Missa que irá ser celebrada, no dia 1 de Fevereiro, em Memória de Sua Majestade el-Rei D. Carlos I e de Sua Alteza Real o Príncipe D. Luís Filipe.
A Missa realizar-se-á pelas 19:30h na Igreja de São José das Taipas (Cordoaria) e será celebrada pelo Rev. Pe. Gonçalo Aranha.

Após a celebração será servido um chá, na sacristia, para um pequeno convívio.


A Real Associação do Porto convida todos os seus associados e simpatizantes a estarem presentes na Missa que irá ser celebrada, no dia 1 de Fevereiro, em Memória de Sua Majestade el-Rei D. Carlos I e de Sua Alteza Real o Príncipe D. Luís Filipe.
A Missa realizar-se-á pelas 19:30h na Igreja de São José das Taipas (Cordoaria) e será celebrada pelo Rev. Pe. Gonçalo Aranha.


Após a celebração será servido um chá, na sacristia, para um pequeno convívio.


Real Associação do Porto

MISSA DE SUFRÁGIO POR ALMA DE SUA MAJESTADE EL-REI DOM CARLOS I E SUA ALTEZA REAL, O PRÍNCIPE REAL DOM LUÍS FILIPE

 

No âmbito do 105º aniversário sobre o trágico assassinato que vitimou Sua Majestade, O Rei Dom Carlos I e Sua Alteza Real o Príncipe Dom Luís Filipe, no próximo dia 1 de Fevereiro de 2013, a Real Associação de Lisboa mandará celebrar em homenagem a estes augustos mártires da nossa Pátria uma missa na Igreja de São Vicente de Fora, ao que se seguirá uma romagem ao Panteão Real onde será depositada uma coroa de flores junto aos túmulos de El-Rei e do Príncipe Real por Suas Altezas Reais os Duques de Bragança, Dom Duarte e Dona Isabel.


O Reverendo Padre Gonçalo Portocarrero de Almada presidirá a esta piedosa cerimónia.


Deus Guarde Portugal e a nossa Família Real!
Com os meus melhores cumprimentos,

Nuno Pombo
Presidente da Direcção
Real Associação de Lisboa

domingo, 27 de janeiro de 2013

Cronologia da Monarquia Portuguesa: Pouco menos que imprescíndivel...

Cronologia da Monarquia Portuguesa: Pouco menos que imprescíndivel...
 

Porque, como diz o adágio popular, «um Povo sem Passado não tem Futuro», a editora Círculo de Leitores acaba de lançar o primeiro de dois volumes sobre a história da Monarquia Portuguesa, da autoria de Artur Teodoro de Matos, João Paulo Oliveira e Costa e Roberto Carneiro. Intitulado «Cronologia da Monarquia Portuguesa», eis uma obra pouco menos do que imprescindível em qualquer biblioteca... monárquica ou não.


Posicionada como uma importante fonte de consulta e informação, «Cronologia da Monarquia Portuguesa» apresenta-se como uma espinha dorsal da História de Portugal entre 1109 e 1910, desde o nascimento de D. Afonso Henriques até à deposição de D. Manuel II, abordando não somente os factos mais relevantes que marcaram os reinados que atravessaram quatro dinastias, mas também alguns dos momentos mais importantes das vidas pessoais desses monarcas. Sem esquecer, ao mesmo tempo, os acontecimentos internacionais de maior impacto que acabaram marcando também a vida dos reis portugueses.


Apresentada de uma forma sucinta (a maior crítica, a surgir, será, precisamente, o menor aprofundamento dos acontecimentos) e com uma linguagem acessível, esta cronologia surge, por outro lado, elaborada de forma sucinta, permitindo, por exemplo, que a ela se recorra, quer como fonte de consulta pontual para confirmação de uma data, quer até mesmo para formular uma ideia sobre a envolvente que marcou determinado reinado ou acontecimento.
Ajuda valiosa não apenas para leitores em idade escolar, mas também para todo e qualquer português que se interesse pela História do nosso País, «Cronologia da Monarquia Portuguesa» é, pois, um livro essencial em qualquer biblioteca, pela informação que contém, a forma fácil e acessível como a disponibiliza... e até mesmo - porque não... - pelo aspecto bonito e clássico do tomo em que é apresentada.


