Há 352 anos, a 13 de Fevereiro de 1668, dava-se um dos menos conhecidos, mas mais importantes, acontecimentos da nossa História de povo: a assinatura do Tratado de Paz de Lisboa entre Portugal e a Monarquia espanhola dos Habsburgos. Terminava assim a Guerra da Restauração (1640-1668). Pela letra do tratado, a Espanha passava a reconhecer a independência portuguesa e a Casa de Bragança como reinante em Portugal.
Portugal determinou-se da Espanha no contexto da Guerra dos Trinta Anos, quando a Espanha, então a principal potência europeia, se desdobrava em esforços para manter a sua hegemonia continental. Portugal, pois, aliou-se aos adversários daquela, incluindo à Inglaterra e à França, assinando ainda a paz com a Holanda na Europa mas mantendo-se na prática em guerra com ela no ultramar. Quando a Espanha encontrou finalmente os recursos necessários para tentar uma invasão, Portugal estava preparado, conseguindo suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos da monarquia espanhola, e vencê-los nas mais importantes batalhas: Montijo (1644), Arronches (1653), Linhas de Elvas (1659), Ameixial (1663), Castelo Rodrigo (1664) e Montes Claros (1665).
Portugal determinou-se da Espanha no contexto da Guerra dos Trinta Anos, quando a Espanha, então a principal potência europeia, se desdobrava em esforços para manter a sua hegemonia continental. Portugal, pois, aliou-se aos adversários daquela, incluindo à Inglaterra e à França, assinando ainda a paz com a Holanda na Europa mas mantendo-se na prática em guerra com ela no ultramar. Quando a Espanha encontrou finalmente os recursos necessários para tentar uma invasão, Portugal estava preparado, conseguindo suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos da monarquia espanhola, e vencê-los nas mais importantes batalhas: Montijo (1644), Arronches (1653), Linhas de Elvas (1659), Ameixial (1663), Castelo Rodrigo (1664) e Montes Claros (1665).
Ao mesmo tempo, entre 1641 e 1654, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, de Angola e de São Tomé e Príncipe, restabelecendo o território ultramarino português e o respectivo poder atlântico anteriormente firmado antes do reino de Portugal estar sob o domínio filipino. O império do Oriente, contudo, havia sofrido perdas terríveis para a Holanda de que não mais recuperaria. O foco imperial de Portugal virar-se-ia de leste para oeste e da Índia para o Brasil.
Foi uma guerra em todas as frentes e em quatro continentes - e, provavelmente, o maior esforço alguma vez empreendido por Portugal.
A liberdade estava reconquistada, e Portugal renascia para a História. Os portugueses de hoje bem devem permitir-se inspirar pelos desta geração, capaz de reerguer o país do desastre e de recolocá-lo no caminho da independência e da vitória.
Fonte: Nova Portugalidade
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