terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Ana Catarina Silva vence prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas


Ana Catarina Silva venceu o Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas no valor de 15 mil euros. A entrega do prémio teve lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães, num prémio entregue pelo Duque de Bragança, através da Fundação D. Manuel II, a Universidade do Minho e o Município de Guimarães. 
Depois de analisadas 44 candidaturas, Ana Catarina Macedo foi contemplada pelo seu trabalho de investigação ligado ao cancro do esófago. Para a contempla, este prémio contribui para "novos caminhos", "sobretudo na área de oncologia".
Já Raquel Faria recebeu uma menção honrosa pela seu trabalho de investigação ligado ao Lúpus, uma doença auto-imune.
Este prémio consiste num galardão que visa distinguir um investigador de excelência na área, com menos de 40 anos de idade, pretendendo apoiar o seu plano de pós-graduação a realizar numa instituição de I&D nacional e/ou estrangeira.
A iniciativa tem como objectivo primordial premiar anualmente a excelência da investigação e contribuir para abrir novos caminhos na investigação aplicada e ética no domínio das ciências biomédicas. Pretende também colaborar para o desenvolvimento de terapias avançadas e impulsionar o desenvolvimento de uma nova geração de investigadores com formação focada naquela área científica.
Adelina Pinto, Vice-presidente do Município, afirmou que é um "privilégio" para Guimarães estar na entrega deste prémio. "Guimarães sente-se privilegiada em ter a Universidade do Minho, o Instituto 3B's e ter tanto conhecimento e investigação. Que continue a ser o berço do conhecimento", disse. 
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, falou da importância dos prémios para a investigação científica. "O trabalho dos cientistas de investigação tem nos dias de hoje um papel essencial, que assegura o conhecimento e tem um factor de intervenção". Para Rui Vieira de Castro, este prémio justifica-se pela "visibilização" e "incentivo".
Em representação da Fundação D. Manuel II, o Duque Dom Duarte de Bragança sublinhou que estas investigações mostram que "ainda existe a capacidade de inovar e ser curioso".

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