Fonte: Diário Digital

Conferência: “Uma família Extraordinária: Os Habsburgos”

sábado, 26 de janeiro de 2013

A Monarquia fez tudo

“a Monarquia fez tudo, no meio dos maiores cataclismos, como as Invasões Francesas e as Guerras Civis, para assegurar a permanência de Portugal no Mundo” Historiador Joaquim Verissímo Serrão in Génese da Monarquia

"A PROBLEMÁTICA MONÁRQUICA E AS CRISES NACIONAIS", por Jorge Borges de macedo
D. Duarte de Bragança, actual Chefe da Casa Real
 
Com a revolução de 1640, restabelece-se a norma jurídica tradicional, com o nascimento de uma nova dinastia. Não há outro período da história portuguesa mais difamado do que o da Dinastia de Bragança, à mercê do ataque impiedoso da historiografia liberal. Quanto mais vivo e leio os autores liberais, mais os acho injustos. Podem ser grandes no domínio literário — Oliveira Martins é um notável escritor, Guerra Junqueiro é um arrebatado poeta —, mas foram todos impiedosos na apreciação dos homens e dos acontecimentos posteriores a 1640. Que visão arbitrária aquela a que foram sujeitos os reis da III Dinastia! D. João IV um pusilânime; D. Afonso VI, um louco; D. Pedro II, um incestuoso; D. João V, um freirático; D. José I, um escravo do seu ministro; D. João VI, um fraco em fuga para o Brasil. Ao fecharmos a História de Portugal de Oliveira Martins, podemos afirmar, como Alberto Sampaio, que mais parece um dobre a finados pela Monarquia portuguesa. Impõe-se mais do que nunca, corrigir os exageros da historiografia liberal. Já o fizeram Caetano Beirão, a respeito de D. Maria I, e o Dr. Hipólito Raposo, na biografia de D. Luísa de Gusmão. Eu próprio, na História de Portugal (…), vou, na minha modéstia, tentando reabilitar esses reis. Não digo que fossem, todos eles, sábios ou de craveira excepcional, mas foram monarcas que asseguraram a independência do País e defenderam com firmeza os foros nacionais. Não seria possível, depois da Restauração, aspirar para Portugal os direitos de uma potência de primeiro plano, condutora do mundo, como nos séculos XV e XVI. Mas os reis da III Dinastia merecem, de facto, ser reabilitados, por tudo quanto fizeram para manter o prestígio do País. A expressão é esta: a Monarquia fez tudo, no meio dos maiores cataclismos, como as Invasões Francesas e as Guerras Civis, para assegurar a permanência de Portugal no Mundo.


A Dinastia de Bragança reúne muitos aspectos positivos: o primeiro é a Restauração em si mesma, que foi uma epopeia na Metrópole e no Ultramar, nomeadamente no Brasil. Só realmente uma nação ainda com uma seiva invulgar poderia fazer o «milagre» de reconquistar Angola, São Tomé e o nordeste do Brasil,às Províncias Unidas, então o Estado europeu mais poderoso, juntamente com a Inglaterra. E tal cruzada só foi viável porque a Nação se pôs incondicionalmente ao lado de D. João IV. E com o apoio da Aliança Inglesa, preciosa nesta fase como nunca, a crise foi debelada, a nova Dinastia reconhecida e a paz firmada com a Espanha em 1668.” Grémio Literário, conferência de 14 de Dezembro de 1982 pelo Prof. Joaquim Verissimo Serrão
 
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A caminho do Regicídio. (2)

 
Preparou-se, pois, logo no mesmo ano de 1907, a partir da casa do visconde da Ribeira Brava, que, tal como José Maria de Alpoim, dissentira do partido progressista, e estava " já lançado no primeiro plano da lucta contra o governo ", um golpe contra João Franco , aprazado para o dia 28 de Janeiro de 1908, organizado pelos republicanos e franco-mações António José de Almeida e Luz de Almeida. Entre os conspiradores estavam os futuros regicidas Buiça e Costa, que haviam sido " escalados para o assalto ao palácio real ", mas " visto o rei ficar em Vila Viçosa ", tinham-se dirigido para o Quartel dos Lóios.
" Na Avenida é que se devia esperar o João Franco ", comentavam entre si os conspiradores, e " após a execução ", proclamariam a república no Terreiro do Paço.
Mas o chefe do governo não aparecia. Deliberaram dispersar. Não sem que a conjura fosse descoberta, por um acaso: " Um policia de serviço na Camara Municipal " vira entrar muita gente para o elevador, que não trabalhava, e lançara o alarme ", tendo a maioria sido presa. Encontraram-se muitas armas, que tinham sido fornecidas pelo visconde.
No dia seguinte, o indignado Alfredo da Costa, chamando covardes aos que tinham " deixado de cumprir o seu dever " dirigiu-se à Redacção do « Paiz », onde se acercou de Meira e Sousa, o director do jornal, e que também conspirava contra o Rei e o seu Conselheiro, a quem exclamou: " - João Franco lavrou a sua sentença de morte ao tocar em António José de Almeida - o seu ídolo -; vou matá-lo! ", ao que o jornalista contrapôs que " o presidente do conselho era apenas uma prolongação do rei, que o dirigia ".
" Então mata-se o rei! ", objectou.
 
