segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Facebook e Twitter Censuram Notícia Prejudicial para Joe Biden

 


O New York Post publicou uma notícia que revela a rede de conflitos de interesses, corrupção, e ingerência na política Ucraniana que implica o candidato presidencial, o ex-Vice-Presidente Joe Biden, e o seu filho, Hunter Biden. Esta investigação publicada por um dos maiores jornais Norte-Americanos prejudicou fortemente a campanha de Biden, e as grandes corporações tecnológicas, Facebook e Twitter, apressada e descaradamente, num acto absolutamente inédito, sem qualquer justificação, censuraram o link da notícia e impediram a sua partilha em publicações ou mensagens privadas. Vários jornalistas, personalidades, a Secretária de Imprensa da Casa Branca, e o próprio New York Post, foram impedidos de entrar na sua conta de Twitter após partilharem a informação que, até ao momento, não foi negada ou refutada.

Nesta Quarta-Feira, dia 14 de Outubro, o jornal americano New York Post (NYP) publicou uma notícia referente a Hunter Biden, filho do candidato presidencial Democrata, Joe Biden, onde expôs a troca de emails entre Hunter e a empresa energética Ucraniana, Burisma, que revelam negócios lucrativos onde o pai, na altura Vice-Presidente dos EUA, interveio e usou a sua influência para beneficiar o filho.

Os emails foram descobertos através de um portátil que Hunter Biden deixou esquecido durante um ano numa loja de informática, onde o tinha deixado a arranjar. Depois de vários dias sem pagamento, o dono da loja, tomou legalmente posse do portátil e viu o seu conteúdo. Para seu deslumbre, estavam dezenas de milhares de emails, incluindo correspondência com líderes estrangeiros.

O dono, por ter descoberto indícios de corrupção e por receio de sofrer repercussões, deu o portátil ao FBI (Federal Bureau of Investigation), mas manteve uma cópia para si. Vários meses depois, não recebeu qualquer actualização sobre o caso. Enviou os dados para o Senador Mike Lee e organizações sem fins-lucrativos, com o mesmo resultado. Finalmente, enviou para o escritório do antigo Mayor de Nova Iorque, Rudy Giuliani, e conseguiu que chegasse ao New York Post.

Nos emails, é exposto que Hunter Biden utilizava a sua proximidade com o Pai para “influenciar” e “partilhar mensagens” benéficas para a Burisma. No dia 17 de Abril de 2015, o CEO da empresa energética envia um email a agradecer Hunter pela “oportunidade” de encontrar-se com o “pai e passar algum tempo juntos”. Este email é que é o ponto sensível da investigação, pois prova que Joe Biden mentiu quando alegava não ter conhecimento, nem qualquer influência, nos negócios do filho.

Em 2018, no Council on Foreign Relations, Joe Biden explicou e gabou-se como conseguiu que o Procurador-Geral da Ucrânia, Viktor Shokin, fosse despedido em 2015, oito meses depois do email de agradecimento a Hunter. O Procurador planeava investigar as acções suspeitas da empresa Burisma, mas a pressão/chantagem de Joe Biden ao Presidente Petro Poroshenko, relacionada com um empréstimo de um mil milhão de dólares, determinou o desfecho.

“Olhei para eles e disse: Vou sair daqui a seis horas. Se o Procurador não estiver despedido até lá, vocês não recebem o dinheiro… Bem, filho da puta. Ele foi despedido!”

Imediatamente a seguir à publicação, sem qualquer verificação, refutação ou justificação, o Facebook “para ajudar a campanha de Joe Biden”, como descrito pelo Conselho Editorial do NYPrestringiu as suas visualizações e “enterrou-a” no feed de notícias.

Andy Stone, um antigo funcionário do Partido Democrata, e actual director de comunicação do Facebook, descreveu assim a situação: “Embora intencionalmente não vá meter a hiperligação do New York Post, quero que fique claro que esta história é elegível para ser verificada pelos parceiros de verificação de factos do Facebook. Entretanto, estamos a reduzir a sua distribuição na nossa plataforma”.

O Twitter, logo de seguida, copiou as acções do Facebook e foi mais além. Bloqueou o acesso do New York Post, um dos maiores jornais do mundo, à sua conta de Twitter e impossibilitou a partilha do link da notícia nas publicações e nas mensagens privadas, apenas aparecendo este aviso: “O seu tweet não pôde ser enviado porque este link foi identificado pelo Twitter ou os seus parceiros como potencialmente perigoso.”

Na sua conta oficial, o Twitter justifica a censura alegando que não permite distribuição de conteúdo que tenha sido “obtido através de hacking que contenha informações pessoais, possa pôr pessoas em risco ou perigo de vida, ou contenha segredos comerciais.”

Várias horas depois de rebentar o escândalo nas redes sociais e nos órgãos de comunicação social alternativos, Jack Dorsey, CEO do Twitter, veio pedir desculpa pela má gestão do caso, mas não pelo acto de censura em si.

Entretanto, vários jornalistas independentes, entre os quais, Jack Posobiec da OANN (One American News Network) foram impedidos de entrar nas suas contas depois de partilharem o conteúdo divulgado pelo New York Post. A Secretária da Imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, a principal porta-voz do Presidente dos EUA, foi também impedida de entrar na sua conta depois de publicar o link do NYP.

Vários Congressistas e Senadores Republicanos já prometeram avançar com processos legislativos para acabar com as protecções legais das redes sociais e ficarem sujeitas a processos em tribunal. Jack Dorsey e Mark Zuckerberg serão chamados ao Senado para prestar esclarecimentos sobre estes potenciais crimes.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, já reagiu à notícia do NYP: “Parabéns ao NYPost por terem exposto a corrupção maciça que envolve o Dorminhoco Joe Biden e o nosso País. Ele foi sempre um político corrupto. (…) Fui vítima durante anos de uma Caça das Bruxas Falsa, Ilegal, e Completamente Descredibilizada, e agora é revelado que foi um Embuste “do outro lado”, que têm de pagar um preço pelo que fizeram. Pensem onde estaríamos agora se não fossem as histórias Falsas e Fraudulentas todas as noites, durante anos!”; e à censura das corporações tecnológicas: “Tão terrível que o Facebook e o Twitter tenham mandado abaixo a história da “Arma Fumegante” [Prova Cabal] dos emails relacionados com o Dorminhoco Joe Biden e o seu filho, Hunter, no NYP. É apenas o início para eles. Não há nada pior que um político corrupto. REVOGUEM A SECTION 230!!!

O Conselho Editorial do NYP terminou assim o seu editorial: “O Facebook e o Twitter não são redes sociais. São máquinas de propaganda.”

Nota: Já passaram 24 horas desde que a investigação do New York Post saiu, e, até ao momento, não saiu nenhuma notícia na comunicação social dominante Portuguesa.


António Abreu, Director do Notícias Viriato


Fonte: Notícias Viriato

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