Dia 30 de Junho, debatemos no Palácio da Independência (Sociedade Histórica da Independência de Portugal), o carácter verdadeiramente estruturante, mesmo omnipresente, das elites negras e mestiças no espaço imperial português. Longe de constituírem minoria oprimida, mestiços e negros portugueses fornecem desde o século XVI quadros para as chefias eclesiásticas, intelectuais, militares e políticas portuguesas. Estão e estiveram sempre no centro da vida nacional. Recordá-las é do máximo interesse histórico; em altura de revisão ideológica do passado, ganha ainda a maior importância política.
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