Fonte: « João Franco e o Seu Tempo », de Rocha Martins
Cristina Ribeiro
 

A Mesa do IDL com Nuno Pombo - Real Associação de Lisboa






Na Sexta-feira, dia 12 de Outubro de 2012, Nuno Pombo, Presidente da Real Associação de Lisboa foi o convidado especial do almoço-palestra mensal do Instituto Amaro da Costa que versou sobre o Sistema político e Chefia de Estado em momentos de crise política e social.

O almoço-palestra à mesa do IDL é organizado em parceria com o CES-Centre for European Studies e tem como propósito reunir mensalmente todos as pessoas interessadas em debater os assuntos políticos da actualidade.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Jantar de Reis - Braga 2013

Dom Duarte, Duque de Bragança - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
O Jantar de Reis - Braga 2013, realizado no passado dia 19 de Janeiro, no Sameiro Eventos, em Braga, contou com a presença de Sua Majestade, o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança.
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Dom Duarte e Gabriela Carrascalão - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
José Cid e Gabriela Carrascalão - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
José Cid e Gabriela Carrascalão - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Confraria do Cão Serra da Estrela - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Confraria Sardinhas Doces de Trancoso - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Confraria Gastronómica dos Sabores Poveiros e Confraria Gastronómica do Abade - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Dom Duarte, Duque de Bragança - Jantar de Reis Braga 2013 Foto: Divulgação
 
Fonte: Lux
 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Retrato de un rey sin reino

- Don Duarte Pío de Braganza es desde 1976 el melancólico heredero al trono de Portugal

- El perpetuo pretendiente dice que el 30% de sus compatriotas son favorables a la monarquía

- Nos recibe en su bella y decadente residencia en la localidad de Sintra

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Don Duarte Pío, duque de Braganza y pretendiente a rey de Portugal, fotografiado el miércoles en su palacete de Sintra.
 
La casa del duque de Braganza está en la parte noble de la noble ciudad de San Pedro de Sintra, a 40 kilómetros de Lisboa, y la cita es en una mañana fría, neblinosa y húmeda. El caserón es grande, viejo, bello, decadente, con un jardín inmenso a la espalda manchado de musgo y verdín. Las habitaciones son oscuras, alfombradas, de techos altos, y se encuentran pobladas de retratos de antepasados de hace muchos años, de armeros con 15 escopetas de caza, de azulejos historiados en los zócalos y de estufas catalíticas. El duque Duarte Pío, el heredero de la dinastía casi milenaria (aunque ya sin trono) de los reyes de Portugal, llega a la hora. Tiene 67 años. Es alto, afable, atento, con cara de aparente buena persona. Habla un español esmerado. Invita a pasar al comedor y enseña el retrato de cuerpo entero de un caballero con armadura y cara de pocos amigos que preside la mesa principal. Es Nuno Álvares Pereira, el condestable que derrotó a los ejércitos españoles en Aljubarrota. Empezamos bien.

—Venció a los castellanos. Pero, ojo, trató muy dignamente al enemigo. Fue santificado hace poco, y yo hice mis intrigas en Roma para conseguirlo, porque los españoles no querían.

La comida es frugal y cada uno (incluido el duque) se sirve a sí mismo. No hay criados. Afuera, más allá de la ventana que da al jardín, comienza a caer la lluvia mansa y triste de muchas mañanas de invierno de Sintra.

Duarte Pío de Braganza nació en el exilio, pero en suelo luso, en la embajada portuguesa de Berna, en 1945. Constituye el hasta ahora último eslabón de una vieja monarquía que instauró el legendario Alfonso Henríquez en el siglo XII. Las ramas de su árbol genealógico enlazan con todas las casas reales europeas, y en él figuran nombres mareantes como el de la condesa Francisca de Paula Kinsky de Wchinitz y Tettau, el emperador Pedro de Brasil o el conde Johann Nepomuk Dobrzensky de Dobrzenicz. En 1950, el dictador António de Salazar permitió a la familia real portuguesa, que languidecía en el extranjero desde la proclamación de la República en 1910, regresar al país, aunque se propuso —y consiguió— que ninguno de sus miembros le hiciera sombra, ni hiciera mucho ruido. “Una vez, en un acto al que acudí junto a la hija del presidente de la República de entonces, Américo Tomás, nos hicieron fotos para los periódicos, y al día siguiente vi cómo me habían sacado limpiamente de la foto”, recuerda.

Don Duarte Pío, como se le conoce en Portugal, estudió con los jesuitas, fue a la universidad en Lisboa y se diplomó como perito agrícola. Después cumplió el servicio militar en Angola, en plena guerra colonial, pilotando helicópteros de combate. Uno de los retratos que abruman la casa lo muestra, joven y sonriente, con la chupa de cuero de aviador de aquellos años peligrosos.

No descarta la posibilidad de reinar algún día y abomina del "despilfarro de algunos dirigentes políticos del reciente pasado". Viaja en turista y conduce un coche de más de 10 años
 
La revolución de los claveles le pilló en Saigón completamente despistado. “El presidente del Parlamento de Vietnam del Sur me llamó al hotel para despertarme e informarme. Y como yo le había hablado de que estaba de acuerdo con el general Spínola y la postura de los militares contrarios a la dictadura, me soltó: ‘¡Eh!, que han ganado los tuyos’. Me levanté y envié un telegrama a los vencedores felicitándoles”.

En 1976, tras morir su padre, Duarte Nuno, se convirtió, casi con seguridad para toda la vida, en melancólico heredero sin trono, en rey sin reino, en pretendiente perpetuo a la espera de una oportunidad que no llega nunca en un país con un muy visible presidente de la República que asume las funciones a las que se emplearía un hipotético rey. ¿Frustrante? El duque responde rápido, como si se lo hubieran preguntado muchas veces: “No lo es, creo que hay muchos portugueses que quieren un rey. Y muchos que opinan que es bueno que la Casa Real Portuguesa exista incluso en la República para poder ayudar sin otras obligaciones”. Duarte Pío asegura que los portugueses, según varios sondeos, son favorables a la monarquía en un aproximado 30%, y que el CDS, uno de los partidos que forman la actual coalición conservadora gubernamental, cuenta en sus filas con muchos dirigentes monárquicos.

Sus ocupaciones consisten, según explica, en presidir una fundación monárquica, asistir a las espaciadas citas del Consejo de la Confederación Nacional de Cooperativas Agrícolas y de Crédito, reunirse de vez en cuando en su palacete con una suerte de consejo privado del reino al que pertenecen algunos exministros, rectores de universidad e intelectuales, y en visitar la cincuentena, más o menos, de localidades portuguesas que le invitan al año. Y opinar ocasionalmente, con desigual éxito mediático, de lo que acontece en su país. Ahora también escribe un opúsculo sobre la historia de Portugal dedicado a los extranjeros y toma notas para redactar sus memorias. El Gobierno portugués (que no paga ninguno de sus gastos, según aclara) le proporcionó hace tiempo un pasaporte diplomático que, en cierta manera, le libera de esa especie de limbo jurídico e institucional en el que vivía. Todo, incluido el gabinete técnico que le asiste, sale de su propio patrimonio personal.

“Viajo en turista y tengo un coche que tiene más de 10 años”, precisa, para tratar de dejar claro que se opone al despilfarro, algo de lo que acusa a algunos dirigentes políticos del reciente pasado de un país ahora ahogado por la crisis: “Aquí ha habido Gobiernos, de varias tendencias políticas, que gastaron mucho en cosas inútiles, en autopistas o en la Expo. No se puede pedir prestado para pagar esos lujos cuando Portugal no tiene con qué pagarlos. Salazar nunca pidió prestado. Solo para pagar el puente del 25 de Abril. La mentalidad republicana es muy de mirar al corto plazo. La monarquía lo hace más a largo plazo”.

Conoce desde siempre a la familia del Rey de España. “No nos vemos lo que a mí me gustaría, pero es que no hay tiempo”, explica. Asegura que al príncipe Felipe le ve, sobre todo, en las bodas de las casas reales europeas.

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Don Duarte Pío, con su perro, originario de Tras-os-Montes y perteneciente a una raza típicamente portuguesa.
 
Es católico, abomina de los Gobiernos portugueses que han “animado al aborto en vez de animar a las mujeres a que den el hijo en adopción” y dice admirar a los partidarios de formaciones políticas minoritarias: “Persiguen un ideal, sin interés personal, lo que no se puede decir de los que pertenecen a partidos más grandes”.

Terminada la comida, don Duarte Pío invita a conocer el jardín, el auténtico lujo de este palacete comprado en tiempos convulsos con buen ojo de mercader. “Se lo adquirí, a muy buen precio, a sus dueños, que, tras la caída de la dictadura, se apresuraron a irse a Brasil. ¡Fue mi particular conquista revolucionaria, je, je!”. El jardín es interminable, húmedo, descuidado y decadente, con una fuente cegada llena de verdín y musgo y un lago. Hay una leñera, una huerta (“biológica”, precisa), una trama masona de arriates en la que los miembros neófitos de la logia, hace cientos de años, desfilaban como fantasmas en dirección a la fuente con los ojos vendados. Don Duarte Pío pasea a grandes trancos contando más historias sobre la finca envuelto en un enorme capote alentejano, defendiéndose de la lluvia con un paraguas típico de aldea portuguesa también apto para uso de un gigante. Un perro originario de Tras-os-Montes perteneciente a una raza típicamente portuguesa y del tamaño de un burro pequeño (aquí todo es típico y enorme, por lo que parece) avanza cabalgando inquieto desde las frondas lejanas de este bosque privado con vistas a las montañas siempre verdes del parque natural de Sintra.

El duque se casó a los 50 años con Isabel Inés de Castro Curvelo de Herédia, cuando muchos cronistas le auguraban un desolado porvenir de solterón sin remedio y un futuro dinástico sin descendencia, circunstancia que abocaría a la Casa Real Portuguesa, con una peligrosa tendencia a autodevorarse, a otro suicida litigio sucesorio como los que ha mantenido el propio Duarte Pío. No ha sido así. El matrimonio tiene tres hijos. El mayor, Alfonso de Santa María de Braganza, tiene ya 16 años; en la web de la institución aparece pegado a un iPad, y, según su padre, estudiará algo cercano a la biología. El duque asegura que su hijo mayor anda ya preocupado sobre su futuro sucesorio, sobre si quiere o no convertirse en otro abstracto, difuminado y accesorio rey sin reino de un país republicano. “Es una responsabilidad: asumir la cabeza de una casa real con casi mil años de historia. Y servir al pueblo donde el pueblo diga, reinando o no”.

—¿Y querrá?

—Yo creo que sí.


Fonte: El País

Visita à Associação Famílias de Sua Alteza Real, o Senhor Dom Duarte de Bragança

 
Na visita à Associação Famílias de Sua Alteza Real, o Senhor Dom Duarte de Bragança (19.Jan.2013)
 
 
 
 
 
 
Alteza Real
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Caros voluntários,
Companheiros da Direcção:

É com enorme júbilo que recebemos Vossa Alteza Real!
Neste tempo de crise brutal que se abateu sobre o nosso país, que os antepassados de Vossa Alteza Real ajudaram a fundar e a construir, é para nós motivo de gratidão e de grande estímulo a presença de Vossa Alteza Real. A Sua presença, Senhor Dom Duarte, lembra-nos a Rainha Santa Isabel, o Santo Condestável, a Rainha Dona Leonor, o Rei Dom Pedro V ou a princesa Dona Isabel, a Redentora, e o quanto fizeram pelos pobres e oprimidos do seu tempo. São exemplos para nós, que vivemos neste tempo conturbado e onde as diferentes e novas formas de pobreza e de opressão não cessam de aumentar.
A Associação Famílias nasceu e vive precisamente para o serviço das grandes causas da Vida e da Família, áreas onde as pobrezas são gritantes e às quais procura dar resposta, tendo sempre como horizonte e alvo os mais pobres entre os pobres, os excluídos desta sociedade do egoísmo consumista e do relativismo moral que faz perigar gravemente o nosso futuro como povo solidário. As causas da Vida e da Família, são para nós o motor do nosso trabalho e entrega, pois são nestas que emergem todos os dias novas realidades empobrecedoras e inquietantes e que fazem temer pelo futuro.Com os nossos parcos recursos, mas cheios de uma enorme boa vontade, procuramos estar atentos e respondentes aos inúmeros e sempre novos desafios que nos batem à porta. São nossa preocupação, sem qualquer tipo de discriminação religiosa, cultural, social ou económica, somente, aqueles que carecem do nosso apoio, da nossa mão amiga e do nosso coração solidário. A Associação Famílias não é nem será uma instituição política, nem ligada a qualquer vínculo que desuna os nossos utentes. Somos, e queremos ser unicamente, servidores das causas que nos motivam: as causas da Vida e da Família.
Alteza Real, em nome da Direcção da Associação Famílias queremos agradecer-lhe vivamente o ter despendido algum tempo para nos honrar com a Sua tão prestigiada presença que, pode ter a certeza, é um grande estímulo e dá-nos ânimo nestes tempos de desânimo.
Peço-lhe,
Alteza Real, que aceite alguns dos nossos livros, materiais de formação e apoio nas e para as causas que apoiamos e defendemos que serão uma presença nossa junto da Família Real portuguesa.
Permita-me, Senhor Dom Duarte, que Lhe entregue o Diploma do Prémio Pró-Família que a Direcção decidiu atribuir a Vossa Alteza Real.
Senhor Dom Duarte, Alteza Real, muito obrigado pela Sua presença. Que Santa Joana Beretta Molla, nossa padroeira, proteja sempre a Família Real.
(Dr. Carlos Aguiar Gomes, presidente da Associação Famílias)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prémio Pro-Família
 
Na sua reunião extraordinária de 18 de Janeiro de 2013,a Direcção da Associação Famílias decidiu atribuir a Sua Alteza Real, o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, o Prémio Pró-Familia, considerando o empenho, dedicação e entusiasmo com que Sua Alteza Real se tem dedicado, directa e indirectamente, há dezenas de anos, às causas da Vida e da Família.
A Direcção da Associação Famílias ponderou, nomeadamente, o fortíssimo engajamento na causa da liberdade de Timor e nos apoios que, através da Fundação D. Manuel II, tem canalizado para as famílias daquele nobre país de que Sua Alteza Real é cidadão por mérito do Seu comprometimento com Timor.
Foi igualmente, considerado o enorme esforço que o Senhor Dom Duarte tem feito para dar aos jovens portugueses um sentido para a vida, divulgando e promovendo, sem descanso, o Prémio Infante D. Henrique, projecto de desenvolvimento pessoal , familiar e comunitário de muitas centenas de jovens.
A Direcção da Associação Famílias conhece e reconhece, e ,por isso ,agradece a Sua Alteza Real, os esforços e apoio que tem dado a inúmeras instituições de solidariedade social espalhadas por todo o país e pelos países da lusofonia sobretudo de África que, como todos os portugueses sabem, tem um lugar especial no coração do Senhor Dom Duarte.
Finalmente,” the last but not the least”, a Direcção da Associação Famílias reconhece e destaca o papel que , com Sua Alteza Real, a Senhora Duquesa Dona Isabel, o Senhor Dom Duarte, como pai, tem tido na educação de Seus filhos, procurando fazer deles dignos herdeiros da Sereníssima Casa de Bragança.
(Dr. Carlos Aguiar Gomes, presidente da Associação Famílias)
 
 
 
 
Fonte: PPM Braga

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Jantar de Reis juntou cerca 600 Pessoas em Braga


S.A.R., Dom Duarte de Bragança em S. Mamede de Infesta

 

Associação de Socorros Mútuos de S. Mamede de Infesta é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), fundada em 01/04/1888 com Alvará Régio de 15/01/1890.

 

No início de 2003, foi inaugurada uma nova sede com uma Clínica Médica, dispondo de 15 consultórios para várias Especialidades, Fisioterapia e Ginásio.

 

Nas suas instalações os beneficiários encontram ao seu dispor consultas de várias especialidades, uma Clínica Física e de Reabilitação, Serviços de Enfermagem e Analises clínicas.

 

Senhor Dom Duarte recebido pela direcção presidida por Áureo Almeida
 
 
 
 
 
 
O Rei entre o Povo e com o Povo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
S.A.R., o Senhor Dom Duarte de Bragança descerrou o busto do Rei D. Carlos.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alvará assinado por D Carlos é assinado também pelo ministro das obras públicas que havia tomado posse no dia anterior.
 
 
 
Assinou o livro de honra, tendo-lhe sido oferecidos uma cópia do Alvará Régio
 
 
Medalha das comemorações dos 123 anos de Acção Social - 1890/2013
 
 
Como o Povo português acolhe tão bem Sua Alteza
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: PPM Braga